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Dengue: Brasil registra 4 mortes e 55 mil casos desde o início do ano

Dengue: Brasil registra 4 mortes e 55 mil casos desde o início do ano - Foto: reprodução
Dengue: Brasil registra 4 mortes e 55 mil casos desde o início do ano – Foto: reprodução

Quatro mortes por dengue já foram confirmadas este ano, no país. Todas apresentaram os sintomas iniciais da doença. A rede de monitoramento para arboviroses do Ministério da Saúde investiga outras 62 mortes tendo a dengue como causa possível em 2025. Outros casos possíveis da doença chegaram a 55 mil, sendo que a maioria – mais de 29 mil – só no estado de São Paulo.

Aliás, no estado foi confirmada uma morte no município de Guaíra, na última terça-feira. Outros 51 óbitos ainda estão em investigação. 

A prefeitura da cidade informou que vai intensificar as medidas de prevenção e reforçou a importância da participação da população no controle da doença, lembrando que a vacina contra a dengue está disponível nos postos de saúde para jovens entre 10 e 14 anos.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que monitora, de forma contínua, o cenário da dengue e outras arboviroses no estado.

Entre os sintomas da doença: febre alta, dores intensas de cabeça, nos olhos e nos músculos do corpo inteiro. Manchas vermelhas pelo corpo também podem surgir.  Calafrios, náuseas e vômitos também podem ser sentidos.

Qualquer lugar que acumula água é uma oportunidade para o Aedes Aegypti, se reproduzir. É importante ficar de olho nos pratos de vaso de planta; caixa d’água com tampa mal encaixada ou ralos pouco utilizados. Também pneus e garrafas. Lembrando que o Aedes Aegypti é vetor de outras doenças, como zika e chikungunya.

Brasil bate recorde anual de mortes por dengue em 2022

O Brasil chegou a 987 mortes por dengue este ano, segundo boletim divulgado na última segunda-feira (26) pelo Ministério da Saúde. O número é o novo recorde anual de óbitos pela doença, superando o maior patamar anterior, de 986 mortes, registrado em 2015.

Desde a década de 1980, quando a dengue ressurgiu no País, não se registraram tantas mortes em um único ano.

Como o levantamento considerou os casos registrados até o último dia 17 e ainda há 100 óbitos em investigação, o País ainda pode fechar o ano de 2022 com mais de mil mortes por dengue.

Total de mortes por dengue no Brasil

  • 2008: 561
  • 2009: 341
  • 2010: 656
  • 2011: 482
  • 2012: 327
  • 2013: 674
  • 2014: 475
  • 2015: 986
  • 2016: 701
  • 2017: 185
  • 2018: 201
  • 2019: 840
  • 2020: 574
  • 2021: 246
  • 2022: 978

As mortes este ano já superam em mais de 400% as registradas em todo o ano de 2021, quando houve 244 óbitos.

O Estado de São Paulo se mantém à frente em número de mortes, com 278 óbitos registrados, seguido por Goiás, com 154.

Os cinco estados com mais mortes por dengue em 2022

  • São Paulo: 278
  • Goiás: 154
  • Paraná: 108
  • Santa Catarina: 88
  • Rio Grande do Sul: 66

Em uma evidência de que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, está se adaptando aos climas mais frios, os Estados da Região Sul aparecem na sequência, completando a lista dos cinco com maior número de mortes: Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66).

Mais casos de dengue

O número de casos prováveis de dengue chegou a 1.414.797, com taxa de incidência de 663,2 por 100 mil habitantes. Houve aumento de 163,8% em relação aos casos do mesmo período de 2021. A região Centro-Oeste teve a maior incidência até agora, com 2.028,4 por 100 mil habitantes. O município brasileiro com mais registros é Araraquara, no interior de São Paulo, com 8.716,1 casos por 100 mil moradores. Já em número absoluto, Brasília lidera com 68.654.

Pouca prevenção

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), os números indicam que houve descuido com a prevenção da doença. “Ainda nem acabou a contagem, pois tem dados represados e 100 óbitos em investigação, e já batemos o recorde histórico de mortes por dengue em um ano. Ultrapassamos também 1,4 milhão de casos. Com certeza é o pior ano da dengue em todos os aspectos e isso não aconteceu por acaso. Faltou ação do governo federal em prevenção”, disse.

