Jornal Folha Regional

Jovem morre em grave acidente com caminhão carregado de cimento em Ibiraci

Joalas da Costa Santos, 29 anos, morreu após sofrer um grave acidente de caminhão na rodovia que liga Ibiraci (MG) ao Peixoto - Foto: Redes sociais
Joalas da Costa Santos, 29 anos, morreu após sofrer um grave acidente de caminhão na rodovia que liga Ibiraci (MG) ao Peixoto – Foto: Redes sociais

Na manhã deste sábado (29), o jovem Joalas da Costa Santos, 29 anos, morreu após sofrer um grave acidente de caminhão na rodovia que liga Ibiraci (MG) ao Peixoto.

Segundo informações, o motorista conduzia o caminhão carregado com cimento quando, por motivos ainda a serem investigados, perdeu o controle da direção em uma descida próxima ao povoado da Laje, invadiu uma área de mata e a carga veio a atingir a cabine, ficando preso nas ferragens.

Jovem morre em grave acidente com caminhão carregado de cimento em Ibiraci - Foto: Redes sociais
Jovem morre em grave acidente com caminhão carregado de cimento em Ibiraci – Foto: Redes sociais

Populares que passavam pelo local acionaram o socorro. Um trator foi utilizado para ajudar a retirar a vítima que estava presa na cabine. Joalas foi socorrido e levado ao hospital, mas chegou sem vida.

A perícia foi acionada e durante os trabalhos periciais, foram encontradas na rodovia manchas de óleo e alguns pedaços de peças, aparentemente do câmbio do caminhão. Após os trabalhos periciais, o veículo ficou aos cuidados do proprietário.

Jovem morre em grave acidente com caminhão carregado de cimento em Ibiraci - Foto: Redes sociais
Jovem morre em grave acidente com caminhão carregado de cimento em Ibiraci – Foto: Redes sociais

O corpo do jovem foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e liberado para a família.

Joalas morava em Franca (SP), era casado e deixa duas crianças.

Assista o vídeo do resgate: https://www.instagram.com/reel/C7b7zj9u8Xv/?igsh=MTR0OTdmdGtlNTlxMw==

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso

ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso - Foto: reprodução
ONS inicia manobras para tentar manter níveis dos lagos de Furnas e Peixoto com fim do período chuvoso – Foto: reprodução

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) iniciou na última sexta-feira (29), após autorização do Ibama, as manobras para reduzir gradualmente as defluências das hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera. A medida deve beneficiar os lagos de Furnas e Peixotos, no Sul de Minas, a se manterem acima dos níveis considerados mínimos com o fim do período chuvoso.

Conforme a última atualização do ONS, o Lago de Furnas está hoje com 74,61% do seu volume útil e nível três metros abaixo que o mesmo período do ano passado. Já o Lago de Peixoto, que abastece a Usina Mascarenhas de Moraes, está com 81,94% do seu volume útil e quase dois metros abaixo que o mesmo período do ano passado.

A decisão havia sido em 6 de março pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), quando o colegiado determinou que se iniciasse a coordenação dessas ações. A previsão é de Porto Primavera atingir a vazão mínima próxima de 3.900 m³/s em 03 de abril e Jupiá conforme a vazão incremental entre as usinas.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a medida tem como objetivo preservar a segurança energética do país, em especial no Sudeste e Centro-Oeste. A medida busca, ainda, manter os usos múltiplos de toda a bacia, incluindo os Lagos de Furnas e Peixoto, no Sul de Minas Gerais.

“Além de contribuir para garantir segurança eletroenergética do país, a medida tem como objetivo compatibilizar a geração de energia com os demais usos múltiplos das águas. Os lagos de Furnas e Peixoto, por exemplo, servem também à agricultura, à irrigação, à piscicultura e levam desenvolvimento econômico e social à essa importante região mineira, gerando emprego e renda para a população, além, claro, do seu grande potencial para o ecoturismo”, afirmou o ministro, via assessoria de imprensa.

