Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação
A modelo mineira Edvanya Ferreira, natural de Caratinga (MG), foi eleita Miss Brasil Internacional 2024 e representará o Brasil no Miss Super Talent of the World, em Seoul, na Coreia do Sul, em fevereiro de 2025. Com 1,71m de altura, Edvanya embarcará para a competição que contará com mais de 80 países. O concurso incluirá desfiles, apresentações de talento, desfile de traje típico e gala, com 14 dias de confinamento.
Edvanya já possuía o título de Miss Universo Caratinga e Miss Eco Vale do Aço, quando recebeu a oportunidade de disputar a coroa nacional. Com sua determinação, elegância e empatia, ela foi coroada Miss Brasil Internacional, uma grande honra para o estado de Minas Gerais.
Edvanya é graduada em Estética, Moda e Artes Cênicas, além de influenciadora, esteticista e Miss. Sua paixão pelo mundo das misses começou na infância, quando assistia aos concursos na TV.
Apesar da agenda e com o apoio da família, a mineira também se dedica a causas sociais. Edvanya é madrinha do projetos APAEBJG, que atende pessoas com deficiências, e do Lar das Meninas Caratinga.
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação
Mineira Edvanya Ferreira é eleita Miss Brasil Internacional e representará o País na Coreia do Sul em 2025 – Foto: divulgação
Nobel do estudante: mineira de 17 anos está entre melhores alunos do mundo – Foto: arquivo pessoal
A mineira Milena Xavier Martins, de 17 anos, está entre os 50 melhores estudantes do mundo. Ela é uma das finalistas do Global Teacher Prize, considerado o prêmio Nobel dos estudantes. A jovem é de Juiz de Fora (MG), e cursa o ensino médio no Colégio de Aplicação (Coluni), na Universidade Federal de Viçosa.
É dentro do campus que ela criou o “Autinosis”, uma ferramenta de triagem de autismo baseada em Inteligência Artificial que é capaz de estimar a probabilidade de uma pessoa ou criança possuir autismo por meio de um simples formulário. Os resultados saem na mesma hora. A ideia surgiu por conta de um amigo que apresentava traços de autismo, mas não tinha acesso ao diagnóstico.
Com o projeto, foi ganhadora da Olimpíada Brasileira de Inteligência Artificial, finalista na seleção da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), top 1 projeto da seleção do Programa de iniciação científica (PIBIC), medalha de Prata na Conferência Internacional de Jovens Cientistas (ICYS) na Turquia e selecionada para receber uma bolsa em uma conceituada instituição de pesquisa.
Aos 14 anos, ela fundou a Prep Olimpíadas, a maior ONG de olimpíadas científicas do Brasil. Mais de 100 mil impactados ao longo de quase quatro anos. A IA utilizada no projeto com o PrepAI, uma plataforma voltada para conectar estudantes, escolas e olimpíadas científicas. O aplicativo responde dúvidas dos alunos e compartilha lições de história e matemática. Ao todo, mais de 60 mil alunos já utilizaram a ferramenta.
Seu trabalho em pesquisa científica e olimpíadas levou-a a ser convidada para integrar o Conselho Consultivo da Olimpíada Internacional de Pesquisa (IRO), tornando-se a mais jovem e única latina no comitê.
Conhecimento para mudar o mundo
Aos 10 anos, Milena ia com a mãe para a escola em que dava aulas, testemunhando os desafios enfrentados por aqueles alunos. Desde pequena, ela já queria buscar melhores oportunidades e ajudar outras pessoas. Ainda criança, as duas organizaram uma campanha de presentes de Natal para os alunos, arrecadando mais de 30 brinquedos.
O interesse pelas olimpíadas científicas começou quando ela soube da Olimpíada de Astronomia (OBA) de um estudante premiado. A escola, de início, relutou em participar da competição. Durante a pandemia, ela participou de forma independente.
Percebendo que muitos alunos careciam de apoio escolar para essas competições na época, ela iniciou uma tutoria para 12 colegas, de olho nas olimpíadas de matemática. É daí que surgiu a Prep Olimpíadas.
