Padrasto é preso suspeito de estuprar a enteada desde a infância em Formiga – Foto: reprodução
Um homem de 39 anos foi preso preventivamente na última quinta-feira (4) em Formiga (MG), suspeito de estuprar a enteada desde os 4 anos de idade. Segundo a Polícia Civil, o caso começou a ser apurado em novembro de 2024, quando a mãe da adolescente denunciou o suspeito.
A garota, de 14 anos, foi ouvida em escuta especializada, mas negou os abusos por medo, segundo os investigadores. Ela teria sido ameaçada de morte e agressões pelo padrasto, inclusive contra a mãe e os irmãos.
No dia 26 de janeiro de 2025, a adolescente morreu, mas a causa não foi informada. Um laudo pericial apontou ausência de sinais de violência, mas a causa da morte segue em investigação.
A Polícia Civil apreendeu celulares da vítima e da mãe e ouviu testemunhas, que confirmaram os abusos recorrentes. Com as provas reunidas, a Justiça autorizou o mandado de prisão preventiva, que foi cumprido nesta quinta-feira. O homem está à disposição da Justiça, e as investigações continuam.
Padrasto é linchado ao tentar estuprar enteada com Síndrome de Down no dia da morte da mãe dela em MG – Imagem: reprodução/Agência Inova
Um homem de 46 anos foi linchado na noite da última quinta-feira (23) no bairro Sangradouro, em Lagoa Santa, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ele é suspeito de estupro de vulnerável contra a enteada, de 20 anos, que tem Síndrome de Down. O homem teria tentado abusar da jovem nessa quinta-feira, data que a companheira dele e a mãe dela, morreu.
A Polícia Militar foi acionada inicialmente para o caso de estupro de vulnerável. Quando a equipe chegou ao local, encontrou uma confusão generalizada, com o homem sendo espancado por vizinhos. Ele foi socorrido inconsciente para a Santa Casa, enquanto um vizinho foi socorrido após sofrer uma facada na mão por parte do suspeito durante as agressões.
Na presença dos policiais e acompanhada de um pastor e da esposa dele, a jovem alegou que possui síndrome de down e que a mãe morreu nessa quinta-feira por cirrose. Por não ter outros familiares próximos, ela resolveu contar aos vizinhos e amigos que há aproximadamente duas semanas, ou seja, desde que sua mãe foi internada, começou a sofrer abusos sexuais por parte do padrasto. A jovem afirmou que era forçada a manter relações com o homem, que ele inclusive filmava as relações forçadas. Ainda segundo o relato da jovem, o padrasto a importunava e lhe dizia que ela não poderia contar sobre os abusos para ninguém. Ela ainda sofria chantagem emocional e importunação constante por parte do padrasto e que ele, nessa quinta-feira, no dia que a companheira morreu, tentou manter relação sexual com a enteada.
Nas últimas duas semanas, a vítima alega que foi estuprada duas vezes. Em uma das vezes, o agressor não usou preservativo. Ela presenciou o padrasto ser linchado e agredido com tijoladas por moradores da região. Um vizinho, que levou facada na mão durante o espancamento do suspeito, contou que soube que a jovem sofria abusos sexuais por parte do padrasto e que o homem mostrava a filmagem dos abusos para outras pessoas. Ele, inclusive, alega que viu as imagens no celular do suspeito. Ao tomar conhecimento e ficar revoltada sobre o caso, a vizinhança se juntou para agredir o homem. Esse vizinho, de 36 anos, foi preso por linchamento e chegou a chutar o compartimento de preso da viatura, causando avaria na grade lateral interna do xadrez.
O boletim de ocorrência indica que não foi possível ouvir a versão do suspeito porque ele desmaiou durante atendimento médico e teve que ficar de observação no Hospital Santa Casa de Lagoa Santa. O celular do suspeito foi entregue à Polícia Militar.
Suspeito do crime é Francisco Oliveira de Faria, de 35 anos — Foto: Reprodução
Uma criança, de 11 anos, foi resgatada após o padrasto agredi-la e estupra-la em um motel, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Civil investiga o caso.
O suspeito do crime é Francisco Oliveira de Faria, de 35 anos. Ele é namorado da mãe da criança, e os três saíram da cidade de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, com destino a Contagem. O intuito era apresentar a namorada aos familiares do suspeito. Os dois moravam juntos há cerca de cinco meses.
