Jornal Folha Regional

Cães farejadores encontram 19,5 quilos de maconha dentro de mala em ônibus na Rodovia Fernão Dias

Cães farejadores encontram 19,5 quilos de maconha dentro de mala em ônibus na Rodovia Fernão Dias — Foto: Polícia Rodoviária Federal
Cães farejadores encontram 19,5 quilos de maconha dentro de mala em ônibus na Rodovia Fernão Dias — Foto: Polícia Rodoviária Federal

Cerca de 19,5 quilos de maconha foram apreendidos na tarde da última quarta-feira (17) por agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal no km 609 da Rodovia Fernão Dias, em Perdões (MG).

Segundo a PRF, a apreensão da droga ocorreu após a abordagem a um ônibus que seguia de Campinas (SP) para Belo Horizonte (MG).

A droga foi encontrada dentro de uma mala com auxílio de um dos cães farejadores da PRF.

A dona da droga foi identificada como uma mulher de 28 anos. A droga teria como destino provável a cidade de Ipatinga.

A passageira foi presa em flagrante por tráfico de drogas e foi encaminhada junto com a droga para a Delegacia de Lavras.

PF e Receita fazem operação contra fraude de R$ 4 bilhões com sucata e ouro

Imagem: divulgação/Polícia Federal/Receita Federal

A Polícia Federal e a Receita Federal realizam, na manhã desta terça-feira (16), uma operação para desarticular uma quadrilha suspeita de fraudes fiscais de até R$ 4 bilhões em transações com ouro, metais e sucatas. A ação, denominada Gauteng, cumpre 59 mandados de busca e apreensão e outras ordens de bloqueios de bens e valores expedidas pela Justiça Federal. O grupo atuava no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina, no Paraná e em São Paulo.

Os investigadores identificaram indícios de que as empresas de fachada (inexistentes) emitiram R$ 4 bilhões em notas fiscais falsas destinadas ao grupo de empresas que atua na cadeia de sucatas. Com isso, uma investigação foi aberta no final de 2021.

“As investigações apontaram a existência de um esquema de emissão de notas fiscais falsas para a obtenção de beneíficios fiscais no segmento de metais e sucatas, envolvendo diversas empresas em, pelo menos, quatro Estados da Federação. Várias empresas foram abertas em nome de interpostas pessoas (laranjas), beneficiárias do Auxílio Emergencial, que movimentaram quantias expressivas em contas bancárias”, explicou a Polícia Federal.

De acordo com a PF, além das operações com sucatas, o operador do esquema também movimentou recursos com notas fiscais em ouro, o que levanta suspeita de que essas transações possam estar relacionadas aos crimes de lavagem de dinheiro, extração ilegal de minérios, sonegação de impostos e outras ilicitudes.

Em Caxias do Sul (RS), foram cumpridos 16 mandados. Em Jaboticabal (SP), foram dez ordens. Em Ribeirão Preto (SP), outras sete. Também houve ordens cumpridas em Joinville (SC), Pomerode (SC), Lages (SC), Bento Gonçalves (RS), Porto Alegre (SC), Araquari (SC), Balneário Camboriú (SC), Jaraguá do Sul (SC), Guaramimim (SC), Braço do Trombudo (SC), Barra Velha (SC), Massaranduba (SC), Schroeder (SC), Curitiba (PR), São Paulo (SP).

Polícia Federal faz 2ª fase de operação contra furtos e roubos em agências bancárias e correios

Imagem: divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (9) uma operação contra uma quadrilha especializada em furtos e roubos em agências bancárias dos Correios e instituições bancárias. A operação Tracking II está sendo cumprida em vários estados do país.

De acordo com a PF, estão sendo cumpridos oito mandados de busca e apreensão e dois de prisão em Várzea Paulista (SP). Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Pouso Alegre (MG).

A investigação teve inicio em 2018 quando criminosos com base operacional em São Paulo invadiram uma agência dos Correios em São Gonçalo do Sapucaí (MG).