Por conta de seu trabalho, ela foi a pessoa mais jovem a aparecer na lista Forbes Under 30 na categoria ‘Ciência e Educação’ . Além de representar o Brasil na Olimpíada Internacional de IA (IOAI) na Bulgária, sendo a primeira latino-americana a participar.
Ela ganhou prêmios, incluindo o Prudential Young Visionaries Award, foi aceita em programas prestigiosos como Yale Young Global Scholars e recebeu bolsas de estudo integrais de várias escolas secundárias internacionais.
A jovem ainda organizou aulas gratuitas para crianças em favelas, sendo que sete de seus alunos ganharam medalhas e receberam bolsas de estudo. Ela também coordenou a Olimpíada Afrodiversidade Brasileira (OBAFRO), impactando 20.000 participantes e aumentando a conscientização sobre questões raciais.
“Sua determinação em superar desafios é evidente em sua história pessoal. Mudando sozinha para uma nova cidade aos 15 anos, ela enfrentou dificuldades de adaptação e lidou com uma proprietária de pensão psicologicamente instável. Apesar dessas adversidades, continuou sua educação e seguiu sua paixão pela ciência, colhendo todos os feitos e reconhecimentos que resultaram desses esforços”, destacou o site da premiação.
A premiação é realizada anualmente pela Varkey Foundation. Em setembro, serão anunciados os dez finalistas.
O ganhador recebe US$ 100 mil e vai viajar à Nova York para discursar em uma assembleia com líderes mundiais. Até agora, o Global Student Prize só foi vencido por homens – e nenhum deles era do Brasil.
Jovem com a ‘pior dor do mundo’ deixa a UTI e diz que está sem dores no momento: ‘É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida’ – Foto: Carolina Arruda/Arquivo pessoal
A influenciadora mineira Carolina Arruda, diagnosticada com uma doença rara, a neuralgia do trigêmeo, doença da “pior dor do mundo”, celebrou na última segunda-feira (15) que não está sentindo dores após deixar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“É uma experiência inédita em mais de uma década da minha vida”, disse a estudante mineira ao g1.
A jovem foi internada dia 8 de julho, na Clínica da Dor da Santa Casa de Alfenas para tentar reduzir as dores constantes e intensas que ela sente com um novo tratamento.
“Esse tempo de sedação foi fundamental para que nossa equipe estudasse a fundo qual o melhor método de tratamento para a Carolina”, explicou o diretor clínico da unidade hospitalar no Sul de Minas, Carlos Marcelo de Barros, ao g1.
Também foi fundamental para que ela descansasse bem. O tratamento teve o efeito desejado de alívio momentâneo da dor, mas fundamental para os próximos passos a serem realizados de maneira correta”, explicou o diretor.
Entenda o caso
Carolina lida há 11 anos com neuralgia do trigêmeo bilateral, uma doença atípica e extremamente dolorosa, conhecida como “a pior dor do mundo”. As dores constantes sofridas pela influenciadora são comparadas a choques elétricos equivalentes ao triplo da carga de uma rede 220 volts.
A jovem optou por eutanásia depois de fazer quatro cirurgias e diversos tratamentos, o que motivou a criar uma vaquinha online de arrecadação dos fundos para realizar o procedimento na Suíça. Agora, caso o novo tratamento funcione, ela afirmou que pode reconsiderar a decisão.
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal
Após repercussão nas redes sociais do caso de Carolina Arruda, de Bambuí (MG), que sofre com a pior dor do mundo, o Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas (MG) e presidente da Sociedade Brasileira para os Estudos da Dor (SBED), Dr. Carlos Marcelo de Barros, médico Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa, convidou a paciente para um tratamento e assim tentar amenizar sua dor e evitar a eutanásia.
Segundo o Dr. Marcelo, ele recebeu cerca de 50 mensagens pedindo para tratar dela.
