Jornal Folha Regional

Mineira será a primeira mulher brasileira a ir para o espaço

Mineira será a primeira mulher brasileira a ir para o espaço - Foto: reprodução/Instagram
Mineira será a primeira mulher brasileira a ir para o espaço – Foto: reprodução/Instagram

Laysa Peixoto, de apenas 22 anos, será a primeira mulher brasileira a ir para o espaço. A jovem natural de Contagem, Minas Gerais, anunciou a novidade para o seus seguidores na tarde desta quinta-feira (25), no Instagram.

Na publicação, a mineira comemorou a conquista inédita e escreveu que este foi o ‘sonho mais impossível’ que ela poderia ter.

“Eu estou indo para o espaço! I’m going to space! Ainda não caiu completamente a ficha, mas sinto uma gratidão imensa por toda a trajetória percorrida até aqui e por todos que fizeram e fazem parte dela. Quem me conhece há mais tempo, pessoalmente ou por aqui, sabe que esse era o sonho mais impossível que eu poderia ter. E que bom que eu decidi sonhar. Agora, levo todos vocês comigo, com a esperança de mostrar que, como disse Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena quando a alma não é pequena”, publicou.

A brasileira que concluiu em 2022 um curso de astronauta pela NASA, nos Estados Unidos, afirmou que foi selecionada para atuar em voos espaciais tripulados para estações espaciais privadas, e para futuras missões tripuladas à Lua e para Marte. 

“Sou oficialmente astronauta da turma de 2025 e farei parte do voo inaugural da Titans Space, comandado pelo astronauta veterano da NASA, Bill McArthur. Prosseguirei firme em meu treinamento, com voos suborbitais e missões privadas ao espaço, em paralelo à minha formação como piloto, visando minha primeira designação oficial como astronauta de carreira — o voo inaugural histórico previsto para 2029″.

A jovem também comemorou o feito de ser a primeira mulher brasileira a cruzar o espaço e falou do orgulho de representar o país:

“É uma enorme alegria representar o Brasil como astronauta em uma era tão decisiva da exploração espacial, que mudará para sempre a história da humanidade. É uma honra levar a bandeira do Brasil comigo como a primeira mulher brasileira a cruzar essa fronteira”.

Laysa recebeu o convite para fazer um curso na NASA quando descobriu um novo asteroide, em 2021, aos 18 anos. Na época, ela cursava o 2º período de física pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A moradora de Contagem fez a descoberta no computador de casa,  ao participar da campanha ‘caça asteroides’ da agência espacial, e batizou o asteroide de LPS 003, suas iniciais. Ela também foi a primeira mulher brasileira a conduzir um experimento científico em gravidade zero na Nasa.

Brasileiros no espaço

Apenas dois brasileiros já estiveram no espaço: Marcos Pontes e Victor Hespanha. Marcos foi o primeiro astronauta do país, em 2006, a viver essa experiência. Anos depois, em junho de 2022, Victor Hespanha tornou-se o segundo brasileiro a ir ao espaço, em uma viagem suborbital da Blue Origin.

Mineira conquista o Brasil com geleia artesanal

Mineira conquista o Brasil com geleia artesanal - Foto: divulgação
Mineira conquista o Brasil com geleia artesanal – Foto: divulgação

A produtora mineira Glenda Frade, de Formiga (MG), conquistou o primeiro lugar na categoria Geleia Mista do Prêmio CNA Brasil Artesanal Geleia 2025, com sua geleia de abacaxi com pimenta, da marca Do Rancho. O anúncio foi feito nessa terça-feira, 13 de maio, durante cerimônia realizada em Brasília. Glenda foi a única representante de Minas Gerais entre os finalistas do concurso, que é promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). 

Emocionada ao receber o prêmio, ela agradeceu o apoio que recebeu ao longo da trajetória, especialmente do Sistema Faemg Senar: “A gente ensaia tanto o nosso discurso, mas quando chega aqui, faltam palavras. Muito obrigada ao Senar, que está comigo desde o começo. Comecei com os cursos há cinco anos e sigo contando com esse apoio. Obrigada à organização, que estava impecável, à minha família, à cidade de Formiga, que torce e apoia sempre. E obrigada a você, meu filho — é você que me inspira”, declarou a produtora durante a cerimônia.

