Jornal Folha Regional

Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula

Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula - Foto: arquivo pessoal
Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula – Foto: arquivo pessoal

A estudante de medicina Larissa Moraes de Carvalho, de 31 anos, ainda se encontra em estado vegetativo um ano após ter realizado uma cirurgia para corrigir a mandíbula e o maxilar, em Juiz de Fora (MG).

Larissa, que também é formada em Farmácia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), deu entrada no dia 16 de março de 2023 na Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora para realizar a cirurgia ortognática, voltada para corrigir alterações de crescimento dos maxilares e mandíbulas. Após realizar a cirurgia, a estudante passou seriamente mal.

Segundo Ricardo Carvalho, pai da Larissa, a jovem teve uma parada cardiorrespiratória durante o transporte do centro cirúrgico para a enfermaria, o que a levou ao estado vegetativo no qual se encontra hoje.

Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula - Foto: arquivo pessoal
Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula – Foto: arquivo pessoal

Carvalho ficou internada na unidade até 15 de março deste ano. Depois, a família da jovem conseguiu autorização para que ela desse sequência na recuperação em decorrência das complicações que teve na cirurgia em tratamento domiciliar.

Ainda segundo o pai da jovem, não se sabe em qual momento exato ocorreu a parada respiratória ou ao menos o que a teria causado.

O pai alega que o termo de consentimento livre e informado (TCLE) assinado pela paciente em 08/03/2023 não detalhava nenhum dos riscos associados à anestesia geral, nem mencionava diretamente a possibilidade de parada cardiorrespiratória, com sequelas associadas.

Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula - Foto: arquivo pessoal
Aluna de medicina de MG vive há 1 ano em estado vegetativo após cirurgia na mandíbula – Foto: arquivo pessoal

A família ainda ressalta que não foi procurada por ninguém do hospital para esclarecer o ocorrido. Por isso, solicitam uma reunião com a diretoria, o que somente ocorreu em 05/04/23.

Para o pai, a anestesista teve atitudes completamente incorretas que não condizem com a correta prática médica. Segundo relatado pelo médico-cirurgião, que realizou o procedimento em Larissa, a anestesista responsável por acompanhar prontamente os sinais vitais da jovem, se ausentou da sala em vários momentos durante a cirurgia.

O que diz a Santa Casa de Misericórdia

Procurado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Presidente da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, Dr. Renato Vilela Loures, comunicou ao órgão que:

“O prontuário médico e os respectivos laudos dos exames realizados pela paciente Larissa Moraes de Carvalho foram entregues ao seu genitor, ora representante, em 25 de abril de 2023, dentro do prazo institucional para disponibilização de prontuários.

Quanto às filmagens das câmeras de segurança do Hospital, infelizmente não é possível disponibilizá-las, uma vez que as gravações expiram em 30 dias e os fatos narrados pelo representante ocorrem em 16/03/2023.”, disse a presidência do hospital ao MPMG.

Procurada pela reportagem, a Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora informou que não irá se manifestar sobre o caso:

“A Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora informa que, uma vez já instaurada ação na Justiça, em respeito ao devido processo legal, o Hospital não fará quaisquer comentários sobre o assunto fora dos autos judiciais. Reiteramos nosso compromisso com a transparência e a qualidade no atendimento prestado à toda comunidade ao longo de nossa história, que soma quase dois séculos”, afirmou o hospital.O que diz o Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG)

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG) informou que todas as denúncias recebidas, formais e de ofício, são apuradas, sendo respeitada a ampla defesa e o contraditório. Todos os procedimentos tramitam sob sigilo, conforme previsto no Código de Processo Ético-Profissional.

Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça

Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça - Foto: arquivo pessoal
Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça – Foto: arquivo pessoal

O estudante Pedro Raniel Reis, de 22 anos e morador de Passos (MG), recorreu à Justiça para confirmar uma vaga por cota no curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ele afirma que a instituição teria cancelado a matrícula após ser examinado por uma banca de heteroidentificação.

Pedro disse que prestou o vestibular da UFU na metade de 2023 e que foi aprovado em 3° lugar no curso de Medicina, no dia 5 de janeiro deste ano, na condição de pardo em uma das vagas por cotas para autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, pessoa de baixa renda e estudante de escola pública.