“Além dos pedidos terem chegado até mim, foram encaminhados também para a SBED (Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor) e o Deputado Estadual Luizinho do PT, o qual estamos juntos com um Projeto de Lei para tratamento da dor crônica em Minas Gerais, me pediu apoio e o hospital também pediu meu apoio. Nosso serviço tem condições de tratar qualquer tipo de dor e não poderia deixar de dar a oportunidade para ela”, citou Dr. Marcelo.
Para o médico, o que mais o sensibilizou, foi por Carolina ter uma filha de 10 anos, a qual precisa da mãe.
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: arquivo pessoal
Sobre a Clínica
A Clínica Sinpain Alfenas (Clínica de Dor da Santa Casa de Alfenas) é especializada no tratamento da dor crônica, que são aquelas dores que persistem por mais de três meses sem encontrar solução. Exemplos incluem neuralgia do trigêmeo, como o caso da Carolina, neuralgia pós-herpética, dor em pacientes com câncer, dores nociplásticas, como enxaqueca e fibromialgia, e dores musculoesqueléticas, como as ocasionadas por lesões esportivas, artropatias, dor lombar e cervical.
“Atendemos, em média, de 200 a 300 pacientes com dor crônica por mês. As dores mais comuns e prevalentes são as musculoesqueléticas, principalmente a dor lombar. No entanto, nosso serviço especializado em dor crônica atende todos os tipos de dores, desde as mais comuns até as mais complexas”, frisou o médico.
Casos como o da Carolina, que são refratários a múltiplos tratamentos, infelizmente, são mais comuns do que a maioria das pessoas imagina. Esses casos devem ser tratados em centros especializados para aumentar a possibilidade de alívio, mesmo que parcial, da dor. A paciente entrará em um processo de tratamento com um planejamento estabelecido por etapas, como se estivesse reiniciando todo o processo. Primeiramente, ela passará por um processo de dessensibilização com medicações intravenosas e serão refeitos todos os exames. Essa fase inicial, que pode durar aproximadamente dez dias, é fundamental para entender a evolução da doença, pois pacientes com dor crônica intratável, como o caso dela, que sofrem não só com a dor, mas também com todas as limitações e sofrimentos que esse tipo de doença pode causar.
Anjo em forma de médico: profissional de Alfenas tratará de mineira que convive com a pior dor do mundo e poderá salvar a vida da paciente – Foto: redes sociais
“Após essa fase inicial de dessensibilização, discutiremos com a paciente todas as opções disponíveis para seu tratamento, de acordo com o resultado terapêutico. Isso inclui nova intervenção no próprio nervo trigêmeo, seja por balão ou por radiofrequência, implante de bomba intratecal de fármacos, tratamento por radiocirurgia, conhecido como Gamma Knife, implante de neuroestimuladores no nervo trigêmeo e até mesmo implante de estimuladores cerebrais”, informou o Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa.
Cada etapa deve ser realizada com muita cautela e respeitando princípios éticos e científicos. Tratamentos como o da Carolina são complexos, demorados e devem ser realizados com base nas melhores evidências científicas disponíveis.
“É muito importante salientar que o tratamento dela pode levar meses. Porque esta fase inicial tem objetivo de tirar ela do sofrimento agudo”, finalizou o médico.
Sobre o médico
Dr. Carlos Marcelo de Barros, MD, PhD, FIPP. Anestesiologista com área de atuação em Dor e Medicina Paliativa. CRM-MG: 39.448 / RQE Nº 16.085 / RQE Nº 42.108 / RQE Nº: 47014. Presidente da Sociedade Brasileira para estudos da Dor SBED (2024-5). Diretor Científico da Faculdade sinpain. Diretor Clínico da Santa Casa de Alfenas.
Sinpain Alfenas – Centro de Controle da Dor (35) 3299-6414 (whatsapp) / (35) 3299-6415.
Mineira é encontrada morta e sem roupa em rodovia nos Estados Unidos – Foto: redes sociais
A brasileira Suzan Christian Barbosa Ferreira, de 42 anos, foi encontrada morta em uma zona rural de Detroit, nos Estados Unidos. Ela foi localizada sem roupa, às margens de uma rodovia.