Segundo o registro da polícia militar, escrito com base nos relatos de mãe e filha, o suspeito falou que passaria em um shopping antes de voltar para Divinópolis. Ele disse, também, que iria na casa da sua ex-esposa para buscar o filho e pediu para que a menina de 11 anos fosse junto. A mãe afirmou que iria junto, mas Francisco levou a menina antes mesmo dela conseguir acompanhá-los.
“Na hora que eu cheguei lá, que eu vi a minha filha, eu não acreditei no que eu tava vendo. Não dava pra acreditar no que ele tinha feito. E na hora que ela me contou que ele levou ela pra dentro de um motel, e que ele ia matar ela, que ela não ia sair viva. Eu não tô acreditando. Eu coloquei um monstro dentro da minha casa”, disse a mãe, que preferiu não ser identificada.
Ele saiu com a criança em um carro, que estava alugado, e no meio do caminho mandou a vítima se abaixar no banco do veículo. Neste momento, ele entrou em um motel sem que a criança fosse vista na portaria.
Assim que desceu do carro, a vítima viu que estava em um quarto e perguntou o padrasto onde estavam, afirmando que queria ir para casa. Segundo o relato da menina, Francisco começou a agredi-la com socos, chutes e a estrangulou.
A menina chegou a perder a consciência e quando acordou, continuou sendo agredida. Ela notou que a banheira de hidromassagem estava cheia, e o suspeito disse que a mataria afogada. Ela disse, ainda, que o padrasto mordeu suas costas, lábios e pescoço. Neste momento, a vítima acertou o suspeito com um chute no rosto.
Ele saiu do quarto para ir até o carro e a criança conseguiu sair do quarto e pedir socorro. A gerente do motel disse que acolheu a vítima e a levou para a UPA Ressaca, também em Contagem.
Ela passou por exames e foi comprovado não houve conjunção carnal. O Código Penal define estupro como o ato de “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.
O Serviço Social Autônomo de Contagem (SSA) informou que a menina foi transferida da UPA para o Centro Materno Infantil (CMI) da cidade, onde passou por atendimento médico, ginecológico, psicológico e de serviço social, além de exames de imagem. Ela já recebeu alta.
O carro que Francisco usava era alugado, e a locadora não quis informar à Polícia Militar a localização do veículo, alegando que não poderia quebrar as regras do contrato.
Os policiais militares identificaram que o homem tem ficha criminal por suspeita de agredir uma garota de programa. Ele fugiu e ainda não foi localizado.
Vítima foi atendida na UPA Ressaca, em Contagem. — Foto: reprodução
Menina de 9 anos denuncia abusos de padrasto em carta para a mãe em MG – Foto: reprodução
Uma criança de 9 anos escreveu uma carta e entregou a mãe para denunciar o padrasto pelos abusos sexuais sofridos, em Patos de Minas (MG).
Segundo Boletim de Ocorrências da Polícia Militar de Minas Gerais, o autor dos abusos, um homem de 25 anos, foi preso no dia 1º de maio. A mãe da criança informou que as cartas foram escritas um dia antes pela menina, que a colocou na bolsa da mãe, pedindo-lhe para ler.
Em razão do trabalho e da correria, a mãe disse ter esquecido de ler o bilhete e foi para o trabalho normalmente naquela data. Durante o expediente de trabalho, a mãe recebeu mensagens de WhatsApp da filha, que dizia encaminhar a conversa gravada com seu padrasto, revelando os abusos.
Neste momento, segundo o relato da mãe, ela lembrou-se do bilhete, e ao ler o bilhete ficou extremamente assustada com as denúncias relatadas, ocasião em que solicitou a uma amiga que ligasse para o 190. Assim, os militares foram até a residência da família e prenderam o suspeito.
No local, os militares constataram através da gravação da conversa do WhatsApp, bem como da leitura do bilhete, que o autor enviava mensagens de caráter insinuantes para a criança, dizendo obscenidades. Em depoimento, o padrasto negou responsabilidade sobre os fatos, não prestando mais quaisquer outras informações.
O conselho tutelar foi acionado pela Polícia Militar para acompanhamento do caso. A criança foi afastada do padrasto e está sob o cuidado de uma tia. A mãe da criança foi orientada para demais providências. O suspeito foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Patos de Minas.
Padrasto que obrigou enteado de 8 anos a comer mato e brita é indiciado em MG – Foto: reprodução
O homem de 40 anos que obrigou o enteado de 8 anos a comer mato e brita foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de tortura em Uberlândia (MG). A agressão teria sido motivada pelo fato da criança pedir mais comida após o almoço. A mãe do menino, de 34 anos, que presenciou toda a ação, também foi indiciada por omissão.
