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Lua cheia de junho será a mais baixa no céu em décadas

Lua cheia de junho será a mais baixa no céu em décadas - Foto: reprodução
Lua cheia de junho será a mais baixa no céu em décadas – Foto: reprodução

Depois de vários eventos astronômicos incríveis, como o alinhamento planetário, eclipse lunar e chuva de meteoros, 2025 continua reservando verdadeiros espetáculos no céu. Entre os dias 10 e 11 de junho, acontece a Lua cheia de junho, também conhecida como Lua de Morango. No Hemisfério Norte, a Lua cheia será a mais baixa no céu em décadas, já na parte sul do globo, estará mais alta.

Apesar de parecer sempre igual, a Lua cheia está em constante movimentação e, em cada ciclo, pode aparecer mais ao norte ou ao sul, e mais alta ou baixa no céu noturno. O processo ocorre porque a órbita da Lua é inclinada 5,15° em relação ao plano da órbita da Terra em torno do Sol. Isso, somado à inclinação do eixo da Terra (23,5°), permite que a Lua varie até 28,65° no céu, de norte a sul.

A órbita do satélite natural da Terra gira lentamente com o tempo, em um processo chamado precessão nodal, fazendo com que o ponto onde a órbita da Lua cruza a eclíptica se mova, completando um ciclo a cada 18,6 anos. Os extremos alcançados durante o ciclo são chamados de paradas lunares menores e maiores.

Atualmente, a Lua se encontra na temporada de parada lunar maior, significando que ela alcançará os pontos mais extremos no céu. Por isso, a Lua cheia de junho será a mais baixa em 18,6 anos.

Lua de Morango

A Lua de Morango será visível na noite da próxima terça-feira (10/6) e estará completa por volta das 3:45 da manhã (horário dos Estados Unidos) do dia seguinte. No Brasil, o fenômeno poderá ser visto completamente às 4:45 (horário de Brasília). Apesar de ser visível por aqui, a Lua não terá a cor vermelha rosada, como o da fruta.

O melhor momento para vê-la será no anoitecer do dia 10, quando surgirá de forma mais ampla e avermelhada no horizonte. O nome de batismo da Lua cheia vem de povos nativos da América do Norte, que associavam a chegada do fenômeno à época da colheita de morangos silvestres maduros.

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