Jornal Folha Regional

Empresa que produz Johnnie Walker e Tanqueray começa a operar em Minas

A Diageo, responsável pela produção de bebidas como o whisky Johnnie Walker, o gin Tanqueray e a vodka Smirnoff, inaugurou, na última quinta-feira (02), o maior centro de distribuição da empresa no Brasil. O galpão está localizado em Extrema, cidade do Sul de Minas Gerais. O galpão concentrou em um único empreendimento outras três operações e será responsável pelo abastecimento de 60% da demanda nacional.  

O Centro de Distribuição de Extrema é o segundo maior da empresa na América Latina e vai concentrar todas as operações de armazenagem e distribuição, inclusive controle de estoque e segurança. A operação do complexo ficará por conta da empresa ID Logistics. Por política da empresa, os números do empreendimento não foram divulgados, conforme o governo do Estado, mas vai gerar uma quantidade significativa de empregos – a maior parte ocupados por mulheres. 

O grupo atua em 180 países com mais de 200 marcas de bebidas, sendo que 30 delas são comercializadas no Brasil. Suas unidades empregam mais de 27 mil pessoas ao redor do mundo. “Estamos muito felizes de iniciar essa operação em Minas Gerais. Essa região é bastante estratégica para a gente, com facilidade de abastecimento e distribuição para todo o país. Além disso, estamos pensando no futuro, pois temos uma grande expectativa de crescimento para os próximos anos. Que a gente possa ter uma relação de longo prazo com Extrema e que esse se torne o grande ponto de distribuição da nossa companhia em um curto espaço de tempo”, disse o diretor de Relações Corporativas da Diageo, Eduardo Fonseca, em nota divulgada pelo governo de Minas. 

Segundo recente publicação no site mundial da empresa, no último semestre (encerrado em 31/12/2022), o grupo Diageo registrou alta de 18,4% nas vendas líquidas, gerando 9,4 bilhões de libras em receita (cerca de R$ 58 bilhões, na cotação atual). “Ter aqui em Minas uma marca mundial como é a Diageo significa a comprovação de que o Estado é o melhor lugar hoje para empresas que buscam ganhar competitividade em um mercado cada vez mais disputado. Isto significa mais empregos para os mineiros e mais geração de riqueza para municípios”, afirma o CEO da Invest Minas, João Paulo Braga.  

Centro Logístico nacional 

A Diageo é mais uma empresa internacional a escolher Minas Gerais para as suas operações de distribuição, reforçando o Estado como o principal centro logístico do país atualmente. Marcas mundiais como Nike, Under Armour, Privália, Mercado Livre, Tok Stok, Chili Beans, entre outras, já operam unidades em Minas Gerais, principalmente nas regiões Sul e Central.  

Sebrae Minas apoia a criação da Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste

Imagem: Lívia Peres

Lideranças da região Sudoeste do estado e membros do Movimento Conexão se reuniram nesta segunda-feira (30/01), em Passos, para oficializar a criação da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR Conexão). A iniciativa surgiu a partir da capacitação de lideranças da região pela metodologia do Programa LIDER, desenvolvido pelo Sebrae, que busca o desenvolvimento dos territórios a partir da atuação integrada entre as lideranças do poder público, das entidades privadas e do terceiro setor. O encontro foi realizado na sede da Associação Pública dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande (Ameg), organizadora do evento.

Participaram do encontro prefeitos e secretários municipais de municípios da região, representantes de instituições ligadas ao desenvolvimento territorial, como Emater, Senar, universidades, associações comerciais, dentre outros. Também compareceram o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, e o gerente da Regional Centro-Oeste e Sudoeste do Sebrae Minas, Leonardo Mól.

