Jornal Folha Regional

Polícia Federal prende suspeito em Paraíso envolvido em esquema de R$2 bilhões

Foi deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Uberlândia na manhã da última terça-feira (5) operação para desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico de drogas, armas de grosso calibre e lavagem de dinheiro.

Um homem, de 32 anos, teria sido preso em São Sebastião do Paraíso (MG). Segundo as informações, ele teria sido preso na manhã da última terça-feira, na área central da cidade, e encaminhado para o Triângulo Mineiro.

Os mandados e medidas foram expedidos pela 4ª Vara Criminal da Comarca de Uberlândia nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Alagoas, Tocantins e Espírito Santo. Em Minas Gerais, as ações foram realizadas em Uberlândia, Uberaba, Prata e Ituiutaba.

Conforme a PF, a ação batizada de “Operação Balada” contou com cerca de 850 Policiais federais cumprindo 247 mandados de prisão e 249 mandados de busca e apreensão, além de centenas de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas correntes.

A Polícia Penal, através da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais (Sejusp-MG), também colaborou com a ação com 35 policiais para custódia e transporte dos presos na operação.

Balanço

Segundo balanço parcial da PF até as 12h, tinham sido efetivadas 95 prisões e 115 carros apreendidos. Também foram lavrados 5 flagrantes relacionados à arma e drogas e recolhidos R$ 850 mil de dinheiro em espécie.

A Sejusp, por meio do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) informou que deu apoio na custódia e transporte de presos e que as mulheres foram encaminhadas para a Penitenciária de Uberlândia I e os homens para o Presídio de Uberlândia I.

Esquema

A organização investigada operava esquema estruturado de tráfico de drogas e preparava o material para ser vendido utilizando insumos químicos adquiridos por meio de empresas regularmente cadastradas. Em sete meses foram comprados insumos capazes de manipular mais de 11 toneladas de cocaína.

Segundo a PF, a região do Triângulo Mineiro era onde o grupo criminoso armazenava a droga, que era encaminhada dos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia. Após o armazenamento na região, o material era distribuído por todo o Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás e outras regiões de Minas Gerais.

Além de tráfico de drogas, o grupo também atuava no tráfico ilegal de armas de fogo. Durante o trabalho de investigação já ocorreu apreensão de carregamento com 8 fuzis e 14 pistolas em Uberlândia, em março de 2020. As armas eram comercializadas e, em seguida, destinada a grupos especializados no tráfico de drogas e roubos a banco no Triângulo Mineiro, além de uma facção criminosa no Rio de Janeiro (RF).

Lavagem de dinheiro

Para poder dissimular a origem criminosa do patrimônio acumulado, a organização criminosa utilizava um esquema de lavagem de dinheiro classificado pela própria PF como “sofisticado”, pois utilizava empresas de fachada e a compra de postos de combustíveis, hotéis fazenda, imóveis, veículos e embarcação de luxo.

A estimativa é de que mais de R$ 2 bilhões foram movimentados pelos investigados nos últimos dois anos. As contas bancárias, os bens identificados e cerca de 100 imóveis foram bloqueados por determinação judicial.

Coletiva

Durante coletiva de imprensa realizada pela PF no fim desta manhã, o delegado Renato Beni da Silva explicou que entre os principais envolvidos nos crimes estavam “empresários e profissionais liberais” das áreas hoteleiras, comércio de veículos, construção civil e de postos de combustíveis. Esses empresários eram os responsáveis por “financiar” o tráfico de drogas.

“O grupo sediado em Uberlândia já atuava há vários anos na movimentação do armamento. Eles adquiriam em Ponta Porã (MS), levavam para Uberlândia e faziam uma remessa, pelo menos mensalmente, para o Rio de Janeiro (RJ), onde repassavam essas armas para integrantes de facção criminosa”, detalhou o delegado.

Ainda conforme o Beni, Uberlândia foi utilizada como rota dos traficantes, principalmente pela logística da cidade. “Uberlândia é um ponto principal de logística, tanto para economia formal, quanto para a informal também. Então a atividade criminosa se aproveita dessa situação para facilitar o comércio de armas e drogas pelo acesso às rodovias e vários aeroportos”.

Na ocaisão também foi confirmado envolvimento de alguns advogados, que auxiliavam no processo de lavagem de dinheiro do grupo criminoso. Foi questionado ainda se existiam políticos e policiais como alvos das investigações, mas não houve confirmação pelo fato de os autos correrem em segredo de Justiça.

