Jornal Folha Regional

Pesquisa mostra que 88% dos turistas aprovam o Carnaval da Liberdade de Minas Gerais

Pesquisa mostra que 88% dos turistas aprovam o Carnaval da Liberdade de Minas Gerais - Foto: Aloísio Eduardo
Pesquisa mostra que 88% dos turistas aprovam o Carnaval da Liberdade de Minas Gerais – Foto: Aloísio Eduardo

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, abriu, nesta terça-feira (29), em São Paulo (SP), o seminário “Carnaval e Turismo: Aprofundamento sobre a Experiência e o Sucesso de Minas Gerais”, promovido pelo Estúdio Folha, em parceria com o Governo de Minas.

O evento foi realizado no auditório do jornal Folha de S.Paulo e contou com especialistas dos setores público e privado para debater a consolidação de Minas Gerais como um destino cultural e turístico, não somente no Carnaval como durante todo o ano, fomentando o desenvolvimento econômico e a geração de renda.

No encontro, os participantes analisam os resultados de uma avaliação feita pelo Instituto de Pesquisas Datafolha, durante os dias de Carnaval, que traz o perfil dos foliões e suas impressões sobre a festa em Minas Gerais.

Os dados indicam que 88% dos entrevistados consideram a folia mineira ótima ou boa. Em Belo Horizonte, o índice de aprovação chegou a 97%. Cerca de 87% dos foliões elogiaram a segurança durante o Carnaval.

Dentre os foliões que estiveram nas Vias das Artes (Amazonas, Andradas e Brasil), novidade de 2025, levando circo, dança, música, poesia, artes visuais e tecnologia e se firmando como novo polo cultural do carnaval em BH, 92% avaliaram como ótimo ou bom o projeto.

Mais da metade dos entrevistados (52%) pretende passar o Carnaval na mesma cidade novamente em 2026, enquanto 81% gostariam de passar o feriado em outras cidades de Minas Gerais.

A pesquisa entrevistou 2.077 pessoas em 12 destinos do Carnaval da Liberdade (Andradas, Belo Horizonte, Bom Despacho, Diamantina, Governador Valadares, Ouro Preto, Pará de Minas, Paracatu, Pirapora, São Lourenço, Tiradentes e Uberlândia) e em cinco cidades do Carnaval da Tranquilidade (Alto Caparaó, Camanducaia, Capitólio, Santana do Riacho e Teófilo Otoni).

Também foi possível traçar o perfil do folião que vai ao estado durante a festa: a idade média é 38 anos, 53% são homens, 67% têm nível escolar superior e 45% têm renda acima de cinco salários mínimos.

Em sua fala no evento, o governador Romeu Zema ressaltou a diversidade de aspectos culturais em Minas Gerais e explicou que o Carnaval faz parte de um contexto maior de valorização do mercado turístico.

“O setor de eventos e turismo tem relevância enorme. Em Minas, nós temos o maior número de cidades, cerca de 60% do patrimônio histórico, além de paisagens naturais com lagos e represas. É o estado com mais cidades históricas, com uma infinidade de parques naturais, paisagens diferentes de norte a sul, e isso nunca foi devidamente aproveitado. Essa economia criativa tem um grande potencial”, comentou Romeu Zema.

“Ainda temos a mineiridade, um povo que acolhe bem, que respeita, e somos um dos estados mais seguros do Brasil. Somos realmente um estado que tem suas particularidades e isso nos dá muito orgulho. E o Carnaval, dentro desse contexto, tem sido uma peça fundamental para alavancar o turismo. Um trabalho que estamos construindo ao longo dos anos, porque eu acredito em trabalho consistente”, disse o governador.

Também participam do seminário o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, a secretária-adjunta de Comunicação Social de Minas Gerais, Bárbara Botega, o presidente do Sebrae-MG, Marcelo de Souza e Silva, o fundador do bloco Baianas Ozadas, Geo Ozado, entre outras autoridades.

