Jornal Folha Regional

Militares da região recebem curso de Patrulha Rural

Na última semana, entre os dias 24 a 27 de agosto, a 18ª Região da Policia Militar capacitou vários militares da região em Poços de Caldas (MG), para realizarem o patrulhamento rural, o curso contou com a presença de 28 militares de várias cidades.

Os militares foram selecionados e indicados pelos comandantes das unidades 12º BPM (Passos) 29º BPM, (Poços de Caldas), 64ºBPM (Alfenas) e 43º BPM (São Sebastião do Paraíso), sendo seguido vários critérios como perfil, conceito disciplinar e cursos, ressaltando que muitos dos militares já realizam o policiamento rural e já possuem vasta experiência nessa área.

O curso teve o objetivo de padronizar as ações dos policiais na área rural, bem como orientar sobre procedimentos a serem tomados na área ambiental, outro ponto importante foram as noções de pronto socorrismo em que o policial é o primeiro a chegar no local.

Outro assunto muito discutido foi o georeferenciamento que vem sendo feito na 18º RPM, uma das pioneiras da Polícia Militar, que tem o objetivo de cadastrar as propriedades rurais através de coordenadas geográficas e as suas vantagens para a prevenção criminal.

Durante o curso os policiais puderam trocar informações com outros patrulheiros rurais que realizam o policiamento em suas cidades de origem e trocar experiências na área comunitária e os resultados positivos para a população.

“Atualmente o patrulhamento rural é uma preocupação do Governo Estadual, missão repassada para a Policia Militar de Minas Gerais, que ao longo dos anos vem aperfeiçoando esse portfólio que teve inicio em 2001 de maneira bem amadora na região do triangulo mineiro. Os resultados ao longo dos anos foram positivas e os índices de criminalidade caíram consideravelmente onde a polícia possui esse portfólio”. Disse o CB Juliano Pereira de Souza, um dos militares que participaram do curso.

Mulher atingida à queima roupa por bala de borracha da PM segue internada em Passos

A mulher que foi atingida na barriga por um disparo de bala de borracha à queima roupa feita por um policial militar durante uma abordagem ao filho dela, em Passos (MG), segue internada na Santa Casa da cidade.

Maria Célia de Jesus Gomes, de 49 anos, passou por uma cirurgia no intestino e já se encontra em um quarto clínico da Santa Casa. Conforme o hospital, o quadro de saúde dela é estável, ainda sem previsão de alta.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um policial militar atirou à queima roupa na mulher enquanto o filho dela era abordado pela polícia. Logo depois, ela sai andando e é amparada pelo marido. A mulher foi socorrida pelos próprios policiais até o hospital. O filho dela foi preso e encaminhado para o Presídio de Passos. O caso aconteceu na última sexta-feira (13).

A Polícia Militar informou que durante a prisão de um dos autores, o jovem de 21 anos, houve uma resistência dele e também por parte dos familiares e que eles teriam conseguido tirar a arma das mãos dos militares, sendo então necessário o uso moderado da força, com disparo de arma de menor potencial ofensivo, no caso a bala de borracha, que atingiu a mãe do autor na altura do abdômen.

A Polícia Militar informou ainda que instaurou procedimento para apurar a conduta dos policiais.

PM de folga mata jovem negro por achar que ele furtou seu celular; aparelho foi encontrado no carro do militar

Cabo Silvio Neto atua no 5º Batalhão Metropolitano da PM | Foto: Reprodução / Polícia Civil de SP

O cabo Silvio Pereira dos Santos Neto, de 29 anos, foi preso em flagrante no último sábado (7) após matar Clayton Abel de Lima, 20, num bar na região de Vila Medeiros, na zona norte da capital paulista. Segundo o dono do estabelecimento, os dois chegaram juntos ao local e tiveram uma discussão após Silvio acreditar que Clayton havia furtado seu celular, atirando contra ele. O aparelho, após realização da perícia, estava no carro do cabo.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares Fernando Amista Soares e Diego Santhiago Santos de Jesus, da 3ª Companhia do 5º Batalhão Metropolitano, disseram que foram acionados para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo num bar na Rua Basílio Alves Morango. Ao chegarem no local, afirmam que viram Silvio Neto “agitado”, “aparentando estar embriagado”, e que teria dito a eles que tinha sofrido uma tentativa de roubo e que reagiu contra o suspeito.

