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Pix por aproximação começa nesta sexta (28); veja como vai funcionar

Pix por aproximação começa nesta sexta (28); veja como vai funcionar - Foto: reprodução
Pix por aproximação começa nesta sexta (28); veja como vai funcionar – Foto: reprodução

Pix por aproximação passa a ser um recurso obrigatório a ser oferecido pelas instituições financeiras a partir desta sexta-feira (28).

Assim como já é feito com os cartões de crédito e débito, a funcionalidade permite com que os clientes façam transferências encostando o celular na máquina de cartão.

O consumidor poderá incluir o Pix nas carteiras digitais — Google Pay, Apple Pay Samsung Pay, entre outras —, excluindo a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira para executar as transações.

Por enquanto, apenas a plataforma do Google está autorizada — garantindo o recurso aos usuários do sistema Android.

A autarquia informa que ainda não há registro de pedido de autorização da Apple para atuar até o momento.

O BC sugere que o usuário deve consultar a instituição da qual é cliente para saber se ela já providenciou a nova funcionalidade e se já pode ser utilizada.

Desde o final de 2024, o BC já vinha trabalhando a implementação do pagamento por aproximação via Pix com algumas instituições em específico.

Até agora, o Pix por aproximação estava em fase de testes. Entre os bancos e instituições de pagamento que testavam a tecnologia estão Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, C6, Itaú, PicPay e Santander.

Um total de 12 marcas de maquininhas firmaram parceria com o Google para estender o pagamento por aproximação ao Pix: Azulzinha, Bin, Cielo, Fiserv, Getnet, Mercado Pago, Pagbank, Rede (que pertence ao Itaú), Safra Pay, Sicredi, Stone e Sumup.

O Pix por aproximação é possível apenas em maquininhas habilitadas.

Segundo o BC, as operadoras informaram que estão providenciando as adaptações necessárias para que a partir desta sexta parte de seu parque de equipamentos já esteja habilitado.

Como vai funcionar o Pix por aproximação?

A modalidade vai permitir, como um padrão inicial, que sejam realizados pagamentos de até R$ 500,00 ao aproximar o celular da máquina de cartões. O valor poderá ser posteriormente alterado pelo usuário.

Para ativar o Pix por aproximação, o usuário deverá vincular sua conta à carteira digital do celular.

  1. Acesse a carteira digital;
  2. Selecione a vinculação da conta à carteira;
  3. O aplicativo do banco será acionado;
  4. Autorize a vinculação do Pix por aproximação à carteira digital.

O Pix por aproximação usa a tecnologia Near Field Communication (NFC, “comunicação por campo próximo”, em tradução livre), a mesma utilizada nos pagamentos por aproximação com cartões, em que transações são feitas sem a inserção do cartão ou senha.

Para realizar o pagamento, as etapas são semelhantes ao uso de cartões de débito e crédito vinculados ao celular.

  1. Informe ao atendente o meio de pagamento;
  2. Revise se as informações de pagamento estão corretas;
  3. Aproxime o celular da máquina de pagamento;
  4. Autorize o Pix.

O Banco Central afirma que outras formas de pagamento, como QR code e chaves, continuarão disponíveis.

Pais do pequeno Theo, de 1 anos, pedem ajuda para custear tratamento de escafocefalia

Pais do pequeno Theo, de 1 anos, pedem ajuda para custear tratamento de escafocefalia - Foto: arquivo pessoal
Pais do pequeno Theo, de 1 anos, pedem ajuda para custear tratamento de escafocefalia – Foto: arquivo pessoal

O pequeno Theo Alves, de 1 ano, que reside em São Roque de Minas (MG), precisou fazer uma cirurgia no dia 7 de janeiro de 2025, para corrigir a escafocefalia, uma condição rara que afeta o crânio. A cirurgia foi realizada em Nova Lima (MG).