A ADR Conexão deverá atuar em 17 municípios e realizará, inicialmente, ações com foco nas áreas da educação empreendedora, turismo regional, agricultura e produção de alimentos. As atividades que resultaram na formação da Agência tiveram início em 2015, quando o grupo começou a atuar em algumas frentes de desenvolvimento, como: a criação da Câmara Técnica de Turismo da Ameg; a implementação de Salas Mineiras do Empreendedor e do projeto de compras governamentais; encontros com candidatos a prefeitos e a realização de eventos voltados para o desenvolvimento do ecossistema de inovação, como o Startup Day Weekend, Hacktown e Meet Up.

Como resultado de algumas dessas atividades, a região já foi contemplada três vezes com o Prêmio Prefeito Empreendedor do Sebrae Minas – que reconhece prefeitos e administradores que implantaram projetos com resultados comprovados, com foco no desenvolvimento dos pequenos negócios dos seus municípios. Foram destaques as cidades de Passos, com uma premiação, e Capitólio, com duas. “Essa formalização é resultado de uma grande parceria, e o Sebrae assume esse compromisso de trazer a metodologia e os recursos essenciais para o funcionamento dessa Agência. É uma alegria muito grande saber que o programa LIDER capitaneou esse processo”, comenta o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles.

Projetos de desenvolvimento

O evento de criação da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR Conexão) também foi uma oportunidade para apresentar a agenda de ações e projetos para 2023. Entre as principais pautas estão: o fortalecimento da Associação de Fruticultores e da agricultura familiar; a criação de uma cooperativa regional; a identificação de políticas públicas e ações direcionadas ao turismo regional; ações voltadas para implantação do Programa Nacional de Educação Empreendedora, Financeira e Cooperativista nas escolas da região, como projeto de lei municipal; e o levantamento de capacitação necessária junto aos empresários da região.

“Estamos em atuação e gerando impactos positivos para o desenvolvimento regional há oito anos. Com essa formalização, acreditamos que, conectados por toda a sociedade civil, vamos ter mais força para realizar essas ações previstas”, destaca a presidente da ADR Conexão, Marisa da Silva Lemos.

Programa LIDER

O programa Liderança para o Desenvolvimento Regional (LIDER), é um movimento que visa a promoção do desenvolvimento econômico e o bem-estar social nos municípios brasileiros. Ele se concentra em mobilizar, integrar e preparar as lideranças de diversos setores para a criação, formulação e implantação de estratégias para a promoção do desenvolvimento econômico sustentável, com ênfase nos pequenos negócios. O LIDER está presente em mais de 70 territórios brasileiros, em cerca de 800 municípios de 23 estados. Só em Minas Gerais, 96 cidades participam de um total de 9 projetos de liderança, sendo o estado com maior número de iniciativas.

“No programa temos ações como o Cidade Empreendedora, o Prefeito Empreendedor, o Brasil Mais, o Plano de Inovação e também o programa Agentes Locais de Inovação (ALI) que, atualmente, saiu de 1.200 para 5 mil novos profissionais que atuam em prol do desenvolvimento territorial, da educação empreendedora empresarial, da inovação no digital, com o crédito assistido, dentre várias outras frentes”, finaliza Melles.

Saúde estadual repassa mais de R$ 230 milhões para Unidades de Pronto Atendimento de Minas

De janeiro a dezembro de 2022, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Minas Gerais absorveram 39% da demanda de urgência e emergência no estado. Esse dado, extraído do Sistema de Informação Tabwin, demonstra a importância desse serviço para os atendimentos de média complexidade.

Tendo esse contexto por base e para qualificar ainda mais o atendimento resolutivo nas UPAs do estado, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aumentou, por meio da resolução 8.348/2022, o valor do repasse destinado ao custeio e manutenção das unidades.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, explica que “a ideia é pensar à frente, para que os municípios possam se preparar para o período sazonal de doenças respiratórias, que costuma se iniciar em março. Por isso, serão repassados mensalmente R$ 19.378.000,00, totalizando R$ 232.536.000,00 por ano. Ou seja, até quatro vezes o valor historicamente enviado pelo estado, para o custeio das UPAs”, destaca.