Após comemorar a sonhada vaga no curso, Pedro foi até Uberlândia, junto com a família, para se apresentar à banca de heteroidentificação, que não teria reconhecido o jovem como pardo, alegando que ele não possuiria o fenótipo e que seria branco.

“Eu fui para Uberlândia, no campus Santa Mônica da UFU, para participar da banca. Eles perguntaram por que eu me considerava pardo. Respondi que era por conta da minha cor de pele, olhos e boca”, diz Pedro.

O passense também levou um exame de Fitzpatrick, realizado por um dermatologista da cidade, que indicava a cor de sua pele como parda.  A escala de fototipos de Fitzpatrick, uma classificação internacional, existente desde 1975, é considerada um dos meios para determinar a cor de uma pessoa, em seis níveis. Segundo Pedro, a cor da pele dele é nível cinco.

O jovem afirma que, quando foi aprovado na universidade, um colega que estuda na mesma instituição o avisou sobre a dificuldade de ser aceito pela banca de heteroidentificação, e recomendou realizar a matrícula na presença de um advogado. Na última sexta-feira (19), deve sair a decisão da justiça sobre o ingresso ou não de Pedro na UFU.

Antes de ser aprovado em 3° lugar no curso de Medicina, o ex-aluno do curso técnico de informática do IF Sul de Minas havia conquistado uma vaga em Arquitetura na mesma instituição, em 2021, e em Engenharia Civil na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em 2023, mas desistiu dos dois cursos.

Para ingressar em Medicina, Pedro frequentou cursinho pré-vestibular, prática que retomou neste período sem aulas, visando tentar novamente ingressar no mesmo curso, caso a decisão da UFU seja mantida e a matrícula permaneça cancelada. Contudo, o jovem está otimista sobre a decisão da justiça.

Outros casos

Segundo Pedro, no dia em que se apresentou à banca de heteroidentificação da UFU, todos os outros 11 estudantes que também enfrentaram o processo teriam sido reprovados. No dia anterior, apenas um de outros 12 foi aprovado.

Ele afirma que um colega, também de Passos, foi aprovado em Medicina na Universidade de São Paulo (USP) como cotista e teria sido impedido de ser matriculado pelo mesmo problema.

Há cerca de um mês, um estudante que foi aprovado no curso de Educação Física da UFU, e que também teve a matrícula cancelada pela banca, conseguiu na justiça ingressar na universidade.

De acordo com a instituição, foi determinado que o rapaz fosse submetido a uma segunda avaliação para averiguar os traços pretos e pardos do estudante. Dessa vez, a banca de heteroidentificação da instituição foi realizada presencialmente – antes, a análise se deu por meio de fotos.

“A autodeclaração do candidato como cotista PPI foi validada pelo grupo. Sem mais impedimentos para tal, a matrícula dele no curso de Educação Física foi efetivada”, garantiu a Pró-Reitoria de Graduação.

Via: Clic Folha

Homem se forma em medicina aos 90 anos, após sofrer AVC

Homem se forma em Medicina aos 90 anos, após sofrer AVC – Foto: redes sociais

Se chegar aos 90 anos é um grande feito, imagine chegar aos 90 anos formando em Medicina meses depois de um acidente vascular cerebral (AVC), que deixou sequelas. O empresário e agropecuarista Valdomiro de Sousa, goiano de Caldas Novas e com passagem generosa por Cristianópolis, antes de aportar em Goiânia aos 16 anos, chegou lá. “Era um sonho de criança, mas não pude realizar antes porque era pobre”, conta ele com um largo sorriso. A comemoração dupla está marcada para o próximo dia 16 quando ele pretende reunir toda a família, amigos de longa data e os colegas e professores da nova profissão. “No dia do meu aniversário de 90 anos vou vestir a beca”, comemora.