Mineira conquista o Brasil com geleia artesanal - Foto: divulgação
Mineira conquista o Brasil com geleia artesanal – Foto: divulgação

O Prêmio CNA Brasil Artesanal Geleia 2025 faz parte do Programa Nacional de Alimentos Artesanais e Tradicionais, iniciativa que busca valorizar pequenos e médios produtores rurais, incentivar a profissionalização e agregar valor aos alimentos do campo. Desde 2019, o prêmio já contemplou produtos como queijos, chocolates, cachaças, salames, vinhos, azeites, cafés especiais, mel e cervejas artesanais.

A edição dedicada às geleias foi realizada em parceria com a Embrapa Agroindústria de Alimentos, o Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL/SAA-SP) e o Sebrae, e dividida em duas categorias: Geleia Simples (de sabor único) e Geleia Mista (combinando dois ou mais sabores). O processo de avaliação incluiu três etapas: análise técnica, votação popular e avaliação das histórias por trás dos produtos.

Da paixão ao negócio

A história de Glenda com as geleias começou há cerca de cinco anos, inspirada pelas receitas da mãe e da avó. Foi a partir daí que ela decidiu transformar a paixão em negócio: buscou capacitação, testou combinações de sabores, criou a marca Do Rancho e passou a divulgar seus produtos nas redes sociais. Seu propósito sempre foi claro — mostrar que geleia não é só para o café da manhã, mas pode harmonizar com queijos, carnes e diferentes pratos.

A geleia vencedora, de abacaxi com pimenta, ganhou destaque justamente nas feiras agropecuárias apoiadas pelo Sistema Faemg Senar, onde Glenda pôde testar o produto com o público. As reações positivas e os elogios recorrentes mostraram o potencial da receita, que foi a escolhida para representar seu trabalho no concurso.

“Esse prêmio é o reconhecimento de muito esforço, dedicação e amor pelo que faço. E é uma alegria imensa poder representar Minas Gerais e os produtores artesanais do Brasil”, celebra Glenda.

Mineira de 25 anos se torna a juíza mais jovem do país

Mineira de 25 anos se torna a juíza mais jovem do país - Foto: reprodução/Instagram
Mineira de 25 anos se torna a juíza mais jovem do país – Foto: reprodução/Instagram

Aos 25 anos, Luísa Militão Vicente Barroso tomou posse como juíza do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) em Brasília, tornando-se a magistrada federal em atividade mais jovem do país, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Formada em Direito há apenas quatro anos, a mineira natural de Inhapim, na Zona da Mata, surpreende pela trajetória de dedicação intensa aos estudos e pela rápida ascensão na carreira jurídica.

Luísa mudou-se aos 16 anos para Viçosa, onde concluiu o ensino médio no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (Coluni/UFV). No ano seguinte, ingressou no curso de Direito da mesma instituição e, desde então, organizou sua rotina em torno de uma única meta: a aprovação em concursos públicos. Ela compartilhou nas redes sociais a rotina de estudos para os processos seletivos.

Durante a graduação, conciliou estágios em escritórios de advocacia e, entre 2019 e 2020, atuou como estagiária no próprio TRF1, experiência que descreve como “uma das mais felizes” de sua vida e que a encantou pela Justiça Federal.

Desafios

Após a graduação, Luísa conciliava o trabalho na Promotoria de Justiça de Inhapim com três ciclos de estudos: videoaulas, leitura de doutrina e resolução de questões, totalizando oito horas líquidas diárias, de segunda a sexta, e simulados aos finais de semana. “Estudar mais de oito horas por dia seria exaustivo; prefiro manter um ritmo saudável”, explicou em entrevista.

Antes do TRF1, Luísa já havia sido aprovada em outros concursos: foi selecionada para promotora de justiça no Ministério Público da Bahia (MPBA) e para defensora pública em Minas Gerais. Em 31 de outubro de 2024, alcançou sua tão sonhada posse na magistratura, após quase dois anos de preparação e etapas eliminatórias.

Luísa conta que teve ainda a angústia de ver o prazo para comprovação dos três anos de prática jurídica quase vencer no concurso do MPBA. “No meu aniversário, três dias após completar o tempo exigido, reabriram o prazo de inscrição definitiva e consegui me inscrever”, lembra.