A medida tem o potencial de preservar cerca de 11% de armazenamento na bacia do Paraná até agosto/2024 e cerca de 7% no Sudeste/Centro-Oeste. (G1)

Lagos de Furnas e Peixoto: de volta à pauta para o uso múltiplo das águas com o Novo Ano

O Vice-Governador de Minas Gerais, professor Matheus Simões, recebeu em audiência no dia 6 de janeiro Thayse de Castro, presidente do Circuito Lago de Furnas e Maria Elisa Ordones, representante do movimento Profurnas762 e da Acminas.

Na pauta, o desenvolvimento econômico-social sustentável dos Lagos de Furnas e Peixoto e o respeito à preservação e conservação dos seus níveis mínimos, 762 e 663m acima do nível do mar, respectivamente, em atendimento às demandas da população mineira, e à Emenda Constitucional 106.

As conquistas alcançadas pelos movimentos sociais, Circuitos Turísticos e entidades
integrantes do GT Furnas e Peixoto foram reiteradas na reunião e novos caminhos traçados.

Permanecem no centro da luta a revogação das outorgas concedidas à Furnas Centrais
Elétricas, a atenção e a vigilância da gestão hídrica para geração elétrica mais eficiente e eficaz do que a do passado de 10 anos, pelos órgãos federais ANEEL, ONS e ANA.

O professor Matheus Simões se mostrou bem-informado e demonstrou o interesse do Estado de Minas Gerais em atuar junto ao processo de derrocamento do pedral em Nova Avanhadava, em São Paulo, que representa 8% de adicional de volume para o Lago de Furnas. Importante medida, que une e reforça o setor público e o privado pelo bem-comum do Sul, Sudoeste e Centro Oeste.

Conforme informou Maria Elisa, está em andamento a pauta comum entre MG e SP sobre o
derrocamento, envolvendo as Federações de Associações Comerciais de ambos os Estados, por intermédio do presidente da Acminas, Dr Anchieta. A luta pela defesa judicial de Minas Gerais ainda continua, com os parceiros Acminas, Federaminas e Alago, como “amigos da corte” – até a revogação das outorgas atualmente vigentes.

Uma das metas temporárias é o controle de vazão, ora em curso até 28 de abril, através da
Resolução ANA 140/2022 e o reenchimento do Lago de Furnas até a sua cota máxima 768 (e não até completar apenas 70% de seu volume), em função das chuvas intensas e sua
manutenção para o armazenamento até a cota 762m em tempos de seca.

Que seja respeitado o direito de Minas Gerais após sua contribuição de 60 anos para o
desenvolvimento econômico do País.

Iepha prevê início do processo de tombamento de lagos de Furnas e Peixoto

No dia em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Cultural, uma reunião virtual foi marcada para dar início ao estudo de viabilidade do processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. Dentre os 16 participantes estava Felipe Cardoso Vale Pires, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) que explicou sobre o processo de tombamento e sobre a necessidade de equipe multidisciplinar capacitada para execução do trabalho, em tempo estimado de 10 a 15 meses, a um custo de R$800mil.

O tombamento não resolve e nem garante as cotas mínimas dos dois lagos, porém fortalece a luta pela Emenda Constitucional 106.

Foram levantadas durante a reunião as facilidades para o trabalho, uma vez que estudos já existentes nas universidades, nos circuitos existem muitos levantamentos e planilhas e plano do GERC (espanhóis), cuja planta com as atividades de terra e água já foram apresentadas para o Iepha e participantes presenciais.

De acordo com o deputado estadual Bernardo Bartolomeo Moreira, Bartô, um dos propositores da agenda, este é um momento de ir construindo o caminho com muito trabalho e transparência para a conquista de resultados.

“Entreguei nosso dossiê Crise Anunciada do qual constam os motivos das cotas mínimas e a forma para se atingi-las. Vou dar entrada com requerimento pela Assembleia Legislativa de Minas e também entregar ao governo de Minas para fazer a abertura do processo de tombamento administrativo. Já o próximo passo é o requerimento para abertura do processo de tombamento”, informou o parlamentar.

O inventário pode ser posterior ao tombamento, e possibilitará o plano integrado de turismo aos municípios dos dois lagos.

“O processo de tombamento requer uma articulação e interlocução com todos os entes envolvidos, desde os municípios até a instância federal, indicando as diretrizes da proteção e perímetro do entorno. E abre possibilidades para a implementação de um plano de desenvolvimento do Turismo nos Lagos”, assegurou o deputado.