Valdomiro, primo em primeiro grau de Iris Rezende Machado, ex-governador e ex-prefeito de Goiânia, é um rosto conhecido. “Sempre fui muito próximo do Iris, nossos pais eram irmãos. Me tornei uma espécie de seu secretário particular”, explica. A proximidade com o primo o levou a transitar com frequência por gabinetes seletos, mas seu orgulho está na própria trajetória de vida. “Quando cheguei em Campinas, Goiânia estava começando. Trabalhei como servente de pedreiro e depois fiz caixão para de cujos”, diz ele, sorrindo. De cujo é uma expressão latina usada na área jurídica para definir uma pessoa que morreu.

Um curso de Ciências Contábeis foi o pulo do gato na vida do futuro médico. Ele faz questão de citar o nome de Buran Helou, o dono do escritório com 25 empregados que o acolheu somente para “aprender”. “Entrei limpando o chão, mas ficava com o dono até tarde no escritório e fui aprendendo o ofício até virar gerente”. Quatro anos depois, aceitou o convite para ser o gerente e o contador da Móveis Aurora, uma das empresas clientes de Buran, que fez história em Goiânia. Além de ganhar mais, teria direito à comissão de 1% sobre as vendas. Assim começou a guardar dinheiro que o transformou num grande empresário. No percurso, ainda se graduou em Direito.

Com altivez Valdomiro fala da fazenda Canaã do Xingu, de 10 mil alqueires, em Querência (MT), onde planta soja. Mas há muitos outros negócios, como a sociedade de uma empresa de mineração de nióbio em Catalão e a propriedade de uma das unidades do Atacadão, em Goiânia, que está arrendada. Mas, por que a esta altura da vida ele resolveu cursar Medicina, um curso que leva tempo e exige dedicação? “Eu não tinha dinheiro antes”, afirma, antes de contar que mensalmente paga mais de R$ 9 mil pelo curso. Ele veste o jaleco e mostra o estetoscópio, o instrumento de trabalho que utiliza nas aulas práticas. “Você não tem ideia do quanto sou feliz na faculdade!”. Ele está concluindo o curso na Universidade Alfredo Nasser (Unifan).

Não foi fácil atingir o objetivo. “Tentei três vezes o vestibular e em todas fiz inscrição escondido da minha filha.” Caroline Consuelo de Sousa, cardiologista, tentou evitar que o pai seguisse a sua profissão por entender que é um trabalho que exige muita entrega e abnegação. “Fiz Medicina não por uma questão de aparecer ou status, mas para aprender.” Uma das profissionais que o acompanha no cotidiano, Ana Rita, confessa que também tem aprendido muito com ele em quase um ano de convivência. “Ele tem muita sabedoria. É focado e determinado, estuda muito”.

Projetos

Aos quase 90 anos, Valdomiro de Sousa não apenas estuda. Ele trabalha muito também. Nada escapa de sua atenção, mesmo com grandes equipes à frente dos negócios. “Ele está sempre ao celular e no computador acompanhando tudo”, conta Ana Rita. Ele já tem planos para logo após o aniversário. “Vou começar o projeto de construção de oito torres residenciais com mil apartamentos, nas proximidades da Avenida Rio Verde.” Mas, quem pensa que o curso de Medicina foi apenas um deleite, se engana. “Vou montar dois consultórios, um em Goiânia e outro em Querência para atender idosos”, revela. Para ele, trabalho é uma virtude. “Se eu parar de trabalhar, vou começar a morrer.”

Força de vontade

A memória de Valdomiro de Sousa impressiona, assim como a força de vontade para vencer o AVC que o acometeu em fevereiro deste ano e o deixou acamado por meses, dependendo de sondas. As sequelas motoras e de fala vieram e ele foi obrigado a se afastar da faculdade. No retorno, recebeu ajuda dos colegas e dos professores. “Minha convivência com eles é uma maravilha!”. Ainda são visíveis as dificuldades de locomoção e de linguagem, mas ele está convicto de que os obstáculos serão vencidos em pouco tempo. As sessões de fisioterapia e de fonoaudiologia são diárias e incluem o aprendizado de acordeon para exercitar as mãos.