Agora, preparada para assumir a cadeira no TRF1 em Brasília, a jovem juíza celebra a conquista. “Regressar a este tribunal, onde estagiei, é uma honra imensa. Estou infinitamente realizada”, afirmou em rede social, antecipando uma carreira marcada pela paixão pela Justiça Federal.

Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025

Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 - Foto: divulgação
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação

A modelo mineira Edvanya Ferreira, natural de Caratinga (MG), foi eleita Miss Brasil Internacional 2024 e representará o Brasil no Miss Super Talent of the World, em Seoul, na Coreia do Sul, em fevereiro de 2025. Com 1,71m de altura, Edvanya embarcará para a competição que contará com mais de 80 países. O concurso incluirá desfiles, apresentações de talento, desfile de traje típico e gala, com 14 dias de confinamento.

Edvanya já possuía o título de Miss Universo Caratinga e Miss Eco Vale do Aço, quando recebeu a oportunidade de disputar a coroa nacional. Com sua determinação, elegância e empatia, ela foi coroada Miss Brasil Internacional, uma grande honra para o estado de Minas Gerais.

Edvanya é graduada em Estética, Moda e Artes Cênicas, além de influenciadora, esteticista e Miss. Sua paixão pelo mundo das misses começou na infância, quando assistia aos concursos na TV.

Apesar da agenda e com o apoio da família, a mineira também se dedica a causas sociais. Edvanya é madrinha do projetos APAEBJG, que atende pessoas com deficiências, e do Lar das Meninas Caratinga.

Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 - Foto: divulgação
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 - Foto: divulgação
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação

Nobel do estudante: mineira de 17 anos está entre melhores alunos do mundo

Nobel do estudante: mineira de 17 anos está entre melhores alunos do mundo – Foto: arquivo pessoal

A mineira Milena Xavier Martins, de 17 anos, está entre os 50 melhores estudantes do mundo. Ela é uma das finalistas do Global Teacher Prize, considerado o prêmio Nobel dos estudantes. A jovem é de Juiz de Fora (MG), e cursa o ensino médio no Colégio de Aplicação (Coluni), na Universidade Federal de Viçosa. 

É dentro do campus que ela criou o “Autinosis”, uma ferramenta de triagem de autismo baseada em Inteligência Artificial que é capaz de estimar a probabilidade de uma pessoa ou criança possuir autismo por meio de um simples formulário. Os resultados saem na mesma hora. A ideia surgiu por conta de um amigo que apresentava traços de autismo, mas não tinha acesso ao diagnóstico.

Com o projeto, foi ganhadora da Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial, finalista na seleção da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), top 1 projeto da seleção do Programa de iniciação científica (PIBIC), medalha de Prata na Conferência Internacional de Jovens Cientistas (ICYS) na Turquia e selecionada para receber uma bolsa em uma conceituada instituição de pesquisa. 

Aos 14 anos, ela fundou a Prep Olimpíadas, a maior ONG de olimpíadas científicas do Brasil. Mais de 100 mil impactados ao longo de quase quatro anos. A IA utilizada no projeto com o PrepAI, uma plataforma voltada para conectar estudantes, escolas e olimpíadas científicas. O aplicativo responde dúvidas dos alunos e compartilha lições de história e matemática. Ao todo, mais de 60 mil alunos já utilizaram a ferramenta.

Seu trabalho em pesquisa científica e olimpíadas levou-a a ser convidada para integrar o Conselho Consultivo da Olimpíada Internacional de Pesquisa (IRO), tornando-se a mais jovem e única latina no comitê.

Conhecimento para mudar o mundo

Aos 10 anos, Milena ia com a mãe para a escola em que dava aulas, testemunhando os desafios enfrentados por aqueles alunos. Desde pequena, ela já queria buscar melhores oportunidades e ajudar outras pessoas. Ainda criança, as duas organizaram uma campanha de presentes de Natal para os alunos, arrecadando mais de 30 brinquedos. 

O interesse pelas olimpíadas científicas começou quando ela soube da Olimpíada de Astronomia (OBA) de um estudante premiado. A escola, de início, relutou em participar da competição. Durante a pandemia, ela participou de forma independente.

Percebendo que muitos alunos careciam de apoio escolar para essas competições na época, ela iniciou uma tutoria para 12 colegas, de olho nas olimpíadas de matemática. É daí que surgiu a Prep Olimpíadas. 