O proprietário do estabelecimento, porém, disse que por volta das 3h da manhã Silvio e Clayton haviam entrado juntos no local, aparentando estar muito bêbados. Os dois pediram para passar o cartão de Silvio e pagar o restante em dinheiro, tendo passado R$ 50 duas vezes na máquina de cartão e recebido R$ 10. Em seguida, conta a testemunha, eles foram para o fundo do bar, onde existem três máquinas caça-níquel inoperantes e ouviu Silvio questionando a Clayton onde estava seu celular, que respondia não saber. O cabo ainda teria ido até o dono e também perguntado sobre o aparelho, que disse desconhecer. Depois, viu Silvio retornar ao fundo do bar e ouviu um disparo.

Cabo Silvio Neto atua no 5º Batalhão Metropolitano da PM | Foto: Reprodução / Polícia Civil de SP

O dono afirma que correu e viu Clayton caído no chão e que tirou a arma das mãos do cabo e a descarregou. Silvio tentou pegá-la de volta e apresentou sua carteira funcional de policial militar, mas o homem não a devolveu. A testemunha disse que pediu para pessoas no local chamarem o resgate e a polícia. Quando os PMs chegaram, entregou a eles o revólver calibre 357.

A equipe de perícia do DHPP (Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa), da Polícia Civil, identificou que Clayton estava apenas com seu documento de identidade e um cartão bancário em seu nome, sem nenhuma arma ou aparelho celular. Ele foi atingido por um tiro no tórax.

O carro de Silvio, que estava estacionado na mesma rua, a poucos metros do local, também foi periciado. Nele, estavam um cartão do SUS e um comprovante de banco em nome de Clayton, além do aparelho celular do cabo.

Leia também: PM de folga que matou jovem por causa de R$ 5 será levado a júri popular, decide TJ

Na delegacia, acompanhado de advogado, Silvio preferiu se manter em silêncio. O delegado Ricardo Lemes de Araujo, do DHPP, entendeu que o crime não tem relação com a função policial, conforme Silvio teria dito aos PMs que chegaram ao local. Além disso, justifica que ele tinha relação com a vítima, já que os pertences foram encontrados em seu veículo e o dono do bar testemunhou a ação. Araujo indiciou o cabo por homicídio doloso (quando há intenção de matar) ao argumentar que ele “não estava confinado em situação de perigo que justificasse reação imoderada e desproporcional, consistente em disparar contra indivíduo desarmado, o levando a óbito no local”.

No relatório final da investigação, o delegado também sustenta que o caso “não é compatível com o instituto da legítima defesa” pois a vítima não estava armada e o cabo não tinha nenhum sinal de luta corporal.

Araujo também pediu a prisão de Silvio, que foi convertida em preventiva (sem prazo determinado) em audiência de custódia. O cabo está no Presídio Militar Romão Gomes

Na última segunda-feira (9), o Ministério Público Estadual pediu a realização de perícia no celular de Silvio e ofereceu denúncia contra ele por homicídio qualificado por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima. “O crime foi cometido por motivo torpe consistente em vingança por um suposto furto de celular que o indiciado acreditava que a vítima tivesse cometido contra ele”, argumentou a promotora Tatiana Calé Heilman. “Foi, ainda, cometido mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, que não imaginava que seria alvejada pelo indiciado e foi atacada por ele de forma inesperada”.