Empolgado com a comemoração que vai marcar seus 90 anos e a graduação em Medicina, Valdomiro de Sousa lamenta que a irmã mais velha, Iolanda, que morreu há cerca de dois meses, aos 92 anos, não estará presente. Se recuperando do AVC, ele só recebeu a notícia cinco dias depois. Ele chora ao falar da perda. “Ela estava muito orgulhosa de mim e contava para todos: ‘Que alegria o Du fazer Medicina’.” No dia da celebração, como detalha, quatro fotografias estarão sobre a sua mesa: a dos primos Íris e Orlando, este último foi seu sócio; do cantor Leandro; e da irmã, Iolanda.

Casamento com miss

Na imensa casa no Jardim Ana Lúcia, em Goiânia, Valdomiro conta com a companhia de seis colaboradores, desde seguranças à cuidadoras e cozinheira. Com frequência recebe a visita das filhas Karina, advogada, e Caroline, médica. Ele conta que se casou uma única vez e “com uma miss”, diz sorrindo. Ele conheceu Anísia Gasparina Fonseca no Distrito Federal. Ela tinha vencido o concurso de Miss Brasília em 1967 e por muito pouco não se tornou Miss Brasil, numa época em que o certame era revestido de grande glamour. A história dela entrou para os anais do concurso e foi veiculada na revista Manchete. Sob os protestos do público que lotava o ginásio do Maracanãzinho, Anísia não foi coroada.

“As vitórias não precisam de explicação. Mas, no concurso para a escolha de Miss Brasil 1967, de sábado último, houve uma grande vitoriosa, Miss São Paulo, e apenas uma derrotada, Miss Brasília. Nem a primeira acreditava na vitória que o júri lhe deu, nem a segunda, delirantemente apoiada pelo público inteiro do Maracanãzinho, esperava a derrota que lhe coube”, escreveu Justino Martins, na Manchete. Anísia ficou em quarto lugar no concurso. “Começamos a namorar, ficamos casados por 25 anos e ela me deu uma filha. Hoje é minha amiga”, aponta Valdomiro de Sousa. (O Popular)

Estudante de medicina é encontrado morto em apartamento em Passos

Estudante de medicina é encontrado morto em apartamento em Passos – Foto: redes sociais

O jovem Samuel Asafe Ludugel Fagundes foi encontrado morto no apartamento em que locava, na última terça-feira (19), na rua Madre Maria Del Valle, no bairro Candeiras, em Passos (MG). O jovem cursava o 6° período de medicina na Faculdade Atenas e tinha 22 anos.

O proprietário do apartamento acionou a Polícia Militar por volta de 13h. No local, ele informou que o pai da vítima disse por meio de aplicativo de mensagens que, nos últimos dias, o filho não respondia o ‘WhatsApp’ e nem atendia ligações.

O locador do imóvel contatou um chaveiro para abrir a porta. Ao entrarem no apartamento, eles avistaram Samuel caído no solo, posicionado abaixo de uma mesa de computador, em decúbito lateral. O corpo apresentava roxidão nos pés e mãos, cotovelos roxos e inchados, e a cabeça próxima a um fone de ouvido e uma poça de sangue, já indicando o óbito.

Ainda no local, alguns colegas informaram a mesma situação e disseram que o aplicativo de mensagem de Samuel marcou a última entrada às 13h02 de domingo (17), e que ele não frequentou as aulas da segunda-feira (18). Uma professora que leciona na Atenas e frequentemente fornecia carona para o estudante até a faculdade, disse que o último contato com Samuel foi na sexta-feira (15). Segundo ela, a vítima era ”tranquila, sem vícios e aparentemente não possuía algum tipo de doença”.

A Perícia Técnica esteve no local e realizou os exames de praxe. O serviço funerário encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para a realização da autópsia. Posteriormente o corpo foi liberado para a família, que reside no Espírito Santo.

Após ser periciado, o apartamento foi liberado para o proprietário.

Nota da Atenas

Nas redes sociais, a Faculdade Atenas lamentou a morte do estudante. ”A Faculdade Atenas Passos expressa seu profundo pesar pelo falecimento do querido acadêmico do 6º período do curso de Medicina, Samuel Asafe”.

