Jornal Folha Regional

Menina mineira de 8 anos morre após cair de prédio no Espírito Santo

A criança de 8 anos que morreu ao cair de um prédio em Guarapari, no litoral capixaba, era mineira e natural de Muriaé (MG). A menina, entretanto, morava já há algum tempo na cidade do Espírito Santo com os pais e um irmão de 3 anos.

Por meio de nota, a Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo (PRF-ES) disse que Helena Peçanha de Paula Costa era filha do inspetor PRF Sérgio da Costa Gonçalves, chefe da Delegacia da PRF em Guarapari, ES e de Heloana Peçanha de Paula, que é defensora pública.

Sobre o acidente fatal, a PRF-ES “manifestou solidariedade e destina o sincero desejo de conforto aos familiares, amigos e colegas neste momento de luto”.

O velório foi na tarde dessa segunda-feira (1º) na Capela da Funerária Guarapari, no bairro Aeroporto. O corpo saiu da capela na manhã desta terça-feira (2) em direção ao Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, onde ocorreu a cremação às 11h. 

O acidente

O acidente ocorreu por volta das 21h de domingo, segundo relatos de moradores do prédio. Ao chegarem ao condomínio, os militares se depararam com a criança caída e muito ferida. O Samu também foi acionado e tentou socorrer a vítima, que não resistiu e morreu.

Segundo informações da PM local, a criança caiu da báscula do banheiro do apartamento, que, segundo as autoridade, é o único cômodo do apartamento que não possuía rede de proteção. O corpo foi encaminhado para o Departamento Médico Legal de Vitória, onde o pai compareceu na manhã desta segunda-feira (1º) para realizar a liberação.

Pelo boletim de ocorrência, agentes tentaram conversar com os pais da menina, mas eles estavam abalados e não conseguiram detalhar o ocorrido. Os pais apenas afirmaram que ouviram um barulho e viram que a criança havia caído da janela do banheiro, que não tem rede de proteção. 

À imprensa local, testemunhas disseram que a criança brincou durante todo o dia na casa de um vizinho. Quando chegou em casa, a menina ouviu outras crianças brincando, pediu para descer, mas a resposta foi negativa devido à chuva que caía na cidade. Curiosa, ela teria usado uma cadeira perto da báscula do banheiro, se desequilibrou e acabou caindo. 

Monitora é suspeita de agressão contra criança autista de 3 anos em escola infantil de MG; funcionária é afastada

A monitora suspeita de agredir uma menina de 3 anos e 11 meses na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) do bairro Ipiranga, na região Nordeste de Belo Horizonte foi afastada da unidade escolar, segundo a prefeitura da capital mineira. Ainda de acordo com a prefeitura, o caso segue em investigação.

De acordo com a mãe da criança, a autônoma Karina Lima dos Santos, de 36 anos, as agressões teriam ocorrido na última sexta-feira (24 de fevereiro). A criança é diagnosticada com transtorno do espectro autista e desde as agressões está sofrendo com crises constantes e pedindo a companhia da mãe a todo momento.

A mãe percebeu os ferimentos na filha em um momento de descontração com a criança em uma área de lazer. A mulher percebeu as lesões nas pernas da criança, que passou por exames de corpo e delito e foi feito uma denúncia na delegacia sobre o caso.

Por nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que se reuniu com a direção da Emei e com os responsáveis pela criança para tomarem todas as medidas cabíveis. Não foram repassados mais detalhes do que foi descoberto nas apurações.

Menina que sumiu após ir à padaria foi asfixiada e enterrada na casa de vizinho

O corpo de uma menina de 12 anos foi encontrado nessa terça-feira (29), enterrado no quintal da casa de um vizinho da família dela, no Setor Madre Germana 2, em Goiânia (GO). Luana Alves saiu na manhã de domingo (27) para comprar pão, por volta das 9h30, e não voltou mais. O suspeito, um homem de 31 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, ele confessou o crime e levou os agentes ao local onde enterrou a vítima.

De acordo com a delegada Caroline Borges, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o homem ateou fogo no corpo antes de o enterrar. “Ontem (28) o suspeito foi ouvido pela polícia e fomos à casa dele, com o auxílio de cães farejadores, mas não achamos nada porque ele ateou fogo no corpo antes de enterrar e ainda jogou cimento e terra em cima”, contou a delegada.