Como a cirurgia era urgente e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) era bastante demorado, os pais do Théo não tiveram outra opção a não ser realizar o procedimento particular, mas os custos foram muito alto, conforme descrito a seguir:

  • Hospital: R$ 53.627,36
  • Anestesia: R$ 2.550,00
  • Médico: R$ 30.000,00

Após o pequeno ganhar alta, o hospital entrou em contato dizendo que havia ficado pendente o pagamento de R$ 36.095,24. Para retirada dos pontos foi pago mais R$ 1.150,00, e de anestesia  R$ 1.500,00 do bloco cirúrgico. O total pago até a atual data foi de R$ 124.922,60. Mas com a ajuda dos familiares conseguiram passar essa etapa.

Mas infelizmente após a cirurgia, houve uma rejeição das placas e Théo precisará fazer a cirurgia para retirada das placas para que não venha dar infecções ou outras complicações, e novamente terão que arcar com todas as despesas do hospital, anestesia, hospedagem e demais custos que virão.

Os pais pedem encarecidamente por ajuda. Qualquer contribuição, por menor que seja, será de grande ajuda. O pequeno Théo agradece desde já sua generosidade e solidariedade.

  • Chave Pix da mamãe do Théo:
  • CPF: 071.699.216-77
  • Nome: Maria Luciana de Melo

Qualquer dúvida entrar em contato com os papais do Théo:

  • Luciana: (37) 9 9825-5230
  • Fabinho: (37) 9 9868-7945

‘’Que Deus abençoe a todos’’.

BC moderniza normas para boletos e autoriza pagamento por Pix

BC moderniza normas para boletos e autoriza pagamento por Pix - Foto: divulgação
BC moderniza normas para boletos e autoriza pagamento por Pix – Foto: divulgação

Desde a última segunda-feira (3), entrou em vigor resolução do Banco Central (BC) com aperfeiçoamentos das regras atuais para o boleto de pagamento.

A primeira melhoria permitirá que boletos sejam pagos por intermédio de outro arranjo de pagamento autorizado ou operado pelo BC, a exemplo do Pix. A pessoa acessará o QR Code específico, inserido no próprio boleto, para fazer essa operação.

Assim, serão incorporadas a agilidade, a conveniência e a grande aceitação do Pix à experiência do uso do boleto de pagamento, instrumento amplamente utilizado e objeto de diversos aperfeiçoamentos de segurança ao longo dos últimos anos.

De forma experimental, algumas instituições já oferecem a possibilidade de pagar boleto utilizando QR Code, e as pessoas já estão usufruindo dessa alternativa. Agora, essa solução será objeto de regulamentação mais ampla com o estabelecimento de responsabilidade entre todos os participantes.

A Resolução BCB 443, de 12 de dezembro de 2024, também cria o boleto dinâmico, uma modalidade de boleto de cobrança que será utilizada na negociação de títulos representativos de dívidas entre empresas, com ganhos de segurança e eficiência nessas negociações.

“A possibilidade de pagamento do boleto por meio do Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento [boleto], trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos”, disse Ricardo Vieira Barroso, Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC.  

Boleto dinâmico

O dirigente ressalta a importância dessa nova modalidade, principalmente para pagamento de dívidas entre empresas, em que o devedor terá a segurança de que os recursos pagos serão direcionados automática e corretamente para o credor.

A nova modalidade trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobranças representadas por certos tipos de títulos, a exemplo da duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018. Como tais títulos podem ser negociados, é fundamental assegurar ao pagador e ao credor a segurança de que os pagamentos serão direcionados ao legítimo detentor de direitos.

O devedor utilizará o mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico para cumprir, de forma automática, a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor de uma duplicata escritural, por exemplo, sem que o financiador que adquiriu o título precise trocar de instrumento de pagamento para receber os recursos negociados.

Para garantir o correto direcionamento dos recursos pagos de forma automática, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

A criação do boleto de cobrança dinâmico representa, portanto, enorme avanço no sentido de modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de uma ampla gama de empresas integrantes da economia real, principalmente as de pequeno e médio porte.

Regulamentações

O BC, por meio de instrução normativa a ser editada, definirá os tipos de ativos financeiros passíveis de vinculação ao boleto de cobrança dinâmico, de forma a garantir a higidez e a segurança no uso dessa nova modalidade de instrumento de pagamento.

