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PM prende dois homens durante furto no escritório da OAB em Passos

PM prende dois homens durante furto no escritório da OAB em Passos – Foto: reprodução

Dois homens foram presos por furto na última segunda-feira (22), na avenida Arlindo Figueiredo, no bairro Jardim Cidade, em Passos (MG). Segundo a Polícia Militar, o alvo dos bandidos foi o escritório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com a PM, a empresa de monitoramento responsável pelo local acionou os militares, informando que havia indivíduos não identificados praticando furto no interior do terreno.

Os policiais foram até o local e abordaram os dois autores, de 24 e 31 anos. Eles portavam fios, uma câmera de segurança tirada do local e diversos outros materiais.

Após buscas nos sistemas, foi verificado que um dos autores possuía dois mandados de prisão em aberto, nas comarcas de Passos e Alpinópolis.

Os autores foram presos em flagrante e conduzidos a DEPOL juntamente com os materiais recuperados.

São José Barrense se destaca como presidente da OAB de Jabaquara Saúde – São Paulo Capital

Imagem: Divulgação | OAB de Jabaquara.

A cidade de São José da Barra (MG) é palco de pessoas admiráveis, que não possuem medo de correr atrás de seus objetivos. Quando se trata de personalidades que fazem a diferença para a sociedade, o município é exemplo. É o caso da barrense Terezinha Fernandes de Oliveira, de 44 anos, filha de Divino Fernandes de Oliveira, falecido em maio de 2011 e Esmeralda de Oliveira Alcântara, falecida em março de 2012.

Terezinha nasceu em Guapé (MG) e aos dois anos de idade se mudou, juntamente com sua família, para São José da Barra. Até os 13 estudou na Escola Estadual Dr. Juscelino Kubstichek. Logo depois se mudou para o bairro de Furnas para estudar, onde ficou durante um ano. Quando completou 14 anos decidiu morar em Passos (MG) e foi aprovada no Vestibulinho do Colégio Tiradentes, onde completou o colegial. Em seguida ingressou na Faculdade de Direito de Passos, na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), se formando em dezembro de 2001. Ela residiu na cidade até os 25 anos, quando foi embora para São Paulo, onde permanece até o momento.

O sonho de cursar direito começou aos seis anos de idade, quando a mineira conheceu o advogado Dr. Delzio Martins Vilela, de Passos. Ela perguntou para ele se a profissão de advocacia existia para mulheres e ele respondeu que sim, foi quando Esmeralda ouviu da filha que seria advogada.

Para Terezinha o melhor do direito são os resultados e a satisfação dos clientes. Apesar de amar o que faz, ela diz que também existem pontos que não gosta.

‘’O que menos gosto em ser advogada é a interpretação atribuída pelos julgadores quando do julgamento dos processos, não observando propriamente dito o que processo possui de provas e a aplicação da lei ao caso concreto’’.

Imagem: Divulgação | OAB de Jabaquara.

Fernandes diz que desde o início do seu curso foi agraciada em poder trabalhar com o renomado advogado Dr. Renato Rattis Pádua.

‘’Aprendi muito com ele, desde as lições da vida, do advogado, ética, profissionalismo. Ele foi um verdadeiro ‘pai’ em minha vida. Trabalhei por muitos anos com ele, desde o início da faculdade. Me formei e continuei com ele como advogada no escritório. Tive oportunidade de trabalhar muito, aprendi tudo sobre a advocacia, audiências, reuniões, clientes, convivi com excelentes colegas de trabalho, conheci muitas pessoas de referência na minha vida, viajei muito à trabalho fazendo audiências’’.

O fato de já ter trabalhado com o Dr. Renato, fez com que Terezinha se preparasse para o mercado de trabalho em São Paulo.

‘’Quando cheguei em São Paulo, em poucos dias estava trabalhando em um escritório, onde tive a sorte de ter outro ‘pai’ em minha vida: o Dr. Paulo Eduardo Akiyama. Tive oportunidades de viajar por vários Estados do Brasil fazendo audiências, em todo o Estado de São Paulo e Capital. Participei de reuniões, atendimentos, processos no Brasil e exterior. Aprendi sobre administração de escritórios. Foi outra experiência fantástica em minha vida como advogada. Sou muito grata ao Dr. Renato e ao Dr. Paulo pelos ensinamentos que me transmitiram em todos os aspectos’’.

