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Justiça condena pai que matou e colocou fogo no corpo de filha de 5 anos após ela fazer xixi no chão no Sul de Minas

Justiça condena pai que matou e colocou fogo no corpo de filha de 5 anos após ela fazer xixi no chão no Sul de Minas – Foto: redes sociais

A Justiça condenou o homem que matou e colocou fogo no corpo da filha de 5 anos após ela fazer xixi no chão a 33 anos de prisão. O júri aconteceu em Monte Santo de Minas (MG), cidade onde aconteceu o crime.

A sentença foi divulgada na última sexta-feira (1º) pelo Ministério Público, mas o julgamento aconteceu no dia 23 de novembro.

Segundo o Ministério Público, Adrian Juliano Martins Herculano foi condenado a 33 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado e majorado, uma vez que a vítima era filha dele, além de ocultação e vilipêndio – ou seja, tratar com desprezo e sem o devido respeito o cadáver ou suas cinzas – de cadáver.

Na sessão do Júri, o MPMG foi representado pelo promotor de Justiça César Antônio de Lima.

Crime aconteceu em Monte Santo de Minas no dia 12 de janeiro; pai se apresentou e admitiu crime após 5 dias  — Foto: Prefeitura de Monte Santo de Minas
Crime aconteceu em Monte Santo de Minas no dia 12 de janeiro; pai se apresentou e admitiu crime após 5 dias — Foto: Prefeitura de Monte Santo de Minas

O crime

O crime aconteceu no dia 12 de janeiro deste ano. Cinco dias depois, em 17 de janeiro, o homem se apresentou espontaneamente perante a autoridade policial para confessar.

Adrian contou que, após uma briga, saiu da casa da atual companheira e voltou para a casa dele acompanhado da filha. Nervoso com o atrito anterior, viu a criança urinar no chão por duas vezes, sendo que, na terceira, para “corrigi-la”, deu um soco na menina, que caiu no chão e bateu com a cabeça.

Para a polícia, o homem contou que tentou reanimar a vítima, mas viu que ela tinha morrido. Por isso, pegou as roupas dela, embrulhou o corpo e pediu carona para uma pessoa não identificada, que o levou até próximo o local onde deixou o corpo, em um local de mata, próximo a um riacho e ateou fogo.

O investigado indicou a localização exata aos policiais civis, e a equipe encontrou o corpo da criança, parcialmente queimado, em avançado estado de decomposição, abaixo de alguns galhos e folhas, utilizados pelo suspeito para escondê-lo.

Delegacia Regional da Polícia Civil em São Sebastião do Paraíso — Foto: Polícia Civil
Delegacia Regional da Polícia Civil em São Sebastião do Paraíso — Foto: Polícia Civil

O homem ainda disse para a polícia que, após os fatos, foi para São Paulo, mas considerando que “sua consciência não permitiu”, retornou para Monte Santo de Minas, ligou para sua advogada e se apresentou à polícia.

Na noite do dia 17, a Polícia Civil prendeu o pai da criança, que foi liberado após ter prestado depoimento por não se tratar de flagrante. Adrian Juliano Martins Herculano foi encontrado na casa da irmã dele, em São Sebastião do Paraíso.

Pai tinha a guarda da criança

Segundo o delegado responsável pelo caso, desde o final de dezembro de 2022, a menina teve a guarda repassada para o pai, que mora no bairro Jardim Brasil.

O suspeito, de 21 anos, já tem passagens pela polícia desde os 13 anos e já cumpria pena por tráfico de drogas. A mãe da criança também tem passagens pela polícia e é usuária de drogas.

Prisão da companheira

Também no dia 18 de janeiro, a polícia prendeu a atual companheira do pai da menina. Ela teve o pedido de prisão temporária requisitado após prestar depoimento à Polícia Civil. A mulher foi levada ao Presídio de Guaranésia e pode responder por participação no homicídio.

Vereador de Capitólio é investigado pelo Ministério Público sobre suposta promoção pessoal nas redes sociais

O caso foi encaminhado para a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para apurar denúncia anônima feita ao Ministério Público

Por Luciene Garcia

Vereador Lucas de Oliveira Silva é investigado pelo MP em Capitólio – Foto: Redes Sociais

O Vereador de Capitólio (MG), Lucas de Oliveira Silva (DEM), está sendo alvo de questionamento encaminhado à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal após ter sido denunciado, de forma anônima, ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por promoção pessoal.

A denúncia anônima foi feita no dia 5 de maio e manifesta que o vereador usa suas redes sociais de forma indevida ao divulgar um vídeo dizendo que através de recursos que ele pleiteou junto a um deputado, os cidadãos conseguirão cirurgias eletivas.

“Dessa forma, é notório que o vereador está extrapolando a função que lhe é inerente, usando do cargo e serviços públicos já prestados à população, para promoção pessoal”, diz um trecho da denúncia.

Ao ser notificado pelo MPMG, o Presidente da Câmara, Gabriel Sansoni da Mata (PSD), encaminhou o caso à Comissão de Ética e Decoro Parlamentar para que seja estudado. “O envio do caso à esta comissão é apenas um cumprimento ao questionamento do MPMG. A Câmara foi notificada sobre essa denúncia anônima e, posteriormente, o promotor de justiça enviou um ofício com os devidos questionamentos”, explicou da Mata.

O presidente da Câmara acredita que não há fundamentação na denúncia, uma vez que todos os parlamentares têm o direito de divulgarem suas conquistas em suas redes particulares.

“Na minha opinião todo parlamentar tem e deve divulgar aquilo que conquistou e que vai trazer benefícios à população”, ressaltou da Mata.


O presidente

O presidente acredita que a denúncia tem caráter político, a fim de desgastar a imagem do vereador Lucas.

“Por se tratar de uma denúncia anônima, nos leva a crer que o objetivo é desgastar a imagem do colega, inclusive tentando colocar que há uma intriga entre ele e eu. Não se usa mais esse tipo de conduta no meio político. O que temos que fazer é partir sempre para o diálogo e esquecer o cunho eleitoral. Somente com o diálogo vamos conseguir resolver os problemas existentes e trazer melhorias e benefícios à população”, finalizou o Sansoni.

Questionado sobre a denúncia, o vereador Lucas de Oliveira da Silva disse que está claramente sendo perseguido.

“Sou um vereador muito atuante, estou sempre correndo atrás de recursos para melhorar a vida da população. As pessoas sabem que podem contar comigo, que vou buscar soluções para questões que muitas vezes ficam esquecidas. E essa minha forma de trabalhar incomoda muita gente”, justificou.

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar está apurando o caso e nos próximos dias deve emitir o parecer quanto a acatar ou não a denúncia.

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