O número baixo de casos no ano passado, segundo ele, pode ter contribuído para que a população relaxasse nos cuidados básicos, como a eliminação de criadouros do Aedes aegypti, o mosquito transmissor.

“Dengue é uma luta contínua, é preciso mostrar que a doença mata e isso se faz com campanhas. Em abril deste ano, nós da Sociedade Brasileira de Infectologia fizemos o primeiro alerta para o grande número de óbitos e a necessidade de retomar as campanhas. Não foi por falta de aviso.”

Segundo ele, a condição climática também contribuiu para o aumento de transmissão.

“Estamos vivendo um ano mais chuvoso por conta do fenômeno La Nina e o mosquito Aedes aegypti precisa de água e calor para se reproduzir. Outra questão é que, por conta do aquecimento global, o mosquito vai expandindo suas fronteiras, reproduzindo onde antes não aparecia. Não é à toa que temos um grande número de casos e de óbitos nos estados da Região Sul.”

Mais chikungunya

O infectologista chamou a atenção para o aumento de casos e mortes por chikungunya, doença também transmitida pelo mosquito. “Isso indica que o Aedes ficou livre e solto para se reproduzir por falta de uma ação mais efetiva de controle.”

Até 17 de dezembro, foram confirmados 93 óbitos por chikungunya no Brasil, quase sete vezes mais que as 14 mortes de todo ano de 2021. O País já registrou 172.082 casos prováveis, 78% a mais do que no mesmo período de 2021.

O Ministério da Saúde informou que monitora de forma constante a situação epidemiológica da dengue e das demais arboviroses no Brasil.

A pasta destacou que investe em ações de combate ao mosquito de forma permanente, como a promoção de campanhas que ajudam a orientar a população sobre a prevenção da doença, distribuição de inseticidas e larvicidas aos Estados e municípios, bem como a realização periódica de reuniões com gestores para avaliação do cenário nacional e estratégias de combate.

Com verão, prevenção ao Aedes aegypti deve ser reforçada

A transmissão de doenças como dengue, Zika e chikungunya ganha impulso no período do verão, que começou na quarta-feira (21). A combinação de calor e chuvas promove o ambiente ideal para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

Os ovos do inseto podem permanecer em ambientes secos por mais de um ano. Quando entram em contato com a água, dão continuidade ao ciclo de vida do mosquito que inclui as fases de larva, pupa e adulto, quando ele é capaz de voar e transmitir os vírus.

Do ovo à fase adulta, o ciclo de desenvolvimento do Aedes aegypti leva de sete a dez dias. Por isso, a intervenção semanal pode interromper esse processo e diminuir significativamente a incidência das doenças.

“Cada fêmea pode colocar até 1.500 ovos, por isso é importante olhar a casa com ‘olhos de mosquito’, procurando todo e qualquer local que acumule água e possa ser usado para reprodução do vetor”, afirma Denise Valle, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Qualquer recipiente que permita o acúmulo de água parada pode se tornar um foco em potencial para a reprodução do Aedes aegypti. Pneus, vasos de planta, caixa d’água, bandeja da geladeira, calhas, galões, baldes, garrafas e entulho estão entre os principais criadouros do mosquito.

Criador de tilápias estima ter tido prejuízo de quase R$ 1 milhão com milhares de peixes encontrados mortos

O piscicultor que encontrou milhares de peixes mortos no Rio Marinheiro, em Cardoso (SP), na manhã de terça-feira (22), estima ter tido um prejuízo de quase R$ 1 milhão. Luiz Antônio Pierre tem uma criação de tilápias e conta que os peixes de 48 tanques morreram.

“O cálculo exato não foi feito ainda, mas, se for pensar em peixes e alimentação, o valor beira R$ 1 milhão”, disse.

Cerca de 20 homens trabalham para retirar os animais mortos dos tanques. Eles são levados para o aterro sanitário do município. Quem ajuda neste trabalho são amigos e pessoas voluntárias que ficaram sabendo da tragédia e foram ajudar.

