Jornal Folha Regional

Devolução de sobras do orçamento atinge R$ 5,3 mi na Câmara de São Sebastião do Paraíso

Devolução de sobras do orçamento atinge R$ 5,3 mi na Câmara de São Sebastião do Paraíso - Foto: reprodução
Devolução de sobras do orçamento atinge R$ 5,3 mi na Câmara de São Sebastião do Paraíso – Foto: reprodução

A Câmara de São Sebastião do Paraíso (MG) devolveu R$ 5,3 milhões à prefeitura referentes a sobras do orçamento do Legislativo em 2024. O presidente da Casa, José Luiz das Graças atribuiu a economia à “gestão responsável dos recursos públicos”, disse.

Os valores restituídos aos cofres do município representam parte do orçamento que não foi utilizado pelo Legislativo ao longo do ano. A cada mês, a prefeitura destina para a Câmara cerca de um doze avos do que é arrecadado. A receita é utilizada para o pagamento das contas e também pode ser usado para investimentos, como melhorias nas instalações entre outras medidas que beneficiem o trabalho dos vereadores.

No último dia 20, quando foi decretado o recesso legislativo na Câmara de Paraíso, os vereadores tiveram um último ato junto com o prefeito Marcelo Morais. Além do presidente José Luiz das Graças, estavam presentes Maria Aparecida Cerize Ramos, Lisandro José Monteiro, Luiz Benedito de Paula, Antônio Cesar Picirilo e Vinício José Scarano Pedroso. O encontro foi realizado no gabinete do Executivo. 

Durante o encontro, ocorreu a devolução da verba de R$ 1,5 milhão, que segundo o prefeito ajudará na quitação das contas finais de 2024. A reunião na prefeitura também foi marcada por uma conversa entre os representantes do Legislativo e o chefe do Executivo que fizeram uma análise entre os avanços realizados pela administração e os desafios. Ainda foram tratadas questões referentes as perspectivas para o próximo mandato. 

O presidente da Câmara destacou a importância de uma gestão consciente dos recursos públicos e a parceria necessária entre os poderes Legislativo e Executivo. Ele agradeceu aos vereadores e ao prefeito pela cooperação durante sua presidência ocorrida no período entre 2023 e 2024 e destacou que o ano de 2025 será marcado “ainda por mais trabalho conjunto e comprometimento em promover ações que impulsionem o desenvolvimento de São Sebastião do Paraíso”, observa. 

Ele ressalta que a economia feita em relação a verbas destinadas à Câmara sempre foi uma questão tratada com zelo, respeito à causa pública e ao cidadão, com uma gestão responsável dos recursos públicos.  “A gestão eficiente dos recursos públicos é fundamental para garantirmos mais investimentos e avanços para nossa população. A parceria entre Legislativo e Executivo é essencial nesse processo, e agradeço a todos os vereadores e ao prefeito por este período de trabalho conjunto. Vamos continuar empenhados para que 2025 seja um ano de grandes conquistas para nossa cidade”, destacou o presidente. 

O encontro ocorreu dois dias após prefeito e vereadores serem diplomados pela Justiça Eleitoral. Representantes de ambos os poderes estão trabalhando conjuntamente para a realização da cerimônia de posse. A solenidade está marcada para ocorrer no dia 1º de janeiro, às 18h, na Câmara. Ainda segundo José Luiz, com o encerramento do ano, a Câmara reafirma seu compromisso com o desenvolvimento de Paraíso, já visando as novas metas e projetos que estão sendo projetadas para o ano de 2025.  

Via: Clic Folha

Orçamento de Minas é aprovado com déficit de R$ 8,6 bilhões

Orçamento de Minas é aprovado com déficit de R$ 8,6 bilhões - Foto: Alexandre Netto
Orçamento de Minas é aprovado com déficit de R$ 8,6 bilhões – Foto: Alexandre Netto

O orçamento de Minas Gerais para 2025 foi aprovado pelos deputados estaduais na manhã desta quarta-feira (18 de dezembro) por 61 votos a favor e 1 contra. A proposta prevê um déficit de R$ 8,6 bilhões, ou seja, o governo mineiro já começa 2025 no vermelho, com previsão de gastar mais do que vai receber ao longo do ano.

A proposta original previa um déficit de R$ 7,1 bilhões, mas em uma reunião realizada na noite desta terça-feira (17 de dezembro), na Comissão de Fiscalização Orçamentária, foi aprovado um substituto que atendeu demandas pontuais e aumentaram os gastos públicos de Minas em R$ 1,5 bilhão, com previsão de despesas maiores com o poder judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e previdência dos militares, além da incorporação de emendas de deputados.