Nome da operação

A operação “Balada” tem esse nome pelo fato dos investigados ostentarem em redes sociais a realização de diversas festas de luxo, sendo algumas até em outros países com altos gastos com uso de iates e carros esportivos.

PF realiza Operação ‘Acurácia’ em Passos

Dos 8 mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) na Operação ‘Acurácia’, a 14ª fase da Operação Descarte, um ocorreu em Passos, na última quinta-feira (30). A Receita Federal junto ao Ministério Público Federal (MPF) participaram da ação para obtenção de provas acerca de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Os outros 7 mandatos estão sendo cumpridos em cidades paulistas, dentre elas, São Bernardo do Campo, Itapevi, Barueri, Santana do Paranaíba e na capital.

A suspeita é de que um organização fornecia à uma comercializadora produtos eletrônicos sucateados. O valor era devolvido em espécie, beneficiando agentes públicos e mais pessoas envolvidas. Este dinheiro também pagou voos privados de empresa de táxi aéreo. O objetivo da operação é obter provas adicionais relativas a operações de fraude utilizadas para esconder a ocorrência de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva realizadas por uma empresa comercializadora de medicamentos que tem contratos com empresas públicas.

Via: Clic Folha.

Polícia Federal faz operação “Segunda Parcela” em Passos

A Polícia Federal deflagrou, ontem, a Operação Segunda Parcela, com o intuito de reprimir fraudes ao Auxílio Emergencial. Trata-se da maior operação no combate às fraudes ao benefício, contando com uma atuação efetiva e integrada para preservar o instituto que teve mais de sessenta milhões de beneficiados, em razão da crise de saúde pública ocorrida em 2020.

Em Minas Gerais os policias atuaram em Belo Horizonte e em Passos, mas as ações estão ocorrendo em outros 13 Estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul; com o cumprimento de 42 Mandados de Busca e Apreensão, sete Mandados de Prisão e 13 Mandados de Sequestro de Bens.

A PF não divulgou os nomes dos envolvidos na cidade de Passos e, em alguns casos de toda a operação, não se tratou de pessoas que receberam os benefícios, mas de grupos que promoviam fraude relacionadas ao auxílio emergencial, em razão de sua abrangência de âmbito nacional.

Segundo um dos delegados que participou da operação, num desses casos os fraudadores emitem boletos, simulando uma operação comercial, para fazer com que o valor do benefício caisse em contas criadas por eles, em vez de ser creditado nas dos reais beneficiários. Na maioria das vezes, são benefícios que não foram solicitados. Além do esquema, a polícia tem identificado casos de estrangeiros que tentam sacar o benefício de forma irregular, em agências bancárias, com documentos falsos. A corporação ressaltou que a operação terá desdobramentos para aprofundar as investigações.

Cerca de 152 policiais federais participam da operação. Foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados. As medidas são parte de uma Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (Eiafae), da qual participam a Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a Caixa, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU), com o objetivo de identificar a ocorrência de fraudes massivas e desarticular a atuação de organizações criminosas.

A linha de trabalho adotada importa que os pagamentos indevidos e as tentativas de cadastramento irregulares são processados dentro de ferramentas estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O intuito é desestruturar ações que causam graves prejuízos ao programa assistencial.

No viés preventivo, a Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial detectou e bloqueou/cancelou o cadastramento de mais de 3.82 milhões de pedidos irregulares. Deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2.3 bilhões, considerando-se apenas o pagamento de uma parcela de R$ 600,00, em cada pedido.

Importante destacar à população, que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes da Eiafae. Portanto, se orienta fortemente àqueles que requereram e receberam as parcelas, sem preencherem os requisitos do Art. 2º da Lei nº 13.982/2020, que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem sujeitos à investigação criminal.

Via: Clic Folha

Minas é alvo da ‘maior operação do ano’ contra o tráfico; PF sequestra R$ 400 mi

A Polícia Federal e a Receita deflagraram na manhã desta segunda-feira (23) a Operação Enterprise contra a lavagem de dinheiro do tráfico internacional de cocaína. Além de Minas Gerais, outros nove estados foram alvos da ação – Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco.

No total, cerca de 670 policiais federais e mais 30 servidores da Receita Federal cumprem 149 mandados de busca e 66 mandados de prisão. As ordens foram expedidas pela 14ª Vara Federal de Curitiba.