Festa popular

Em 2025, Minas Gerais sediou um carnaval histórico, com número recorde de foliões e de impacto da festa na economia, destacando a potência do turismo, com a valorização cultural das cidades e da festa realizada nas ruas mineiras.

Foram 13,2 milhões de foliões em todo o estado de Minas Gerais, um aumento de cerca de 10% em relação aos 12 milhões registrados em 2024, gerando uma movimentação econômica de R$ 5,3 bilhões e participação ativa de 440 municípios.

A média de ocupação hoteleira em Belo Horizonte chegou a 87,5%, 16 pontos percentuais acima do que em 2024. Já no interior do estado, várias regiões turísticas, como o Mar de Minas (Capitólio e Furnas) e Caparaó Mineiro registraram 100% de ocupação hoteleira.

Festa segura

A segurança foi um dos principais destaques, com redução ou manutenção das estatísticas de todos os crimes monitorados pelo Observatório de Segurança Pública. Houve queda nos registros de roubo (24,3%) furto (25,7%), importunação sexual (27,9%) e estupro (45,8%).

A pesquisa Datafolha revela que 85% dos foliões pertencentes à comunidade LGBTQIAPN+ avaliaram a segurança e o acolhimento no Carnaval da Liberdade como ótimo ou bom, enquanto 95% afirmam que não sentiram nenhum tipo de discriminação durante o carnaval.

Pesquisa mostra que 88% dos turistas aprovam o Carnaval da Liberdade de Minas Gerais - Foto: Aloísio Eduardo
Pesquisa mostra que 88% dos turistas aprovam o Carnaval da Liberdade de Minas Gerais – Foto: Aloísio Eduardo

Santa Casa de Passos fica no top 20 entre os 100 melhores hospitais do país, diz pesquisa internacional

Santa Casa de Misericórdia de Passos - Foto: reprodução
Santa Casa de Misericórdia de Passos – Foto: reprodução

A Santa Casa de Misericórdia de Passos ficou pelo quinto ano consecutivo entre os 20 melhores hospitais do país.

Segundo a pesquisa feita pela revista internacional Newsweek, a Santa Casa de Passos ficou na 14º com posição de melhores hospitais do país, 73,69% de pontuação. O resultado foi divulgado nesta semana.

A pontuação de cada hospital é determinada por meio de uma pesquisa online com mais de 85.000 especialistas da área da saúde, além de dados públicos provenientes de pesquisas de satisfação com pacientes após a hospitalização.

Além disso, a avaliação considera métricas como higiene, relação entre pacientes e médicos e uma pesquisa da Statista sobre a utilização de Medidas de Resultado Reportadas pelo Paciente (PROMs), as quais são questionários padronizados preenchidos pelos pacientes para avaliar suas experiências e resultados.

Outro hospital do Sul de Minas, que ficou entre os 100 melhores, foi o Hospital do Coração Santa Lúcia, em Poços de Caldas, que ficou na 37º, colocação.

Via: Portal Onda Sul

Pesquisa do Sind-UTE revela o que professores pensam do uso de celular nas escolas

Levantamento com 2.209 docentes de 660 cidades de Minas mostra que 94,6% vê prejuízos no uso inadequado dos celulares pelos estudantes

Pesquisa do Sind-UTE revela o que professores pensam do uso de celular nas escolas - Foto: reprodução
Pesquisa do Sind-UTE revela o que professores pensam do uso de celular nas escolas – Foto: reprodução

Uma pesquisa realizada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) revela que a ampla maioria dos educadores é contra o uso dos celulares em salas de aula ou no ambiente escolar e consideram que sua utilização pelos alunos prejudica o processo de ensino-aprendizagem. Conforme a pesquisa, 94,6% confirmam que há prejuízos no uso inadequado de celulares em escolas, enquanto 5,1% responderam que não. A pesquisa foi realizada com apoio da plataforma Google Forms e contou com a participação de 2.209 educadores das redes estadual e municipal, de 660 cidades mineiras

PREOCUPAÇÕES

A pesquisa questiona ainda aos docentes quais são as suas principais preocupações com o uso de celulares no ambiente escolar e as respostas variaram da falta de atenção e concentração no conteúdo apresentado às questões disciplinares e até como forma de intimidação.