Investigação

Por nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse que, durante a inspeção, não foram constatadas fontes de poluição no entorno que pudessem ter causado algum desequilíbrio.

Nesta quarta, eles fizeram uma coleta de amostras de água para análise. Os técnicos também informaram que estão investigando as outras áreas onde foram registradas mortandade.

O diretor de Meio Ambiente de Cardoso, Levi Francisco dos Santos, disse que ainda não sabe o exato motivo da mortandade dos peixes.

“Quem vai definir isso vai ser a análise. No momento, estamos de mãos atadas, simplesmente fazendo a remoção destes peixes, descartando no aterro sanitário e aguardando a análise da água para saber as atitudes que o município pode tomar a respeito”.

Em Guaraci (SP), várias espécies de peixes também foram encontradas mortas às margens do Rio Grande. Ainda não é possível saber se a mortandade de peixes registrada em Guaraci tem relação com a de Cardoso.

Os técnicos da Cetesb informaram que estão investigando os dois casos.

Peixes mortos são encontrados em rios de Cardoso (SP) e Guaraci (SP) — Foto: Arquivo pessoal

Dois jovens vêm a óbito em Passos neste feriado

Tempos difíceis têm sido enfrentados por todos, e infelizmente o ser humano não tem aprendido a lição da vida: amar e respeitar o próximo, pois, sabemos do amanhã.

Nesta terça-feira (12), dois jovens vieram a óbito, deixando eterna saudade para aqueles que tiverem o prazer de conviver com ambos.

Ele, aos 31 anos, faleceu devido a um infarto fulminante. Ela optou por interromper.

Nossos sentimentos aos familiares e amigos.

500 cidades mineiras não registram mortes por Covid-19 há um mês

Quinhentas cidades de Minas Gerais não registraram óbitos por covid-19 de 6/9 a 6/10/2021. Os dados foram informados pelas prefeituras à Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), e constam no sistema Sivep, do Ministério da Saúde.

O número, que corresponde a 58% dos municípios do estado sem mortes pela doença em um mês, revela a eficácia da vacinação contra o coronavírus.

O percentual de imunização com a primeira dose já chega a 83 % da população acima de 12 anos e, com o esquema vacinal completo, passa de 50% desse público.

Nesta quinta-feira (7/10), durante a reunião do Comitê Extraordinário Covid-19, grupo que acompanha a situação da pandemia no estado, o secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, destacou o sucesso da campanha de vacinação.

“Temos um grande crescimento na segunda dose aplicada. Em breve, devemos ter 70% de todo o público-alvo com todo o esquema completo. A adesão à vacinação tem gerado um reflexo muito positivo com diminuição de internações, óbitos e circulação do vírus”, destacou Baccheretti.

Segundo dados apresentados pelo secretário, a média de pacientes internados no estado vem caindo, chegando a 617 no último dia 5/10. Há duas semanas, eram 716 pessoas hospitalizadas devido à doença. Em quatro semanas, a queda é de 25%.  

Bacherretti ressaltou ainda que, apesar dos avanços, os cuidados sanitários, como uso de máscara e higienização das mãos, devem ser mantidos pela população.

Cidades do Sul de Minas não registram mortes por Covid-19 em julho

O Sul de Minas tem 27 cidades que ficaram sem registrar casos de mortes por Covid-19 durante todo o mês de julho (veja a lista completa mais abaixo). Os números são referentes aos boletins epidemiológicos divulgados pelas prefeituras e também conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Uma das cidades a ficar sem nenhuma morte foi São Bento Abade. O município tem 10,34% dos habitantes já imunizados com as duas doses da vacina contra a Covid-19. Mesmo com parte dos cerca de 3,6 mil adultos imunizado, o Secretário Municipal de Saúde, Ualisson Quened Costa de Oliveira, destaca que a procura pela vacina poderia ser maior.

“A gente não ficou sem dose de Covid nenhum dia. Então, ainda sobra dose de vacina. A população que quiser procurar para vacinar, pode chegar ao posto de vacinação que vai tomar a vacina”, disse.

O Sul de Minas encerrou o mês de julho com o menor número de mortes por Covid-19 desde março deste ano. Segundo especialistas, isso foi possível, principalmente, por conta do avanço da vacinação.

