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Padre que sobreviveu à queda de carro em ponte conseguiu sair sozinho para pedir ajuda em MG: ‘Foi um milagre’

Padre Adelmo Sérgio Gomes sobrevive a queda de ponte na BR-262 em Pará de Minas — Foto: Diocese de Divinópolis/Divulgação
Padre Adelmo Sérgio Gomes sobrevive a queda de ponte na BR-262 em Pará de Minas — Foto: Diocese de Divinópolis/Divulgação

O padre Adelmo Sérgio Gomes, de 59 anos, sobreviveu a um grave acidente após cochilar ao volante e cair de uma ponte com mais de 20 metros de altura na BR-262, última terça-feira (3). Ele conseguiu sair sozinho do carro, escalar um barranco e buscar ajuda na rodovia.

Adelmo dirigia de volta do Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, quando perdeu o controle do veículo em Pará de Minas.

Após a queda, ele subiu o barranco até a margem da estrada e tentou pedir socorro aos motoristas, mas ninguém parou. Ele, então, ligou para um amigo, que o levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Apesar da gravidade do acidente, o padre sofreu apenas fraturas no braço e nas costelas.

Adelmo, que é pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, em Pará de Minas, é devoto fervoroso de padre Libério e trabalha na divulgação do processo de beatificação e canonização do religioso que foi importante para a região Centro-Oeste de Minas (leia mais abaixo sobre ele).

Em casa, em recuperação, ele relatou o que considera ter sido um milagre. Para ele, sobreviver ao acidente foi um sinal de que deve continuar sua missão.

“Pela gravidade do acidente, eu atribuo à intercessão do Padre Libério. Ainda preciso viver para trabalhar mais pela causa dele. Foi grave, mas as consequências foram mínimas. Estou tomando remédio para a dor e estou bem, graças a Deus e graças ao padre Libério”, declarou o sacerdote.

“A gente vai viver para poder trabalhar mais por ele, para que ele seja canonizado, se Deus quiser”.

Padre sobreviveu após veículo cair de uma altura de cerca de 20 metros em Pará de Minas — Foto: Diocese de Divinópolis/Divulgação
Padre sobreviveu após veículo cair de uma altura de cerca de 20 metros em Pará de Minas — Foto: Diocese de Divinópolis/Divulgação

Quem foi padre Libério

Padre Libério — Foto: Anna Lúcia Silva
Padre Libério — Foto: Anna Lúcia Silva

Padre Libério Duarte, conhecido como Padre Libério, foi um sacerdote católico nascido em 19 de julho de 1884, em Lagoa Santa, Minas Gerais, e falecido em 21 de dezembro de 1980, em Leandro Ferreira, no mesmo estado. Ele é lembrado por uma vida de fé, dedicação aos mais pobres e atuação pastoral marcada pela simplicidade e caridade.

Viveu grande parte de sua vida em comunidades rurais de Minas Gerais, onde construiu igrejas, ajudou na formação espiritual dos fiéis e promoveu ações sociais em benefício dos necessitados.

Sua figura é associada a milagres e graças relatadas por devotos, o que impulsionou o início de seu processo de beatificação na Igreja Católica.

Atualmente, ele é venerado como um símbolo de santidade e devoção em Minas Gerais, especialmente nas cidades onde viveu e atuou, como Divinópolis e Leandro Ferreira.

Via: G1

Milagre da liquefação do sangue de São Januário é presenciado por fiéis em Nápoles

Os fiéis acolheram com os tradicionais lenços brancos a notícia da liquefação do sangue de São Januário, padroeiro da cidade de Nápoles, no sul da Itália.

A ampola com a relíquia foi exibida aos fiéis presentes dentro e fora do Duomo pelo arcebispo, Dom Domenico “Mimmo” Battaglia.

Desta vez, o sangue já chegou liquefeito ao altar e o prodígio teria acontecido às 9h54 da manhã da última terça-feira (19).

São Januário foi Bispo de Benevento e mártir da fé em 305, durante as perseguições de Diocleciano. Ao visitar os cristãos encarcerados, foi reconhecido, preso e degolado. Foi canonizado por Sisto V em 1586.

Em 432, por ocasião do traslado de suas relíquias de Pozzuoli para Nápoles, uma senhora entregou ao bispo local duas ampolas contendo o sangue coagulado de São Januário. Para confirmar a autenticidade do gesto da mulher, o sangue se liquefez.

Os fiéis aguardam o prodígio três vezes ao ano: no primeiro sábado de maio, em memória da primeira translação; em 19 de setembro, memória litúrgica do Santo e data do seu martírio; e em 16 de dezembro, para recordar a desastrosa erupção do Vesúvio, em 1631, bloqueada por intercessão do Santo.