FALTA DE FOCO

Para 62,3% dos educadores a falta de atenção e concentração nas aulas é o principal problema. Eles afirmam que os celulares comprometem a atenção e o foco dos alunos, desviando-os do conteúdo pedagógico e dificultando a concentração.

Já para 17,0% o problema é o uso para entretenimento. Os professores relatam que os alunos utilizam os celulares para redes sociais, jogos e outras atividades não relacionadas ao aprendizado, o que compete diretamente com as atividades escolares.

INDISCIPLINA

Outros 6,5% dos docentes destacam o desrespeito e indisciplina. Eles observaram que o uso de celulares interfere na disciplina em sala, promovendo comportamentos de desrespeito e dificultando a gestão da autoridade do professor.
Segundo a pesquisa, 1,4% das respostas incluíram sugestões explícitas para a regulamentação, evidenciando uma preocupação menor com as políticas em comparação ao impacto direto do uso dos celulares no ambiente escolar.

ONDE USAR

Outra pergunta feita pela enquete foi sobre como e onde deve ocorrer a regulamentação do uso de celulares, um tema divergente entre os educadores. Entretanto, a maioria, 63,8% defende que a regulamentação ou proibição do uso de celulares deve ser aplicada em todo o ambiente escolar, abrangendo desde as salas de aula até outros espaços. Já 36,2% acreditam que a regulamentação deve ser restrita apenas às salas de aula, permitindo maior flexibilidade no restante do ambiente escolar.

PANDEMIA

A diretora de Comunicação do Sind-UTE/MG, Marcelle Amador, considera o excesso do uso de telas um problema pandêmico e que impacta as pessoas de diversas maneiras. “Se os adultos são afetados de maneira muito forte, imagine as crianças, adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento, de aprendizado “, compara.

Ela justifica a realização da pesquisa como uma forma de contribuir para o debate que está em pauta para a toda a sociedade e tornou-se Projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados. A proibição do uso de celulares em ambientes escolares também já vem sendo adotada por algumas escolas, estados e municípios. “Para não ficar somente no achismo, o que a gente pensa, o que a gente sente, o SindUTE/MG tem a responsabilidade analisar como a categoria está pensando o tema. Como os trabalhadores da educação estão vendo este PL, este excesso do uso do telefone. Por isso resolvemos fazer uma pesquisa entre a educadores sobre o assunto”, explica.

Marcelle Amador disse que a metodologia da pesquisa adotou perguntas baseadas no PL, para saber o que pessoa pensa sobre os temas mais relevantes e onde ela está em MG.

“Dos mais de 2 mil pesquisados, foram majoritárias as respostas dizendo que o uso de celulares no ambiente escolar causa prejuízos. A maioria respondeu sim e quando respondeu não se contradizia, porque tem perguntas mais específicas, como a que pede para apontar os principais impactos negativos e foram maciças também as respostas dizendo que o uso de celulares causa falta de atenção, é feito de forma inapropriada ou mesmo que alunos gravam os professores como forma de intimidação”, comenta.

PROIBIR É O CAMINHO?

No sentido de aprofundar o debate sobre o tema, Marcelle Amador,
questiona se proibir o uso de celulares no ambiente escolar é a solução. “Será que educar não é o caminho?”, provoca, destacando que também é preciso colocar em discussão que até hoje não existe uma educação tecnológica, uma formação digital dos alunos, as escolas não tem sala de informática adequada, salas de multimeios, nem capacitação dos trabalhadores de educação sobre o tema. “São várias questões que permeiam o assunto, que o Sindicato acredita que é mais importante do que simplesmente proibir. Proibição não vai solucionar”, afirma.