No decorrer das investigações foi apurado que mais pessoas se aliaram aos suspeitos para praticar crimes contra o patrimônio. Os alvos foram as agências dos Correios em Jacareí (SP), Americana (SP) e Catalão (GO), além de agência bancária em Campo Limpo Paulista (SP).

Ainda segundo a polícia, no roubo cometido em Catalão, em maio de 2019, foi levada a quantia de aproximadamente R$ 184 mil.

Os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado, roubo e associação criminosa, cujas penas somadas chegam a 25 anos de reclusão.

Operação Tracking

A primeira fase da operação Tracking aconteceu em julho de 2021. O nome da Operação faz referência ao termo em inglês que significa “seguir a pista de algo ou alguém”.

Na ocasião foram cumpridos quatro mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Justiça Federal de Pouso Alegre (MG). Seis deles, sendo três mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão em Várzea Paulista (SP).

Um mandado de prisão temporária e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Campo Limpo Paulista. Em Praia Grande (SP) foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

Polícia Federal prende autor por crimes cibernéticos em Passos

Vídeo: Fantástico

Na última sexta-feira (28), a Polícia Federal do Rio Grande do Sul (RS) com o auxílio de policiais militares de Passos (MG), prendeu um jovem de 20 anos, em virtude de mandado de prisão expedido pela prática, em tese, de diversos crimes cibernéticos em desfavor de vítimas em diversos Estados do país.

Dentre os crimes: extorsão, estupros virtuais e coação a meninas menores de idade a se ferirem, entre outros delitos.

O autor foi conduzido pela PF a cidade de Porto Alegre (RS).

No último domingo (30), o jovem teve a identidade revelada no programa Fantástico da Rede Globo.

Polícia Federal apura desvio de R$ 50 milhões no Auxílio Emergencial; 10 mil contas foram fraudadas

A Polícia Federal de Campinas (SP) cumpre, nesta terça-feira (7), 47 mandados de busca e mais dois de prisão preventiva em uma operação contra fraudes no Auxílio Emergencial que chegam a R$ 50 milhões. O alvo é uma organização criminosa com focos em 12 estados e no Distrito Federal.

“Após análises de RIFs (relatórios de inteligência financeira) e quebra de sigilos bancários, estima-se que a organização criminosa movimentou valores que ultrapassam os 50 milhões de reais, com mais de 10.000 (dez mil) contas fraudadas.”, disse a PF.

Os mandados foram expedidos pela 9ª Vara federal de Campinas e estão sendo cumpridos em Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Tocantins e no DF. Foi autorizado o bloqueio de bens e valores encontrados em nome dos investigados.

Cartões bancários, máquinas para efetuar pagamentos e outros objetos foram apreendidos – veja lista de cidades com mandados abaixo. Os dois mandados de prisão são para Goiânia e Brasília; detalhes ainda serão divulgados.

Ao todo, 37 envolvidos na operação estão sendo investigados pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato e organização criminosa. As penas somadas ultrapassam 22 anos de prisão.

Cidades com busca e apreensão

  • Brasília (DF): 2
  • Goiânia (GO): 13
  • Santo Antônio do Descoberto (GO): 1
  • São José do Rio Ribamar (MA): 2
  • Alta Floresta (MT): 1
  • Juína (MT): 1
  • João Pessoa (PB): 1
  • Paulista (PE): 1
  • Recife (PE): 1
  • Jaboatão dos Guararapes (PE): 1
  • Paudalho (PE): 1
  • Teresina (PI): 1
  • Colorado (PR): 1
  • Rio de Janeiro (RJ): 1
  • Nova Iguaçu (RJ): 1
  • Machadinho d’Oeste (RO): 2
  • Ariquemes (RO): 3
  • Porto Velho (RO): 3
  • São Leopoldo (RS): 1
  • Guarulhos (SP): 1
  • Sorocaba (SP): 3
  • Ibiuna (SP): 1
  • Valinhos (SP): 1
  • Araras (SP): 1
  • Marília (SP): 1
  • Palmas (TO): 1

Investigação começou em 91 benefícios

O Auxílio Emergencial foi lançado em abril de 2020 para ajudar os trabalhadores prejudicados pela pandemia da Covid-19.