A família de Suzan é de Pedro Leopoldo, na Grande Belo Horizonte. Eles pedem ajuda para trazer o corpo da vítima ao Brasil. Os gastos devem girar em torno de R$ 100 mil. A suspeita da polícia é que Suzan tenha sido vítima de um crime sexual.
A brasileira, segundo os familiares em entrevista, foi para os EUA há cerca de 1 mês. Ela ficou desaparecida durante uma semana, até ser encontrada sem vida, no dia 30 de junho. A vítima trabalhava com importação e viajou sozinha.
“Era a única [das irmãs] que tinha visto, por isso que fez a viagem. Não tinha desavenças no Brasil, não usava drogas. A gente só sabe que foi um crime sexual, porque ela foi encontrada nua”, disse Roberta Barbosa Ferreira.
Suzan deixou uma filha de 15 anos e um filho de 5 anos.
Mineira com ‘pior dor do mundo’ decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: ‘último desejo’ – Foto: reprodução/redes sociais
Uma médica veterinária, de 27 anos, que luta, há 11, contra uma doença conhecida por gerar a “pior dor do mundo”, surpreendeu a web ao revelar que quer viajar para a Suíça para fazer eutanásia, que é quando o indivíduo opta por interromper a própria vida. Carolina Arruda tem Neuralgia do Trigêmeo, condição que a faz conviver diariamente com dores intensas que provocam choques elétricos no rosto.
O ato tido como um suicídio assistido é proibido no Brasil, mas permitido em alguns países, como na Suíça. Para viajar, Carolina, moradora de Bambuí, região Oeste de Minas, abriu uma vaquinha nas redes sociais e pretende arrecadar dinheiro para o procedimento, que, segundo ela, é burocrático. A mineira já recebeu mais de R$ 5 mil em doações on-line.
A jovem tem dividido opiniões e abalado muitos internautas que pedem para a mineira desistir do suicídio assistido. Para esclarecer dúvidas, a médica veterinária fez um relato emocionante na web e falou sobre a decisão que ela considera “uma despedida digna”.
“Pra quem pode julgar minha decisão de buscar a eutanásia eu peço que reflitam com compaixão. A minha jornada tem sido uma batalha constante contra uma dor insuportável. E a eutanásia na Suiça é minha escolha após anos de sofrimento e esgotamento de todas as opções de tratamento. Agradeço por respeitarem minha busca pela paz e pelo alívio”.
Rotina de dores
Mineira com ‘pior dor do mundo’ decide fazer eutanásia e pede ajuda nas redes sociais: ‘último desejo’ – Foto: reprodução/redes sociais
Carolina tem compartilhado com os seguidores a rotina e imagens fortes do sofrimento diário causado pela doença. A jovem usa morfina e canabidiol para aliviar as dores intensas.
“Eu não tenho absolutamente nenhuma qualidade de vida, sinto dores 24 horas por dia e essas crises são quase diárias”, escreveu no Instagram.
Carolina foi diagnosticada em 2013 quando teve, pela primeira vez, uma crise na casa da avó. Ela já passou por outras intervenções cirúrgicas mas, segundo a jovem, as dores não passaram:
“Eu já fiz 4 cirurgias, uma descompressão microvascular, uma rizotomia por balão e vários outros procedimentos, mas a dor persiste. Então eu tomei a difícil decisão de buscar a eutanásia na Suíça”, afirmou na web.
A doença
Segundo informações compartilhadas pelo Hospital Albert Heisntein, a neuralgia do trigêmeo (NT) é um distúrbio que provoca uma dor forte na região do rosto, por onde passa o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade tátil, térmica e dolorosa da face. A dor costuma pegar um lado do rosto e durar alguns segundos.