Segundo dados da SES-MG, a região teve 752 novas mortes por Covid-19 em julho. É o menor número de mortes desde março deste ano. A última semana do mês de junho também foi a sétima consecutiva com diminuição na quantidade de confirmações e óbitos por coronavírus no Sul de Minas.

Cidades da região que não registraram mortes em julho:

  • São Sebastião do Rio Verde
  • São Tomé das Letras
  • São Tomás de Aquino
  • Seritinga
  • Serranos
  • Ibitiúra De Minas
  • Itanhandu
  • Minduri
  • Monte Belo
  • Passa Quatro
  • Pratápolis
  • Ribeirão Vermelho
  • Wenceslau Bráz
  • Albertina
  • Cabo Verde
  • Careaçu
  • Conceição Da Aparecida
  • Aguanil
  • Gonçalves
  • Fortaleza De Minas
  • Bocaina De Minas
  • Campo Do Meio
  • Candeias
  • Conceição Barra De Minas
  • Cristina
  • Delfipolis
  • Espirito Santo Dourado

A queda no número de mortes e casos na região, para os especialistas, é um sinal claro do importante avanço da vacinação. Em todo o Sul de Minas pouco mais de 16% da população tomou a dose única ou as duas doses do imunizante contra a Covid-19.

“Na proteção contra casos graves e mortes, como já aconteceu entre a população idosa, isso começa a acontecer também com a população com menos de 60 anos. Então, as vacinas, são mais efetivas para proteção de casos graves, consequentemente mortes, e também efetivas em proteger contra infecções, não tanto como agravamento de casos”, explicou o professor de epidemiologia da Universidade Federal de Alfenas (Ufla), Sinézio Inácio da Silva Júnior.

Covid-19 na região

De acordo com dados da SES-MG, o Sul de Minas contabiliza, desde o início da pandemia, 292.142 casos confirmados, com 7.021 mortes em decorrência da doença.

São José da Barra está a quase duas semanas sem registrar mortes por Covid-19

São José da Barra (MG) completou o 13° dia sem mortes por complicações da Covid-19. Segundo o boletim epidemiológico, o último óbito registrado no município foi dia 12 de julho.

Além disso, o município está a três dias sem novos casos da doença. De acordo com o último boletim, divulgado domingo (25), nove munícipes estão positivados com o vírus.

Ainda conforme os boletins, São José da Barra tem 1242 notificados, 630 confirmados no total, 602 recuperados, oito suspeitos e nove confirmados, oito em isolamento domiciliar e um hospitalizado.

Casos em cada bairro

Quatro na zona rural;

Dois em Furnas;

Um na Cachoeira da Laje;

Um no centro.

Até o momento, o município contabiliza 18 mortes pela doença.

Sul de Minas tem os menores números de casos e mortes por Covid-19 dos últimos quatro meses

Os números de casos e mortes por Covid-19 estão em queda no Sul de Minas há seis semanas consecutivas. Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), a região registrou nesta semana 5.792 casos da doença, com 151 mortes. Esses números semanais são os menores desde março.

Número de casos registrados na região nas últimas semanas:

Esta semana: +5.792 casos, com 151 mortes;

Há 1 semana: +6.311 casos, com 176 mortes;

Há 2 semanas: +6.889 casos, com 220 mortes.

Desde o início da pandemia, conforme os dados da SES-MG, o Sul de Minas já teve confirmados 286.034 casos positivos de Covid-19, sendo 6.852 mortes em decorrência da doença.

Estes dados são referentes ao balanço publicado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais e podem apresentar divergências com os já divulgados pelas prefeituras, devido a períodos diferentes de fechamento.