A juíza Arielle Escandolheiro Martinho, da 2ª Vara do Júri do Tribunal de Justiça de São Paulo, autorizou a perícia e quebra de sigilo do celular de Silvio. A magistrada também recebeu a denúncia da promotora, na última terça-feira (10).

Polícia Civil apreende grande quantidade de drogas em São José da Barra

Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Civil de Alpinópolis (MG), deu cumprimento ao Mandado de Busca e Apreensão, expedido pelo MM Juiz de Direito, Claiton Santos Teixeira, durante desencadeação da operação denominada ‘Cartão de Visita’.

A ação foi organizada a partir dos pedidos de Busca e Apreensão realizados pelo Delegado de Polícia Hélio Evangelista Mattos Júnior, novo titular da Comarca de Alpinópolis (MG), após receber informações e documentos encaminhados pelo Dr. Alexandre Boaventura, da cidade de Boa Esperança (MG) sobre a possível existência de drogas em poder da autora. 

O alvo da operação foi em uma residência em São José da Barra (MG), onde foram apreendidos aproximadamente 6kg de maconha, 583 pinos de substância análoga à cocaína — além de 380 papelotes da mesma substância —, 18 pedras de tamanho considerável de substância análoga à crack, uma pedra maior da mesma substância, 37 papelotes de substância análoga à maconha, R$ 410 em espécie e uma pistola Taurus calibre 380, com indícios de adulteração — numeração suprimida.

De acordo com a PC, ”diante da legal situação e materialidade do delito, foi dada voz de prisão em flagrante à autora”. 

Conforme o delegado, a diligência foi cumprida dentro de todos os preceitos legais. 

A autora permaneceu em silêncio na delegacia.  

Os autores irão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico, aduteração e posse ilegal de arma de fogo.

Participaram da operação o Delegado de Polícia Hélio, os Investigadores Flávio Jonatan e Grace Renata e o Escrivão Lucas Marley.

Polícia Militar recebe viatura em Alpinópolis

Na manhã desta sexta-feira (06), foi realizada a solenidade de entrega de uma viatura à Polícia Militar que será empregada na Patrulha Rural em Alpinópolis (MG). 

O evento contou com a participação do Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Rodrigo de Souza Rodrigues, além da presença do Coronel Ricardo Geraldo de Oliveira Viana, Comandante da 18ª Região da Polícia Militar (Poços de Caldas), do Tenente Coronel Luiz Otávio Vieira, Comandante do 12º BPM (Passos). Também se fez presente o Deputado Federal Emidinho Madeira, parlamentar que articulou junto ao Comando da instituição para que o município de Alpinópolis fosse contemplado com a viatura.

As autoridades locais e lideranças municipais prestigiaram o evento e fortaleceram a conjugação de esforços em prol do bem comum e da segurança da comunidade alpinopolense.

Durante a solenidade o Padre Donizetti e a Pastora Célia realizaram uma bênção ecumênica à viatura e a todos os profissionais da Segurança Pública.

Conselho Tutelar e Polícia Militar encerram festa com menores em Alpinópolis

Um adolescente foi encaminhado para o hospital local ao ser encontrado desacordado.

Na noite do último sábado (31), a polícia militar foi acionada pelo conselho tutelar, após denúncia que estaria acontecendo uma festa com menores de idade no bairro Poço das Andorinhas em Alpinópolis (MG).

Ao chegarem no local, aproximadamente 30 menores de idade estavam na residência e grande maioria consumia bebidas alcoólicas, porém, ao notarem a chegada da PM diversos adolescentes pularam o muro e saíram correndo. Os que permaneceram no local foram qualificados para as providências cabíveis pelas conselheiras de plantão e liberados para os responsáveis no local.

Um adolescente foi encontrado desacordado no chão de um dos quartos da casa, e a ambulância foi acionada para socorrê-lo e levá-lo para o hospital.

De acordo com informações, a mãe do adolescente responsável pela festa saiu deixando a residência na responsabilidade do filho, e assim, foi organizado o encontro.