Por conta de seu trabalho, ela foi a pessoa mais jovem a aparecer na lista Forbes Under 30 na categoria ‘Ciência e Educação’ . Além de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de IA (IOAI) na Bulgária, sendo a primeira latino-americana a participar. 

Ela ganhou prêmios, incluindo o Prudential Young Visionaries Award, foi aceita em programas prestigiosos como Yale Young Global Scholars e recebeu bolsas de estudo integrais de várias escolas secundárias internacionais.

A jovem ainda organizou aulas gratuitas para crianças em favelas, sendo que sete de seus alunos ganharam medalhas e receberam bolsas de estudo. Ela também coordenou a Olimpíada Afrodiversidade Brasileira (OBAFRO), impactando 20.000 participantes e aumentando a conscientização sobre questões raciais. 

“Sua determinação em superar desafios é evidente em sua história pessoal. Mudando sozinha para uma nova cidade aos 15 anos, ela enfrentou dificuldades de adaptação e lidou com uma proprietária de pensão psicologicamente instável. Apesar dessas adversidades, continuou sua educação e seguiu sua paixão pela ciência, colhendo todos os feitos e reconhecimentos que resultaram desses esforços”, destacou o site da premiação.

A premiação é realizada anualmente pela Varkey Foundation. Em setembro, serão anunciados os dez finalistas.

O ganhador recebe US$ 100 mil e vai viajar à Nova York para discursar em uma assembleia com líderes mundiais. Até agora, o Global Student Prize só foi vencido por homens – e nenhum deles era do Brasil.

Jovem com a ‘pior dor do mundo’ deixa a UTI e diz que está sem dores no momento: ‘É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida’

Jovem com a 'pior dor do mundo' deixa a UTI e diz que está sem dores no momento: 'É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida' - Foto: Carolina Arruda/Arquivo pessoal
Jovem com a ‘pior dor do mundo’ deixa a UTI e diz que está sem dores no momento: ‘É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida’ – Foto: Carolina Arruda/Arquivo pessoal

A influenciadora mineira Carolina Arruda, diagnosticada com uma doença rara, a neuralgia do trigêmeo, doença da “pior dor do mundo”, celebrou na última segunda-feira (15) que não está sentindo dores após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida”, disse a estudante mineira ao g1.

A jovem foi internada dia 8 de julho, na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas para tentar reduzir as dores constantes e intensas que ela sente com um novo tratamento.

“Esse tempo de sedação foi fundamental para que nossa equipe estudasse a fundo qual o melhor método de tratamento para a Carolina”, explicou o diretor clínico da unidade hospitalar no Sul de Minas, Carlos Marcelo de Barros, ao g1.

Também foi fundamental para que ela descansasse bem. O tratamento teve o efeito desejado de alívio momentâneo da dor, mas fundamental para os próximos passos a serem realizados de maneira correta”, explicou o diretor.

Entenda o caso

Carolina lida há 11 anos com neuralgia do trigêmeo bilateral, uma doença atípica e extremamente dolorosa, conhecida como “a pior dor do mundo”. As dores constantes sofridas pela influenciadora são comparadas a choques elétricos equivalentes ao triplo da carga de uma rede 220 volts.

A jovem optou por eutanásia depois de fazer quatro cirurgias e diversos tratamentos, o que motivou a criar uma vaquinha online de arrecadação dos fundos para realizar o procedimento na Suíça. Agora, caso o novo tratamento funcione, ela afirmou que pode reconsiderar a decisão.

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: arquivo pessoal
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal

Após repercussão nas redes sociais do caso de Carolina Arruda, de Bambuí (MG), que sofre com a pior dor do mundo, o Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas (MG) e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED), Dr. Carlos Marcelo de Barros, médico Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa, convidou a paciente para um tratamento e assim tentar amenizar sua dor e evitar a eutanásia.

Segundo o Dr. Marcelo, ele recebeu cerca de 50 mensagens pedindo para tratar dela.

“Além dos pedidos terem chegado até mim, foram encaminhados também para a SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor) e o Deputado Estadual Luizinho do PT, o qual estamos juntos com um Projeto de Lei para tratamento da dor crônica em Minas Gerais, me pediu apoio e o hospital também pediu meu apoio. Nosso serviço tem condições de tratar qualquer tipo de dor e não poderia deixar de dar a oportunidade para ela”, citou Dr. Marcelo.