Para Marcelle Amador uma proposta possível “é uma educação digital responsável, uma boa conexão nas escolas, o equilíbrio entre a tecnologia e a aprendizagem. O caminho deve ser construído entre as pessoas envolvidas e não ser uma determinação de cima para baixo, simplesmente de uma proibição”.

OPINIÕES

À pergunta aos educadores se suas experiências em sala de aula
confirmavam os estudos que indicam prejuízos no uso inadequado de
celulares em escolas, as respostas seguem diversas tendências, veja algumas delas:

“O mundo moderno está cada vez mais tecnológico. Ao invés de proibir deveria ensinar a usar e explorar os benefícios quanto ao uso da tecnologia”.
Professor de Divinópolis

“Se bem direcionado pode ser um benefício”.
Professora de Teófilo Otoni

“Proibição não é garantia de dedicação”.
Professora de Três Marias, afirmando que a proibição do uso de celulares não é garantia de atenção dos alunos.

“O celular não deve ser usado nem para fins pedagógicos”.
Professor da Santa Luzia

“Capacitação permanente dos professores para o uso de tecnologias e metodologias inovadoras. Participação dos estudantes na definição das regras, a partir da informação e reflexão sobre o uso dos recursos tecnológicos”.
Professora de Santana do Riacho

Pesquisadores encontram cocaína em 13 tubarões da costa do Rio de Janeiro

Pesquisadores encontram cocaína em 13 tubarões da costa do Rio de Janeiro - Foto: Levi Sá/Inaturalist
Pesquisadores encontram cocaína em 13 tubarões da costa do Rio de Janeiro – Foto: Levi Sá/Inaturalist

Um estudo inédito da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) detectou contaminação por cocaína em espécies de tubarão da costa brasileira. Também foi encontrada a presença do metabólito da droga, a benzoilecgonia. Esse dado, segundo o IOC, chama a atenção pela quantidade de cocaína consumida no Rio de Janeiro e descartada no mar por meio do sistema de esgoto.

Conduzido pelo Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental da Fundação, o estudo identificou a presença das substâncias em 13 animais da espécie Rhizoprionodon lalandii, popularmente conhecida como “tubarão-bico-fino-brasileiro”, “cação rola-rola” ou “cação-frango”. Os resultados foram publicados na revista científica Science of The Total Environment no início de julho deste ano.

“No Brasil, estudos já detectaram a contaminação de água e alguns poucos seres aquáticos por cocaína, como mexilhões. Nossa análise é a primeira a encontrar a substância em tubarões”, descreveu o farmacêutico Enrico Mendes Saggioro, um dos pesquisadores do achado, juntamente com a bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, ambos do Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC.

A benzoilecgonina, composto químico resultado da metabolização da cocaína no organismo, foi encontrada em 12 destes tubarões. As coletas foram feitas no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital carioca, entre setembro de 2021 e agosto de 2023.

A bióloga Rachel Ann Hauser-Davis, também atuante no Laboratório de Avaliação e Promoção da Saúde Ambiental do IOC, destacou a importância dos tubarões no ecossistema marinho e explicou porque a presença da droga nessa espécie é tão significativa. Por serem predadores, os tubarões são protagonistas na cadeia alimentar, sendo espécies vigilantes para detecção de danos ambientais e contaminações variadas.

Dado alarmante para cientistas

Pesquisadores encontram cocaína em 13 tubarões da costa do Rio de Janeiro - Foto: divulgação
Pesquisadores encontram cocaína em 13 tubarões da costa do Rio de Janeiro – Foto: divulgação

A ideia de pesquisar a presença de cocaína nos animais partiu de um relatório mundial publicado pelo escritório das Nações Unidas para drogas e crime (UNODC, na sigla em inglês), em 2024. Esse documento coloca o Brasil entre os maiores consumidores globais dessa droga.