A ação, que ocorreu em 12 de fevereiro no estacionamento do prédio onde eles moram no bairro Esperança, foi filmada por um vizinho, que denunciou o caso para a polícia. As imagens mostram o homem caminhando em direção ao canteiro do estacionamento e pegando uma quantidade de mato, que ordenou que o enteado ingerisse.
Diante da recusa do menino, ele o agrediu com um tapa no rosto e o forçou a mastigar o material. Posteriormente, obrigou o menino a comer britas, desferindo novas agressões quando a criança resistiu.
O vizinho que denunciou o caso relatou que toda a ação foi acompanhada pela mãe do menino, que inicialmente negou os fatos, mas acabou confessando após assistir às imagens. O padrasto também assumiu as agressões, alegando que ficou irritado com o enteado após o menino pedir mais comida após o almoço.
Ambos foram presos em flagrante e conduzidos para a delegacia da Polícia Civil, ainda na época do crime. Segundo o boletim de ocorrência, eles afirmaram ser usuários de drogas. O garoto foi encaminhado para uma casa de acolhimento da cidade.
Um homem de 40 anos foi preso pelo crime de tortura contra o enteado de 8 anos em Uberlândia (MG). De acordo com a Polícia Militar, o padrasto obrigou o menino a comer galhos e pedras. O crime aconteceu na última terça-feira (12), no Bairro Esperança, e a mãe da criança também foi presa por omissão.
O crime ocorreu no estacionamento do prédio em que eles moram e a ação foi filmada por um vizinho, que foi até a PM denunciar o caso.
Nas imagens acima, o homem caminha até um canteiro, pega uma quantidade de mato e obriga o menino a comer. O vizinho relatou que a criança, aos prantos, se negou a comer. Em seguida, o suspeito dá um tapa no rosto dele, pega britas do chão e novamente diz para ele abrir a boca.
“Isso! Põe na boca e come! Mastiga!”, grita o padrasto.
A mãe, de 34 anos, testemunhou toda a ação e não fez nada, segundo relatos do vizinho à PM.
Depois que a criança começa a mastigar o conteúdo, o homem dá mais três tapas no rosto do menino e diz:
“Cospe agora e vai deitar”.
Segundo a PM, inicialmente a mãe negou o ocorrido e disse que o companheiro estaria apenas corrigindo seu filho, e que nenhum tipo de agressão havia ocorrido. A mulher só confessou o crime depois que os militares exibiram as imagens da tortura.
Tanto o padrasto quanto a mãe do menino foram presos em flagrante e levados para a delegacia da Polícia Civil. Ambos disseram que são usuários de drogas.
Ainda de acordo com outra vizinha do casal, as agressões contra a criança eram constantes e a mãe nunca tomou nenhuma atitude.
O suspeito confessou o crime e contou que teria ficado irritado porque o enteado teria comido cinco ovos durante o almoço e ainda queria comer mais. Após ter negado o pedido, a criança teria dito:
“Você quer que eu coma o que? Mato e terra?”.
O homem responderá pelo crime de tortura e a mulher por omissão. O Conselho Tutelar foi acionado e a criança foi encaminhada para uma casa de acolhimento.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, o caso segue sob sigilo.
“O homem foi preso em flagrante pelo crime de tortura, qualificado por ter sido praticado contra criança, o qual não permite fiança. Os investigados, após as atividades de polícia judiciária, foram encaminhados ao sistema prisional, onde se encontram à disposição da justiça”, informou a Polícia Civil”.
Um menino de quatro anos foi agredido com uma rasteira pelo padrasto em Extrema, no Sul de Minas. Parte da agressão foi registrada por uma câmera de segurança. O homem foi preso e a Polícia Civil investiga o caso.
Nas imagens é possível ver a criança correndo e logo na sequência aparece o padrasto. A gravação mostra o homem dando uma rasteira no menino, que cai no chão. Os dois desaparecem das imagens e, alguns momentos depois, o padrasto aparece novamente, aparentemente discutindo com o garoto.
O caso aconteceu no bairro Cachoeira II no último domingo (29). O vídeo começou a circular nas redes sociais nesta terça-feira (31).
O homem foi preso pela Polícia Militar e, depois de ouvido pela Polícia Civil, levado para o Presídio de Extrema. Ele irá responder pelo crime de lesão corporal dolosa.
Segundo a PM, a criança chegou a ter escoriações pelo corpo e marcas de hematomas na cabeça. A princípio, não há queixas registradas anteriormente contra o padrasto, conforme a polícia.