O recurso para custeio das UPAs, que começou a ser repassado aos municípios já em novembro, será liberado quadrimestralmente e poderá ser destinado, por exemplo, à contratação de pediatras e médicos clínicos.
 

UPAs em Minas

Fábio Baccheretti explica, ainda, que “atualmente há 67 UPAs 24 horas em Minas Gerais e todas elas recebem incentivo financeiro do estado. A gestão dessas unidades prevê financiamento compartilhado com recursos dos governos federal, estaduais e municipais”, detalha.

A Unidade de Pronto Atendimento é um serviço de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), de complexidade intermediária, que conta com equipes multiprofissionais para atendimento aos usuários. E para possibilitar o bom funcionamento de toda a rede assistencial, a sua atuação acontece de forma articulada a outros serviços, como o Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), a Atenção Domiciliar e a Atenção Hospitalar.

Dentre as diretrizes da UPA, estão o funcionamento 24 horas e em todos os dias da semana, incluindo feriados, e o acolhimento aos pacientes e seus familiares em situação de urgência e emergência, com a prestação de atendimento resolutivo e qualificado sempre que buscarem o serviço.

Campanha defende título de Patrimônio Imaterial da Humanidade para os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal

Comitiva mineira vai buscar reconhecimento da tradição na Unesco, durante evento programado para o período de 27/11 a 2/12, no Marrocos

A cultura mineira vai marcar presença no Marrocos. Ação do Governo do Estado de Minas Gerais, juntamente com o governo federal, busca consolidar a candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal à Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade da Unesco. Esta será a primeira vez que um bem cultural brasileiro descrito no Livro de Registro dos Saberes vai buscar esse reconhecimento internacionalmente. 

Unindo forças e mobilização, produtores do estado, por meio da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo), vão integrar uma comitiva que participará da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, a ser realizada em Rabat, no Marrocos.

A iniciativa tem apoio do Governo de Minas por intermédio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O evento terá início em 27/11 e segue até 2/12. sendo voltado para a análise de diversas candidaturas. A intenção dessa campanha é sensibilizar o Secretariado Intergovernamental da Unesco acerca da importância Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal e realizar uma maior divulgação da proposta brasileira para o público participante e para a imprensa internacional.

Uma programação complementar vai contribuir para esse objetivo: a montagem da Exposição do Queijo Minas Artesanal e um Workshop de Experiência Imersiva sobre os Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal, degustação de queijos das distintas regiões produtoras, além de reuniões técnicas no evento.

A candidatura promoverá mundialmente a cozinha mineira e a cultura brasileira, divulgando os Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal, além de potencializar a própria economia. “Este reconhecimento da Unesco pode elevar o nosso queijo a outro patamar. Hoje compramos queijos do mundo todo, mas não podemos exportá-lo. Estamos trabalhando para que a legislação seja atualizada, e o título de patrimônio imaterial da humanidade pode contribuir muito nesse sentido porque tem um nome muito grande. É uma chancela que vai além dos governos”, ressalta o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. 

Outro aspecto é o benefício que isso pode representar na esfera do turismo. “Esse reconhecimento pode favorecer a atração de mais turistas que interessados em conhecer de perto os modos de fazer o queijo artesanal de minas. Então, as fazendas vão poder oferecer essa experiência, movimentando a rede hoteleira e a atividade turística, o que reforça a imagem de Minas Gerais como destino mundial de gastronomia”, completa Oliveira.

Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, esta é uma oportunidade para demonstrar o quanto os produtores mineiros de queijos artesanais têm evoluído no atendimento das demandas da sociedade, cada vez mais exigente. “Nossos queijos têm mantido a tradição, ao mesmo tempo que seguem inovando com as boas práticas de produção, viabilizando a entrada em mercados cada vez mais diferenciados. Esse reconhecimento vai levar o modo de produção do Queijo Minas Artesanal para uma escala de alcance de todos os países e isso é muito importante para Minas Gerais”, reforça.