As fraudes começaram a ser apuradas em agosto de 2020 após a Caixa Econômica Federal encaminhar informações à PF de Brasília sobre 91 benefícios do programa de renda complementar fraudados. Eles somavam R$ 54,6 mil e tinham sido desviados para duas contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica, residente e sediada em Indaiatuba (SP).

Policial federal cumpre mandados em Valinhos contra fraudes no Auxílio Emergencial — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Policial federal cumpre mandados em Valinhos contra fraudes no Auxílio Emergencial — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Ao longo da investigação instaurada na Delegacia de Polícia Federal de Campinas “milhares de outras fraudes “foram reveladas, disse a PF.

“O rastreamento inicial das transações indicou que parte dos envolvidos nestas fraudes estava situada nos estados de Goiás e Rondônia, sendo este último, estado lugar de residência de familiares da pessoa física residente em Indaiatuba, SP.”, completou a corporação.

Outra etapa da investigação descobriu que os beneficiários suspeitos receberam valores que pertenciam a 359 contas do Auxílio Emergencial. Os pagamentos eram feitos por pagamento de boletos e transferências bancárias.

Ao todo, 200 policiais federais estão na operação, denominada Apateones, que significa fraudadores, em grego.

Operação da Polícia Federal em Porto Velho (RO) contra fraudes no Auxílio Emergencial — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Operação da Polícia Federal em Porto Velho (RO) contra fraudes no Auxílio Emergencial — Foto: Polícia Federal/Divulgação

Apuração de fraudes massivas

As apurações foram realizadas em conjunto entre Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União. Este grupo foi denominado Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (Eiafae).

“O objetivo da atuação interinstitucional conjunta é a identificação sistemática de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas, com a responsabilização de seus integrantes e a recuperação de valores para o Erário”, explicou a Polícia Federal.

7ª fase da ‘Operação Lesa Pátria’ prende três pessoas em Areado e Alpinópolis; agentes cumprem mandado de busca e apreensão em Passos

Três pessoas foram presas em cidades do Sul de Minas na manhã desta terça-feira (7) em cumprimentos de mandados decorrentes da 7ª fase da operação Lesa Pátria, que tem como objetivo identificar participantes dos ataques do dia 8 de janeiro em Brasília, sejam eles participantes, mentores e financiadores.

Conforme a Polícia Federal, duas pessoas foram presas em Areado (MG) e uma em Alpinópolis (MG). Um mandado de busca e apreensão está sendo cumprido em Passos.

Além dos mandados de prisão e apreensão no Sul de Minas, estão sendo cumpridos mandados em Curitiba (PR).

Conforme a PF, os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Quem são os presos:

  • Kennedy Alves, bolsonarista radical de Alpinópolis
Bolsonarista de Alpinópolis Kennedy Alves invade STF durante ataques terroristas em Brasília e divulga imagens — Foto: Redes sociais

Ele gravou um vídeo dele mesmo invadindo o prédio do Supremo Tribunal Federal. Nas imagens, Kennedy Alves, aparece dizendo que é “guerra” e mostra o momento em que vândalos destroem a entrada do STF. Ele também incita outros bolsonaristas a entrarem e participarem da depredação ao prédio público.

  • Edmar Miguel, conhecido por “Miguel da Laranja”, de Areado
Bolsonarista de Areado comemora após invadir e subir no teto do Congresso: “Tá tudo tomado” — Foto: Reprodução

O bolsonarista gravou um vídeo no momento em que invadia o teto do Congresso Nacional. Nas imagens, Miguel da Laranja aparece saudando conterrâneos de Areado e mostrando a multidão de terroristas que já tinha invadido os prédios públicos.

  • Aline Cristina Monteiro Roque, de Areado (MG)
Aline Cristina Monteiro Roque — Foto: Reprodução/Globonews

Aline Cristina é empresária e identificada como uma das pessoas que foram para Brasília com um ônibus que partiu de Passos (MG). Em vídeo publicado nas redes sociais, ela diz: “polícia saiu correndo”.