Estiveram reunidos também os representantes dos grupos Profurnas, ProPeixoto, Acminas e Federaminas, além da Alago e de vereadores da região.

Via Clic Folha.

Ministro e Governador de MG buscam soluções para cota mínima nos lagos de Furnas e Peixoto

Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e governador Romeu Zema (NOVO) se encontraram com prefeitos para debater o tema nesta segunda-feira (14).

O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), visitaram Furnas na última segunda-feira (14), em São José da Barra (MG), para discutir com prefeitos e buscar soluções para a cota mínima para os lagos de Furnas e Peixoto.

A comitiva chegou por volta das 14h. Quarenta minutos depois as autoridades entraram para a reunião. As discussões foram com portas fechadas. Além do ministro e do governador, participaram do encontro o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema, Luiz Carlos Ciocchi; prefeitos das cidades banhadas pelo lago e parlamentares da região.

Em coletiva de imprensa, tanto o governador Romeu Zema quanto o ministro disseram que vão montar um grupo para analisar e criar uma solução para manter cota mínima de Furnas a 762 metros acima do nível do mar. A cada três meses, eles devem apresentar os resultados. O representante do governo federal falou que é um compromisso manter o lago na cota mínima.

“Eu acredito que essa reunião, que não foi a primeira, já uma série de reuniões que temos tido, e vamos melhorar a nossa coordenação, a nossa governança, para que a gente possa apresentar para a sociedade, de forma periódica a cada 60 dias, a cada três meses, a evolução das ações estruturantes para elevar a cota do lago de Furnas para 762, que é o compromisso do governo federal. É o que deseja Minas Gerais apoiado pela sua bancada federal no congresso nacional”, garantiu o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

Questionado se em três meses já vai ser possível ver resultado no volume de água, o ministro disse que as ações para melhorar os níveis de reservatórios começaram em outubro.

“Como, por exemplo, o despacho de todas as usinas termoelétricas disponíveis no país. Então, o emprego das usinas termoelétricas significa que nós temos o objetivo de preservar nossos reservatórios”, disse Albuquerque.

Já o governador Romeu Zema ressaltou que a região banhada pelo lago não pode continuar com níveis baixos.

“A represa tem a sua função econômica rio abaixo, em outras usinas, na hidrovia abaixo. Mas nós temos que ter alguma compensação aqui. A usina de Furnas não pode sozinha ser um grande colchão responsável por receber todas as oscilações que acabam ocorrendo em todas as barragens rio abaixo. Que esse esforço, que essas oscilações sejam compartilhadas”, comentou Zema.

Manifestações Em frente à Casa de Visitas de Furnas, manifestantes estavam com faixas para pedir o cumprimento da PEC-52. A emenda foi promulgada este mês na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

“Como presente Furnas deu para a gente a abertura das comportas de Furnas e de Peixoto, jogando mais de 1.000 m³ de água sem gerar um pingo de energia. A gente veio tentar saber do governador porque que estão abertas as comportas de Peixoto sem gerar energia”, questionou o escultor Anderson Manoel.

A emenda na constituição do estado tombou como monumentos naturais o lago Furnas e a represa Mascarenha de Moraes, conhecida como lago de Peixoto. O recurso jurídico permite a exigência do cumprimento dessas cotas mínimas: de 762 metros acima do nível do mar para Furnas e de 663 metros para Peixoto.

”Nós precisamos que o governo tome uma atitude com o nosso ‘Mar de Minas’, para preservação do ambiente, para preservação das lagoas, dos peixes, dos pecuaristas, todos que estão aqui. Para que nós tenhamos também um turismo”, disse o aposentado João Bosco Stefano Cordeiro.

Os manifestantes não tiveram contato com o ministro e o governador. As autoridades não passaram pela porta principal do prédio de Furnas e as discussões ocorreram com portas fechadas.

Confiram cobertura completa da coletiva e entrevistas com prefeitos, vereadores e assessores da região.

Deputados aprovam em 2º turno PEC que tomba Lagos de Furnas e Peixoto como patrimônios de MG

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda à Constituição, que institui o tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto como patrimônios imateriais do estado. A votação para a PEC 52 aconteceu na manhã desta quarta-feira (2).