A partir dos estudos, os pesquisadores acreditam que a principal maneira que a droga chega no mar é pelo descarte de resíduos dela no esgoto, lançado no mar.

“É necessário realizar estudos específicos para determinar as consequências exatas dessa contaminação nos animais. Acredita-se que pode haver impacto no crescimento, na maturação e, potencialmente, na fecundidade dos tubarões, uma vez que o fígado atua no desenvolvimento de embriões”, comentou a bióloga.

Pesquisadores desenvolvem anticoncepcional masculino com 99% de eficácia

Pesquisadores desenvolvem anticoncepcional masculino com 99% de eficácia - Foto: reprodução
Pesquisadores desenvolvem anticoncepcional masculino com 99% de eficácia – Foto: reprodução

Uma startup americana desenvolveu um gel que pode ser o primeiro anticoncepcional masculino do mundo com 99% de eficácia em teste iniciais. Os ensaios clínicos em humanos começaram em agosto do ano passado, na Austrália.

O estudo ADAM, divulgado pela própria startup, apresenta o remédio como “um medicamento à base de hidrogel, de longa duração, não-contraceptivo masculino hormonal e não permanente”.

Um dos professores que lidera o estudo, o Dr Peter Chin, realizou os primeiros testes do gel no dia 08 de agosto, em pacientes de 29 e 30 anos. Os dois procedimentos foram bem sucedidos e o professor comemorou o resultado:

“Estou muito satisfeito por fazer parte deste estudo inovador que está testando o primeiro contraceptivo masculino implantável. ADAM tem o potencial de ser o primeiro grande avanço na contracepção masculina desde a vasectomia, que foi introduzida há mais de 100 anos”, contou.

O professor também relatou que é positiva a procura dos homens pelo medicamento:

“Fiquei agradavelmente surpreso com o interesse que houve dos homens em participar do estudo. Conseguimos realizar as nossas primeiras implantações ADAM apenas 4 semanas após o lançamento da campanha de recrutamento. Posso ver um futuro onde muitos pacientes mais jovens do sexo masculino procurarão o procedimento ADAM em vez dos métodos contraceptivos existentes.”

Ao todo, 23 homens australianos realizaram os procedimentos de teste dos medicamentos. Mais de mil voluntários se candidataram.

O contraceptivo foi injetado durante uma consulta médica de 15 minutos, no tubo que transporta os espermatozoides dos testículos para fora do corpo. Uma anestesia local foi aplicada.

Todos os voluntários continuaram a ter ejaculações, mas o número de espermatozoides caiu de 99 a 100% em apenas um mês.

Novos testes agora vão avaliar se o método pode ser revertido no futuro.

Aprender a dizer ‘não’ pode beneficiar a saúde mental

Aprender a dizer ‘não’ pode beneficiar a saúde mental – Foto: reprodução

Aprender a dizer “não” resolve e evita tantos dissabores nessa vida… e agora uma pesquisa revela que essa atitude, que pode constranger num primeiro momento, pode ajudar na saúde mental. Olha isso!

É preciso dizer “não” para aquele convite que você não quer ir, inclusive daquela reunião indesejada para festas de fim de ano. A pesquisa de Julian Givim, da West Virginia University mostrou que tá tudo bem rejeitar quando não quiser!

“O esgotamento é uma coisa real, especialmente nos feriados, quando somos convidados frequentemente para muitos eventos. Não tenha medo de recusar convites aqui e ali”, afirmou o pesquisador

Consequências menos graves

Segundo o professor, as consequência do “não” são bem menos graves do que esperamos.

Ele fez cinco experimentos com mais de 2.000 participantes e todos mostraram que há um exagero por parte de quem é convidado ao pensar em reações negativas. Porém, ele ponderou:

“Mas tenha em mente que passar um tempo com outras pessoas é a forma que os relacionamentos se desenvolvem, por isso não recuse todos os convites [selecione]”, disse Julian.