Para o médico, o que mais o sensibilizou, foi por Carolina ter uma filha de 10 anos, a qual precisa da mãe.

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: arquivo pessoal
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal

Sobre a Clínica

A Clínica Sinpain Alfenas (Clínica de Dor da Santa Casa de Alfenas) é especializada no tratamento da dor crônica, que são aquelas dores que persistem por mais de três meses sem encontrar solução. Exemplos incluem neuralgia do trigêmeo, como o caso da Carolina, neuralgia pós-herpética, dor em pacientes com câncer, dores nociplásticas, como enxaqueca e fibromialgia, e dores musculoesqueléticas, como as ocasionadas por lesões esportivas, artropatias, dor lombar e cervical.

“Atendemos, em média, de 200 a 300 pacientes com dor crônica por mês. As dores mais comuns e prevalentes são as musculoesqueléticas, principalmente a dor lombar. No entanto, nosso serviço especializado em dor crônica atende todos os tipos de dores, desde as mais comuns até as mais complexas”, frisou o médico.

Casos como o da Carolina, que são refratários a múltiplos tratamentos, infelizmente, são mais comuns do que a maioria das pessoas imagina. Esses casos devem ser tratados em centros especializados para aumentar a possibilidade de alívio, mesmo que parcial, da dor. A paciente entrará em um processo de tratamento com um planejamento estabelecido por etapas, como se estivesse reiniciando todo o processo. Primeiramente, ela passará por um processo de dessensibilização com medicações intravenosas e serão refeitos todos os exames. Essa fase inicial, que pode durar aproximadamente dez dias, é fundamental para entender a evolução da doença, pois pacientes com dor crônica intratável, como o caso dela, que sofrem não só com a dor, mas também com todas as limitações e sofrimentos que esse tipo de doença pode causar.

Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente - Foto: redes sociais
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: redes sociais

“Após essa fase inicial de dessensibilização, discutiremos com a paciente todas as opções disponíveis para seu tratamento, de acordo com o resultado terapêutico. Isso inclui nova intervenção no próprio nervo trigêmeo, seja por balão ou por radiofrequência, implante de bomba intratecal de fármacos, tratamento por radiocirurgia, conhecido como Gamma Knife, implante de neuroestimuladores no nervo trigêmeo e até mesmo implante de estimuladores cerebrais”, informou o Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa.

Cada etapa deve ser realizada com muita cautela e respeitando princípios éticos e científicos. Tratamentos como o da Carolina são complexos, demorados e devem ser realizados com base nas melhores evidências científicas disponíveis.

“É muito importante salientar que o tratamento dela pode levar meses. Porque esta fase inicial tem objetivo de tirar ela do sofrimento agudo”, finalizou o médico.

Sobre o médico

Dr. Carlos Marcelo de Barros, MD, PhD, FIPP.
Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa.
CRM-MG: 39.448 / RQE Nº 16.085 / RQE Nº 42.108 / RQE Nº: 47014.
Presidente da Sociedade Brasileira para estudos da Dor SBED (2024-5).
Diretor Científico da Faculdade sinpain.
Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas.

Sinpain Alfenas – Centro de Controle da Dor
(35) 3299-6414 (whatsapp) / (35) 3299-6415.

Email: [email protected]

Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/5222329320430188
https://orcid.org/0000-0002-1207-2867

www.carlosmarcelo.com.br
https://www.facebook.com/carlosmarcelo.dor
https://www.instagram.com/carlosmarcelo.dor

Mineira é encontrada morta e sem roupas em rodovia nos Estados Unidos

Mineira é encontrada morta e sem roupa em rodovia nos Estados Unidos - Foto: redes sociais
Mineira é encontrada morta e sem roupa em rodovia nos Estados Unidos – Foto: redes sociais

A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi encontrada morta em uma zona rural de Detroit, nos Estados Unidos. Ela foi localizada sem roupa, às margens de uma rodovia.

A família de Suzan é de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte. Eles pedem ajuda para trazer o corpo da vítima ao Brasil. Os gastos devem girar em torno de R$ 100 mil. A suspeita da polícia é que Suzan tenha sido vítima de um crime sexual.

A brasileira, segundo os familiares em entrevista, foi para os EUA há cerca de 1 mês. Ela ficou desaparecida durante uma semana, até ser encontrada sem vida, no dia 30 de junho. A vítima trabalhava com importação e viajou sozinha.