Representando a Emater-MG na missão em Rabat, no Marrocos, a chefe de gabinete, Marina Simião antecipa que a comitiva mineira, incluindo os produtores de queijo farão visitas técnicas no intuito de trocar experiências tanto sobre a agricultura familiar, quanto sobre a produção do queijo artesanal e o cooperativismo. Além disso, ela ressalta a forma como a conquista desse título pode fortalecer a parceria entre os produtores e a própria Emater.

“Essa missão é relevante porque na medida em que temos o reconhecimento dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como patrimônio imaterial da humanidade, a Emater também é valorizada pelo trabalho que é feito no campo. Parte dos dossiês produzidos e encaminhados vem exatamente pela caracterização que a Emater faz das regiões produtoras, detalhando o ‘terroir’ e o histórico em torno dessa produção. A Emater, assim, contribui por meio do trabalho de assistência técnica e extensão rural junto aos produtores de queijo para alcançar chancela”, acrescenta Marina Simião.

Após a participação no evento da Unesco no Marrocos, a perspectiva é dar sequência aos trâmites necessários para a formalização da candidatura cujo prazo é até 30 de março de 2023. Uma das etapas é o encaminhamento de um dossiê ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que o entregará em seguida à Unesco. A avaliação final da candidatura é feita até 2024.

Vale lembrar que um passo importante para a busca desse título foi dado em setembro deste ano, durante a 4ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas, evento promovido pelo Sistema Faemg Senar e o Sebrae/MG, em Belo Horizonte. No dia 24/9, a Associação Mineira dos Produtores de Queijos Artesanais de Minas Gerais (Amiqueijo) fez a entrega simbólica do pedido de candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio Imaterial da Humanidade ao ministro do Turismo, Carlos Brito, e à presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Larissa Peixoto.

Para o presidente da Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal do Sistema Faemg Senar, Frank Mourão Barroso, a campanha de promoção internacional dessa candidatura demonstra o trabalho de instituições que se uniram para apresentar e solicitar a inclusão do QMA (Queijo Minas Artesanal), como Patrimônio Imaterial da Humanidade, tendo em vista sua importância.

“A produção do QMA é feita por agricultores familiares, respeitando o tradicional modo de fazer desde a colonização do Brasil. Com boas práticas de produção, fabricação e segurança alimentar, nessa missão vamos promover uma interação com os participantes para degustação da iguaria e apresentação de vídeos e mídias impressas que mostrarão aos representantes da Unesco a importância cultural, social e econômica do QMA para os brasileiros e mineiros”, afirma. “A Faemg representa os produtores estaduais de Queijo Minas Artesanal, e este sendo reconhecido pela Unesco facilitará a abertura dos mercados nacional e internacional”, conclui.

A ação internacional do Governo de Minas no Marrocos conta com a parceria, apoio e patrocínio do Sistema Faemg Senar, Sebrae/MG, Gerdau, Centro de Referência do Queijo Artesanal, Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo) e Instituto Periférico e Faculdade Estácio.

Diversidade

Existem hoje cerca de 30 mil produtores de queijos em Minas Gerais e, desse total, aproximadamente 9 mil são produtores de Queijo Minas Artesanal (QMA) com produção aproximada de 40 mil toneladas anuais. Além disso, 112 queijarias estão registradas no Instituto Mineiro de Agropecuária com o Selo Arte, o que permite a comercialização dos queijos em todo o território nacional.

São dez as principais regiões onde o QMA é produzido, onde o Modo de Fazer, o clima, o território e a biodiversidade de cada região conferem sabores e qualidades singulares incorporando nuances e características locais. O resultado é uma diversidade de cores, texturas e sabores que vêm conquistando o paladar dos brasileiros e até dos mais exigentes especialistas.

Tanto que, em 2022, seis queijos mineiros conquistaram medalhas no World Cheese Awards, importante concurso europeu que aconteceu desta vez no País de Gales. E, em 2021, os produtores mineiros conquistaram 40 medalhas no concurso internacional Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, realizado na França.