A Proposta foi aprovada com 64 votos favoráveis e um voto contrário. O objetivo é que as cotas mínimas do nível das águas sejam estabelecidas e respeitadas, sendo 762 metros para Furnas e 663 metros para a Represa Mascarenhas, mais conhecida como Lago do Peixoto.

“A PEC é de suma importância para a nossa região, que tem sofrido tanto com os baixos níveis da represa de Furnas e Peixoto. O uso múltiplo da água ficou muito prejudicado na nossa região, sobretudo a partir de 2012. A PEC vai possibilitar para os municípios o uso múltiplo das águas para a piscicultura, agricultura e turismo”, afirmou o presidente da Alago, Robson Machado Sá.

Já uma emenda que propôs que mesmo com o nível abaixo da cota mínima, as pessoas pudessem utilizar a água para a agricultura, não alcançou o número necessário de votos e, portanto, não foi aprovada. Dos 77 deputados, 26 votaram a favor e 24 contra. Para ser aprovada, a emenda deveria ter 3/5 dos votos.

“Trata-se de uma emenda que foi considerada ineficiente pelos deputados, já que o próprio texto da PEC garantiu o múltiplo uso das águas, ou seja, entende-se que ela também será utilizada para abastecimento. Além disso, o abastecimento está regulamentado pela lei federal. Por isso, houve entendimento que era uma emenda desnecessária”, explicou o deputado estadual e autor da PEC, Cleiton Oliveira.

As cotas mínimas passarão a integrar a Constituição do estado. Atualmente, o Lago de Furnas está em 754,5 metros acima do nível do mar.

Fonte: G1

Proteção aos Lagos de Furnas e Peixoto vai a 2º turno

Já pode ser votada em Plenário, em 2º turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 52/2020, cujo primeiro signatário é o deputado Professor Cleiton (PSB). A proposição altera uma parte do artigo 84 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição do Estado, para incluir os reservatórios dos Lagos de Furnas e de Peixoto entre as unidades tombadas para fins de conservação.

Na manhã de ontem, sob a relatoria do deputado Cássio Soares (PSD), a PEC recebeu parecer de 2º turno favorável, da Comissão Especial criada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para analisar a proposta. A partir de agora, a proposição já pode ser votada em definitivo pelos parlamentares, em Plenário.

O parecer foi pela aprovação da PEC na mesma forma do texto aprovado em 1º turno (vencido), que incluiu em seu escopo o Lago de Peixoto, localizado no município de Ibiraci (Sul) onde funciona a usina hidrelétrica de Mascarenhas. O texto original da proposta só mencionava o Lago de Furnas. No entanto, o deputado Cássio Soares acatou em seu parecer a emenda nº 1, sugerida pelo deputado Guilherme da Cunha (Novo).

Pelo texto aprovado em 1º turno, fica determinado o tombamento “para fins de conservação, do Lago de Furnas e do Lago de Peixoto, localizados na Bacia Hidrográfica do Rio Grande”. A PEC também estabelece que o nível mínimo de água deve ser mantido em 762 e 663 metros acima do nível do mar, respectivamente, nos dois lagos.

A intenção do autor e demais parlamentares que assinaram e defendem a proposta é que seja garantido na região o chamado “uso múltiplo das águas”, ou seja, que um volume mínimo seja preservado para possibilitar também atividades como agricultura, turismo e piscicultura, e não apenas a geração de energia hidrelétrica.

Sede

A emenda, no entanto, faz com que haja uma ressalva no texto, de modo que, mesmo não havendo o nível mínimo estabelecido, possa ser retirada água para consumo humano, para matar a sede dos animais e para utilização como insumo em processo produtivo, em especial na agricultura.

A nova alteração no texto original também permite que haja escoamento das águas desses lagos, que poderão ou não ser utilizadas na geração de energia, mas só em volume suficiente para atender as necessidades de consumo das atividades listadas acima, situadas a jusante das respectivas represas, conforme ressaltou o deputado Cássio Soares.

Inicialmente, a emenda causou estranheza ao deputado Professor Cleiton e também ao vice-presidente da comissão, deputado Mauro Tramonte (Republicanos). “Precisamos garantir o nível de água, mas também precisamos pensar na segurança hídrica da população daquela região, por isso apresentamos essa emenda”, esclareceu o deputado Guilherme da Cunha.