Um menor afirmou que as bebidas foram compradas em um disk bebidas da cidade. A PM foi até o estabelecimento, porém, já estava fechado.

A vigilância sanitária também participou da ação e realizará todas as providências cabíveis.

Operação Asfixia: Quatro pessoas são presas e drogas são apreendidas em Arcos

Quatro pessoas, com idades entre 18 e 32 anos, foram presas e drogas foram apreendidas durante a Operação “Asfixia” realizada na última quinta-feira (29) em Arcos. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na ação da Polícia Civil com apoio das polícias Militar e Penal e da Guarda Municipal.

Após recebimento de denúncias anônimas em maio deste ano, a Civil iniciou as investigações sobre suspeitos que realizavam tráfico de drogas em Arcos. AS informações foram confirmadas e o delegado responsável, Patrick Carvalho, representou pelos mandados de busca e apreensão em endereços localizados nos bairros Calcita, Planalto, Brasília e Nossa Senhora Aparecida.

Durante a operação foram apreendidos 48 pinos de cocaína, tabletes de maconha, além de uma balança de precisão e celulares. Os quatro investigados de 18, 20, 20, e 32 anos foram conduzidos ao sistema prisional, onde permanecem à disposição da Justiça.

Participaram da ação 22 policiais que integram as polícias Civil, Militar e Penal, em dez viaturas. A ação também contou com o apoio de cinco Guardas Municipais e do Canil de Lagoa da Prata.

Operação “Asfixia”

De acordo com a Polícia Civil, o nome da operação faz alusão ao combate da comercialização de substâncias ilícitas na cidade de Arcos, sendo a ação uma forma de asfixiar o possível crescimento desta modalidade criminosa na região.

Motoboy tem pé amputado em acidente com carro de PM em Alfenas; Militar se recusou a fazer o teste do bafômetro

A Polícia Civil investiga um acidente que envolveu um policial militar e um motoboy na semana passada em um cruzamento da Avenida Dr. Lincon Westin da Silveira, em Alfenas (MG). O motoboy foi atingido pelo carro dirigido pelo PM e foi socorrido em estado grave.

O acidente, que aconteceu por volta de meia-noite e meia do dia 15 de julho, ganhou repercussão devido às imagens chocantes de uma câmera de segurança que mostrou o momento em que o motoboy é atingido pelo veículo, aparentemente em alta velocidade. O motoboy Alexandre dos Santos Lopes, de 20 anos, voltava do trabalho quando o acidente aconteceu.

Segundo o Hospital Alzira Velano, o motoboy teve um pé amputado e fraturas em braças e pernas do lado direito do corpo. Ele chegou a ficar em coma, mas já respira sem os aparelhos e deverá passar por uma nova cirurgia.

No boletim de ocorrência consta a informação de que o policial militar teria afirmado que consumiu bebida alcoólica, mas essa informação foi desmentida pela defesa do policial, que disse que isso partiu de terceiros. O PM se recusou a fazer o teste do bafômetro.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos.

“Foi um acidente em um cruzamento da cidade, não havia relatório dos policiais que atenderam a ocorrência de constatação de embriaguez. No histórico do boletim de ocorrência havia a informação que a média que atendeu o autor no hospital não constatou a embriaguez e não havia teste do bafômetro, ou seja, a ocorrência não foi apresentada para se fazer o flagrante”, disse o delegado regional de Alfenas, Márcio Bijalon.

A Câmara Municipal de Alfenas encaminhou um ofício para a Polícia Militar pedindo esclarecimentos e providências sobre o caso. Em nota, a PM disse que o policial estava de folga, em um carro particular e que, por isso, o caso caberá à Justiça comum, mas que acompanha junto à Polícia Civil toda a apuração.

A defesa do policial disse que ele é novo na região, está em período probatório e desconhece o trânsito da cidade. No local, que passou por recapeamento recente, não havia pintura da sinalização de “Pare”.

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.