“A NT pode ser classificada em dois tipos. O clássico, que se divide em dois grupos, um relacionado à compressão do nervo por vasos sanguíneos tortuosos, que se encostam ao nervo trigêmeo, e o outro conhecido como forma idiopática onde não se encontra uma causa específica. O segundo tipo é chamado de neuropatia trigeminal dolorosa, que esta relacionado à lesão do nervo por outras causas como: tumores, doença da mielina (a capa do nervo), entre outras”, explica o neurologista do Einstein, Rodrigo Massaud.
A maioria das pessoas que sofrem com a doença apresentam vários episódios de dor em um dia e o quadro, geralmente, é incapacitante. Algumas atividades básicas da rotina podem levar aos ataques de dor, como o toque no rosto do paciente, mastigação, a fala, escovar os dentes, sorrir e o contato do rosto com ar frio.
O tratamento é feito por medicamentos ou cirurgias:
“Existem algumas modalidades para esse tratamento que são: cirurgia de descompressão microvascular; procedimentos ablativos que incluem: rizotomia com radiofrequencia (termocoagulação), compressão mecânica com balão e ablação com glicerol; radiocirurgia e bloqueio periférico”, exemplifica o neurologista.
Mineira se destaca no basquete dos EUA e é elogiada por Magic Johnson – Foto: reprodução/Instagram
Uma mineira de Montes Claros está conquistando o basquete feminino dos Estados Unidos. Kamilla Cardoso, de apenas 22 anos e 2,01m de altura, é uma das destaques do esporte no nível universitário e foi elogiada pela lenda Magic Johnson após se tornar bicampeã do National Collegiate Athletic Association (NCAA), na noite de domingo (7/4).
Após vencer em 2022 como a melhor reserva da competição, Kamilla foi decisiva com um duplo-duplo – 17 rebotes e 15 pontos – na vitória do seu time, o South Carolina Gamecocks, sobre o Iowa Hawkeyes por 87 a 75. O desempenho rendeu à atleta o prêmio de melhor jogadora da fase final do NCAA, que é o principal torneio de basquete universitário dos EUA.
Além das premiações individuais e o título coletivo, a brasileira de 22 anos foi elogiada por Magic Johnson, pentacampeão da NBA, lenda do Los Angeles Lakers e um dos maiores esportistas da história.
“Kamilla Cardoso dominou todo o torneio, e esta foi sua melhor sequência terminando com 15 pontos, 17 rebotes e 3 bloqueios na vitória de hoje. A caloura mostrou muita compostura e também teve grande impacto no jogo!”, Magic Johnson, lenda do basquete
A vida de Kamilla Cardoso, a estrela do basquete dos EUA
Nascida em Montes Claros, no norte de Minas Gerais, em 30 de abril de 2001, Kamilla Cardoso se mudou para os Estados Unidos logo após completar 15 anos, em 2016. A ida ainda na adolescência para os Estados Unidos sabendo falar apenas “oi”, “sim” e “tchau” em inglês teve um propósito: jogar basquete.
Ela fez ensino médio no estado de Tennessee, precisamente na Hamilton Heights Christian Academy, sob comando da treinadora Keisha Hunt, conhecida por desenvolver talentos do basquete. Depois disso, ela foi para a Universidade da Carolina do Sul e começou a ser comandada por uma lenda do basquete feminino.
Dawn Staley, tricampeã olímpica como jogadora e campeão em Tóquio como treinadora dos Estados Unidos, é a atual técnica de Kamilla e moldou a atleta até atingir o auge na conquista da NCAA deste ano. Só que a lenda do esporte foi além e teve uma atitude empática com a situação da brasileira.
Sem contar para Kamilla, Staley entrou em contato com um deputado para facilitar o visto da mãe e a irmã da brasileira. Com isso, elas deixaram Minas Gerais e puderam visitar pela primeira vez, em oito anos, a filha nos Estados Unidos. O encontro surpreendente e emocionante ocorreu em 2 de março, em um treino do Gamecocks. Veja no vídeo abaixo.