Quando o milagre não ocorre, os fiéis ligam o fato a maus sinais. A última vez foi em 16 de dezembro de 2020, quando a Itália ainda sofria com a Covid-19 e as restrições da pandemia.

📹 @canale_21

Crianças perdidas há 40 dias após queda de avião são encontradas vivas na Colômbia

As crianças estavam desaparecidas desde 1º de maio, quando o monomotor Cessna 206 decolou em Araracuara com destino a San Jose del Guaviare.

Elas estariam desnutridas, levemente desidratadas e afetadas por picadas de insetos – Foto: Reprodução

Socorristas e indígenas colombianos encontraram nesta sexta-feira (9) as três crianças e um bebê que estavam perdidos na Amazônia há 40 dias, após sofrerem um acidente aéreo. Todos estavam vivos, segundo governo e mídia local.

Às 18h30, 20h30 em Brasília, um helicóptero se deslocava para o local onde as crianças foram encontradas. De acordo com o jornal El Tiempo, elas serão enviadas para San Jose del Guaviare, onde serão tratadas por um grupo de médicos militares. Elas estariam desnutridas, levemente desidratadas e afetadas por picadas de insetos.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, comemorou a notícia e disse se tratar de “uma alegria para todo o país”. As três crianças têm 13, 9 e 4 anos; já o bebê, 11 meses -todos fazem parte da comunidade indígena Muinane, considerados Uitoto, e vivem nas proximidades dos rios Cahuinarí e Araracuara, na Amazônia colombiana.

As crianças estavam desaparecidas desde 1º de maio, quando o monomotor Cessna 206 decolou em Araracuara com destino a San Jose del Guaviare. Já na região onde deveria pousar, emitiu um alerta devido a uma falha no motor e desapareceu dos radares.

Além das crianças, estavam a bordo três adultos -o piloto, Hernando Murcia Morales, o líder indígena Herman Mendoza e a mãe dos menores, Magdalena Mucutuy. Os três morreram, e seus corpos foram encontrados no avião.

No último dia 18, a avó das crianças, Fátima Valencia, disse que as autoridades não vinham informando ela sobre as buscas. Um dia antes, Petro escreveu em suas redes sociais que as crianças haviam sido encontradas. Ele, porém, precisou desmentir a informação, o que naturalmente incomodou familiares. Na ocasião, o presidente colombiano disse que não havia outra prioridade que não avançar as buscas até encontrá-las. “A vida das crianças é o mais importante”, afirmou.

Já naquela ocasião, o órgão que forneceu a informação equivocada sobre o estado das crianças a Petro, o Instituto Colombiano pelo Bem-Estar da Família (ICBF), responsável pela proteção de menores de idade no país, afirmou que a notícia de que as crianças haviam sido encontradas vivas e saudáveis veio de fontes locais, mas que os envolvidos nas buscas não conseguiram confirmá-la em razão de condições meteorológicas adversas e das dificuldades próprias da mata.

No mesmo dia, a diretora do ICBF, Astrid Cáceres, disse que habitantes locais contataram o órgão pedindo que se preparasse para acolher as crianças, mas que a comunicação entre as autoridades e os moradores, feita via satélite, era difícil. Questionada se as crianças estavam bem, Cáceres respondeu: “É a informação que temos. Eles estão em algum lugar da floresta”.

Valencia, por sua vez, gravou uma mensagem na língua huitoto avisando os netos que eles estavam sendo procurados e pedindo que não avançassem pela floresta. As equipes de busca reproduziram o áudio em um alto-falante ao sobrevoar a área.

Mais de cem militares, bombeiros e autoridades da aviação civil foram mobilizados para as buscas, que tiveram o auxílio de aviões e helicópteros do Exército e da Força Aérea colombiana.

Durante as buscas, as equipes de resgate, apoiadas por cães farejadores, encontraram restos de frutas que as crianças teriam comido para sobreviver, assim como abrigos improvisados construídos com plantas. Segundo a Organização Indígena da Colômbia (ONIC), os huitotos vivem em harmonia com as condições hostis da floresta amazônica e preservam tradições como a caça, a pesca e a coleta de frutas silvestres.Três crianças e um bebê que estavam desaparecidos desde 1º de maio, após acidente aéreo na Colômbia, foram encontrados com vida, informou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, por meio do Twitter.

Após o acidente, o grupo de irmãos ficou mais de um mês em uma região de mata fechada, na Amazônia colombiana. O resgate incluiu mais de 100 militares, além de quase 100 indígenas da região, segundo apurou o jornal El Tiempo. A mãe e outros dois adultos morreram no acidente.

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