De acordo com Caroline, o suspeito é conhecido da família da menina. “O homem convenceu a Luana a entrar no carro dele, dizendo que estava devendo à mãe dela e que faria o pagamento do valor. Na casa dele, ele matou a criança asfixiada”, relatou a delegada.

Em um vídeo divulgado pela polícia, ele é questionado sobre o que usou para matar a garota: “Eu não usei nada, usei só o braço”. “Ela entrou [no carro] porque ela quis, eu não forcei nada, não. Eu falei que tava devendo pros pais dela e que ia passar o dinheiro para eles. Aí eu ia levar pra casa dela. (…) Eu matei ela, enforcada”, diz o suspeito, no vídeo.

Desaparecimento 

A menina desapareceu no domingo e uma câmera de segurança a gravou voltando da padaria e o carro do suspeito passando em seguida. Ainda segundo a delegada, o homem negou que tenha abusado da vítima e disse que estava sob efeito de drogas quando cometeu o crime. “Ele já tem passagens pela polícia, e já existe a suspeita de que exista uma vítima de estupro por parte dele”, disse a delegada.

Menina de 2 anos morre após passar mal em creche municipal de Varginha

Uma menina de 2 anos morreu na manhã da última quinta-feira (8) após passar mal em uma creche municipal de Varginha (MG). Segundo a prefeitura, a criança teve convulsão e evoluiu para uma parada cardiorrespiratória no Cemei Celia Campos Tavares, no Parque Rinaldi.

Ainda de acordo com a prefeitura a menina foi atendida e recebeu os primeiros socorros por uma equipe de enfermagem que estava presente na unidade escolar. Funcionários da creche acionaram o Corpo de Bombeiros e comunicaram a família da menina.

Conforme a prefeitura, a criança chegou a ser reanimada e encaminhada para o pronto atendimento do Hospital Bom Pastor, acompanhada dos responsáveis, mas não resistiu e morreu. As causas serão apuradas pelos médicos legistas responsáveis.

Menina de 10 anos que estava desaparecida após ir a padaria é encontrada morta com sinais de estrangulamento

O corpo da menina Bárbara Victória, de 10 anos, que estava desaparecida desde o último domingo (31) em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi encontrado em um matagal próximo a um campo de futebol no bairro Pedra Branca, na manhã desta terça-feira (2).

Bárbara tinha sido vista pela última vez no bairro Landi, na Região de Justinópolis. Ela saiu de casa para ir à padaria e não voltou mais.

O corpo foi encontrado por uma estudante que estava ajudando nas buscas. A criança estava amordaçada e vestia apenas a camisa do Atlético-MG com a qual estava antes de desaparecer.

“Eu estava atrás dela, aí eu pensei assim: eu vou procurar no campo e num brejo que tem ali embaixo perto do Pedra Branca porque é onde eles geralmente jogam o corpo se algo tiver acontecido. Eu vim no campo, o pessoal estava jogando bola e eu comecei a afundar lá pra dentro, foi onde eu vi a menina deitada. Na hora que eu vi a menina deitada eu já voltei, já gritei o pessoal, ‘gente, pelo amor de Deus chama a polícia que a menina de dez anos tá morta aqui'”, disse.

Relembre

O pai de Bárbara, Rogério Flores, contou que a menina brincava em frente à casa da família, no bairro Mantiqueira, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, no limite com Ribeirão das Neves.

Era o último dia de férias escolares e, por volta das 17h30, ele pediu que a menina fosse à padaria, que fica a poucas quadras de casa. Ela buscaria pães para o café da família. Um trajeto que, segundo o pai, a criança já tinha o hábito de fazer.

Bárbara saiu de casa, mas não voltou. A demora chamou a atenção da família, que buscou a ajuda das autoridades. Imagens de circuito de segurança (veja vídeo acima) mostram a menina na fila do caixa da padaria e, depois de ser atendida, guardando o troco em uma bolsa e saindo do local com um saco de pães. Ela chega a se despedir de uma atendente quando o relógio do circuito marca 17h46.

Às 17h55, uma outra câmera registra o momento em que Bárbara desce uma rua, correndo pelo asfalto.

Quase 30 minutos depois, às 18h23, um novo registro. A menina aparece correndo em frente a outro comércio. Um minuto depois, às 18h24, a mesma câmera registra o momento em que dois homens correm na mesma direção em que Bárbara estava. O fato chamou a atenção dos militares.