Histórico do registro do bem cultural

Em 2002, o Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal foi reconhecido na região do Serro pelo Iepha/MG, sendo o primeiro bem cultural registrado por Minas Gerais como patrimônio imaterial. Em 2008, o Iphan registrou o Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas, contemplando três regiões: Serro, Serra da Canastra e Serra do Salitre/Alto Paranaíba.

Em 2021, o Iphan alterou o título do bem cultural para Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, ampliando o território de abrangência do registro para as regiões identificadas pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). As novas regiões identificadas foram: Araxá, Campo das Vertentes, Serras do Ibitipoca, Triângulo de Minas, Diamantina e Entre Serras da Piedade e do Caraça.

Acordo com a Vale: Passos decide investir os R$ 7 milhões em reforma da UPA e obras de infraestrutura

A Prefeitura de Passos decidiu investir os R$ 7 milhões que serão recebidos pelo acordo da Vale para reforma da UPA e obras de infraestrutura. A decisão ocorreu após reunião entre vereadores e o prefeito Diogo Oliveira (PSL). O montante será destinado após o acordo feito entre o Governo de MG, a Vale e a Justiça para que a mineradora repare danos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho.

O montante será pago em três parcelas, sendo que a primeira delas será quitada este mês. Conforme definido pela prefeitura durante a reunião, a UPA será totalmente reformada com o valor que será recebido pelo acordo.

Além da Unidade de Pronto Atendimento, foram definidas outras reformas na cidade. Confira: praça de Esportes Baru de Pádua, ginásio e entorno da Barrinha, reforma de todas as quadras nos bairros, reforma dos parquinhos infantis em espaços públicos, melhoria na sinalização da cidade (nomes de ruas e placas indicativas), compra de um caminhão pipa (manutenção de estradas rurais).

Zema assina decreto para prorrogação do Estado de Calamidade por mais seis meses em Minas

O govenador Romeu Zema assinou na última terça-feira (29), o decreto que prorroga por seis meses o Estado de Calamidade Pública, em decorrência do crescimento dos casos de contaminação pela covid-19 em Minas Gerais. Antes o prazo era até dia 31 de dezembro, o Estado de Calamidade é previsto para durar, agora, até 30 de junho do próximo ano.

A doença já vitimou 11.615 mil pessoas em Minas até o momento, e infectou quase 530 mil. “A impressão que tenho é que o relaxamento e o cansaço das pessoas nesses últimos três meses tenham causado o aumento do número de infectados e das internações”, alertou.

O decreto foi assinado durante videoconferência, que contou com a participação de parlamentares. No texto, que também será analisado pela Assembleia Legislativa, Zema justificou que a prorrogação não se deve apenas a questões de saúde pública, mas também pelas consequências sociais e econômicas da pandemia.

Segundo o governador, a prorrogação se faz necessária, principalmente, para que o Estado possa destinar mais recursos para a Saúde. A situação de calamidade foi reconhecida em Minas pela Resolução 5.529, de 25 de março deste ano.

Vacinação

Na reunião, o governador Romeu Zema voltou a destacar a atuação do Estado para garantir a vacinação em Minas. Foram adquiridas 50 milhões de seringas e mais de 600 câmaras refrigeradas para armazenamento dos imunizantes.

“Nossa logística já está planejada e pronta para ser iniciada. Os 853 municípios mineiros receberão o imunizante assim que a vacina chegar ao estado”, adiantou.

Vacina gratuita para os mineiros contra a Covid-19 é aprovada na Assembleia

Na tarde desta sexta-feira (11), foi aprovada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o projeto que obriga o Governo de Minas a garantir vacina para toda a população mineira.

O Projeto de Lei 2.230/20, de autoria do Deputado André Quintão (PT), contou com o apoio dos demais legislativos.

A PL obriga o Estado a vacinar todas as pessoas que queiram receber o imunizante, com prioridade aos grupos de risco. O projeto também determina que a vacina seja gratuita e que o Governo esclareça a população sobre seus benefícios. Agora, falta apenas a sanção do governador Zema para virar Lei.

