Jornal Folha Regional

Professor de escola particular é preso por pornografia infantil

Um professor de educação física, de 34 anos, de uma escola particular de grande porte, em Belo Horizonte (MG), foi preso na última terça-feira (9) pela Polícia Civil, acusado de colecionar e produzir material de pornografia infantil. As vítimas, pelo que foi descoberto até agora, têm entre 8 e 11 anos. As denúncias partiram das mães das vítimas, que contaram à polícia, a mesma história. O professor extorquia as crianças e pré-adolescentes.

As primeiras denúncias ocorreram em 2019. Segundo o delegado Júlio Wilke, que comandou as investigações, o professor tinha uma conta falsa nas redes sociais e se fazia passar por mulher, para poder atrair as crianças e pré-adolescentes. “Ele se fazia passar por amiga das vítimas e as convencia a enviarem fotos íntimas.

As investigações, agora, segundo o delegado Wilke, entra numa segunda fase, que é identificar a destinação das fotos conseguidas pelo professor. “Não sabemos se era para seu próprio uso ou se ele comercializava as fotos, em sites de pornografia infantil. Estamos investigando, também, se alguma das vítimas foi abusada por ele”, diz o delegado. Ele afirma, também, que a polícia investiga se o professor agia sozinho.

A prisão ocorreu na casa do professor, que vivia com seus pais, no Bairro União. Ao efetuar a prisão, os policiais apreenderam notebook, pen drives, HDs externos e um caderno de anotação.

Polícia Civil combate pornografia infantil e 54 pessoas são presas, três em Minas Gerais

Um homem de 34 anos foi preso em Lavras, no Sul de Minas, durante operação Black Dolphin, que combate a pornografia infantil nesta quarta-feira (25).

Ele é suspeito de integrar uma organização criminosa voltada ao armazenamento e comercialização de material do ramo, além do aliciamento sexual de crianças. Além de Minas Gerais, o trabalho se estende para os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Ao todo, 54 pessoas foram presas e pelo menos três são de Minas Gerais.

De acordo com a Polícia Civil, as investigações começaram em 2018, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. “Operação de inteligência prendeu em São Paulo um indivíduo que pretendia levar a sobrinha para a Disney e vendê-la com abusadores russos, alegando que ela teria desaparecido no parque”, afirma Polícia Civil.

Durante a investigação, os policiais fizeram ronda em mais de 20 comunidades virtuais. “Foram encontrados mais de 10.000 contas de e-mail, cinco nuvens exclusivas com imagens abusos infantis, abrigadas em países do leste europeu. Foram encontrados predadores que produzem, compram e vendem material de abuso infantil, sequestro e tráfico de crianças para abusos”, explica.

Em 2019, a Polícia Civil identificou o ‘nick name’ de um provável chefe da organização criminosa. “Dizia que estavam protegidos pelo anonimato e que as leis brasileiras são ridículas. Afirmava que no Brasil não tinha prisão para segurá-los. Somente a Colônia número 6 Russa, conhecida como Black Dolphin, poderia detê-los. Essa prisão localiza-se junto à fronteira do Cazaquistão, abriga somente presos condenados à prisão perpétua e é conhecida pelo rigor no tratamento dos detentos”, diz.

Este ano, os policiais descobriram que esse possível chefe identificado tinha residência no Brasil. Em agosto, a Polícia Civil instaurou um inquérito policial pela Delegacia Seccional de Polícia de São José do Rio Preto. O trabalho permitiu a quebra de sigilo telemático dos envolvidos e expedidos os mandados de busca e apreensão. “Foi perfilado como machista, autoritário e possessivo”, ressalta.

Além de Minas Gerais e São Paulo, o trabalho da Polícia Civil também se estendeu para os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. “Mais de mil policiais e 225 mandados foram cumpridos nos quatro Estados”, diz o delegado Pedro Paulo Marques, chefe do 6º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais.

Em Lavras, a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão na cada de um homem de 34 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa voltada ao armazenamento e comercialização de material de pornografia infantil, além do aliciamento sexual de crianças.

De acordo com a polícia, o homem é técnico em construção predial e acessava comunidades anônimas na internet para compartilhar imagens pornográficas. O suspeito foi levado para a Delegacia de Polícia Civil de Lavras. “Ele foi preso em casa, quando saia para trabalhar. O material apreendido foi encaminahdo para perícia. Na casa, ele negou o crime, mas na delegacia disse que mantinha o material”, afirma. 

Ao todo 54 pessoas foram presas durante a operação e pelo menos três são de Minas Gerais.

Fonte: EM

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