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Bruninho Queiroz, vereador de Luz, morre em acidente na BR-262

Bruninho Queiroz, vereador de Luz, morre em acidente na BR-262 - Foto: redes sociais
Bruninho Queiroz, vereador de Luz, morre em acidente na BR-262 – Foto: redes sociais

Bruno Andrade Batista Queiroz, mais conhecido como Bruninho Queiroz, vereador em Luz (MG), morreu em acidente envolvendo dois carros da BR-262, em Córrego Danta (MG), na tarde da última quarta-feira (2).

Outras duas pessoas ficaram feridas e foram levadas para um hospital, que não divulgou o estado de saúde delas. Uma câmera de monitoramento registrou o momento do acidente.

Bruninho Queiroz, do partido Republicanos, tinha 27 anos e era novamente candidato ao cargo de vereador. O velório será realizado na Capela Velório, a partir da madrugada de quinta-feira (3). Já o sepultamento está marcado para 12h, no Cemitério de Luz.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o vereador dirigia um Voyage e, ao tentar fazer uma ultrapassagem no km 543,6, bateu de frente com um Onix, que seguia no sentido contrário.

O condutor do Onix, um homem de 55 anos, e a passageira, uma mulher de 50 anos, tiveram ferimentos graves e foram levados para o Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Luz.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da concessionária Triunfo Concebra estiveram no local e prestaram o atendimento.

Bruninho Queiroz, vereador de Luz, morre em acidente na BR-262 - Foto: redes sociais
Bruninho Queiroz, vereador de Luz, morre em acidente na BR-262 – Foto: redes sociais

Via: G1

Agosto começa com conta de luz mais barata; entenda

Agosto começa com conta de luz mais barata; entenda - Foto: reprodução
Agosto começa com conta de luz mais barata; entenda – Foto: reprodução

A partir desta quinta-feira (1º), a bandeira tarifária de energia elétrica ficará verde – o que significa que as contas de luz dos consumidores não terão custo extra no próximo mês. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as condições favoráveis para geração de energia elétrica no país permitem a adoção da bandeira sem cobrança.

No mês passado, a Aneel tinha estabelecido bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos, por causa da previsão de chuva abaixo da média e a expectativa de aumento do consumo de energia.

Criado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. O cálculo para acionamento de cada bandeira leva em conta principalmente o risco hidrológico e o preço da energia.

As bandeiras tarifárias funcionam da seguinte maneira: as cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra. (Itatiaia)

Inflação acelera com aumento na luz e acumula alta de 4,61% em 12 meses

Inflação acelera com aumento na luz e acumula alta de 4,61% em 12 meses – Foto: reprodução

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador considerado a inflação oficial do país, subiu 0,23% em agosto, segundo dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador voltou a acelerar em relação ao mês anterior, puxado desta vez por um aumento da energia elétrica residencial (4,59% no mês). Em junho, o IPCA fechou com alta de 0,12%. Já em agosto de 2022, o país havia registrado deflação de 0,36%, na esteira da desoneração de combustíveis.

Com isso, o país passa a ter uma inflação acumulada de 4,61% na janela de 12 meses. No ano, acumula alta de 3,23%.

Mesmo em trajetória de alta, o índice de preços veio levemente abaixo das projeções do mercado financeiro. A mediana das estimativas coletadas pelo Valor Data apontava alta de 0,29% no mês.

O IBGE mostra que houve alta em seis dos nove grupos que compõem o IPCA. O maior ganho vem do grupo Habitação (1,11%), que abriga o subitem de energia elétrica residencial. As contas de luz tiveram alta de 4,59% e impacto de 0,18 ponto percentual no índice geral.

O aumento das contas de luz tem relação com o fim da incorporação do bônus de Itaipu, um saldo positivo na conta de comercialização de energia elétrica de Itaipu em 2022. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia anunciado R$ 405,4 milhões em bônus para o mês de julho.

Na ocasião, o grupo de Habitação havia registrado queda de 1,01% no mês, porque o bônus foi incorporado nas contas de luz de julho. Agora, ele sai da conta em agosto.

Por outro lado, o grupo de Alimentação e bebidas continua em queda, e registra deflação de 0,85% em agosto. É o terceiro mês consecutivo de quedas no grupo, puxados sempre pelos preços da alimentação no domicílio (-1,26% no mês).

Veja o resultado dos grupos do IPCA:

  • Alimentação e bebidas: -0,85%;
  • Habitação: 1,11%;
  • Artigos de residência: -0,04%;
  • Vestuário: 0,54%;
  • Transportes: 0,34%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,58%;
  • Despesas pessoais: 0,38%;
  • Educação: 0,69%;
  • Comunicação: -0,09%.

Conta de luz puxa preços monitorados

De acordo com André Almeida, gerente de IPCA do IBGE, os produtos monitorados tornaram-se o destaque dos resultados de inflação nos últimos meses. São itens cujos preços são definidos pelo setor público ou por contratos.