A Justiça também autorizou o bloqueio de aproximadamente R$ 400 milhões em bens do narcotráfico, incluindo aeronaves, imóveis e veículos de luxo. Segundo informou a PF, o montante é o maior do ano em sequestro patrimonial.

Os agentes fizeram ainda uma parceria com a Interpol para localizar oito investigados no exterior e identificar bens mantidos em outros países. Para isso, os nomes suspeitos foram incluídos na lista de difusão vermelha da organização de polícia internacional.

Durante as investigações, que começaram em 2017, foram apreendidas 50 toneladas de cocaína nos portos do Brasil, da Europa e da África. “Tal volume de apreensões situa essa organização criminosa como uma das maiores em atuação no País”, informou a PF.

De acordo com as apurações, a organização criminosa usava ‘laranjas’ e empresas fictícias para lavar bens e ativos multimilionários no Brasil e dar aparência lícita ao lucro do tráfico.

O nome da operação, “Enterprise”, faz alusão à dimensão da organização criminosa investigada, que atua como um grande empreendimento internacional na lavagem de dinheiro e exportação de cocaína.

Fonte: O tempo.

PF e PGR cumprem buscas para investigar corrupção de desembargadores de MG

A  Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República deflagraram operação de busca e apreensão nesta quarta-feira (18) para investigar crimes de corrupção envolvendo desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) .

São cumpridos doze mandados contra sete investigados. Os nomes dos alvos foram mantidos sob sigilo.

“Os fatos incluem pagamentos indevidos ao desembargador para que ele pudesse intervir junto a colegas e até a autoridades de órgãos fora do Judiciário para a adoção de medidas de interesse dos envolvidos no esquema. Também revelam a existência de contratos superfaturados de prestação de serviços por um advogado, que seria o principal operador do grupo”, informou a PGR em comunicado.

PF usará drones para flagrar crimes como boca de urna

Nas eleições municipais de novembro, a Polícia Federal (PF) deverá usar drones para prevenção e repressão de crimes eleitorais como boca de urna e transporte irregular de eleitores.

De acordo com o órgão, mais de 100 aeronaves pilotadas remotamente deverão ser alocadas em municípios considerados estratégicos, em todos os estados. A intenção é que os equipamentos sobrevoem as zonas eleitorais de modo a inibir e flagrar a prática de condutas vedadas nos dias de votação.

Segundo a PF, os drones possuem câmeras capazes de realizar zoom suficiente para identificar suspeitos, placas de veículos, entregas de santinhos e situações de compra de votos, com imagens de alta nitidez.

As imagens capturadas serão transmitidas a uma equipe da PF que estará preparada para monitorar todas a eleição em todo território nacional, determinando a adoção as medidas cabíveis diante de atividades suspeitas, informou o órgão.

O primeiro turno das eleições municipais está marcado para 15 de novembro. O segundo turno, onde houver, ocorrerá em 29 de novembro. O horário de votação será sempre das 7h às 17h, no horário local.

Fonte: Agência Brasil

Operações da Polícia Federal investiga desvios no SUS de mais de R$ 2 milhões

R$ 2 milhões de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) destinados a Santa Casa de Santana de Livramento (RS) é alvo da Operação Sem Misericórdia, da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã dessa quarta-feira (23). A apuração investiga o desvio de verbas públicas a partir de contratos feitos entre a Santa Casa de Misericórdia através da Prefeitura Municipal de Santana do Livramento, e uma instituição responsável pela gestão do hospital durante o período de maio a novembro de 2019.

Nas datas do contrato, a organização subcontratou duas empresas que pertencem ao mesmo grupo criminoso, para executar as atividades de assessoria e consultoria, em valor global acima de R$ 1 milhão, como forma de esclarecer o desvio de recursos feito através de várias transferências bancárias ao longo de todo período, bem como autorizar a contabilização nas companhias de destinos como se as verbas fossem lícitas. As notas fiscais e contratos com empresas de fachada foram adulterados com a finalidade de assegurar as transferências feitas anteriormente sem o adequado lastro contábil.

De acordo com a PF, mais de R$ 1,5 milhão foram repassados para diversas pessoas investigadas, entre eles o diretor da instituição contratada pela prefeitura. Apenas ele, fez no período do contrato saques em espécie que resultaram em mais de R$ 500 mil.

Os agentes realizaram 10 mandados de busca e apreensão. A PF fez o sequestro de bens e bloqueou todas as contas bancárias e cumpriu medidas cautelares, expedidos pela 22° Vara Federal de Porto Alegre.

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