Deputados cobram posição do Executivo

BELO HORIOZONTE – Na reunião de ontem da Assembleia, defensores da PEC, no entanto, alertaram para necessidade de um posicionamento político do governador Romeu Zema, para evitar que os lagos continuem sendo esvaziados para geração contínua de energia. “Por maior que seja o nosso esforço como legisladores, de nada vai adiantar aprovarmos essa proposta, se o governo federal, se as agências reguladoras não fizerem nada”, alertou o deputado Ulysses Gomes (PT).

Ele e o deputado Professor Cleiton denunciaram que o Lago de Peixoto estaria com as comportas abertas, diminuindo ainda mais o nível de água, que já está abaixo do desejável. Professor Cleiton fez um apelo ao deputado Gilherme da Cunha, que é do mesmo partido do governador, o Novo: “Ajude o governador a entender que não se trata de falta de chuva, mas de má gestão dos recursos hídricos de Minas”, declarou.

O parlamentar relembrou a quantidade de terras cultiváveis que havia na região e que foram inundadas para construção das represas, sob a propaganda de que haveria o uso múltiplo dessa água e que toda a população seria beneficiada. O deputado Mauro Tramonte fez as mesmas ponderações, em relação à necessidade de uma postura firme do governador, dos deputados federais e senadores de Minas em defesa dos recursos do Estado.

Fonte: Clic Folha

Assembleia aprova PEC de tombamento e cotas mínimas dos Lagos de Furnas e Peixoto

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição que determina o tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto, com o estabelecimento das cotas mínimas. A PEC 52 é uma maneira de retomar o uso múltiplo das águas, não só para geração de energia, mas para garantir outras atividades econômicas no reservatório, como pesca e turismo.

A proposta é do deputado Cleiton Oliveira, o professor Cleiton (PSC), e foi aprovada durante reunião extraordinária semi-presencial nesta quarta-feira (25). A matéria inclui, na Constituição Estadual, o Reservatório de Furnas entre as unidades de conservação do estado.

Em relação a cota mínima, os valores estabelecidos são de 762 metros para o Lago de Furnas e 663 metros para o Peixoto. A cota era um pedido antigo de grupos que estão nas cidades do entorno e dependem diretamente dos lagos.

Dos 59 deputados da comissão especial, 58 votaram a favor do tombamento dos lagos. Somente um deles votou contra, Guilherme Cunha (Novo). Após críticas nas redes sociais, Guilherme afirmou que considera a PEC “ruim”, por atender a benefícios concentrados e se tratar de uma medida ineficaz.

A produção da EPTV, afiliada da Rede Globo, entrou em contato com a assessoria de Furnas Centrais Elétricas, responsável pela gestão do lago. A empresa informou que é a concessionária federal responsável pela operação e manutenção da UHE Furnas, que segue operando normalmente conforme despacho do Operador Nacional do Sistema (ONS). Furnas ainda reforçou que cumpre estritamente as disposições do contrato de concessão e as determinações dos órgãos de regulação e gestão dos setores elétrico e hídrico nacionais.

Fonte: G1.

Audiência pública discutirá sobre a PEC52 das represas de Furnas e Peixoto

A ONS apresentou na última terça-feira (20), o relatório com propostas para redução na produção de energia elétrica a fim de não diminuir ainda mais o volume dos reservatórios. A autorização partiu do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico que prevê o acionamento de usinas termelétricas e a importação de energia para preservar os reservatórios das hidrelétricas.

Assim, garante a função múltipla do uso da água, mantendo a geração de energia, mas dando a importância à pesca, turismo, travessia de balsa e todos os usos necessários dos nossos lagos.

Na próxima terça-feira, dia 27 de outubro,  uma audiência pública tratará sobre a PEC52, no qual o Deputado Estadual Cássio Soares, é um dos relatores, e que tem por objetivo garantir a cota mínima para o nível das represas de Furnas e Peixoto.

De acordo com o Deputado Cássio desde 2012 ele  vem lutando por essa causa, e conta com o apoio de importantes lideranças e, principalmente, a participação ativa da sociedade de forma organizada e com muita garra para lutar pelo mesmo ideal, a PEC52. 

Fonte: Portal Onda Sul

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