Jornal Folha Regional

Selton Mello cita Passos, sua cidade natal, durante entrevista na premiação do Oscar

O ator, dublador, diretor e produtor brasileiro, Selton Mello, citou Passos (MG) cidade onde nasceu durante uma entrevista na cerimônia do Oscar, que aconteceu no último domingo (2), no Dolby Theatre, em Los Angeles.

Selton falou sobre a sensação de estar presente em um evento tão importante e como está reagindo a isso.

”[…] certamente eu vou tietar todo mundo, porque eu nasci em Passos, interior de Minas Gerais, então assim, isso para mim não é normal não, isso é o máximo, é o máximo conhecer gente. E sabe o que é mais legal?! Eu nem preciso fazer muito esforço, porque o filme é amado”, comentou o ator.

Selton Figueiredo Melo nasceu em Passos, no dia 30 de dezembro de 1972. É ator, dublador, diretor e produtor brasileiro. Reconhecido pela crítica e pelo público por sua versatilidade e competência, ele é considerado um dos grandes nomes do Brasil no campo das artes cênicas e do audiovisual.

Nascido em Passos, ainda criança se mudou para São Paulo com sua família. Devido a sua carreira de ator, passou a residir na cidade do Rio de Janeiro. É filho de Dalton Natal de Melo e Selva Aretuza Figueiredo Melo, ambos descendentes de portugueses. Seu nome é a junção das três iniciais de sua mãe, Sel, com as três últimas do nome de seu pai, Ton. É irmão do também ator Danton Mello.

‘Ainda Estou Aqui’ vence Oscar de melhor filme internacional e faz história na premiação

O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui” venceu o prêmio de melhor filme internacional no Oscar® 2025, no último domingo (2), em Los Angeles (EUA). Histórico, o momento marca a primeira vitória do Brasil no Oscar.

Dirigido por Walter Salles, “Ainda Estou Aqui” disputava o troféu com “A garota da agulha” (Dinamarca), “Emilia Pérez” (França), “A semente do fruto sagrado” (Alemanha) e “Flow” (Letônia). A categoria foi anunciada pela atriz Penélope Cruz.

“Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande no regime tão autoritário, decidiu nao se dobrar e resistir… Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela. Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Walter Salles durante seu discurso e agradecimento.

Ele também citou os nomes de Tom Bernard e de Michael Baker, executivos da Sony Pictures Classic, principal produtora internacional do filme.

“Ainda Estou Aqui” é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva. “Que emblemático termos recebido o nosso primeiro Oscar e tantos outros prêmios importantes no ano em que celebramos 100 anos de Globo. ‘Ainda Estou Aqui’ é um filme brilhantemente contado e executado, com performances excepcionais que conquistaram essa ascensão tão bonita. Investir, viabilizar e abrir espaço para o talento brasileiro é a missão da Globo há tantos anos e é motivo de grande orgulho ver esse talento ser reconhecido entre os melhores do mundo. Essa vitória é do nosso cinema e de todos nós, brasileiros!”, celebra Manuel Belmar, Diretor de Produtos Digitais, Finanças, Jurídico e Infraestrutura da Globo.

O longa conta a história real de Eunice Paiva (papel de Fernanda Torres), advogada e ativista que passou 40 anos procurando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (interpretado por Selton Mello). O ex-deputado federal foi assassinado durante a ditadura militar.

Além de melhor filme internacional, o filme concorreu em outras duas categorias no Oscar: melhor atriz (Fernanda Torres) e melhor filme. Mas perdeu para “Anora” em ambas.

'Ainda Estou Aqui' vence Oscar de melhor filme internacional e faz história na premiação - Foto: reprodução
‘Ainda Estou Aqui’ vence Oscar de melhor filme internacional e faz história na premiação – Foto: reprodução

Filme mineiro vai representar o Brasil no Oscar 2023

O filme “Marte Um”, do mineiro Gabriel Martins, foi escolhido para representar o Brasil na categoria Melhor Filme Internacional (antiga Melhor Filme Estrangeiro), no Oscar 2023. A decisão foi anunciada na manhã desta segunda-feira (5) pela Academia Brasileira de Cinema e Artes. 

Ao todo, 28 filmes concorreram para participar da 95ª edição da premiação anual promovida pela Academy of Motion Pictures Artes and Sciences, marcada para 12 de março de 2023. Na semana passada, além de “Marte Um”, cinco filmes foram pré-selecionados, sendo eles “A Mãe”, “A Viagem de Pedro”, “Carvão”, “Pacificado” e “Paloma”.

“A escolha do filme para representar o Brasil no Oscar 2023 foi uma decisão importante do júri e democrática. ‘Marte Um’ trata de afeto e de esperança, além da possibilidade de seguir sonhado em meio a tantas dificuldades políticas e econômicas. O longa sintetiza bem o cinema nacional, com qualidade narrativa e técnica, que vem sendo realizada hoje, representando a diversidade do país”, disse Bárbara Cariry, presidente da comissão.

Filme foi gravado em Contagem

O longa-metragem, gravado em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, conta a história de um menino negro no interior de Minas Gerais, filho de um porteiro e uma prestadora de serviços de limpeza, que sonha virar astronauta da Nasa. Por isso, o garotinho passa o dia assistindo palestras e vídeos sobre astronomia na internet.

Com produção da Filmes de Plástico, em coprodução com o Canal Brasil, “Marte Um” estreou, em janeiro, no Festival de Sundance (EUA), e chegou aos cinemas brasileiros no último dia 25. O filme também recebeu quatro prêmios no Festival de Gramado: o de Melhor Filme do Júri Popular, Melhor Roteiro, Prêmio Especial do Júri e Melhor Trilha Musical.

O Produtor do filme, Thiago Macêdo Correia, disse que o diretor o procurou com a ideia para “Marte Um” quando o país estava sob o comando da ex-presidente Dilma Rousseff. “O filme foi feito por causa de um fundo público de 2016. Este era direcionado aos diretores negros e às narrativas de temática negra com o intuito de levar às telas cineastas de grupos minoritários. Fizemos o longa em outubro de 2018, durante as eleições, o que também influenciou na narrativa. Não tínhamos ideia do que viria depois”, disse.

Esse é o segundo filme do cineasta Gabriel Martins — o primeiro solo, sem a parceria de Maurilio Martins, com quem fez “No coração do Mundo”.

Ao todo, 19 jurados participaram da escolha de hoje: André Pellenz, Barbara Cariry, Cavi Borges, David França Mendes, Eduardo Ades, Guilherme Fiúza Zenha, Jeferson De, João Daniel Tikhomiroff, João Federici, José Geraldo Couto, Juliana Sakae, Marcelo Serrado, Maria Ceiça de Paula, Patricia Pillar, Petra Costa, Renata Almeida, Talize Sayegh, Waldemar Dalenogare Neto e Zelito Viana. (EM)

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