Em um primeiro momento, pretende-se que o boleto dinâmico possa ser vinculado a duplicatas escriturais, regulamentadas pela Resolução BCB 339, de 24 de agosto de 2023, e a recebíveis imobiliários, regulamentados pela Resolução BCB 308, de 28 de março de 2023.

Ressalta-se que os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses ativos ainda se encontram em processo de desenvolvimento, e a entrada em operação do boleto dinâmico deverá ocorrer em um prazo de até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

A norma também requer a adoção de uma estrutura de governança mais robusta da convenção do boleto, com atuação mais ampla dos vários segmentos participantes do arranjo, bem como a previsão do estabelecimento de modelo tarifário e de reembolso de custos operacionais que leve em consideração os aspectos de isonomia, transparência e fundamentação econômica, de modo a inibir a adoção de modelos anticoncorrenciais.

Após onda de fake news, governo decide revogar ato de monitoramento do Pix

Após onda de fake news, governo decide revogar ato de monitoramento do Pix - Foto: reprodução
Após onda de fake news, governo decide revogar ato de monitoramento do Pix – Foto: reprodução

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anunciou nesta quarta-feira (15) que será revogada a regra de monitoramento do Pix.

“Vamos revogar ato da Receita que mudou valores para monitoramento de movimentações financeiras. Pessoas inescrupulosas distorceram e manipularam o ato normativo da Receita Federal prejudicando milhões de pessoas, causando pânico principalmente na população mais humilde”, afirmou Barreirinhas.

O Fisco buscou combater os rumores ao longo dos últimos dias, porém Barreirinhas comentou sobre uma “continuidade do dano”, apesar dos esforços.

“A revogação se deu por dois motivos. Um deles é tirar isso que virou uma arma na mão desses criminosos. A segunda razão é não prejudicar o debate e a tramitação do ato que vai ser anunciado pelos ministros”, pontuou o secretário da Receita.

O pronunciamento foi realizado em coletiva de imprensa, ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Em sua fala, o chefe da equipe econômica disse que a revogação busca dar força à tramitação de uma Medida Provisória (MP) que o governo vai assinar.

O texto vai reforçar os princípios de gratuidade e de sigilio bancário do uso do Pix, segundo Haddad.

O que aconteceu?

A partir deste ano, a Receita Federal iria ampliar o monitoramento de dados sobre transações financeiras. No seu radar, passariam a ser incluídas instituições financeiras como operadoras de cartão, instituições de pagamento – incluindo plataformas e aplicativos – bancos virtuais e, inclusive, varejistas de grande porte que ofereçam programas de crédito.

Elas deveriam informar o Fisco sobre:

  • Transações de R$ 5 mil ou mais realizadas por pessoas físicas;
  • Transações de R$ 15 mil ou mais feitas por pessoas jurídicas, as empresas.

A repercussão da medida, porém, se confundiu com notícias falsas sobre taxações extras por parte da Receita.

A desinformação foi utilizada por golpistas para ludibriar o contribuinte, e aplicar cobranças indevidas sobre o mesmo. Haddad comentou sobre golpes que teriam utilizado boletos falsos com o logo do Fisco para cobrar as vítimas.

Receita Federal irá monitorar dados de cartão de crédito e Pix; saiba o que muda

Receita Federal afirma que as medidas têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Receita Federal afirma que as medidas têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização – Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

As operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento que movimentam recursos financeiros devem prestar informações à Receita Federal sobre operações financeiras de contribuintes. O envio dos dados será semestral. A regra começou a valer na quarta-feira (1º) e está prevista na Instrução Normativa 2.219, de 2024 do órgão federal.

As instituições financeiras tradicionais, como os bancos públicos e privados, financeiras e cooperativas de crédito, já eram obrigadas a enviar à Receita Federal as informações sobre movimentações financeiras de seus clientes, como saldos em conta corrente, movimentações de resgate e investimentos dos correntistas, rendimentos de aplicações e poupanças.