Estudante de medicina é encontrado morto em apartamento em Passos – Imagem: redes sociais/Faculdade Atenas

Estudante de medicina em MG é candidato a presidente do Congo

Estudante de medicina em MG é candidato a presidente do Congo – Foto: Arquivo pessoal

O jovem prodígio que é candidato à presidência do Congo, país localizado na África Central, é aluno do último período de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Louison Mbombo, de 27 anos, é congolês e mudou-se para o Brasil em 2013, por causa da instabilidade política em seu país.

Além da graduação em andamento no Brasil, ele também estudou medicina na Universidade Tecnológica Bel Campus, no Congo, e se formou no ano passado.

Durante a formação, Louison fez resdiência nas áreas de ginecologia e obstetrícia, também no Congo. Ele afirmou que, assim que concluir o curso em Minas Gerais, poderá exercer a função tanto no país que nasceu como no Brasil.

Prodígio

Em 2019, quando tinha 23 anos, o jovem prodígio foi um dos três escolhidos para receber o Prêmio de Melhor Inovação Humanitária do The Dutch Coalition for Humanitarian Innovation (DCHI) – Coalizão Holandesa de Inovação Humanitária.

Ele recebeu a premiação após apresentar um projeto para erradicar a malária no Congo por meio da inteligência artificial e outras ferramentas tecnológicas que podem prever os surtos da doença.

Louison foi incluído, pela União Europeia, em uma lista dos 15 jovens líderes mais influentes do mundo em 2019.

A reportagem, Louison conta que a vontade de concorrer à presidência tem diversas motivações, e uma delas é a vontade de fazer uma “transformação positiva” no país.

“O desejo de concorrer à presidência veio em experiências pessoais com a minha ONG na determinação de abordar questões como pobreza, desigualdade e abusos dos direitos humanos. Além disso, a paixão pelo serviço público, a firme crença nos princípios democráticos e o compromisso de garantir um futuro melhor para todos me levaram a buscar a candidatura”, disse o candidato.

Estudante de medicina em MG é candidato a presidente do Congo – Foto: Arquivo pessoal

Processo eleitoral

candidato explica também que o processo eleitoral na República Democrática do Congo (RCD) é um processo complexo e significativo do sistema democrático do país.

A RDC tem um sistema político multipartidário, em que os cidadãos têm o direito de votar e participar do processo eleitoral. O processo começa com o recenseamento dos eleitores aptos, a que se segue a constituição e registro dos partidos políticos.

As eleições na RDC são realizadas em vários níveis, incluindo presidenciais, parlamentares e provinciais. A Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI) é responsável pela organização e supervisão do processo eleitoral, garantindo a transparência do processo eleitoral.

Um dos compromissos assumidos pelo candidato é melhorar as relações internacionais do Congo com outros países.

“Minha abordagem seria promover laços diplomáticos e parcerias mais fortes com outras nações. Além disso, priorizaria iniciativas para abordar questões globais como mudança climática, direitos humanos e desenvolvimento sustentável. Ao promover o diálogo, o entendimento e a colaboração, acredito que a RDC pode se estabelecer como um ator respeitado e influente na comunidade internacional”, afirma Louison.

As eleições no país ocorrem na próxima segunda-feira (10).

Casal de professores ganha fertilização in vitro em concurso no Instagram

Professora universitária em Passos, Fabrine Aguilar contou luta para conseguir ser mãe a ONG Gestar, que viabiliza tratamentos de reprodução assistida

Fabrine Aguilar e Reni agora bem mais felizes contam os dias para a FIV para que se tornem pai e mãe – Foto: Redes social


Natural de Salinas, Norte de Minas, Fabrine Aguilar Jardim Pinto tem 34 anos, é enfermeira, professora do curso de Enfermagem na UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais), unidade Passos, Sudoeste de Minas, e dá aulas no curso técnico da ETEP (Escola Técnica de Passos).

Ela acalenta o sonho, como muitas mulheres, de ter um filho, mas esbarra no problema da infertilidade. O problema é decorrente de um câncer que ela teve quando criança. Fabrine e o marido, Reni Aparecido Norberto Pinto, que dá aulas de Sistemas de Informação, também na UEMG/Passos, foram contemplados por um concurso no Instagram da ONG Gestar, instituição sem fins lucrativos que tem como objetivo viabilizar os tratamentos de reprodução assistidas.