“Era a única [das irmãs] que tinha visto, por isso que fez a viagem. Não tinha desavenças no Brasil, não usava drogas. A gente só sabe que foi um crime sexual, porque ela foi encontrada nua”, disse Roberta Barbosa Ferreira.

Suzan deixou uma filha de 15 anos e um filho de 5 anos.

Mineira com ‘pior dor do mundo’ decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: ‘último desejo’

Mineira com 'pior dor do mundo' decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: 'último desejo' - Foto: reprodução/redes sociais
Mineira com ‘pior dor do mundo’ decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: ‘último desejo’ – Foto: reprodução/redes sociais

Uma médica veterinária, de 27 anos, que luta, há 11, contra uma doença conhecida por gerar a “pior dor do mundo”, surpreendeu a web ao revelar que quer viajar para a Suíça para fazer eutanásia, que é quando o indivíduo opta por interromper a própria vida. Carolina Arruda tem Neuralgia do Trigêmeo, condição que a faz conviver diariamente com dores intensas que provocam choques elétricos no rosto.

O ato tido como um suicídio assistido é proibido no Brasil, mas permitido em alguns países, como na Suíça. Para viajar, Carolina, moradora de Bambuí, região Oeste de Minas, abriu uma vaquinha nas redes sociais e pretende arrecadar dinheiro para o procedimento, que, segundo ela, é burocrático. A mineira já recebeu mais de R$ 5 mil em doações on-line.

A jovem tem dividido opiniões e abalado muitos internautas que pedem para a mineira desistir do suicídio assistido. Para esclarecer dúvidas, a médica veterinária fez um relato emocionante na web e falou sobre a decisão que ela considera “uma despedida digna”.

“Pra quem pode julgar minha decisão de buscar a eutanásia eu peço que reflitam com compaixão. A minha jornada tem sido uma batalha constante contra uma dor insuportável. E a eutanásia na Suiça é minha escolha após anos de sofrimento e esgotamento de todas as opções de tratamento. Agradeço por respeitarem minha busca pela paz e pelo alívio”.

Rotina de dores

Mineira com 'pior dor do mundo' decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: 'último desejo' - Foto: reprodução/redes sociais
Mineira com ‘pior dor do mundo’ decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: ‘último desejo’ – Foto: reprodução/redes sociais

Carolina tem compartilhado com os seguidores a rotina e imagens fortes do sofrimento diário causado pela doença. A jovem usa morfina e canabidiol para aliviar as dores intensas.

“Eu não tenho absolutamente nenhuma qualidade de vida, sinto dores 24 horas por dia e essas crises são quase diárias”, escreveu no Instagram.

Carolina foi diagnosticada em 2013 quando teve, pela primeira vez, uma crise na casa da avó. Ela já passou por outras intervenções cirúrgicas mas, segundo a jovem, as dores não passaram:

“Eu já fiz 4 cirurgias, uma descompressão microvascular, uma rizotomia por balão e vários outros procedimentos, mas a dor persiste. Então eu tomei a difícil decisão de buscar a eutanásia na Suíça”, afirmou na web.

A doença

Segundo informações compartilhadas pelo Hospital Albert Heisntein, a neuralgia do trigêmeo (NT) é um distúrbio que provoca uma dor forte na região do rosto, por onde passa o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da face. A dor costuma pegar um lado do rosto e durar alguns segundos.

“A NT pode ser classificada em dois tipos. O clássico, que se divide em dois grupos, um relacionado à compressão do nervo por vasos sanguíneos tortuosos, que se encostam ao nervo trigêmeo, e o outro conhecido como forma idiopática onde não se encontra uma causa específica. O segundo tipo é chamado de neuropatia trigeminal dolorosa, que esta relacionado à lesão do nervo por outras causas como: tumores, doença da mielina (a capa do nervo), entre outras”, explica o neurologista do Einstein, Rodrigo Massaud.

A maioria das pessoas que sofrem com a doença apresentam vários episódios de dor em um dia e o quadro, geralmente, é incapacitante. Algumas atividades básicas da rotina podem levar aos ataques de dor, como o toque no rosto do paciente, mastigação, a fala, escovar os dentes, sorrir e o contato do rosto com ar frio.