A previsão de receita foi de R$ 126,7 bilhões para R$ 128,9 bilhões e a de despesa de R$ 133,8 bilhões para R$ 137,5 bilhões. Dessa forma, a perspectiva é de um rombo superior ao de R$ 8 bilhões orçado no exercício fiscal de 2024.

O presidente da Assembleia, deputado estadual Tadeu Martins Leite (MDB), comemorou como os debates foram realizados.

De novo

Não é o primeiro ano que Minas Gerais é obrigado a trabalhar com as contas no vermelho. Minas Gerais tem uma dívida de R$ 165 bilhões com a União e a situação de déficit tem sido recorrente. Em 2024, o buraco nas contas do orçamento sancionado pelo governador Romeu Zema (Novo) foi de R$ 8,1 bilhões. 

Havia a expectativa de que, em 2025, esse déficit poderia diminuir, mas mo fim das discussões o texto final terminou com um déficit maior que no ano anterior. 

Gasto com pessoal

O orçamento de Minas Gerais prevê gastos de 51,05% das receitas correntes líquidas, acima do teto de 49% definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com levantamento da Assembleia Legislativa, As despesas com pessoal do Judiciário, de 6,4%, também ultrapassam o limite de 6% definido na LRF. Dessa forma, a despesa total com pessoal equivale a 61,6% da RCL para o exercício, acima do limite de 60%.

Esse limite também foi ultrapassado em 2024, de acordo com relatório do Tesouro Nacional.

Zema tenta vilanizar o Magistério no Orçamento de 2025

Projeto de Lei Orçamentária Anual – 2025 enviada à ALMG diz que previsão de reajuste do piso do magistério nos números apresentados é causa de aumento de “despesas”

Zema tenta vilanizar o Magistério no Orçamento de 2025 - Foto: reprodução
Zema tenta vilanizar o Magistério no Orçamento de 2025 – Foto: reprodução

BH – “Comparando com a LOA 2024, o aumento percebido na despesa total se deve principalmente às despesas constitucionais em saúde, educação e amparo e fomento à pesquisa, vinculadas ao crescimento da receita; ao crescimento dos gastos dos outros Poderes; e às despesas de pessoal do Executivo, que consideraram o crescimento vegetativo e a previsão de reajuste do piso do magistério nos números apresentados”. Esta é a afirmação do Governo que pode ser constatada no Anexo de Riscos Fiscais da LDO 2025. Classificado como risco ao orçamento, o reajuste do Piso para 2025 acima de 4,28%, segundo o Governo, a cada 1% acima do valor estipulado, aumentará a despesa relacionada ao Piso em R$ 219,7 milhões por ano.

PONTO DE VISTA

Entretanto, conforme o Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio Econômicas (Dieese), o que o Governo não fala é que esse suposto risco ao orçamento representa apenas 1,1% do Orçamento da Secretaria de Estado da Educação (SEE/MG) previsto para 2025 (R$ 19,494 bilhões). Considerando a última atualização do VAAF-MIN, em agosto de 2024, o reajuste do Piso para 2025 está em 4,59%, o que geraria um aumento na despesa com pagamento do Piso de R$ 65,96 milhões (impacto de 0,3% no orçamento da SEE/MG para 2025).

OMISSÃO

O que o Governo também não fala – destaca o Dieese – é sobre o aumento no Orçamento da Seinfra (149,86%) em R$ 1,372 bilhão, aumento na Gestão da Dívida Pública Estadual (18,46%) em R$ 1,178 bilhão, aumento na PMMG (6,02%) em R$ 844,745 milhões, aumento na Segov (95,80%) em R$ 843,062 milhões e aumento no TJMG (8,21%) em R$ 777,953 milhões.

À PROCURA DE CULPADOS

“Antes mesmo de começar o exercício, o governo já antecipa que a culpa por um eventual déficit orçamentário é dos (as) trabalhadores (as) em educação, o que nos coloca de sobreaviso sobre as novas lutas que iremos travar no próximo ano”, avalia a diretora de Comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUTE/MG), Marcelle Amador.

Ela destaca ainda o que considera um conceito retrógrado de gestão pública ao considerar “gastos” aquilo que é investimento fundamental no desenvolvimento de um povo como a destinação de recursos às políticas públicas de saúde, educação e fomento à pesquisa. “É um tipo de abordagem nada progressista, que busca colocar tais investimentos como vilões de um orçamento que não prioriza o desenvolvimento humano, intelectual e científico do povo de Minas Gerais”, destaca a dirigente do SindUTE/MG.