A ONG foi fundada por Vanessa Jost e tem mais de 28,1 mil seguidores no Instagram. A instituição escolheu duas histórias para premiar com uma fertilização in vitro. Fabrine foi uma dessas mulheres. Sua história de vida recebeu 9.931 curtidas no Instagram. O resultado foi publicado na quarta-feira (31).

Tudo começou quando ela tinha 4 anos de idade e foi diagnosticada com câncer, chamado linfoma de Burkitt. Fabrine e a família passaram por momentos difíceis. Desde muito nova, ela foi submetida à quimioterapia, o que infelizmente resultou em sua infertilidade. No entanto, foi só aos 17 anos que descobriu que não poderia ser mãe de forma natural. “Ainda me lembro das palavras do médico: “mãe é quem cuida” e infelizmente, naquele dia tive o diagnóstico de infertilidade devido ao tratamento. Desde então, minha vida mudou em todos os sentidos”, contou.

Apesar da dor da infertilidade, a professora escolheu pesquisar sobre esse assunto para ajudar outras pessoas que passaram por problemas similares. Em 2014, Fabrine iniciou o mestrado na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), onde pesquisou as incertezas e preocupações relacionadas à fertilidade de adolescentes e adultos jovens que sobreviveram ao câncer na infância e adolescência. Após concluir o mestrado, ela se especializou em oncologia, trabalhou na área e atualmente cursa o doutorado na mesma instituição.

Casamento

As coisas mudaram depois de seu casamento em agosto do ano de 2020, pois a vontade de ser mãe aumentou ainda mais.

A jornada começou no final de 2020. O casal foi a alguns médicos e todos falaram sobre a Fertilização In Vitro (FIV).

“Juntamos nossas economias para iniciar o tratamento, forças, esperanças e orações de todos ao nosso redor, e realizamos a transferência de dois embriões no dia 1/3/2021, meu aniversário, quando completei 32 anos. Naquele momento, senti que estava recebendo o melhor presente do mundo – a esperança de realizar um sonho. Ansiosa, fiz o teste de gravidez antes do tempo e deu positivo. Eu e meu marido ficamos extremamente felizes, mas infelizmente, no dia do ultrassom, não ouvimos o coração do nosso anjinho, e acabamos descobrindo uma gravidez química. Foi um sofrimento imenso, perdi temporariamente a esperança. Foram dias difíceis para nossa família”, diz, no testemunho.

Por um tempo, ela e Reni desistiram de pensar em uma nova FIV, devido as dívidas que tiveram com o tratamento. “Chegamos a pensar que nunca mais teríamos dinheiro para FIV e diante disso vivemos dias difíceis. Gastamos R$ 24 mil, e não posso dizer que foi um gasto, porque nosso sonho não tinha preço, mas esse dinheiro fez muita falta para um casal recém-casado. Até hoje estamos pagando o empréstimo que fizemos para a realização da FIV, mas graças a Deus estamos com as contas sob controle, mas infelizmente não temos dinheiro para uma nova FIV”, explica Fabrine.

por Luciene Garcia – Especial EM

Recém-formado em medicina morre após cair de parapeito de prédio durante festa da Copa em Pouso Alegre

Um jovem de 23 anos, recém-formado em medicina há apenas 15 dias, morreu depois de cair do último andar de um prédio de três andares durante uma festa de Copa do Mundo na noite desta sexta-feira (9) em Pouso Alegre (MG).

Segundo informações do Corpo de Bombeiros, Samuel Marcaccini Ribeiro foi socorrido para o Hospital Samuel Libânio com ferimentos graves e não resistiu.

Testemunhas que estavam no local teriam relatado que o jovem se apoiou no parapeito do prédio para tirar uma foto e acabou caindo.

Ainda conforme as testemunhas, o jovem estava no local com amigos em uma confraternização após os jogos da Copa.

O corpo foi sepultado durante a tarde no Cemitério Municipal de Pouso Alegre. A Univas, universidade onde o jovem se formou, emitiu nota de pesar lamentando a morte.

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