Passense Michele Sampaio vence o MuscleContest Sudeste em Franca – Foto: divulgação
A atleta de fisiculturismo e personal trainer Michele Sampaio, estreou no fisiculturismo no último sábado (23), no espaço Grenn Hall em Franca (SP) e já conquistou diversos prêmios.
Ela participou da categoria Figure (estreante) e conquistou o Top 1 na categoria Figure Estreante e Top 1 na categoria Overall.
Além de Michele, outras atletas de Passos (MG) participaram da competição e todas ocuparam o Top 1 em suas modalidades.
Atualmente a atleta conta com o apoio do Coach Lucas Reis e treina diariamente na One Academia e no Espaço Força e Vida do Fabiano Justino.
Passense Michele Sampaio vence o MuscleContest Sudeste em Franca – Foto: divulgação
Astério Moreira de Santana Neto e Marcelo Henrique Silva, vencedores do 1º Prêmio Alta Literatura Foto: Divulgação
O Grupo Editorial Alta Books acaba de anunciar os vencedores da primeira edição do Prêmio Alta Literatura. Astério Moreira de Santana Neto ganhou a categoria não estreante com o livro A Morte da Finada, de realismo mágico. Já o médico passense Marcelo Henrique Silva conquistou a categoria estreante com o romance histórico Sangue Neon.
Além da publicação das obras, o autor não estreante recebe um prêmio de R$ 60 mil, enquanto o estreante recebe R$ 20 mil. Neste segunda categoria, outros dez selecionados ganham uma oficina de escrita criativa. São eles: Adriane Garcia Pereira, Ana Maria da Silva Souza Rodrigues, Angela Issler Marsiaj, Carla Íria Perim Guerson, Guilherme Augusto Trigo Doin, João Matias de Oliveira Neto, Jordão Alves da Cruz Filho, Paulo Furnari Gama, Pedro Felipe Wosch de Carvalho, Raphael Geraldo Gomes
Ao todo, foram 850 inscrições, 60% homens e 40% mulheres. Os jurados da categoria não estreante foram Natalia Timerman, Socorro Acioli e Jeferson Tenório. Já os jurados que avaliaram os livros de estreantes foram Eliane Robert Moraes, Luiz Antonio de Assis Brasil e Luiz Ruffato.
Em comunicado à imprensa, Rodrigo de Faria e Silva, que idealizou o concurso com o CEO da Alta Books, Gorki Starlin, disse que a premiação “foi um sucesso tanto pelo número de inscritos quanto pela qualidade das obras submetidas, mostrando que a produção literária contemporânea brasileira está a todo vapor.”
VENCEDORES
Marcelo Henrique Silva nasceu em Passos, mas hoje mora em Belo Horizonte. É médico e atuou na linha de frente durante a pandemia de covid-19. Tem como foco o cuidado de grupos vulneráveis, minorias e pacientes oncológicos.
Sangue Neon é ambientado entre os anos 1970 e 1990, quando a epidemia de aids chegou ao Brasil. Inspirado em eventos reais, ele segue diferentes personagens que se cruzam na luta contra a doença e a discriminação sofrida naquele período.
Astério Moreira de Santana Neto nasceu em 1992 em Tucano, município do sertão baiano. Além de escritor, é advogado, formado em Direito pela Universidade do Estado da Bahia. Seu primeiro livro, Desgosto, foi publicado em 2022 pela editora Mondrongo e retrata uma vila na Bahia cujos habitantes sofrem de uma epidemia de desgosto.
A Morte da Finada, livro que ganhou o prêmio, segue a história de uma jovem do sertão nordestino que conta sua vida a partir dos acontecimentos que levaram à sua morte. A obra aborda a experiência da mulher em um sertão marcado por “machismo, opressão financeira, religiosidade, superstição e moralismo severo.”