Minas lidera adesões aos planos de saúde

Minas Gerais é o estado que registrou o maior número absoluto de adesões a planos de saúde nos 12 meses encerrados em setembro deste ano, segundo estudo do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).

No período, o estado contabilizou 118 mil novos beneficiários, o que representa um crescimento de 2,4%. O levantamento do IESS mostra que o estado registrou queda nos planos de categoria individual e familiar, mas esse recuo foi compensado por um crescimento expressivo nos planos coletivos, que alcançaram cerca de 140 mil novos vínculos no período encerrado em setembro.


Os dados nacionais apontam para uma evolução do setor de 0,3% entre setembro de 2019 e o mesmo mês deste ano, o que evidencia que Minas vem impulsionando o mercado de planos de saúde. Boletim da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgado recentemente mostra que há 5.153.472 beneficiários de planos de saúde no estado.

Segundo o superintendente executivo do IESS, José Cechin, de uma forma geral, o estudo mostra que o mercado de planos médico-hospitalares resistiu aos impactos da pandemia de COVID-19 e sinaliza para uma reação dos setores produtivos.

“Esse crescimento foi alavancado pelo resultado dos coletivos empresariais, o que mostra que as empresas voltaram a admitir novos colaboradores e, consequentemente, contratar novos planos”, afirma. “Eu entendo que esse crescimento no número de beneficiários em Minas Gerais se deve à ajuda que a desvalorização do real perante o dólar deu aos exportadores, em particular de minérios e de commodities agrícolas, como café, soja e carnes. É a percepção que tenho”, completa Cechin.


O estudo do IESS também mostra que o número de planos individuais no estado, embora menor do que o registrado em setembro de 2019, evoluiu entre julho e setembro deste ano, o que também aponta para aumento de confiança para a retomada do consumo das famílias. No comparativo com setembro do ano passado, o setor registrou aumento de beneficiários em planos de assistência médica em 17 unidades federativas. Além de Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal observaram ganho expressivo de beneficiários em números absolutos.

Inadimplência

Dados levantados pela ANS reforçam a tese de que não houve uma conjuntura de desequilíbrios no setor de planos de saúde no período da pandemia. Em setembro deste ano, a taxa mediana de sinistros ficou em 73%, abaixo do nível histórico. Os dados relativos à inadimplência também se mostraram estáveis e próximos dos patamares históricos, ficando, na média geral de planos, em 7%. Em setembro, o setor registrou 47.118.643 beneficiários em planos de assistência médica, um aumento de 0,4% no comparativo com o mês anterior e de 0,30% em relação ao mesmo período de 2019.

A ANS suspendeu a aplicação de reajustes dos planos no período de setembro a dezembro de 2020. A medida é válida para os reajustes por variação de custos (anual) e por mudança de faixa etária dos planos de assistência médico-hospitalares individuais, coletivos por adesão e coletivos empresariais. Segundo a Agência, a decisão foi tomada com o objetivo de conservar os contratos de planos de saúde num momento de crise sanitária e financeira que afeta o Brasil. A disposição não se aplica a alguns tipos de planos e aos exclusivamente odontológicos.

Reajuste

A ANS comunicou que, a partir de janeiro 2021, as cobranças voltarão a ser feitas considerando os percentuais de reajuste anual e de mudança de faixa etária para todos os contratados que já tiverem feito aniversário. Questionada pelo EM, a Agência informou que detalhes ainda estão em discussão. Em evento no final de outubro, a Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS indicou que estuda o parcelamento dos valores da recomposição.

Por meio de nota, a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) informou que, por basearem-se em custos de 2019, os reajustes deste ano não refletiriam os impactos da pandemia sobre o sistema de saúde. A entidade informou que o impacto da demanda reprimida sobre os atendimentos adiados ainda está sendo avaliado e somente agora o sistema de saúde volta à normalidade.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC) reagiu ao comunicado da ANS de que os usuários de planos de saúde serão cobrados pelos reajustes suspensos. Em nota, a entidade acusa a medida da agência de “limitada e insuficiente” e defende que a recomposição não deve acontecer. O Idec chama atenção para o fato de que as operadoras nunca tiveram um momento financeiro tão favorável nos últimos 10 anos, conforme dados da própria ANS.