Quando chegou em São Paulo, ela procurou continuar os estudos. Fez duas pós-graduação e mestrado em Direito. Em 2011 deixou o escritório do Dr. Paulo Akiyama e abriu o seu próprio. No mesmo ano ingressou na carreira do Magistério Superior. Sendo assim, em 2011 estava cursando mestrado, abrindo seu escritório, iniciando a carreira de professora universitária, além de enfrentar a primeira eleição na OABSP como vice-presidente.

‘’Não foi fácil’’

Segundo a advogada, a carreira em que atua é masculinizada, porém esse quadro está mudando há anos.

‘’Vejo nas salas de aulas do curso de direito que há mais homens do que mulheres. No futuro, o quadro vai ser revertido, haverá mais mulheres do que homens. Posso dizer, com muita propriedade, que nunca sofri preconceito por ser mulher. Como disse, não foi e não é fácil. As vagas estão abertas para todas, o que precisa é que as mulheres ocupem essas vagas. A qualificação profissional é fundamental para que o preconceito não exista’’.

Imagem: Divulgação | OAB de Jabaquara.

Terezinha Fernandes atualmente é Presidente da 116ª OABSP, na Capital. Porém ela afirma que não chegou onde está através de cotas ou por ser mulher. ‘’O mérito decorreu do meu trabalho na OABSP desde 2004, em vários cargos, sempre disposta a contribuir para a classe’’.

A posse da então presidente da OAB de Jabaquara aconteceu no dia 21 de junho, no campus Indianópolis da Universidade Paulista (UNIP).

Vídeo: Divulgação | OAB de Jabaquara.

Cinco advogadas denunciam ex-presidente da Comissão de Promoção de Igualdade Racial da OAB-MG por estupro e importunação sexual

Ao menos cinco advogadas denunciaram Gilberto Silva, ex-presidente da Comissão de Promoção de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil em Minas Gerais (OAB-MG), por importunação sexual e estupro, conforme informações da entidade profissional. As mulheres já formalizaram a queixa à polícia e tiveram as denúncias acolhidas pela Comissão de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da OAB-MG. O acusado nega as acusações e afirma “desconhecer” as práticas relatadas pelas supostas vítimas. A Polícia Civil instaurou inquérito sobre o caso. 

Três supostas vítimas conversaram com a reportagem e, sob anonimato, detalharam os abusos que alegam ter sofrido. Uma delas contou que Silva tentou tocar no corpo dela após um encontro com amigos, em um bar de BH, em novembro do ano passado. “Ele me levou até uma rua escura alegando ser mais fácil pedir viagem em aplicativo”, detalhou. A mulher relatou que o homem tentou tocar no corpo dela e, com sarcasmo, disse que ela tinha jogado a perna para cima dele. 

Importunação sexual

Tudo teria ocorrido perto de um hotel, e Silva, conforme a vítima relatou em boletim de ocorrência, quando Silva foi perguntar o valor da pernoite, ela pediu a corrida, o que irritou o advogado. “Gritava comigo, dizia que era para eu ir embora com ele”, disse. 

Ao contar o suposto crime, registrado como importunação sexual, a uma colega, também advogada, a ouvinte a alertou de havia mais vítimas. “Esta minha amiga me levou até outra advogada, contei para ela tudo que sofri e descobri que ela também foi violentada”, lembra. 

Estupro

A outra profissional contou à reportagem que já teve relacionamento afetivo com Gilberto e que foi abordada por ele em encontro na região Nordeste. “Ele começou a falar sobre a campanha (da presidência) da OAB à época e depois pediu: ‘reata comigo’”, detalhou. 

Ainda segundo essa suposta segunda vítima, ela deu carona para Silva, na volta para casa, de aplicativo, por ele estar embriagado, mas ele “partiu pra cima” dela, segundo a mulher. “Ainda tentou enfiar a mão na minha vagina. Eu pensava: vai ser a minha palavra contra a dele”, observou a mulher, que fez queixa de estupro contra Gilberto assim que ouviu a colega. 

Abusos

Uma terceira advogada relatou que, em 2013, sofreu abusos durante confraternização com colegas. “Ele me encurralou em um canto do bar e a todo instante dizia que queria me beijar, mesmo eu nada querendo”, comentou. Ela disse que, enquanto ele foi ao banheiro, pegou um táxi, mas o homem entrou no carro também. “Tentava me beijar e perguntava: ‘não quer me beijar porque sou preto?’”. 

Na corrida, o homem teria passado a mão na perna da advogada. “Quando cheguei em casa, me senti aliviada por ainda estar viva e nada mais grave ter acontecido”, afirmou. 

Ela alega ter sido violentada também em um evento da OAB no Norte de Minas e em outro, na Pampulha, em BH. 