Na janela de 12 meses, essa cesta de produtos acumula alta de 7,69%, acima do índice geral de inflação. No mês, houve aceleração de 0,46% em julho para 1,26% em agosto.

Em agosto, a energia elétrica carrega o aumento dos preços monitorados. Em agosto, todas as áreas de abrangência do IBGE mostram alta nas contas de luz. O maior ajuste veio de Vitória, com alta de 9,64%. Em seguida, Belém (8,84%) e Goiânia (7,05%) fazem o pódio de maiores aumentos.

Mas a cesta também foi influenciada neste mês pelo diesel. O combustível teve alta de 8,54% no mês, após mais um reajuste de preços por parte da Petrobras nas refinarias. Desde o dia 16, o litro do diesel subiu R$ 0,78 na venda para distribuidoras, que desemboca no preço da bomba.

A gasolina também teve uma alta de R$ 0,41 na ocasião, mas o aumento no IPCA foi menor, de 1,24%. Ainda assim, vem da gasolina o maior impulso do IPCA no ano. A alta no combustível foi de 13,02% em 2023, com participação total de 0,60 p.p. no índice geral.

Serviços seguem em desaceleração

A inflação de serviços segue em lenta desaceleração, aproximando-se do índice geral do IPCA. Na janela de 12 meses, a cesta de serviços acumula alta de 5,43%, com alta de apenas 0,08% no mês de agosto.

É o menor resultado para o grupamento desde janeiro de 2022, quando a alta acumulava 5,09%.

O principal destaque de queda foram os preços de passagens aéreas, que mantém uma forte oscilação mês a mês. Em agosto, houve queda de 11,69%. Em junho, havia registrado alta de 4,97%.

Tivemos redução da taxa de desocupação, com expansão do número de pessoas trabalhando, mas o que temos percebido é que o maior impacto na inflação tem vindo dos monitorados, como gasolina e energia elétrica, em vez de uma demanda nos serviços

— André Almeida, gerente de IPCA do IBGE

Alimentação e bebidas seguem caindo

Alimentação no domicílio enfrenta desaceleração desde abril, mas o destaque são as três deflações seguidas nos últimos meses.

As principais quedas constatadas pelo IBGE foram da batata-inglesa (-12,92%), do feijão-carioca (-8,27%), do tomate (-7,91%), do leite longa vida (-3,35%), do frango em pedaços (-2,57%) e das carnes (-1,90%). O item de maior alta foi o limão, com alta de 51,11%, produto que enfrenta redução de oferta.

De acordo com André Almeida, do IBGE, a queda nos preços alimentícios tem sido influenciada por maior oferta dos produtos no mercado.

João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital, destaca que o movimento de Alimentos e bebidas segue com uma dinâmica favorável e deve se manter assim no mês de setembro.

“As aberturas do dado de hoje reforçam a dinâmica positiva recente da inflação no país e o plano de voo do Banco Central no ciclo de cortes de juros”, afirma o analista.

INPC tem alta de 0,20% em agosto

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) — que é usado como referência para reajustes do salário mínimo, pois calcula a inflação para famílias com renda mais baixa — teve alta de 0,20% em agosto. Em julho, houve queda foi de 0,09%.

Assim, o INPC acumula alta de 2,80% no ano e de 4,06% nos últimos 12 meses. Em agosto de 2022, a taxa foi de -0,31%.

“Os produtos alimentícios apresentaram variação de -0,91% em agosto, após queda de 0,59% em julho. Nos produtos não alimentícios, foi registrada alta de 0,56%, acima do resultado de 0,07% observado em julho”, destaca o IBGE.

Cemig lança promoção que pode garantir 2 anos sem conta de luz de graça

Começa nesta terça-feira (2) a promoção “2 anos sem conta Cemig”, que sorteia o benefício de até dois anos de contas de luz pagas. A ação tem o objetivo de incentivar que os clientes façam a adesão das formas digitais de pagamento e atendimento oferecidas pela companhia. 

Para participar, é preciso realizar um cadastro pessoal no endereço cemig.com.br/2anossemconta. No dia 24 deste mês já ocorrerá o primeiro sorteio, válido para quem se cadastrar até o dia 15. 

A promoção vai sortear 64 ganhadores ao longo do ano, com quatro sorteados a cada 15 dias. Cada vencedor vai ganhar um prêmio de R$ 5 mil convertido em desconto na conta de luz, que poderá ser utilizado no prazo de até dois anos. A ação é válida até o final de 2023.

Quanto mais digital for o cliente, mais chances de ganhar. Para receber números da sorte, você pode, por exemplo, cadastrar os dados da conta de luz usando o QRcode do PIX, cadastrar-se para receber a conta por email e/ou atualizar os meios de contato do titular da conta de luz por meio do acesso ao aplicativo Cemig Atende.