O Conselho Tutelar acompanha o caso e a Polícia Civil continua com as investigações.
Um homem de 42 anos se desentendeu e acabou matando o enteado, de 26, a facada em Araguari, na região do Triângulo Mineiro. O homicídio foi registrado no bairro Novo Horizonte, nesse sábado (22). O suspeito foi preso após ser encontrado próximo da rodoviária.
A mãe da vítima contou aos policiais militares que o filho havia chegado de Brasília recentemente e, desde então, o companheiro dela vinha apresentando comportamento diferente. Ele se mostrava insatisfeito com a presença do rapaz no imóvel.
Na manhã de sábado, a mulher perguntou ao filho se ele iria levantar para trabalhar e ele disse que sim. Conforme registrado na ocorrência, o padrasto virou e falou: “Levanta, vagabundo. Eu não vou ficar sustentando vagabundo não”.
O rapaz questionou o companheiro da mãe e pegou um pedaço de tábua para golpeá-lo. A mãe pediu para que o filho largasse e não ferisse o padrasto, no entanto, o rapaz foi atrás dele para brigar. Neste momento, o suspeito sacou uma faca da mochila e atingiu o enteado no lado esquerdo do tórax.
O padrasto fugiu e a vítima foi socorrida até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Apesar dos atendimentos, o rapaz acabou morrendo. Os policiais fizeram buscas nas principais rotas de fuga do município e localizaram o suspeito transitando perto da rodoviária. O homem ficou em silêncio ao ser questionado sobre o crime.
A segunda instância do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou decisão que obriga um padrasto a indenizar a enteada e o pai da menina após agressão. A cidade onde ocorreu o caso não foi divulgada para preservar a família.
Segundo o Judiciário mineiro, em 25 de março de 2018, o agressor, que era namorado da mãe da vítima, deu um tapa no ouvido da criança de 2 anos ao se irritar com o choro dela. O golpe resultou na perfuração do tímpano e em significativa perda da audição da menina.
O pai da criança, que assumiu a guarda da menina a partir desse momento, entrou com processo alegando que o ferimento exige acompanhamento médico permanente, além de causar trauma psicológico à criança.
Em primeira instância, o juiz que analisou o caso ressaltou que o abalo psicológico sofrido por pai e filha era inquestionável, e que a criança mostrava-se amedrontada ao falar do ocorrido e, provavelmente, terá sua personalidade afetada para o resto da vida.
O magistrado reconheceu, ainda, a aflição do pai ao saber da agressão e acompanhar as consultas médicas da filha. Diante disso, ele determinou a reparação a ser paga a cada um deles.
O então padrasto deverá indenizar a criança em R$ 20 mil por danos morais. Além disso, o réu terá que indenizar o pai da vítima em R$ 10 mil pela agressão que causou danos permanentes à menina.
A mãe e o padrasto de uma adolescente de 13 anos foram indiciados por estupro de vulnerável em Passos (MG). O inquérito foi concluído na última quinta-feira (17). Segundo a Polícia Civil, a vítima teria sido abusada sexualmente desde os 9 anos.
A delegada da delegacia especializada de atendimento à mulher, Mariana Fioravante, informou que o padrasto, de 49 anos, e a mãe da vítima, 31 anos, estão presos preventivamente.
Fioravante disse também que desde 2020 havia uma decisão judicial com medida de proteção para que o investigado mantivesse distância distancia da vítima. Ele, inclusive, já havia sido indiciado por outro inquérito por estupro de vulnerável contra a mesma vítima.
Ainda de acordo com a delegada, mesmo com a medida de proteção, a mãe da vítima teria reatado o relacionamento com o investigado e o levado para morar com elas novamente. Os abusos então teriam voltado a acontecer.
A delegada informou que a mãe da menina confessou ter presenciado a filha ser abusada sexualmente várias vezes pelo companheiro.
“A omissão da mãe é penalmente relevante porque ela deveria e poderia ter agido para evitar os estupros. Além de ter voltado a conviver com o agressor da própria filha, ela presenciou os abusos e nada fez”, afirmou a delegada.
O Conselho Tutelar foi acionado e o investigado foi preso em flagrante. Segundo a delegada, o homem admitiu ter abusado sexualmente da vítima desde que ela tinha 9 anos. O homem ainda revelou possuir fotos da enteada nua no aparelho celular dele.
A vítima foi encaminhada para atendimento em unidade hospitalar da cidade. Já o celular do suspeito foi remetido à perícia técnica, com a finalidade de reunir mais elementos sobre o estupro e o conteúdo de pornografia infantil no aparelho.
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