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Paixão de Cristo em Passos tem lotação máxima no Adro da Igreja Matriz e atrai mais de 7,5 mil espectadores

Paixão de Cristo em Passos tem lotação máxima no Adro da Igreja Matriz e atrai mais de 7,5 mil espectadores - Foto: divulgação
Paixão de Cristo em Passos tem lotação máxima no Adro da Igreja Matriz e atrai mais de 7,5 mil espectadores – Foto: divulgação

O espetáculo Paixão de Cristo 2025 encerrou sua temporada na noite da Sexta-Feira Santa com lotação máxima no Adro da Igreja Matriz de Passos. Iniciado na quarta-feira, o evento reuniu mais de 7,5 mil espectadores ao longo dos três dias de apresentação, sendo 5 mil de forma presencial e 2,5 mil através da transmissão virtual.

Nesta edição, o espetáculo foi produzido pelos Pequenos Cantores de Passos, após contemplação em chamamento público realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio Histórico. A montagem deste ano também gerou cerca de 153 empregos, sendo 90 diretos e 63 indiretos.

Pela primeira vez na história do evento, foram implementadas medidas de acessibilidade: um intérprete de Libras acompanhou a transmissão on-line, garantindo inclusão para pessoas surdas. Além disso, foram disponibilizados assentos reservados nas primeiras fileiras para pessoas com mobilidade reduzida.

O espetáculo foi novamente dirigido pelo renomado ator Chiquinho Negrão, com assistência de direção de Felipe Terra, produção executiva de Isabela Vieira e produção geral de Maurílio Romão.

Felipe Terra, também diretor dos Pequenos Cantores e assistente de direção do espetáculo, afirmou estar com o sentimento de dever cumprido:
“Conseguimos atender a todos os requisitos e demandas da Secretaria com este projeto e, o mais importante, encantar o público com essa história tão marcante para a nossa humanidade.”

A apresentação transmitida ao vivo pelo canal da TV Passos no YouTube segue disponível na íntegra para todos os que desejarem reviver esse momento de fé e emoção.

A transmissão conta com janela de Libras, garantindo acessibilidade também para o público com deficiência auditiva.

Encenação da Paixão de Cristo deve reunir 1,5 mil pessoas em Passos

Os fiéis contam os dias para rever o espetáculo “A Paixão de Cristo” e os atores e atrizes se desdobram nos ensaios para fazer bonito durante a apresentação, em Passos, no sudoeste mineiro. Em 2022, a encenação do espetáculo na cidade completa 50 anos – a pandemia impediu a apresentação em 2020 e 2021.

A previsão da Prefeitura de Passos, organizadora do evento, é que 1.500 pessoas assistam ao espetáculo nos dias 13,14 e 15 de abril, às 21h30, no Adro da Igreja Matriz Senhor Bom Jesus dos Passos.

“O espetáculo ‘A Paixão de Cristo’ é importante para preservação da memória cultural e da fé de nosso povo, se tornou tradicional e é um dos eventos religiosos mais apreciados por Passos e região. E em 2022 completa 50 anos de existência. O espetáculo teatral visa projetar o nome de nossa querida Passos em nível nacional”, acredita Denilson César dos Reis, Secretário de Cultura e Patrimônio Histórico.

À frente do espetáculo passense está Maurílio Romão (direção), Felipe Terra (produção), Jesus (Chiquinho Negrão), Maria (Aline Alux) e mais 56 artistas.

Pessoas da região também costumam ir a Passos para ver o espetáculo. “Sempre é esperado público de outras cidades – é um momento em que a cidade está com visitantes, por ser um feriado prologando – sendo esta uma oportunidade para quem estiver de turista na cidade”, disse Denilson.

O espetáculo teve custo de R$ 64.500, com cachê de R$ 300 para todos os atores, que pela primeira vez serão remunerados, e também para  produção, adereços, divulgação, fotografia, serviços de VJ, locação de estrutura como gerador de energia, serviço de contrarregragem – um processo profissionalizado, onde se tem cachê para todos os envolvidos.

A “Paixão de Cristo” dura uma hora e 10 minutos e os figurinos são os de 2010. O texto originalmente ainda mantém a estrutura destes 50 anos – Antônio Teodoro Grilo – , com algumas adaptações de Gustavo José Lemos,  entre outras colaborações.

“Diante da atual realidade, não só de nossa cidade, mas de todo o país, onde se fala em violência e falta de amor, o espetáculo busca mostrar aos espectadores todo o sofrimento pelo qual passou Jesus Cristo para nos salvar. Ao mesmo tempo, sensibilizar as pessoas quanto à necessidade de viver em paz e amar ao próximo, nesta época do ano propícia para reflexão, elevando a auto-estima de nossa população, dando a ela o sentimento de pertencimento”, disse Denilson.

“O espetáculo emociona e encanta o público pelo brilhantismo, garra e interpretação dos atores que fazem esta grandiosa encenação teatral acontecer”, complementa.

Apresentação de corais infantis

Antes da encenação, o público terá a oportunidade de assistir aos corais de Pequenos Cantores de Cássia, Passos e Pratápolis, que cantarão juntos em um espetáculo musicado dedicado exclusivamente à Semana Santa.

Participam do espetáculo, ainda, um grupo de seis atores de Passos.

Será encenado pelos Pequenos Cantores de Cássia, Pequenos Cantores de Passos e por um grupo de atores independentes, na sexta (08/04), às 20h, na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Passos; e na quarta-feira (13/04), às 19h, no Santuário de Santa Rita de Cássia, em Cássia, com os três corais: Cássia, Pratápolis e Passos.

Ao todo, serão aproximadamente 80 pequenos cantores no palco. O elenco conta com a participação de seis atores, sendo: Jesus, Maria, Narrador e 3 Guardas-Romanos.

O Coral de Cássia atualmente é dirigido pelo Maestro Patrik Pampanini e a escola dirigida por Messias Faleiros. O Coral de Passos tem como maestro Rubens Assis Maia, e na direção da escola, Felipe Terra.


 “As Sete Palavras de Jesus na Cruz” é um espetáculo musicado, cantando as últimas horas do sofrimento de Jesus, dedicado exclusivamente para a Semana Santa, levando os espectadores à reflexão do suplício vivido por Jesus.

Ao todo, serão cantadas 11 peças musicais, acompanhadas por órgão, sendo: “Via Dolorosa”, de Matheus Rizzo, “A Paixão de um Deus Amante”, “Pie Jesu”, de Andrew Lloyd Webber, além das peças das Sete Palavras em si, arranjadas pelo fundador e maestro, o saudoso professor  Heitor Geraldo Magella Combat.


 Segundo contava o maestro Heitor Combat, ele encontrou essa peça abandonada em uma fazenda de Cássia e transcreveu o trabalho, adaptando-o para coral, resultando num belo espetáculo.

Neste trabalho específico tem a preparação vocal de Patrik Pampanini e Rubens Assis Maia; direção musical de Patrick Pampanini; coordenação de Felipe Terra e Messias Faleiros; e direção geral de Felipe Terra.

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