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Madrasta é presa após confessar ter introduzido frasco de perfume no ânus do enteado de 1 ano como forma de castigo, em MG

Madrasta é presa após confessar ter introduzido frasco de perfume no ânus do enteado de 1 ano como forma de castigo, em MG – Foto: reprodução

A madrasta de um menino de 1 ano e sete meses foi presa na última quinta-feira (14) após confessar que, como forma de castigo, introduziu um frasco de perfume no ânus da criança.

O caso foi descoberto depois que funcionários do posto de saúde do Bairro Icaraí suspeitaram que o menino havia sido vítima de abuso sexual e chamaram a Polícia Militar (PM).

A PM foi até a casa da madrasta e do pai do menino. Inicialmente, a mulher de 21 anos disse aos militares que o ferimento no ânus era decorrente de uma queda.

No entanto, quando ela percebeu que o companheiro poderia ser enquadrado como suspeito, ela confessou o crime, segundo o tenente da PM, Renan Jesus da Silva.

“A madrasta nos relatou que, pelo fato de o menino estar fazendo cocô em excesso, introduziu um frasco no ânus dele como forma de fazê-lo parar de fazer cocô. Ela confessou quando viu que o fato poderia ser levado para um outro lado, de estupro de vulnerável”.

A criança foi levada pela avó do menino até o posto de saúde do Icaraí e, em seguida, ela foi encaminhada para o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD), onde passará por uma cirurgia para retirar o objeto. Por meio de nota, o hospital disse que não vai se pronunciar sobre o caso.

A mulher presa foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil. O Conselho Tutelar informou que acompanha o caso, que segue em sigilo.

Segundo o promotor da Infância e Juventude, Carlos José e Silva Fortes, a promotoria solicitou ao Conselho Tutelar um relatório do caso para verificar como fica a situação da criança.

Criança fica em estado grave após madrasta obrigá-la a comer lagartixa

Criança fica em estado grave após madrasta obrigá-la a comer lagartixa – Foto: divulgação

Uma criança de 11 anos deu entrada em um hospital público de Formosa, no Entorno do Distrito Federal, com grave infecção no estômago após comer uma lagartixa morta. A internação ocorreu no último sábado (11), seis dias após o menino ter sido “obrigado” pela madrasta a engolir o animal.

A reportagem, a mãe do pequeno informou que tudo aconteceu durante o fim de semana de 4 e 5 de novembro, data em que a criança ficou na casa do pai. Segundo ela, a madrasta do filho e a atual sogra do ex-marido dela mataram a lagartixa e obrigaram o menor a comer o bicho.

“Elas contaram ao meu filho que tinham o costume de comer lagartixas no passado e que nada aconteceu. Então, mataram uma [lagartixa] e o obrigaram a comer. Isso no domingo (5). No dia seguinte, meu menino começou a passar muito mal. Foi aí que ele contou para minha avó o que tinha acontecido. Ele perguntou se ela [avó] já havia comido lagarto e disse que desde que ingeriu um, começou a passar muito mal”, declarou a mãe.

Segundo a mulher, a informação passada pelo filho foi confirmada pelo pai da criança em conversas no WhatsApp. Nos diálogos, o homem contou que não estava no momento em que o caso aconteceu. Ele havia saído e deixado o menino sob cuidados da companheira e da atual sogra.

Criança internada

À reportagem a mãe narrou que o resultado da “irresponsabilidade da dupla” causou “vômitos incessantes na criança” ao longo da semana, motivo pelo qual a família procurou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após a consulta, no entanto, a família foi “mandada” de volta para casa. O mesmo comportamento das equipes da saúde se repetiu uma segunda vez.

Com piora significativa do garoto, a mãe insistiu em um atendimento, dessa vez, em um hospital. Lá, a criança foi diagnosticada com grave infecção intestinal e precisou ser internada, em estado grave.

Conforme relatado pela genitora, o menino passou por acompanhamento, exames e procedimentos que impedissem uma piora no quadro. Diante da negligência da madrasta e da mãe dela, um boletim de ocorrência foi registrado.

Agora, a 2ª Delegacia de Polícia de Formosa investiga o caso. Se condenada, a dupla responderá no âmbito do artigo 132 do Código Penal, que diz respeito a expor a vida ou a saúde de alguém a perigo direto e iminente. A pena chega a 1 ano de prisão se o fato não constituir crime mais grave.

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