O tratamento é feito por medicamentos ou cirurgias:

“Existem algumas modalidades para esse tratamento que são: cirurgia de descompressão microvascular; procedimentos ablativos que incluem: rizotomia com radiofrequencia (termocoagulação), compressão mecânica com balão e ablação com glicerol; radiocirurgia e bloqueio periférico”, exemplifica o neurologista.

Mineira se destaca no basquete dos EUA e é elogiada por Magic Johnson

Mineira se destaca no basquete dos EUA e é elogiada por Magic Johnson - Foto: reprodução/Instagram
Mineira se destaca no basquete dos EUA e é elogiada por Magic Johnson – Foto: reprodução/Instagram

Uma mineira de Montes Claros está conquistando o basquete feminino dos Estados Unidos. Kamilla Cardoso, de apenas 22 anos e 2,01m de altura, é uma das destaques do esporte no nível universitário e foi elogiada pela lenda Magic Johnson após se tornar bicampeã do National Collegiate Athletic Association (NCAA), na noite de domingo (7/4).

Após vencer em 2022 como a melhor reserva da competição, Kamilla foi decisiva com um duplo-duplo – 17 rebotes e 15 pontos – na vitória do seu time, o South Carolina Gamecocks, sobre o Iowa Hawkeyes por 87 a 75. O desempenho rendeu à atleta o prêmio de melhor jogadora da fase final do NCAA, que é o principal torneio de basquete universitário dos EUA.

Além das premiações individuais e o título coletivo, a brasileira de 22 anos foi elogiada por Magic Johnson, pentacampeão da NBA, lenda do Los Angeles Lakers e um dos maiores esportistas da história.

“Kamilla Cardoso dominou todo o torneio, e esta foi sua melhor sequência terminando com 15 pontos, 17 rebotes e 3 bloqueios na vitória de hoje. A caloura mostrou muita compostura e também teve grande impacto no jogo!”, Magic Johnson, lenda do basquete

A vida de Kamilla Cardoso, a estrela do basquete dos EUA

Nascida em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, em 30 de abril de 2001, Kamilla Cardoso se mudou para os Estados Unidos logo após completar 15 anos, em 2016. A ida ainda na adolescência para os Estados Unidos sabendo falar apenas “oi”, “sim” e “tchau” em inglês teve um propósito: jogar basquete.

Ela fez ensino médio no estado de Tennessee, precisamente na Hamilton Heights Christian Academy, sob comando da treinadora Keisha Hunt, conhecida por desenvolver talentos do basquete. Depois disso, ela foi para a Universidade da Carolina do Sul e começou a ser comandada por uma lenda do basquete feminino. 

Dawn Staley, tricampeã olímpica como jogadora e campeão em Tóquio como treinadora dos Estados Unidos, é a atual técnica de Kamilla e moldou a atleta até atingir o auge na conquista da NCAA deste ano. Só que a lenda do esporte foi além e teve uma atitude empática com a situação da brasileira.

Sem contar para Kamilla, Staley entrou em contato com um deputado para facilitar o visto da mãe e a irmã da brasileira. Com isso, elas deixaram Minas Gerais e puderam visitar pela primeira vez, em oito anos, a filha nos Estados Unidos. O encontro surpreendente e emocionante ocorreu em 2 de março, em um treino do Gamecocks. Veja no vídeo abaixo.

Futuro da brasileira no basquete

Destaque do basquete feminino universitário, Kamilla será um dos principais nomes do draft para a WNBA (Women’s National Basketball Association), que ocorrerá na próxima segunda-feira (8/4). Ela se destaca por aliar tamanho, velocidade e habilidade, sendo uma das melhores defensoras dos Estados Unidos.

O desempenho acima da média de Kamilla a popularizou nos EUA, tanto que ela tem diversos fãs mesmo ainda estando nas disputas universitárias, como é visto no vídeo abaixo em que uma torcedora se emociona com o autógrafo da brasileira.

A expectativa da imprensa estadunidense é que ela seja uma das cinco primeiras escolhidas para disputar a principal liga de basquete feminino do mundo a partir da próxima temporada, até porque ela é líder em pontuação, rebote, bloqueios e pontaria nos arremessos no atual campeão da NCAA. 

Ela se juntará a duas outras brasileiras que jogam na WNBA: Damiris Dantas, atleta do Indiana Fever, e Stephanie Soares, que joga no Dallas Wings.

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