Com a mudança que entra em vigor em 2025, a obrigação de prestação de informações relativas às contas pós-pagas e contas em moeda eletrônica passa a ser também de operadoras de cartões de crédito e instituições de pagamento. 

Estas últimas são empresas autorizadas pelo Banco Central a oferecer serviços financeiros relacionados a pagamentos, como transferências, recebimentos e emissão de cartões. Entre elas estão as plataformas e aplicativos de pagamentos; bancos virtuais; e varejistas de grande porte, a exemplo de lojas de departamentos, de venda de eletrodomésticos; e atacadistas.

A norma atualiza e amplia a obrigatoriedade de envio de informações à Receita Federal via e-Financeira, que é o sistema eletrônico da Receita Federal que faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

A e-Financeira monitora e coleta informações sobre operações financeiras. Os arquivos digitais incluem dados de cadastro, abertura, fechamento, operações financeiras e previdência privada.

Em nota, a Receita Federal afirma que as medidas têm o objetivo de melhorar o controle e a fiscalização das operações financeiras, por meio de uma maior coleta de dados.

Envios

As novas entidades listadas na norma da Receita Federal estão obrigadas a apresentar as informações mencionadas quando o montante movimentado no mês for superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas; ou R$15 mil, para pessoas jurídicas.

Os dados deverão ser apresentados via e-Financeira semestralmente:

  • Até o último dia útil do mês de agosto, contendo as informações relativas ao primeiro semestre do ano em curso; 
  • Até o último dia útil de fevereiro, contendo as informações relativas ao segundo semestre do ano anterior.

Desta forma, dados de pagamentos via Pix e cartões de crédito superiores aos valores citados serão informados à Receita Federal – via e-Financeira – em agosto de 2025.

Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9

Helena Maia Neves nasceu dia 23 de janeiro de 2023, e logo no nascimento foi diagnosticada com Hérnia diafragmática. Ela passou por uma cirurgia de emergência e seus primeiros 75 dias ficou na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O tempo passou e com 10 meses de idade Helena passou por uma gastrostomia. Quando a pequena completou 1 ano e meio foi descoberto uma síndrome rara chamada trissomia do cromossomo 9.

Com 1 ano e 8 meses passou por uma nova cirurgia, desta vez cardíaca.

Helena é uma guerreira e enfrenta novos desafios todos os dias, já que seu tratamento é contínuo.

A pequena precisa de uma cadeira especial, um andador adaptado, um aparelho parapodium para ela melhorar sua qualidade de vida e mais conforto para seu desenvolvimento.

Cada contribuição por menor que seja fará uma enorme diferença na vida da Helena, e pode ser feito através do Pix: (35) 99982-7380 – pelo nome de Mayke Oliveira Neves, o pai da criança.

Helena é filha de Mayke e Giselle Cristina Maia Gautier Chagas. O genitor é de Cachoeira da Lage, mas reside, juntamente com a esposa e filha, em Passos (MG).

Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 - Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 – Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 - Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 – Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 - Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 – Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 - Imagem: arquivo pessoal
Família pede ajuda para custear tratamento de Helena, diagnosticada com Hérnia Diafragmática e Trissomia do Cromossomo 9 – Imagem: arquivo pessoal

Regras do Pix ficarão mais rígidas a partir de novembro; veja mudanças

Regras do Pix ficarão mais rígidas a partir de novembro; veja mudanças - Foto: reprodução
Regras do Pix ficarão mais rígidas a partir de novembro; veja mudanças – Foto: reprodução

A partir de 1º de novembro, o Pix terá regras mais rígidas para garantir a segurança das transações e impedir fraudes. Transferências de mais de R$ 200 só poderão ser feitas de um telefone ou de um computador previamente cadastrados pelo cliente da instituição financeira, com limite diário de R$ 1 mil para dispositivos não cadastrados.

O Banco Central (BC) esclarece que a exigência de cadastro valerá apenas para os celulares e computadores que nunca tenham sido usados para fazer Pix. Para os dispositivos atuais, nada mudará.