Informações completas sobre a promoção podem ser consultadas no site oficial.

Conta de luz pode ficar até 4,7% mais cara em Minas com MP que tramita no Senado

A conta de luz dos mineiros pode encarecer entre 3% a 4%, caso o Senado Federal aprove a Medida Provisória (MP) 1118/2022, em trâmite no Congresso, sem a retirada de algumas propostas que foram incorporadas na Câmara dos Deputados. Em todo o Brasil, o encarecimento nos débitos pode chegar a R$ 10 bilhões, conforme cálculos da Frente Nacional de Consumidores de Energia e pelo Movimento União Pela Energia.

Os percentuais referentes ao possível reajuste em Minas Gerais foram apurados pela Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres (Abrace). Para os clientes que são atendidos pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), responsável pelo abastecimento de grande maioria dos municípios mineiros, o índice apurado foi de 4,27%. Já para quem é cliente da Energisa, o aumento deve ser de 3,71%, conforme os cálculos da Abrace.

A expectativa é de que o texto seja votado ainda nesta semana no Senado Federal, já que a proposta pode caducar em 27 de setembro. Em nota, divulgada no início do mês, a Abrace afirmou que o principal problema após a tramitação da MP na Câmara foi a concessão de um prazo, de dois anos, para que usinas de fontes renováveis entrem em operação no país. Neste período, no entanto, as operadoras das usinas mantém o direito de receber subsídios nas tarifas de transmissão e distribuição.

A extensão do prazo, entretanto, vai depender de garantias adicionais à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Mais um impacto que surge sem qualquer diálogo ou discussão técnica envolvendo aqueles que acabam assumindo o custo das decisões que favorecem setores econômicos sem a devida discussão esvaziando o papel do governo na formulação da política energética nacional e da Aneel na sua regulação”, afirma texto da Abrace endereçado ao ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida.

Já em carta enviada à mesa diretora do Senado Federal, o presidente da Frente Nacional de Consumidores de Energia, Luiz Eduardo Barata, pediu que as emendas que tratam dos benefícios às usinas sejam retiradas. “Não podemos fechar os olhos para a crise energética mundial que vem pressionando o setor. As contas de energia já suportam encargos, impostos e subsídios que as colocam entre as mais caras do mundo. As contas de energia já consomem ¼ do orçamento doméstico dos brasileiros mais humildes”, disse no texto.

Ainda segundo movimento, o subsídio garantido na MP concede um incentivo às classes de consumidores e produtores que, conforme Barata, não necessitam do benefício. “E o que é pior, sendo pago por todos os demais consumidores de todas as classes, o que, a exemplo dos subsídios concedidos a outros segmentos, deveriam ser custeados pelo Tesouro Nacional”, acrescenta.

O Movimento União pela Energia, também em nota, criticou a aprovação da MP na Câmara e cobra do Senado uma revogação dos subsídios. O grupo ainda afirma que o peso na conta de luz não chegará apenas diretamente nos boletos mensais que cada consumidor paga. “Mas indiretamente com o encarecimento de todos os produtos fabricados no país”, reforça.

Tramitação

A MP chegou para análise no Senado no final de agosto. A proposta perde a validade na semana que vem, o que dá ao projeto um caráter de urgência. O texto retira da Lei Complementar 192/ 2022, que reduziu tributos sobre combustíveis no Brasil, a possibilidade de concessão de benefícios tributários na aquisição de diesel, biodiesel, gás de cozinha e querosene de aviação.

Em meio às críticas, o governo federal afirma que a MP “não causa impacto fiscal”, pois apenas põe fim a uma insegurança jurídica causada pela redação original da lei complementar. O Executivo alegou que a redação do artigo 9º estaria levando à judicialização da questão dos créditos, ao dar a possibilidade de interpretação de que o comprador final do combustível poderia tomar créditos dos tributos mesmo com os produtos vendidos com alíquotas zero.

Conta de energia fica mais cara a partir desta quarta-feira (1º)

A partir desta quarta-feira (1º), a conta de energia deve ficar ainda mais cara, anunciou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em coletiva de imprensa nesta terça-feira (31).

Agora, a bandeira vermelha patamar 2 passa de R$ 9,49 para R$ 14,20 a cada 100 kWh. Os novos valores são válidos até abril de 2022. 

Segundo a Aneel, os novos valores são válidos para custear despesas financeiras e equilibrar as receitas e despesas da conta. 


A nova tarifa se aplica a todos os consumidores, com exceção ao estado de Roraima e aos consumidores inscritos no programa Tarifa Social (12 bilhões de consumidores).

Crise hídrica
Uma das justificativas para o aumento é a crise crise hídrica que Brasil vive, sendo uma das maiores em 91 anos. 

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