Os dados da pesquisa foram publicados na revista Journal of Personality and Social Psychology.

Experimento com amigos

Um dos experimentos envolveu grupos com dois cenários diferentes.

O primeiro seria convidado para jantar com amigos, já o segundo deveria fazer o convite.

O grupo que seria convidado, foi orientado a recusar o convite porque já tinha planos para o dia e queria passar a noite em casa relaxando.

Enquanto que os que fizeram o convite, foram informados de que o amigo recusou pelo mesmo motivo.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que imaginaram recusar o convite, muitas vezes acreditaram que isso teria imediatamente ramificações negativas.

“Descobrimos consistentemente que os convidados superestimam as ramificações negativas que surgem aos olhos dos ‘convidadores’ após a recusa do convite. As pessoas tendem a exagerar até que ponto a pessoa que emitiu o convite se concentra no ato do convidado de recusar o convite, em oposição aos pensamentos que passaram pela sua cabeça antes de recusar”, explicou Julian.

Resultados com casais

Em um outro experimento muito similar, mas desta vez com casais, os resultados foram parecidos.

Os pesquisadores recrutaram 160 pessoas para participar em um tipo de “inquérito de casal”.

Nesse modelo, 74% dos casais estavam juntos há mais de cinco anos. Um integrante do relacionamento teve que fazer um convite, enquanto o outro rejeitou para que os dois pudessem relaxar.

Novamente, a pessoa que rejeitou o convite do parceiro tendia a acreditar que o parceiro ficaria mais chateado ou se sentindo rejeitado.

“Embora tenha havido momentos em que eu me senti um pouco chateado por alguém que recusou um convite, a nossa investigação nos dá boas razões para prever que as pessoas subestimam as ramificações negativas também nos relacionamentos”, explicou o professor.

Evitar esgotamento

Segundo Julian, recusar aquele convite quando você realmente não estiver com vontade de ir pode ajudar a evitar o esgotamento.

Com isso, a saúde mental será a maior beneficiária. Uma vez que as consequências não são aquelas que você espera, tá tudo bem recusar!

Tem dias que todos queremos descansar e recarregar as energias. Nestes dias, nada melhor do que ficar sozinho e fazer o que a gente mais gosta, né?

Então, não se sinta pressionada(o) a aceitar nada que realmente não queira fazer.

E lembre-se, nada de ficar pensando em reações exageradas por parte do outro. Se aquela pessoa te ama, ela vai entender que você precisa de um tempo só seu.

Procura por serviços de marketing aumenta

Um levantamento realizado no último sábado (27), mostrou que, em Passos (MG), as empresas que oferecem trabalhos de marketing e produção gráfica registraram aumento mensal de, em média, 50%, na procura por serviços. Conforme os entrevistados, a justificativa para o crescimento é a retomada das atividades comerciais e a aproximação das festas de fim de ano, época em que as vendas, e a publicidade, tendem a aumentar.

Desde o início da pandemia, os serviços de delivery têm se tornado mais populares, especialmente no ramo de alimentação. O empresário Renan Alves Lemos percebeu que a forma em que os produtos são apresentados nas mídias digitais seria capazes de influenciar na decisão de compra e, por isso, contratou uma empresa de publicidade para desenvolver a identidade visual de sua lanchonete, que também passou a oferecer embalagens personalizadas aos clientes.

“Ainda sou novo no mercado e já vi minhas vendas aumentarem muito, mas também despencarem. Tive muito medo porque achei que não conseguiria mais trabalhar, então resolvi focar nas entregas e comecei a fazer mais publicações nas redes sociais, o que me levou a buscar por melhorias. Muita gente pode pensar que não, mas quando organizamos o perfil e passamos a servir os clientes com mercadorias que incluem a identidade da marca, o índice de vendas cresce porque isso mostra que estamos levando o trabalho a sério e que nos dedicamos para oferecer o melhor”, destacou Lemos.