Sessão plenária que analisou a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano – Foto: Alexandre Netto/ALMG
Sessão plenária que analisou a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias para o próximo ano – Foto: Alexandre Netto/ALMG

OUTROS FATORES

Marcelle Amador salienta que as isenções fiscais aos empresários e o pagamento da dívida pelo Regime de Recuperação Fiscal, por exemplo, são fatores que aumentam o déficit fiscal sem trazer qualquer benefício direto à população. “Ao contrário, para minimizar os efeitos danos desta política, corta-se em políticas públicas essenciais que, na ponta, atingem diretamente o cidadão”.
Ressalta-se que no PLOA 2025 a previsão de isenções fiscais está 30% maior que a previsão na LOA 2024, passando de R$ 17,437 bilhões previstos em 2024 para uma previsão de R$ 22,713 bilhões para 2025.

CRESCIMENTO DA RECEITA

O texto enviado à ALMG estima as receitas e fixa as despesas do Orçamento Fiscal e do Orçamento de Investimentos das empresas controladas pelo Estado. No próximo ano, a projeção é que a receita total mineira seja de R$ 126,661 bilhões, enquanto as despesas foram fixadas em R$ 133,818 bilhões. Assim, a previsão das receitas apresentou crescimento de mais de R$ 12 bilhões e das despesas de cerca de R$ 11 bilhões.

PAGAMENTO DA DÍVIDA

Em relação à despesa total projetada, os principais componentes são pagamento de pessoal do Poder Executivo (47,7%), outros Poderes (17,2%), Capital e Custeio Constitucionais (10,8%) e Serviço da Dívida (6,0%).

Nesse sentido, a projeção para a PLOA de 2025 considerou o RRF, com pagamento de 11,11% dos valores originalmente devidos das parcelas dos contratos da dívida administrados e garantidos pela União, bem como os efeitos da possível migração ao Propag. No que se refere ao valor total das despesas com juros e encargos da dívida e amortização da dívida, no PLOA 2025 há uma previsão de aumento de R$ 1,173 bilhão comparado com a previsão na LOA 2024, representando um aumento de 18,84% com estas despesas.

Assembleia aprova meta de orçamento do governo de MG para 2024; previsão é de rombo de R$ 6 bi

LDO foi votada em reunião extraordinário do plenário da ALMG nesta terça-feira (11) — Foto: Guilherme Dardanhan/ALMG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (11), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024. O texto contém as metas e prioridades para a elaboração do orçamento estadual do ano que vem.

O Projeto de Lei (PL) 729/23, do governador Romeu Zema (Novo), foi aprovado em turno único pelo plenário, durante reunião extraordinária.

A proposta estima uma receita anual de R$ 113,65 bilhões, frente a uma despesa total prevista de R$ 119,71 bi. Os cálculos foram feitos pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

Com isso, o Executivo estadual prevê um déficit de R$ 6,06 bilhões, superior ao calculado para este ano pela Lei Orçamentária (LOA), de R$ 3,6 bi.

Ao considerar apenas o resultado primário, que exclui as receitas e as despesas de caráter financeiro e do Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), o rombo deve ser de R$ 2,57 bilhões em 2024.

A mensagem do governador que acompanhou o PL também traz projeções de déficit primário de R$ 1,82 bilhão em 2025 e superávit primário de R$ 879 milhões em 2026.

Zema também disse que se mantém a tarefa de equacionar os gastos públicos com a arrecadação, diante do atual contexto econômico e da rigidez orçamentária, uma vez que 90,84% da receita fiscal de 2024 já estão comprometidos com verbas de caráter obrigatório.

O texto foi aprovado com 20 das 179 emendas apresentadas pelos deputados, a emenda do governador e uma subemenda que contempla outras 18 sugestões de mudanças dos parlamentares.

Riscos nas despesas

Antes de ser votado, o projeto da LDO foi analisado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da ALMG.

Em relatório, a comissão afirmou que, sob o ponto de vista das despesas, o principal risco envolve o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), pois o serviço da dívida foi calculado considerando a homologação da adesão, o que ainda não ocorreu.

“Conforme o Anexo de Riscos Fiscais, o impacto estimado para o risco da não homologação é de R$ 11,67 bilhões, caso em que se prevê a providência de abertura de créditos adicionais a partir da Reserva de Contingência e/ou anulação de dotação de despesas discricionárias”, descreve um trecho do parecer.

O projeto de lei que autoriza o estado a aderir ao Programa de Acompanhamento e Transparência Fiscal (PAF) foi aprovado em 2º turno no dia 7 de julho. O texto permite a celebração de aditivos aos contratos de refinanciamento de dívidas firmados com a União e é um requisito para a adoção do RRF.

