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Paróquia de Piumhi celebra 270 anos com missas e novenas

Paróquia de Piumhi celebra 270 anos com missas e novenas - Foto: reprodução
Paróquia de Piumhi celebra 270 anos com missas e novenas – Foto: reprodução

A Paróquia Nossa Senhora do Livramento (Igreja Matriz) de Piumhi (MG) celebra 270 anos de história nesta segunda-feira (26). As comemorações do ano jubilar começaram neste mês com missas e novenas, além de eventos cívicos e eucarísticos.

A Diocese de Luz, local eclesiástico ao qual a Matriz está ligada, informa que a paróquia é considerada uma das instituições mais antigas do centro-oeste mineiro.

Segundo a paróquia, o bispo Diocesano de Luz, dom José Aristeu, presidirá a santa missa, nesta segunda, às 19h, marcando o ápice dos festejos da data comemorativa.

Além da missa, a inauguração de uma cápsula do tempo acontece em um espaço reservado na praça central, onde serão colocadas cartas recebidas pela população e que deve ser aberta no aniversário de 300 anos da paróquia.

Conforme a programação, neste domingo, 24, às 19h, acontece o último dia da novena à Nossa Senhora do Livramento, com a participação do padre Carlos Alexandre e de festeiros da comunidade, com benção especial para o Lar São Francisco e para os profissionais da educação.

Para o pároco da Igreja Matriz, Daniel Teixeira Miranda, a data é um momento único para cidade, para a paroquia e para a Diocese de Luz. “Convido toda a população a participar das festividades dos 270 anos da nossa igreja. O bispo Dom José Aristeu celebra a Santa Missa na segunda, com a presença de padres da região, que foram convidados e já confirmaram presença, para celebrar conosco. Por isso, nesse dia convidamos a todos para poder celebrar a nossa padroeira”, disse o padre.

Durante o mês de agosto, a paróquia também promoveu a ‘Festa da Padroeira’ e visitações da imagem da santa às comunidades locais de São Francisco, Santa Terezinha, Santa Luzia, Sagrado Coração de Jesus, Santa Rita, São Peregrino, Santa Bárbara e São José, além da igreja de Santo Antônio.

Os fiéis podem ainda contribuir com a compra de um pedaço do ‘bolo comemorativo’, no valor de R$ 10. Para mais informações, o interessado deve entrar em contato com as Coordenações das Comunidades ou no Escritório Paroquial. A quantia arrecadada será destinada para a reforma da Matriz.

História

O historiador Luiz Augusto Lima Melo destaca a origem e a fundação da igreja em Piumhi. “Antes mesmo de ser Paróquia Nossa Senhora do Livramento, homens e mulheres se reuniam para professar a sua fé e reconhecer na Virgem Maria o exemplo mais sublime de ser Igreja e servir a Nosso Senhor Jesus Cristo”, afirma.

Segundo Melo, a vinda do bandeirante João Batista Maciel, o visionário que primeiro desbravou as terras da cidade, contribuiu para o início da história da Igreja Católica na região.

“Na comitiva expedicionária tínhamos o padre Luís Damião, vigário de Pitangui, ele que primeiro ergueu na Hóstia Santa nestas terras e, assim, em 1731 celebrou solenemente a Primeira Missa em Piumhi”, enfatizou.

Segundo ele, o povoado no centro-oeste mineiro crescia economicamente e na fé, quando em 1750 foi erguida a primeira capela e entronizada a barroca imagem de Nossa Senhora do Livramento, que “com seus milagres e um marco para devoção popular, foi aclamada como padroeira do povoado, batizando inclusive o nome da região, que ficou conhecida como Arraial de Nossa Senhora do Livramento de Piumhi”, explicou o historiador.

Ele reforça ainda que, em agosto de 1754 foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Livramento. “Nestas terras de gente trabalhadora, de povo acolhedor e de riquezas naturais, o desenvolvimento social, humano e religioso foi ainda maior e por isso em 26 de agosto de 1754, segundo fontes extraoficiais, foi criada a Paróquia Nossa Senhora do Livramento”.

“Essa data que temos é fruto de longa pesquisa e conta com o testemunho fiel de confirmação do bispo de Mariana na época, Dom Frei da Santíssima Trindade”, disse Luiz Augusto.

Segundo o coordenador do setor de Obras Sociais da paróquia, Igor Leandro Cândido, a Igreja Matriz é considerada seu segundo lar.

“Como leigo engajado nesta paróquia, gosto de dizer que aqui é minha casa, pois é onde encontro meu maior tesouro, onde vivo a mais bela experiência de fé, que é a comunhão eucarística. É onde também posso encontrar e celebrar com meus irmãos e irmãs. Constituindo assim uma vida fraterna e sinodal na caminhada de igreja”, enfatizou. (Clic Folha)

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