LEIA TRECHO DE SANGUE NEON:
“Antes do bisturi havia o corpo. Depois, o objeto. Uma vez abertas as fibras superficiais da pele e do tecido subcutâneo e expostos os feixes vásculo-fibrosos de acordo com a habilidade de dissecação do anatomista, não havia mais pessoa havia página. Era carne que se descortinava ao conhecimento como folhas de um livro definitivo. O que se deitava na maca não era alguém, mas algo. E como todo algo: passível de ser manuseado. Um brinquedo de montar e desmontar com instruções complicadas e peças redundantes. Para cada parte, um código sofisticado a ser decifrado. Naquele estudo havia um roteiro específico a se seguir: localizar o plexo e identificar seus componentes com alfinetes coloridos. Era preciso muito cuidado: um movimento errado, um apertar indelicado e o tecido se rebenta e se perde, torna-se inútil. E o que um dia foi corpo e depois se tornou objeto, torna-se por fim nada.
Míseros alunos àquele tempo, incomodavam-se somente com o bafo ácido do formol que lacrimejava pelas córneas e sugava a umidade das pontas dos dedos, como um veneno devorando tônus e impressões digitais. As figuras desenhadas pelos atlas eram comparadas com as peças expostas quase como quem compara uma obra de arte com o mundo real. Cada grupo de seis estudantes se reunia ao redor do corpo designado para si. Ouviam com atenção as demonstrações dos monitores e fingiam tomar notas. Grafites riscavam papeis em vão.
O plexo braquial era uma malha de troncos nervosos sob a axila que ora se ramificavam ora se confluíam à medida que ganhavam o membro, carregando em suas bainhas o que um dia foi uma intensa corrente elétrica que fazia aquele corpo levantar os braços, dançar e abraçar. Que conduziam aquelas pernas pelas ruas, que doía, que dava prazer e sentia medo. Somente meninos, não pensavam nessas coisas. O objetivo era decifrar o mistério do plexo e nada além. Alguns desenhavam, outros faziam esquemas e mnemônicos e uns simplesmente aceitavam: há coisas que não se podem entender. Depois da prova nem sabiam mais por onde andava o tal plexo e já procuravam decorar o próximo tópico da ementa.
Os monitores eram sempre os últimos a deixar o anatômico, guardiões responsáveis por organizar as pranchetas e recolher as peças. Saíam os calouros todos rapidamente, tinham fome e sede, queriam comer o ar, jogar água na cara e lavar o cabelo. Queriam ver gente viva e se sentirem vivos por ainda não estarem dissecados, por ainda não serem páginas. A padiola rangeu e ela olhou, curiosa. A maca possuía duas alças articuladas em aço inox, facilitando o manuseio do cadáver para a carga e descarga daqueles corpos no tanque.
Não aquele, mas aquilo, como toda matéria, como toda substância. Ordinária em vida, infundado conjunto de células e tecidos e sistemas e organismos desprovidos de significado, a não ser o que faziam de si mesmos. Mas que depois de dissecada era enfim útil, tornava-se nobre, conveniente, ganhava status divino. A peça sobre a qual se extraía a dádiva do aprendizado.
A caloura arriscou perguntar quem era, tentando imputar alguma essência à ideia de identidade. O monitor olhou confuso para a face das duas figuras femininas, a viva e a morta, como se comparasse os traços e tentasse identificar assimetrias. Depois estacionou a visão sobre a genitália _ da morta, não da viva _ ocultando um sorriso cínico de quem faz uma descoberta. Não moça, era uma traveca, viviam matando e morrendo.
A figura sorriu _ a viva, não a morta _ e rezou para que seu caminho nunca se cruzasse com uma daquelas _ viva”. (Observo)
Imagem: Divulgação | Assessoria de imprensa do cantor Vander Jr.
O cantor Vander Jr., natural de Passos (MG), lançou na última sexta-feira (15) seu primeiro DVD, contendo inclusive sua nova música de trabalho ‘Eu Não’, que já está caindo no gosto dos fãs. Atualmente, Vander reside em Ribeirão Preto (SP).
Aos 25 anos de idade e 11 de carreira, este é o primeiro trabalho de grande expressão do artista, que já havia lançado à alguns anos atrás o single “Povinho Falador”, que bombou na região do sudoeste mineiro.