Candidato a deputado preso

Na semana passada, o ex-candidato a deputado federal, Alexandre Augusto Souza Carmo (PSC) foi preso em Poços de Caldas (MG). Alexandre é alvo da operação Lesa Pátria e estava foragido da Justiça.

Segundo a Polícia Militar, o setor de inteligência estava em busca dele desde 14 de fevereiro, quando foram expedidos um mandado de busca e apreensão e um de prisão. Na ocasião, um equipamento eletrônico e dois passaportes foram apreendidos, mas o alvo não tinha sido localizado. (G1)

Operação resgata três trabalhadores em condições análogas à escravidão no Sul de Minas

Em operação inédita, 23 servidoras públicas federais resgataram três trabalhadores que se encontravam em condições degradantes de trabalho, uma das modalidades do trabalho análogo ao de escravos, no Sítio Serra Verde, em Bom Jardim de Minas, no Sul do Estado. A operação foi organizada em alusão ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo dia 8.

“A ação foi exclusivamente feminina. As motoristas das viaturas, toda a composição da equipe foi feminina”, informou hoje (5), à Agência Brasil, a auditora fiscal do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Andréia Donin, coordenadora da ação. Também participaram da operação a Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e Defensoria Pública da União.

Segundo a auditora, as três pessoas estavam em situação de extrema miserabilidade. “Eles estavam ganhando entre R$ 400 e R$ 500 por mês. Estavam em condições muito precárias, principalmente em questões de alimentação, moradia. Já trabalhavam lá há muito tempo”, disse. Quando a equipe chegou ao local, no horário do almoço, comprovou que os três trabalhadores não tinham carne, só dispunham de arroz e feijão para comer. E se quisessem comer ovo, tinham que pagar R$ 1 por ovo à proprietária do sítio. “Eles não tinham ideia do valor do salário mínimo”. Quando souberam que o mínimo tem valor de R$ 1.302, mostraram surpresa, porque recebiam R$ 100 por semana.

Andréia informou que a dona do sítio está respondendo administrativamente ao Ministério do Trabalho. “Ela vai receber os autos de infração; não fez o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores”. Pelo cálculo efetuado pelas servidoras públicas, só de verbas salariais rescisórias do período trabalhado deu R$ 177 mil. “Como ela não fez o pagamento, a Defensoria Pública da União vai ajuizar uma ação para cobrança desses valores”.

Acordo

Por meio de um representante, a proprietária do sítio fez acordo com o Ministério Público do Trabalho para o pagamento de indenização de R$ 5 mil, para cada trabalhador, a ser paga em dez parcelas de R$ 500. Ela vai responder administrativamente.

A auditora disse que o procurador do Ministério Público Federal que ficar responsável pelo caso pode também fazer uma queixa-crime contra a dona do sítio, que estará sujeita, inclusive, à prisão por trabalho análogo à escravidão. O período de detenção vai variar de acordo com os agravantes.

Ela disse que “administrativamente, ela já está respondendo por trabalho análogo ao de escravo, porque foi caracterizada condição degradante de trabalho”. A proprietária não é repetente na infração. Essa é a primeira situação dela, informou a auditora.

Dois dos três trabalhadores são irmãos e trabalhavam no sítio desde 2015, quando venderam uma casa que possuíam por R$ 12 mil e adquiriram um lote de terra de 200 metros quadrados no Sítio Serra Verde. Como não tinham nenhum documento que comprovasse a compra e garantisse a posse da terra, decidiram ficar vinculados ao local, porque tinham muito receio de deixar o sítio, ir trabalhar em outra propriedade e perder o único bem que tinham, que era aquele lote comprado em 2015 por R$ 12 mil. Foi firmado no termo de ajustamento de conduta um acordo com a empregadora para regularizar a situação desse lote de terra.

O terceiro trabalhador, de 74 anos, é aposentado e recebia R$ 100 por semana. Trabalhava no sítio desde 2008 como caseiro e cuidando do gado. (Agência Minas)

PF realiza operação contra falsificação de diplomas de medicina em MG

Policiais federais cumpriram na manhã desta quinta-feira (9), 11 mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de falsificação de diplomas do curso de medicina. Na ação, realizada nas cidades do Rio de Janeiro, de Belford Roxo e Teresópolis, no estado do Rio, além de Montes Claros, em Minas Gerais, foram apreendidos aparelhos celulares, jalecos, carimbos, documentos de identificação e documentos com indícios de falsificação.