Além dessa novidade, as instituições financeiras terão de melhorar as tecnologias de segurança. Elas deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude capazes de identificar transações Pix atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente, com base nas informações de segurança armazenadas no Banco Central.

As instituições também terão de informar aos clientes, em canal eletrônico de amplo acesso, os cuidados necessários para evitar fraudes. Elas também deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central.

As medidas, informou o BC, permitirão que as instituições financeiras tomem ações específicas em caso de transações suspeitas ou fora do perfil do cliente. Elas poderão aumentar o tempo para que os clientes suspeitos iniciem transações e bloquear cautelarmente Pix recebidos. Em caso de suspeita forte ou comprovação de fraude, as instituições poderão encerrar o relacionamento com o cliente.

Pix Automático

Recentemente, o BC anunciou que o Pix Automático será lançado em 16 de junho de 2025. Em desenvolvimento desde o fim do ano passado, a modalidade facilitará as cobranças recorrentes de empresas, como concessionárias de serviço público (água, luz, telefone e gás), empresas do setor financeiro, escolas, faculdades, academias, condomínios, planos de saúde, serviços de streaming e clubes por assinatura.

Por meio do Pix Automático, o usuário autorizará, pelo próprio celular ou computador, a cobrança automática. Os recursos serão debitados periodicamente, sem a necessidade de autenticação (como senhas) a cada operação. Segundo o BC, o Pix Automático também ajudará a reduzir os custos das empresas, barateando os procedimentos de cobrança e diminuindo a inadimplência.

Maior Pix feito no Brasil em 2023 foi de R$ 2 bilhões em uma única transferência

Maior Pix feito no Brasil em 2023 foi de R$ 2 bilhões em uma única transferência - Foto: reprodução
Maior Pix feito no Brasil em 2023 foi de R$ 2 bilhões em uma única transferência – Foto: reprodução

As transações por PIX em 2023 foram de R$ 0,01 a R$ 2 bilhões em uma única transferência. Os dados são do Banco Central do Brasil, via Lei de Acesso à Informação.

Em 2023, foram mais de 35 milhões de transações de R$ 0,01 realizadas no Brasil no ano passado. Além disso, a transferência de R$ 2 bilhões feita em 2023 foi a maior da história do PIX.

Desde a criação do sistema instantâneo de pagamentos, as transferências de R$ 0,01 foram repetidas mais de 70 milhões de vezes. Isso significa que o equivalente a R$ 700 mil foram transferidos desta forma.

O BC não tem estudos que ajudem a explicar esse comportamento. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz que não monitora as operações de PIX de centavos e que por isso não tem elementos para analisá-las.

Para Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), as transferências de R$ 0,01 podem ser uma forma de verificar se uma chave PIX está funcionando. Outra possibilidade é a função de escrever uma pequena mensagem no campo “descrição” como forma de comunicação.

PIX na hora da paquera

O artista independente Jason Goulart deu o último recado ao “crush” com um PIX de R$ 0,01, depois de ter sido bloqueado durante uma discussão.

“Como a gente já tinha feito algumas coisas juntos, como dividir uma conta, acabei ficando com o PIX dele salvo na memória da conta bancária. E com R$ 0,01 respondi as mensagens que ele me mandou antes de me bloquear”, lembra Jason.

“Ele achou um absurdo ter enviado R$ 0,01 para terminar a discussão. Ele me desbloqueou para responder à mensagem do PIX e nunca mais nos falamos.”
De acordo com o BC, as instituições envolvidas na transação têm acesso ao texto da “descrição” do PIX. Mas não há previsão de algum tipo de sanção por suposto uso inadequado do sistema.

“Não há monitoramento [das mensagens]. Mas, a critério do participante, é possível limitar o uso dessas mensagens, por exemplo, caso tenha teor discriminatório ou palavra ofensiva”, explica o BC, em nota.

Nas redes sociais, diversos memes mostram comprovantes de transação de R$ 0,01 e as respectivas descrições. Em 2022, um homem de 67 anos foi preso no Ceará após mandar mensagens de importunação à ex-mulher por meio de PIX de R$ 0,01.