Segundo a família da criança, um dos rapazes chegou a ser preso na segunda-feira (1º), mas foi liberado por falta de provas. (Via: G1)

Juíza que impediu menina estuprada de realizar aborto deixa o caso após receber promoção ‘por merecimento’

A juíza Joana Ribeiro Zimmer deixou o caso da menina de 11 anos que foi mantida em um abrigo para evitar que fizesse aborto autorizado em Santa Catarina. A magistrada é autora da decisão que negou à criança o procedimento para interromper a gestação.

A magistrada informou que foi transferida para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí. Ela aceitou uma promoção e o convite, segundo ela, foi feito antes da repercussão do caso. O órgão especial do Tribunal de Justiça decidiu na última quarta-feira (15) por uma promoção “por merecimento”.

Na manhã da última terça-feira (21), a Justiça determinou que a menina voltasse a morar com a mãe. A advogada de defesa da família não deu detalhes sobre qual será decisão em relação ao aborto. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que está apurando a conduta da magistrada no processo.

O que diz a juíza sobra a promoção

Segundo a juíza, a promoção foi aceita na quarta-feira (15) e desde a sexta-feira (17) ela já estava fora do caso. Sem dar nomes, a magistrada relatou que um juiz substituto assumiu a ação.

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a promoção na carreira da juíza no dia 15. A movimentação para o cargo de juiz de Direito da Vara Comercial da comarca de Brusque foi aprovada por merecimento, segundo TJ.

O Tribunal informou ainda que a Corregedoria-Geral da Justiça não se manifesta sobre possível impacto da apuração interna do órgão a respeito da atuação da juíza no caso da menina e sobre a promoção obtida por ela.

Entenda o caso

Vítima de estupro, a menina descobriu estar com 22 semanas de gravidez ao ser encaminhada a um hospital de Florianópolis, onde teve o procedimento para interromper a gestação negado pela juíza Joana Ribeiro Zimmer.

Depois que o caso foi parar na Justiça, a decisão e trechos de uma audiência sobre o caso foram revelados em uma reportagem dos sites Portal Catarinas e The Intercept. O material foi publicado na segunda-feira (20).

A advogada da família da criança destacou que já há uma decisão na Justiça autorizando a interrupção da gravidez da menina. No entanto, o fato da criança estar em um abrigo impedia que a decisão fosse executada. A Justiça determinou que a criança volte para a casa da mãe.

Questionada sobre os próximos passos do caso, a advogada não deu detalhes sobre a decisão da família em relação à realização do procedimento após o retorno da menina para casa. A autorização para o aborto, porém, é vigente.

O atendimento foi negado pelo Hospital Universitário, da Universidade Federal de Santa Catarina, de Florianópolis, que informou que só realizaria o procedimento com uma autorização da Justiça. Contudo, hospitais credenciados não precisam de autorização da Justiça em casos previstos por lei, como o estupro, por exemplo.

CNJ apura conduta de juíza

Também nesta terça, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que está apurando a conduta da juíza no processo envolvendo a menina que foi mantida pela Justiça em um abrigo para evitar que faça um aborto autorizado.

O procedimento, chamado de Apuração de Infração Disciplinar, é feito pela Corregedoria Nacional de Justiça e foi instaurado nesta segunda (20).

Em nota, a juíza disse que “seria de extrema importância que esse caso continue a ser tratado pela instância adequada, ou seja, pela Justiça, com toda a responsabilidade e ética que a situação requer e com a devida proteção a todos os seus direitos e garantias constitucionais” (leia a íntegra abaixo).

Nota da juíza:

“Sobre o caso levantado pelo Portal Catarinas, a juíza Joana Ribeiro informa que não se manifestará sobre trechos da referida audiência, que foram vazados de forma criminosa. Não só por se tratar de um caso que tramita em segredo de justiça, mas, sobretudo para garantir a devida proteção integral à criança.

Com o julgamento do STF pelo não reconhecimento do direito ao esquecimento, qualquer manifestação sobre o assunto à imprensa poderá impactar ainda mais e para sempre a vida de uma criança. Por essa razão, seria de extrema importância que esse caso continue a ser tratado pela instância adequada, ou seja, pela Justiça, com toda a responsabilidade e ética que a situação requer e com a devida proteção a todos os seus direitos e garantias constitucionais”.

Via: G1.

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