Cerca de 60 policiais participaram da Operação Catarse, iniciada depois de denúncia feita pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). Segundo informações repassadas pelo representante da classe médica à Polícia Federal (PF), foram constatados requerimentos de registro profissional a partir de documentos falsificados de graduação em medicina.

Em abril de 2022, duas pessoas já tinham sido presas na sede do próprio Cremerj, quando tentavam obter os registros. As investigações chegaram a outros suspeitos e a empresas envolvidas, entre elas duas clínicas médicas.

Os crimes investigados são de falsificação de documento público e uso de documento falso.

Passaportes voltam a ser emitidos em Minas nas unidades da Polícia Federal

Após cerca de um mês de suspensão, a Polícia Federal (PF) voltou a emitir passaporte nas unidades de Minas Gerais nesta segunda-feira (26). O serviço ficou parado diante da falta de verba anunciada pela corporação e deixou mais de 12.000 aguardando na fila pela confecção do documento. Em todo o país, são cerca de 100.000 pessoas afetadas pela paralisação.

A retomada da emissão só foi possível por conta da liberação de R$ 31,5 milhões em verbas pelo Ministério da Justiça. Só na região metropolitana de Belo Horizonte, as agências da PF localizadas no Ponteio Lar Shopping, bairro Gutierrez e Aeroporto de Confins deixaram de confeccionar mais de 600 documentos por dia devido à paralisação.

Locais de emissão

Além da capital, é possível emitir o documento nos postos do UAI de Juiz de Fora, Governador Valadares, Montes Claros, Ipatinga, Uberlândia, Uberaba, Divinópolis e Varginha. O valor cobrado pelo passaporte, que foi modernizado em junho deste ano, é de R$ 257,25.

Conforme dados da Polícia Federal, Minas Gerais é o segundo estado que teve o maior número de passaportes emitidos no país, com 240.759 solicitações, atrás apenas de São Paulo, com cerca de 683.000 solicitações.

Polícia Federal faz operação contra esquema de lavagem de dinheiro na venda de títulos de capitalização em MG

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (22) uma operação para combater o crime de lavagem de dinheiro na venda de títulos de capitalização em Minas Gerais e outros estados brasileiros. Segundo a PF, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e Varginha, além de Porto Alegre (RS), Chapecó (SC), Blumenau (SC), São Paulo (SP), Presidente Prudente (SP), Matão (SP), Caruaru (PE), Garanhuns (PE) e Cachoeirinha (PE).

A Polícia Federal informou que representou por 27 ordens judiciais, todas expedidas pela 11ª Vara Federal de Belo Horizonte, sendo nove medidas cautelares judiciais específicas e 18 mandados de busca e apreensão em desfavor de pessoas físicas e jurídicas.

A Operação foi nomeada “Venerália”. O nome é uma alusão ao festival dedicado à deusa Vênus, que ocorria no dia 1º de abril de cada ano (no calendário gregoriano, “dia da mentira”), por causa da fraude nos sorteios, também objeto da investigação.

O esquema


As investigações têm como alvos empresários e ganhadores de prêmios de 2011 e 2016, alguns deles da ordem de R$ 300 mil. Segundo a PF, as investigações identificaram que o grupo criminoso organizava um esquema que tinha bases operacionais em mais de um estado da federação e teria lavado cerca de R$ 12 milhões.

Três frentes foram apuradas. A primeira delas é a lavagem de valores obtidos com a venda das cartelas, por meio de omissão da real quantidade efetivamente comercializada. A segunda delas é a possível fraude nos sorteios das cartelas numeradas. Já a última frente apurada é o suposto desvio do dinheiro que deveria ser creditado a entidade beneficente ou de utilidade pública.

Os investigados poderão responder por crimes de lavagem de bens e valores, associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica e uso de documento falso. As penas, se somadas, podem chegar a 22 anos de prisão.

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.