Campanhas de bancos estimulam transferências

Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, aponta que alguns bancos oferecem desconto nas cestas das contas caso os clientes façam uma quantidade determinada de PIX. Para isso, os centavos viram uma solução.

“Não há nada que impeça o uso desse tipo de recurso. Mas, se ele está sendo usado simplesmente para conseguir um desconto, quer dizer que a política de desconto não está funcionando muito bem. Em regra, não há nada de errado em fazer isso — fora a utilização do sistema para algo que não é a finalidade dele”, afirma Igreja.

PIX de bilhões

Em 2020, ano em que o PIX foi lançado, o maior valor transferido em uma única transação foi de R$ 100 milhões. No ano passado, a maior quantia chegou a R$ 2 bilhões, atual recorde histórico.

Até então, a maior transferência de recursos registrada por meio do PIX havia sido de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

Segundo o BC, o PIX é um meio de pagamento “bastante seguro” e que conta com mecanismos próprios e exclusivos de segurança. Independentemente do valor, é sempre importante o usuário estar atento para conferir as informações antes de efetivar a transação — como o destinatário e a quantia.

“O limite de valor é estabelecido pela instituição de relacionamento do usuário, conforme avaliação do perfil de risco. Cabe ao usuário escolher o meio de pagamento que julgar mais conveniente.”

Arthur Igreja alerta que, após uma transação de valor muito alto, que pode ser ocasional, é importante reduzir novamente o limite do PIX na instituição bancária.

“Caso a pessoa caia num golpe ou tenha o smartphone roubado ou furtado, quem tiver a posse desse aparelho, se tiver recurso em conta, vai poder fazer uma transação de um valor muito alto, então é muito perigoso.”

Passos movimentou R$ 6,79 bilhões no PIX em 2023

Passos movimentou R$ 6,79 bilhões no PIX em 2023 - Foto: reprodução
Passos movimentou R$ 6,79 bilhões no PIX em 2023 – Foto: reprodução

Moradores de Passos (MG) movimentaram R$ 6,79 bilhões em transações realizadas por Pix no município em 2023. Segundo dados do Banco Central (BC), o valor é 43% maior que o registrado em 2022, quando a cifra chegou a R$ 4,74 bilhões.

Os números fornecidos pelo BC compreendem transações de todas as naturezas, de pessoa física para pessoa física, de pessoa física para jurídica, e vice e versa, e também para órgãos governamentais, como pagamento de impostos e taxas, por exemplo.

Nos 12 meses de 2023, a população de Passos realizou 16.547.930 transações via Pix, o que representa um crescimento de pouco mais de 71,6% em relação ao número de 2022, que chegou a 6.906.195 registros.

O mês de dezembro teve a maior quantidade de transações o maior valor movimentado nos dois últimos anos. No último mês de 2023, foram realizadas 1.941.532 transações. Em dezembro de 2022, o número era de 1.154.996. O aumentou é 68% na cidade

Em dezembro de 2023, o valor total de lançamentos liquidados do sistema de pagamento instantâneo foi de R$ 706,7 milhões. No mesmo período de 2022, foram movimentados R$ 523,7 milhões por Pix no município. O aumento de R$ 183,06 milhões.

No ano de 2024, duas inovações prometem impulsionar ainda mais a utilização do Pix como método de pagamento: o Pix automático e o Pix internacional. A primeira funcionará a partir de 24 de outubro, e vai possibilitar o pagamento automático de despesas como energia, telefone, mensalidade escolares, academias, condomínios e assinaturas.

Funcionando de maneira similar ao débito automático, esse novo mecanismo visa facilitar os pagamentos recorrentes. A principal vantagem em relação ao débito automático, além da rapidez nas transações, será a isenção de tarifas, especialmente para pessoas físicas.

O Pix internacional não tem previsão de lançamento. O objetivo é viabilizar operações para o exterior.

No país, Pix movimenta R$ 17,5 trilhões

Dados do Banco Central (BC) mostram que movimentações do Pix somaram R$ 17,2 trilhões e alcançaram novo recorde em 2023. O volume financeiro das transações via a plataforma digital aumentou 57,8% ante 2022, quando totalizou R$ 10,9 trilhões, e mais do que dobrou em relação a 2021.

