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Aluno do IEC de Carmo do Rio Claro encontra pepita de ouro durante visitação a mina em São João Del-Rei

Aluno do IEC de Carmo do Rio Claro encontra pepita de ouro durante visitação a mina em São João Del-Rei – Foto: divulgação

Na última semana, alunos do Instituto de Educação e Cultura (IEC), de Carmo do Rio Claro (MG), tiveram uma grande surpresa durante uma excursão para a Mina de Ouro Presidente Tancredo Neves, no Centro Histórico de São João Del-Rei (MG).

Um dos alunos que visitava o local percebeu algo de diferente entre as formações rochosas da mina e durante a explicação geológica que estava sendo feita no local, encontrou uma pepita de ouro.

O momento trouxe alegria para todos que estavam presentes. A pepita foi encaminhada para a direção do Instituto de Educação e Cultura e será inserido no acervo didático da escola.

Veja a nota enviada ao Portal Onda Sul pelo professor de História Junio César Oliveira Martins.

No 07/07 o Instituto de educação e cultura – IEC levou seus alunos para uma visita cultural na cidades históricas de São João Del Rei e Tiradentes. Marca registrada da escola, essas execuções tem por finalidade levar o aluno ao encontro com nossos bens patrimoniais. São visitadas, igrejas, museus, Minas de ouro, passeio de Maria Fumaça entre outras ações no decorrer do dia. Nesta viagem em especial algo bastante inusitado ocorreu, ao descer a mina de ouro na cidade de São João Del Rei, o aluno Álvaro do sexto ano do ensino médio, muito atento as explicações, percebeu que uma rocha tinha um brilho diferente, apontou para o pequeno ponto e causou espato geral aos responsáveis da mina! Era uma pepita de ouro! O responsável pela mina desce os 30 metros diariamente e nunca tinha percebido. A mina é do século XVIII, está desativada há mais de um século. O fragmento de ouro que deve conter aproximadamente 1/2 grama de ouro foi dado a escola, para ficar em amostra e ser usado como instrumento de estudo para os demais alunos.

Via: Portal Onda Sul.

Mina de ouro é descoberta após parte de uma casa desabar em MG

As fortes chuvas na cidade histórica de Ouro Preto (MG), além de causarem inundações e desmoronamentos, revelaram uma mina explorada no Ciclo do Ouro, no século 18. Uma casa que estava construída por cima da mina escondia o passado subterrâneo, com o solo encharcado parte dela veio abaixo e a nova galeria foi descoberta na terça-feira (9).

O professor do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Hernani Mota, conta que a cratera foi aberta após o acúmulo de 200 milímetro de chuvas no último fim de semana na cidade. A casa está localizada no Bairro 13 de Maio, antigo Bairro Alto da Cruz, na Serra de Ouro Preto.

Conhecido por realizar estudos sobre minas a céu aberto e subterrâneas, o professor esteve no local acompanhado da Defesa Civil e, após uma análise preliminar, concluiu que o restante da casa foi comprometido.

“A área de serviços da casa veio abaixo e deixou o restante do imóvel com trincas na parede e a família teve que ser retirada da casa”.

Catálogo

Segundo o engenheiro, ainda não é possível especificar as dimensões da mina e, após o período chuvoso, uma nova análise será realizada e o local será incluído no catálogo que tem mais de 170 minas mapeadas na cidade histórica.

“A gente ainda não tem a dimensão e faremos uma avaliação da mina e do imóvel. O acesso à mina é difícil e não dá para ver o tamanho dela pelo lado de fora. Não dá para entrar agora, tem muito entulho e ainda o risco de novos desabamentos”, explicou Mota.

O professor da UFOP conta que o catálogo foi criado para preservar a memória de todos os vestígios do período histórico que deixou marcas não só na arquitetura, mas também na vida da população.

“Algumas delas se tornaram pontos turísticos, como a Minas do Chico Rei. Nós começamos a estudar o mapeamento das minas em 1994 e uma preocupação que tínhamos era o colapso dessas áreas e o impacto na infraestrutura urbana”, conta.

Mota lembra que em fevereiro do ano passado outra mina de ouro, de 14 metros de comprimento, foi descoberta em um local próximo e, após análises do terreno, as duas moradoras puderam voltar para o imóvel.

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