Jornal Folha Regional

Nascentes encontra objetos da era pré-colonial em escavações na região de Piumhi

A AB Nascentes das Gerais, concessionária do sistema MG-050/BR-265/BR-491, ciente da importância da preservação do patrimônio cultural, com o avanço das obras em Piumhi, cumpre o monitoramento de área no entorno da rodovia para os cuidados com o sítio arqueológico denominado “Caxambu”.

Trata-se de etapa de escavação de área onde já foram encontrados materiais como cerâmicas do período pré-colonial, de provável ocupação indígena no local. Além disso, há também materiais já encontrados como restos de louças e telhas com possibilidade de terem pertencido aos colonos de origem portuguesa que, segundo arqueólogos, viveram no local no século XVIII. Todos os materiais encontrados serão encaminhados para salvaguarda, já com o devido endosso patrimonial, para o Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco (MAC) localizado em Pains (MG), espaço homologado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Brasileiro de Museus. 

Para Wagner Magalhães, arqueólogo responsável pelo acompanhamento das escavações, os trabalhos de resgate e monitoramento que são desenvolvidos na área do sítio atendem a determinação de portaria federal de pesquisa expedida pelo IPHAN, em nome da Concessionária, visando garantir a salvaguarda e proteção de todo e qualquer vestígio associado aos povos que ali viveram. “Todo esse cuidado que a AB Nascentes das Gerais tem tomado em garantir a execução de uma obra respeitando a preservação do patrimônio cultural é de suma importância, pois visa não apenas respeitar a legislação que garante a sua preservação, mas especialmente por possibilitar a população local conhecer um pouco da história dos povos que ocuparam a região antes mesmo da cidade de Piumhi ser formada.”, conclui.

HISTÓRIA

O naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, considerado o “Pai da Arqueologia” no Brasil, descobriu, no território de Minas Gerais, ainda no século XIX, os primeiros sítios arqueológicos na região de Lagoa Santa e Matozinhos. Hoje, o Estado possui mais de 2.500 sítios arqueológicos, locais onde se encontram vestígios das pessoas que viveram no passado. Esses vestígios revelam as atividades e a cultura de homens e mulheres, identificados nos restos de construções, alimentação, instrumentos de trabalho, armas, enfeites e pinturas. A arqueologia estuda as sociedades antigas por meio dos registros deixados no solo, que o arqueólogo chama de cultura material (ferramentas de pedra, móveis, armas, vestimentas, adornos, utensílios de cerâmica, artesanatos, construções, etc.) ou até mesmo por meio dos próprios indivíduos que naquele tempo viveram (sepultamentos, ossadas, múmias etc.).

Eles podem ser muito antigos, como pinturas rupestres, ou mais recentes, como uma fazenda ou cemitério de escravos, ou até mesmo uma Igreja Matriz. Por exemplo, em nossa região, sabe-se que na bacia hidrográfica do médio Rio Grande existem ao menos 23 sítios arqueológicos onde foram encontradas cerâmicas e outros utensílios que demonstram o modo de vida dos povos no passado.

Este trabalho, coordenado pela área de meio ambiente da AB Nascentes das Gerais, resultou do processo de licenciamento ambiental de implantação das obras da concessionária, responsabilidade firmada pelo Contrato de Concessão Patrocinada. Ani Ster, gestora de meio ambiente da AB Concessões, relata a importância do monitoramento da área. “As atividades relacionadas a gestão ambiental do empreendimento são diversas e cumpridas rigorosamente que, além de preservar o meio ambiente, preserva e difunde a história, como neste caso, onde se apresenta à população de Piumhi e do seu entorno toda a riqueza cultural presente no município e no Estado de Minas Gerais”, relata.

Via: Observo.

Cássia: Senar realiza curso de proteção às nascentes em propriedades rurais

O Senar — Serviço Nacional de Aprendizagem Rural — e a CNA — Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, criaram um projeto para proteger nascentes em áreas rurais de todo o Brasil.

Desta vez, o curso acontece na comunidade rural do bairro Itambé, em Cássia (MG), onde os participantes irão recuperar nascentes da Fazenda Domovil Ramos.

O curso acontece do dia 18 a 20 de agosto, e as inscrições vão até a próxima segunda-feira (16), tendo apenas 12 vagas.

Os temas abordados no curso são: autoestima, higiene, saúde, segurança no trabalho, postura pessoal e profissional adequadas, cuidados com o meio ambiente, habilidades específicas, descrição do ciclo hidrológico, conceito de nascente, informações sobre normas ambientais, diagnóstico da microbacia, identificação do tipo de nascentes, cercamento da nascente, limpeza da nascente, controle de erosão — práticas de conservação de solo e água — cobertura vegetal, registro dos dados da nascente na placa de identificação, diagnóstico da nascente, entre outros.

A carga horária do curso é de 24 horas.

As inscrições são realizadas com Anderson Manoel, pelo telefone (16) 99398-0876

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