Fonte: EM

A 10 dias das eleições, Justiça Eleitoral de Minas lança programa contra fake news

10 dias das eleições municipais de 2020, o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) lançou o programa “Minas contra as fake news”, a fim de impedir a propagação de notícias falsas sobre os envolvidos na corrida eleitoral. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto dos Advogados de Minas Gerais (Iamg).

Presidente do TRE-MG, Alexandre Victor de Carvalho destacou que o projeto tem outras instituições como parceiras para combater a desinformação por meio de campanhas diversas. O desembargador afirmou que o programa será vinculado à Escola Judiciária Eleitoral (EJE), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ainda irá perpetuar para outros pleitos.

“O programa não servirá apenas para que possamos combater essa chaga das fake news durante as eleições municipais deste ano, mas nós transformaremos esse núcleo de enfrentamento à desinformação em um núcleo permanente, vinculado à Escola Judiciária Eleitoral. Com apoio de entidades, de instituições como o Iamg, e outras entidades que iremos agregar”, afirmou Alexandre.

Entidades como o Gabinete Institucional de Segurança (Gis) e o Núcleo de Enfrentamento à Desinformação (Ned), ambos do próprio TRE-MG, também fazem parte da iniciativa. Esta será mais uma campanha contra as fake news, já que o TSE já instaurou uma com o slogan: “Se for fake news, não transmita”.
“Queremos que o TRE capitaneie o combate às fake news não somente no período eleitoral, mas também fora do período eleitoral, conscientizando as pessoas de que as fake news são um vírus digital terrível que impacta negativamente na vida de todos nós”, completou o presidente do TRE-MG.

Em 2020, Minas Gerais terá 79.733 candidatos aptos a disputar as eleições. Desses, 2.124 são candidatos a prefeito, outros 2.124 são concorrentes como vice e 74.281 tentam ser ocupar uma cadeira na devida Câmara Municipal. O primeiro turno das eleições deste ano acontece em 15 de novembro. O segundo, caso necessário, será no dia 29 do mesmo mês.

Fonte: Estado de Minas

Sul de Minas avança para a onda verde do Minas Consciente

O Comitê Extraordinário Covid-19 autorizou o avanço da macrorregião Sul de Minas para a onda verde do programa Minas Consciente, do Governo Estadual, que define a flexibilização de atividades durante o período de pandemia do coronavírus.

A medida abrange mais de 150 cidades da macrorregião. Além da Sul, as áreas Oeste e Leste também migraram para a onda verde.

Segundo o comitê, a taxa de incidência do coronavírus caiu 32% nos últimos 14 dias. Além disso, os indicadores como taxa de ocupação de leitos e casos por números de habitantes foram avaliados para a decisão. Segundo o governo, as macrorregiões Oeste, Sul e Leste apresentaram um quadro controlado da doença após passar 28 dias na onda amarela.

Com o avanço para a onda com maior flexibilização, as cidades podem reabrir locais como parques naturais e de diversão, cinemas, teatros e bares com música ao vivo. Veja a lista completa:

– Cinemas, bibliotecas, museus, arquivos;

– Parques, zoológicos e jardins;

– Atividades artísticas, como produção teatral, musical e de dança e circo;

– Feiras, congressos, exposições, filmagens de festas, casas de festas, bufê;

– Parques de diversão, discotecas, boliches, sinuca;

– Bares com entretenimento (shows e espetáculos);

– Serviços de colocação de piercings e tatuagens.

No entanto, é preciso seguir normas de segurança, como distanciamento social, uso de máscara e respeito à lotação máxima. A região Centro-Sul já estava na onda verde.

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