Futuro da brasileira no basquete
Destaque do basquete feminino universitário, Kamilla será um dos principais nomes do draft para a WNBA (Women’s National Basketball Association), que ocorrerá na próxima segunda-feira (8/4). Ela se destaca por aliar tamanho, velocidade e habilidade, sendo uma das melhores defensoras dos Estados Unidos.
O desempenho acima da média de Kamilla a popularizou nos EUA, tanto que ela tem diversos fãs mesmo ainda estando nas disputas universitárias, como é visto no vídeo abaixo em que uma torcedora se emociona com o autógrafo da brasileira.
A expectativa da imprensa estadunidense é que ela seja uma das cinco primeiras escolhidas para disputar a principal liga de basquete feminino do mundo a partir da próxima temporada, até porque ela é líder em pontuação, rebote, bloqueios e pontaria nos arremessos no atual campeão da NCAA.
Ela se juntará a duas outras brasileiras que jogam na WNBA: Damiris Dantas, atleta do Indiana Fever, e Stephanie Soares, que joga no Dallas Wings.
Mineira de 17 anos entra para a lista da Forbes Under 30 – Foto: redes sociais
Apenas 17 anos, esta brasileira já está entre os melhores na lista da Forbes Brasil e se tornou a pessoa mais jovem a entrar para a Forbes Under 30.
Millena Xavier , de Juiz de Fora (MG), ganhou destaque no mundo e recebeu a indicação na categoria Ciência e Educação. Millena desenvolveu uma plataforma com inteligência artificial para ajudar alunos a se engajarem em olimpíadas científicas.
Além disso, a jovem prodígio também criou um software para capacitar médicos com ferramentas para detecção precoce do autismo.
Dificuldade para estudar
Tudo começou quando Millena começou a estudar para as Olimpíadas Científicas.
“Percebi que o problema que eu enfrentei em não ter o apoio da minha escola antiga era um problema que muitas pessoas tinham. Fiz uma pesquisa que mostrou que quase 79% dos alunos não tinham o apoio da escola”, explicou.
Foi então que a menina começou a fazer contatos na internet e viu que entre as dificuldades dos alunos, estão a falta de material e informações de como se inscrever nos eventos.
“Além disso, muitos deles não tinham noção dos benefícios que as olimpíadas oferecem, como o uso da premiação para entrar em universidades no Brasil e no exterior também”, contou.
IA para Olimpíadas
Em 2020, Millena resolveu dar o pontapé inicial no projeto que a levou até a lista da Forbes.
A jovem criou o Prep Olimpíadas, uma plataforma que democratiza o acesso às olimpíadas científicas no Brasil. Até o momento, mais de 60 mil jovens em vulnerabilidade social já foram ajudados pela iniciativa.
O Prep Olimpíadas foi tomando uma proporção imensa e também já esteve presente em várias escolas.
Da iniciativa, outras ações foram ganhando força, como a Olimpíada Obafro, um espaço inclusivo para discutir questões raciais e de diversidade.
Mineira de 17 anos entra para a lista da Forbes Under 30 – Foto: redes sociais
Forbes Under 30
Tamanhos projetos ligados a causas sociais, deram destaque a jovem, que agora figura em uma das listas mais importantes do mundo.
Desde 2014, a Forbes seleciona empreendedores, criadores e transformadores do mundo que se destacaram ao revolucionar seus negócios e ajudar o mundo.
“Eu percebi que nunca é cedo demais, ou tarde demais, para começar. Você sempre pode fazer algo com as ferramentas que você tem. Eu comecei do zero e nunca pensei que as Olimpíadas poderiam me levar à Forbes e ao prêmio.”
IA para diagnosticar autismo
E depois de tudo que fez, Millena não parou!
A jovem se mudou para Viçosa e com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criou um software incrível.
Com base em algumas perguntas de inteligência artificial, o programa criado pela menina indica a probabilidade de uma criança, adolescente ou adulto ter autismo.
A invenção foi selecionada para representar a delegação brasileira na Conferência Internacional de Jovens Cientistas, em abril na Turquia.