“Estamos sendo sufocadas por um homem que usa de artimanha, poder e inteligência. O intuito não é prejudicá-lo, mas que isso pare”, disse uma das supostas vítimas. 

Defesa do suspeito alega que denúncias têm “viés político”

Procurado pela reportagem para se posicionar sobre as acusações, Gilberto Silva alegou desconhecer as denúncias. “Eu desconheço e vou te passar o número do meu advogado. Este negócio está esquisito, e já deixei para profissionalizar com ele”.

Responsável pela defesa de Gilberto Silva, o Escritório Felix Advocacia informou, em nota, que ele “é um respeitável advogado, foi presidente da Comissão de Igualdade Racial e Conselheiro Seccional da OAB-MG e é professor universitário”. Ele ocupou o cargo na OAB-MG de 2016 a 2021. 

A defesa alega que a acusação por parte de uma das vítimas se dá por “viés político” já que ela integra a diretoria da Associação Rede de Apoio e Reação Internacional (Rari), ue tem Gilberto como presidente. “Todas as medidas já estão sendo providenciadas”, completa o texto. 

Comissão de Enfrentamento à Violência contra a Mulher  acompanha o caso

A Comissão de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da OAB-MG informou que acompanha o caso. “Nós recebemos os relatos das vítimas e acompanhamos os depoimentos delas”, afirma a presidente da comissão, Isabella Pedersoli. 

Segundo ela, a Polícia Civil está investigando os fatos, que serão levados a conhecimento da OAB. A advogada ressaltou que serão respeitados os princípios da ampla defesa, do devido processo legal e do contraditório. 

“A comissão é destinada a tratar violências sofridas pela mulher e dar amparo àquelas que sofrem violência”, acrescentou a vice-presidente da comissão, Ariane Moreira. 

Diligências em andamento

A Polícia Civil informou que instaurou inquérito policial após as denúncias, recebidas na última quarta-feira. “Diligências estão em andamento para apuração dos fatos. Outras informações serão repassadas em momento oportuno para não prejudicar o andamento do feito”, afirmou, por meio de nota. 

CNBB, Comissão Arns, ABI, OAB e SBPC formam frente pela vacinação de crianças

Os presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e de outras entidades que integram o ‘Pacto pela Vida e pelo Brasil’ voltaram aos holofotes para conclamar governadores, prefeitos, mães, pais, familiares e professores a incentivar e acelerar a imunização de crianças contra a covid-19. O grupo critica o que chama de ‘circo da insensatez’ com tentativas de desacreditar as vacinas e frisa que ‘correto e inadiável’ fazer é imunizar as crianças, garantindo a proteção das mesmas contra o Sars-Cov-2.

“Não nos enganemos: a sociedade brasileira não vive dentro da bolha do negacionismo. Ela conhece muito bem a dura realidade, sente na pele os desafios, escuta o que diz a ciência e assim defenderá o direito à vacina infantil, contra o SARS-CoV-2”, frisa o texto do intitulado ‘Pacto pela Vida das Crianças Brasileiras’.

O documento é assinado por dom Walmor Oliveira de Azevedo, da CNBB, Felipe Santa Cruz, da OAB, José Carlos Dias, da Comissão Arns, Luiz Davidovich, da Academia Brasileira de Ciências, Paulo Jeronimo de Sousa, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI); e Renato Janine Ribeiro, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC).

O grupo frisa que o Brasil é reconhecido internacionalmente por seu programa de imunização, destacando que “gerações cresceram atendendo às convocações para vacinações diversas e assim foi possível controlar doenças que assombraram a população infantil e tantas famílias – entre elas, o sarampo e a poliomielite”.

Nessa linha, as entidades argumentam que não se pode aceitar a ‘campanha de sabotagem’ em torno da vacinação pediátrica, ‘desprezando o direito à vida e à saúde de uma faixa etária com cerca de 69 milhões de brasileiros’. “É disso que se trata, em flagrante desrespeito à Constituição e ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, destaca o grupo.

As entidades criticam ‘declarações enganosas’ de autoridades do governo, na ‘contramão’ do que tem sido feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pedem que os brasileiros formem um ‘cinturão de lucidez’ do combate à pandemia.

A imunização de crianças sofre resistência do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O Ministério da Saúde anunciou a aplicação das vacinas na faixa etária de 5 a 11 anos 20 dias após a Anvisa aprovar o uso do imunizante Cominarty. Nesta semana, o órgão também autorizou a aplicação da Coronavac entre crianças e jovens de 6 a 17 anos.

Via: Clic Folha.

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