No entanto, de acordo com o Executivo estadual, o PL deveria ter sido aprovado e sancionado até o dia 30 de junho, para evitar o pagamento de R$ 16,4 bilhões ao governo federal.

O governo de Minas já foi notificado pela União sobre o descumprimento da obrigação contratual.

“Se confirmada a nulidade, Minas Gerais terá que arcar com uma dívida de R$ 16,4 bilhões, o que significaria o colapso das contas públicas com riscos inclusive de comprometer a manutenção do pagamento em dia de servidores e fornecedores, impactando também a prestação de serviços públicos”, disse o estado, em nota.

Vou brigar até o fim contra corte na Agricultura’, afirma ministra

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou na última quinta-feira (17), que vai brigar até o último momento contra os cortes no Orçamento de sua pasta para este ano. A redução de gastos em vários ministérios foi a forma encontrada pelo governo para engordar o caixa dos ministérios da Infraestrutura e do Desenvolvimento Regional, responsáveis pelo Pró-Brasil, o plano federal de investimentos em infraestrutura. No caso da Agricultura, o pedido é de corte de R$ 250 milhões.

“Não estou feliz com isso”, disse Tereza Cristina, que participou do Estadão Live Talks, evento realizado em parceria com a Tendências Consultoria Integrada. “Não é justo tirar dinheiro da Agricultura.”

Segundo ela, a medida poderia levar a Embrapa a ficar sem recursos. A pesquisa e a regularização fundiária, que são prioridades no governo, também seriam prejudicadas. “Estamos discutindo com o governo, e também levamos a questão para deputados e senadores”, disse. “Vamos brigar até o último momento. Eu sou pequenininha, sou quietinha, mas eu brigo duro.”

A live foi a segunda de uma série de debates organizada pelo Estadão para identificar as alternativas para o Brasil reaquecer sua economia após os estragos provocados pela pandemia do novo coronavírus. Tereza Cristina respondeu a perguntas da diretora-presidente da Tendências, Elizabeth Farina, e da jornalista e colunista do Estadão Eliane Cantanhêde.

Arroz

Questionada sobre a disparada dos preços de alguns itens de cesta básica nas gôndolas dos supermercados, em especial do arroz, Tereza Cristina avisou que, apesar dos esforços do governo em negociar com produtores e zerar tarifas de importação até dezembro, o atual patamar de preços só deve baixar mesmo a partir de 15 de janeiro, quando entrar a safra brasileira. “E tudo indica que será uma safra muito boa, pelo que estamos vendo. Teve aumento de área e deve ter de produtividade”, afirmou.

A ministra descartou que o governo vá intervir de forma a segurar artificialmente os preços no mercado para favorecer o consumidor. Segundo ela, o movimento de alta nos insumos deve-se a um aumento do consumo na pandemia, aliado às exportações e aos baixos estoques atuais.

Segundo ela, o que o governo pode e tem feito foi ampliar o acesso ao produto produzido no exterior, zerando a tarifa de importação de fora do Mercosul, o que ela destaca ser o suficiente para garantir o abastecimento interno. “Retirar a tarifa de importação é uma reserva técnica que o governo tem”, destacou. “Intervenção sobre preços é muito ruim. Sou absolutamente contra. Já vimos isso e nunca funcionou. Ao contrário, o preço acaba subindo.”

Questão ambiental

Um dia após se reunir com o vice-presidente Hamilton Mourão para discutir medidas do governo para coibir o desmatamento na Amazônia, a ministra da Agricultura disse que o meio ambiente e o agronegócio precisam caminhar juntos no Brasil. “O agronegócio bom é o que preserva.”

Questionada sobre a cobrança de empresas, organizações e investidores para que o governo intensifique sua atuação em torno da pauta ambiental, a ministra afirmou que, do ponto de vista da iniciativa privada, “o produtor sabe que conservação é fundamental para o seu negócio”. Do ponto de vista do governo, reiterou que o País já dispõe de legislação ambiental eficiente.

“O País tem bons exemplos, como o Código Florestal, que trouxe bom senso e equilíbrio”, afirmou. “Temos de ter a obrigação de cumprir a lei, isso é fundamental para o agronegócio.” Com relação aos “malfeitos” na área, referindo-se aos casos de desmatamento, ela afirmou que é preciso corrigir isso.

Como o Estadão mostrou, 230 organizações e empresas ligadas às áreas do meio ambiente e do agronegócio enviaram ao governo um conjunto de propostas para deter o desmatamento na Amazônia. Além disso, países da Europa já condicionaram a manutenção de compra de produtos brasileiros a mudanças na política ambiental.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

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