Hoje, a modalidade é amplamente usada por pessoas físicas e no setor varejista, enquanto outros meios de pagamento, como o DOC e TEC, são substituídos pela plataforma.

Na contramão, o volume das tradicionais cédulas e moedas totalizou no último dia de dezembro de 2023 cerca de R$ 341 bilhões. Isso representa uma diminuição de 7,78% desde o surgimento do Pix, em 2020, quando o meio circulante nacional foi de aproximadamente R$ 370 bilhões.

Segundo o BC, o Pix teria o potencial de incentivar, entre outros pontos, a “eletronização” do mercado de pagamentos de varejo e a inclusão financeira.

O ano de 2020 fechou com 178 milhões de CPFs cadastrados na plataforma. Já no fim do ano passado, esse número subiu para 194 milhões — ou seja, pouco mais de 95% do total da população brasileira, que somou 203 milhões, segundo o Censo de 2022.

Atualmente, o BC se encaminha para implantar definitivamente o Pix Automático, modalidade que permite pagamentos recorrentes ao modelo de débito em conta e que deve ser ofertado obrigatoriamente pelos participantes.

“O Pix Automático tem o potencial para reduzir a inadimplência e otimizar o processo de cobrança, além de viabilizar uma ampliação da base de clientes dada a penetração do Pix”, explicou o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do BC, Angelo Duarte.

Já do ponto de vista do pagador, Duarte acredita que irá corroborar com a efetivação de pagamentos e, com o preço menor, estimular as empresas a cada vez mais “ofertarem essa alternativa de pagamentos recorrentes por meio do Pix Automático, podendo, em alguns casos, ampliar o acesso da população a determinados serviços”.

Via: Observo

Transferências por DOC e TEC são encerradas definitivamente nesta quinta-feira (29)

Transferências por DOC e TEC são encerradas definitivamente nesta quinta-feira - Foto: reprodução
Transferências por DOC e TEC são encerradas definitivamente nesta quinta-feira – Foto: reprodução

O sistema de transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito), um dos mais tradicionais meios de pagamentos bancários por décadas, foi encerrado definitivamente nesta quinta-feira (29), pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Os bancos puderam oferecer a modalidade até o último dia 15 de janeiro, com a possibilidade de agendamento das transferências até esta quinta, dia 29.

Além do DOC, as instituições também deixaram de oferecer a Transferência Especial de Crédito (TEC), que são operações realizadas exclusivamente por empresas para o pagamento de benefícios a funcionários.

O valor máximo que era permitido para qualquer transação via DOC ou TEC é de R$ 4.999,99. Não foram anunciadas mudanças nas operações de TED (Transferência Eletrônica Direta).

No DOC, as operações eram efetivadas um dia após o recebimento da ordem de transferência pelo banco. Já na TEC, a transferência era efetuada, no máximo, até o final do dia em que foi dada a ordem.

Utilização de meios de pagamento

Segundo a Febraban, as operações via DOC, sistema criado em 1985 pelo Banco Central do Brasil, vinham sendo cada vez menos utilizadas nos últimos anos, principalmente depois do lançamento do PIX, em novembro de 2020.

“Tanto a TEC quando o DOC deixaram de ser a primeira opção dos clientes e sua utilização vem caindo continuamente nos últimos anos. Os clientes têm dado preferência ao PIX, por ser gratuito, instantâneo e também pelo valor que pode ser transacionado”, diz Walter Faria, diretor adjunto de Serviços da Febraban.

Um levantamento da instituição mostra que o DOC não ficou nem entre os cinco principais meios de pagamento usados em 2023. A preferência foi pelo PIX, seguido do cartão de crédito e do cartão de débito.

Veja o ranking de modelos mais utilizados:

  1. PIX
  2. Cartão de crédito
  3. Cartão de débito
  4. Boleto
  5. TED (Transferência Eletrônica Direta)
  6. Cheque
  7. DOC (Documento de Ordem de Crédito)
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