No caso de Ariane Vasconcelos da Silva, que possui uma loja virtual de acessórios femininos, as redes sociais já eram utilizadas desde que começou seu negócio, no fim de 2018.

“Como não tenho um ponto comercial, sempre trabalhei desta maneira e deu certo. Agora decidi impulsionar as publicações no Instagram e no Facebook, porque isso oferece mais visibilidade e são estratégias de marketing que possuem um ótimo custo-benefício”, disse.

Segundo os resultados de uma pesquisa realizada pela organização Compre&Confie, em 2020, as vendas virtuais cresceram 81% em todo o Brasil e os setores que mais se destacaram estão relacionados a alimentos e bebidas, instrumentos musicais, brinquedos, eletrônicos e peças de cama, mesa e banho.

Profissionais aproveitam momento de alta na demanda

PASSOS – Enquanto os comerciantes aproveitam as vantagens dos serviços de publicidade e marketing para aumentar o fluxo nos negócios, profissionais do setor também conseguem encontrar mais oportunidades de trabalho, o que impulsiona a economia local. Conforme as informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a propaganda está entre as principais ferramentas para manter os bons rendimentos e também contribui de forma significativa com o crescimento da marca.

O fotógrafo Guilherme Henrique Cruz, que sempre teve interesse por gastronomia, decidiu se especializar em imagens de alimentos. O principal intuito do profissional é produzir fotos não manipuladas, ou seja, ele não permite o uso de colas, corantes e demais artifícios que costumam alterar a realidade dos produtos. Segundo ele, a justificativa é que tudo isso contribui para que os clientes se sintam confiantes ao realizarem um pedido.

“Neste tempo em que tudo é muito manipulável, as pessoas querem ver a realidade. Entendo que a qualidade, por sua vez, não é um diferencial, mas sim uma obrigação, já que existe a concorrência de mercado. Em relação às entregas, a demanda está boa e isso fez com que o setor de alimentos ficasse ainda mais disputado e, sobre isso, costumo dizer que a empresa que não está na internet, simplesmente não existe. Quem não estava adaptado, teve mais dificuldades e precisou improvisar, por isso é importante que todos tenham uma base comunicativa para desenvolver um marketing efetivo”, disse o fotógrafo.

Para a publicitária Giselle Cristina Soares, a pandemia foi responsável por alterar os padrões de comportamento dos consumidores e aumentou a utilização e a divulgação nas mídias digitais.

“As empresas tiveram a necessidade de profissionalizar suas relações com as redes. A chegada da covid-19 adiantou a aceitação do marketing digital e mostrou sua devida importância para oferecer destaque aos negócios que deixam claro seus posicionamentos. Entrar para o mundo digital não é mais uma opção, pois se tornou uma necessidade para o empreendedor”, afirma.

Quando enxergou uma oportunidade no mercado de trabalho, Jéssica Silveira se dedicou à criação de uma empresa voltada a produções de artes gráficas e, compreendendo a atual situação do comércio, ela destaca que a migração para os meios virtuais já está acontecendo e deve ser uma mudança definitiva.

“Possuir uma identidade visual tem sido importante no que se refere ao fluxo de vendas e muitas pessoas até decidem onde comprar de acordo com o que veem. Quem não se preocupa com isso, acaba perdendo porque os recursos virtuais se tornaram um grande aliado para as empresas”, disse.

Via: Clic Folha.

Capitólio tem mais de 8,6 mil habitantes, diz IBGE

De acordo com a estimativa populacional divulgada na última sexta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Capitólio, no Centro Oeste de Minas Gerais, saltou de 8.183 para 8.693 (+510) habitantes desde agosto de 2019 — órgão não leva em conta impacto da pandemia, que pode ter provocado mais mortes do que nascimentos em alguns meses.

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