Além do hit ‘Eu Não’, que já possui mais de 50 mil visualizações no YouTube, o projeto conta com releituras de grandes sucessos de artistas consagrados como Roupa Nova, João Neto e Frederico, Luan Santana, KLB e muito mais.
O passense vem se destacando na região de Ribeirão Preto, palco de diversos artistas da música, teatro e televisão.
A obra está disponível em todas as plataformas de áudio digitais, como Spotify e Deezer. Os clipes oficiais você pode conferir no canal do artista no YouTube.
O motorista de aplicativos Fábio Júnior de Oliveira, de 42 anos, natural de Passos, com família em Itaú de Minas e morador de Poços de Caldas, reuniu dinheiro em vaquinha virtual e partiu para a Ucrânia para integrar a Legião Internacional de Defesa Territorial da Ucrânia, uma unidade militar formada por estrangeiros que queiram combater os russos no país.
Chegou pela Polônia e integra uma base militar onde atua como tradutor da língua inglesa para os demais de língua hispânica durante os treinamentos de guerra de que participa.
Ex-militar, sargento formado pela Escola de Formação de Soldados, Fábio diz que sempre foi treinado para acudir o país em caso de necessidade. Assim que viu que a Ucrânia estava recebendo homens voluntários com experiência, ele não pesou duas vezes e resolveu ir.
“Entrei em contato com a Embaixada da Ucrânia na Polônia e recebi um e-mail deles confirmando o meu alistamento. Eu devo ir para a Cracóvia e lá tem um hotel da Legião Ucraniana esperando os voluntários”, disse há um mês, antes de ir.
Depois cruzou até à Ucrânia de caminhão do Exército porque o espaço aéreo está tomado.
Chegou em solo ucraniano na última sexta-feira (15), em Yavoriv, que já foi bombardeada. “Eu estou fazendo o mesmo treinamento de combatente, vou pro combate do mesmo jeito, só que eu estou fazendo as traduções de inglês, porque tudo aqui é em Inglês e ucraniano. E aqui nós temos um grupamento hispânico e português. São Pessoas que vieram para cá como voluntárias, exatamente como eu, só que não falam a língua inglesa”, conta.
Brasileiros dispensados por causa de Bolsonaro
A base militar onde Fábio está agora fica quase na divisa com a Polônia. “Aqui estamos em treinamento e não vimos nada demais. O que aconteceu de chato aqui hoje nessa base foi que nove brasileiros foram mandados embora anteontem porque os ucranianos cobraram uma postura em relação ao presidente, pelas posições dele no G-20. Hoje, se eu não tivesse sido firme e dissesse que as posturas dele não nos interessam e que estávamos ali para guerrear seriamente, seríamos mandados embora também”, conta.
Quatro soldados voluntários brasileiros conseguiram ficar nesta base, além de Fábio.
Aconteceu no último sábado (14), o Amistoso entre o Passense e São José da Barra. O jogo, que teve a arbitragem comandada por Maguila, Paulista e Helinho, começou às 15h e aconteceu no ‘’Campão de Furnas’’, no bairro de Furnas, em São José da Barra (MG).
A equipe dos donos da casa, que foi comandada pelo goleiro Geovani (Mamão), contou com a participação dos jogadores Elias, Luiz Felipe, Maylon, Cuia, Welton, Douglas, Paulo, Fernando, Wellington, Mateus, Patrick, Chacal, Pedro, Alex, Gustavo e Marcos Túlio.
Na escala do Passense fizeram parte do time os jogadores Pedro, Ricardo (Talisson), João Pedro, Moisés, Mateus, Ceará (J.V Maranhão), Igor (João Victor), Ricardo (Gabriel Doli), Eric Japa, Alemão (Paraíso) e Gustavo.
Comissão Técnica do Passense
Técnico: Rogério Santos. Preparo Físico: Professora Rafaela. Massagista: Daniel. Mordomo: Alan. Gerente de Futebol: Professor Edson Ruffino.
O placar ficou 3×1 para o time de Passos. Gustavo, Igor e João Victor foram os responsáveis pelos três gols do Passense e Marco Túlio pelo de São José da Barra.
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