Mineira de 13 anos é campeã do Pan-Americano de Karatê no Chile — Foto: Divulgação/Academia Ninho de Campeões
Uma mineira de Pouso Alegre foi campeã do Pan-Americano de Karatê realizado em Santiago, no Chile. Laís Silva, de 13 anos, venceu as quatro lutas que fez na competição e ficou com a medalha de ouro.
Laís ficou em primeiro lugar na modalidade Kumite (combate), na categoria 12/13 anos com até 47 kg.
Na capital chilena, ela venceu uma atleta do Canadá por 3 a 1, outra do México por 6 a 0, e ainda uma do Equador por 3 a 1. Na final, enfrentando uma lutadora do Chile, Laís venceu por 1 a 0, garantindo o ouro para o Brasil.
A pouso-alegrense, que já é campeão mineira e do brasileiro de Karatê, conquistou, no Pan-Americano, o primeiro título internacional dela.
– Essa vitória é muito importante para mim, conquistar o continente americano é incrível! Estou feliz por representar Pouso Alegre globalmente e agradeço a todos pelo apoio – disse.
Laís treina na Academia Ninho de Campeões de Karatê em Pouso Alegre, sob a orientação do sensei Ewerton Carnaúba.
Mineira de 13 anos é campeã do Pan-Americano de Karatê no Chile — Foto: Divulgação/Academia Ninho de Campeões
Thelma Coelho, mãe da mineira presa por tráfico internacional de drogas no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, morreu nesta quarta-feira (13) vítima de câncer. Apesar da fatalidade, a advogada de Mary Hellen Coelho Silva, de 22 anos, relata dificuldade em dar a notícia para a cliente, detida desde fevereiro no país asiático.
A informação da morte foi confirmada por Talita Franco, advogada de Pouso Alegre (MG), que representa a jovem. “Estamos nesse momento aguardando um retorno do Itamaraty e da Embaixada do Brasil no país para que a família possa ter contato com com ela”, detalhou a defensora.
A jovem, que sonhava em abrir uma loja de doces e bolos em Pouso Alegre, vinha procurando uma forma de ganhar dinheiro para custear o tratamento de câncer de útero que a mãe sofria há três anos. A doença acabou evoluindo para a fase terminal antes de sua prisão.
No início do mês, Mary conseguiu enviar uma carta para os familiares no Brasil. Em um dos trechos da carta, obtida pela revista “Veja”, a mineira fala do que sente falta no país de origem. “Um grande obrigado a todos do Brasil por me ajudarem. Tenho saudade da comida brasileira”, escreveu a mineira.
Relembre o caso
Mary Hellen Coelho Silva foi presa após desembarcar com 15,5 Kg de cocaína na bagagem. Sem defesa certa no país, a jovem pode sofrer condenação até à pena de morte. A mulher tem quatro irmãos e chegou a parar de estudar para trabalhar, retomando, neste ano, o primeiro ano do ensino médio.
A família da jovem conta que ela trabalhou em várias funções, desde vendedora de roupas, atendente de churrascaria e confeiteira. Antes de viajar à Tailândia, que não era de conhecimento de seus familiares, ela nunca havia saído do país e não tinha qualquer passagem pela polícia. Em entrevista ao “UOL”, amigas de colégio de Mary Hellen disseram acreditar que ela foi enganada.
“Ela sempre foi muito amiga de todo mundo e muito boa com todo mundo também. Era respeitosa, confiável. Desde o diagnóstico de câncer da mãe, ela vinha sofrendo bastante. Ainda estamos em choque com a prisão dela”, contou Camila Eduardo Campos, de 20 anos. Também ao portal, a melhor amiga da jovem, Angelique Sanches falou sobre o caos.
“A Mary Hellen era muito inteligente. Não iria transportar drogas e ainda mais fora do país. Algum menino deve ter chamado ela para ir pra Curitiba, devem ter tirado o passaporte por lá e depois ido pra fora do país. Ela é ‘correria’. Trabalha para conquistar as coisas dela. Já trabalhou em pastelaria, lanchonete. Não precisava disso”, disse.
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