As cidades que tiveram mais casos confirmados pela SES-MG nesta semana foram:

+658 Pouso Alegre

+495 Varginha

+300 Santa Rita do Sapucaí

+267 Passos

+236 Poços de Caldas

+186 São Sebastião do Paraíso

+172 Alfenas

+131 Guaxupé e Lavras

Já as cidades que tiveram mais mortes confirmadas pela SES-MG na semana foram:

+16 Poços de Caldas

+13 Pouso Alegre e Varginha

+10 Guaxupé

+8 São Sebastião do Paraíso, Alfenas e Baependi

+7 Boa Esperança

Minas registra 2º dia com mais casos de Covid e mortes desde início da pandemia

Nas últimas 24 horas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) confirmou 169 óbitos por Covid-19, segundo maior número desde o início da pandemia — o recorde é de 170 registros, no dia 12 de agosto. Na soma, estão incluídos óbitos que ocorreram até quatro meses atrás, mas a maioria data da última semana, a partir do dia 23 de dezembro. Com isso, Minas contabiliza 11.784 mortos por Covid-19. 

Entre essa terça (29) e quarta-feira (30), o Estado também se aproximou do recorde de registros diários de casos da doença: o boletim mais novo da SES-MG contabiliza 6.391 novas confirmações, número que só é mais baixo do que os 6.519 confirmados no dia 23 deste mês. Assim, Minas contabiliza 536.044 doentes confirmados. Desse total, 485.887 pessoas se recuperaram e 38.373 casos seguem em acompanhamento.

A reportagem questionou a SES-MG ao que ela atribui os números atuais, próximos aos recordes, e aguarda retorno.  

Mais mortes entre crianças e adolescentes 

Novamente, o boletim da SES-MG mostra aumento de mortes entre crianças e adolescentes. Entre essa terça-feira (29) e hoje, o Estado registrou mais uma morte de criança com menos de um ano. Ontem, o registro de outro caso havia sido oficializado e, agora, eles somam nove. Também houve outras duas confirmações de morte de crianças ou adolescentes entre 10 e 19 anos nas últimas 24h, e o total chega a 14. 

Ocupação de leitos

A taxa de ocupação de leitos de UTI e enfermaria não sofreu grandes variações desde o começo desta semana e, nesta quarta-feira, é de 69,2% e 62,2%, respectivamente. Em algumas regiões, porém, a ocupação dos leitos de UTI ultrapassa 80%: é o caso do Leste, Leste do Sul e Vale do Aço. A ocupação mais alta de UTIs é na região Leste, onde cerca de 87,2% estão ocupados. A região Centro e a região Vale do Aço registram ocupação superior a 80% nos leitos de enfermaria. 

Mais de mil aves morrem decorrentes do calor em MG

Uma granja de Pratápolis (MG) registrou a morte de mais de mil aves por conta do calor. O prejuízo estimado é de R$ 5 mil. Para a empresa parceira, o prejuízo foi de um valor ainda maior – R$ 18 mil.

Segundo os responsáveis pela granja, o local teve uma curta queda de energia elétrica. Depois disso, 1.250 aves morreram por causa do calor.

A granja tem um sistema de energia solar, que foi desligado automaticamente quando a energia foi interrompida. Por uma questão de segurança, o gerador começou a funcionar, mas não foi suficiente para manter todos os exaustores e nebulizadores ligados. Os equipamentos são responsáveis por manter a temperatura e a umidade controladas dentro dos aviários.

A morte dos animais só foi percebida no dia seguinte, já que os frangos de corte morreram durante a noite. Os funcionários encontraram as aves mortas no principal aviário da granja.

Um veterinário explicou a sensibilidade das aves diante das altas temperaturas. “A gente sabe que o Sul de Minas é uma região que trabalha demais com a parte de avicultura, tanto a de corte, quando a de postura, e esse calor, essa época do ano extremamente seca pode ter influência geral sobre a fisiologia das aves”, detalhou Sávio Tadeu Almeida Júnior, coordenador de um curso de veterinária.

“Essas aves possuem uma temperatura relativamente mais alta comparada com alguns animais. Há granjas que contam com muitas aves ao mesmo tempo dentro de galpões e a gente precisa ter um sistema muito eficiente para dissipar todo esse calor produzido ali também, pelo conjunto das aves em uma mesma localidade”.

Os animais mortos na granja estavam em um período próximo ao ponto de abate, com peso médio de três quilos, 44 dias dentro do local. A temperatura dentro do aviário deve estar próxima aos 24º C e com umidade relativa do ar acima de 60%.

Fonte: G1

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