Jornal Folha Regional

1º Cinema na Praça em São José da Barra apresenta filmes de produtores da cidade e região

1º Cinema na Praça em São José da Barra apresenta filmes de produtores da cidade e região - Imagem: divulgação
1º Cinema na Praça em São José da Barra apresenta filmes de produtores da cidade e região – Imagem: divulgação

A Associação dos Moradores da Cachoeira apresenta a 1ª mostra de cinema de rua que acontecerá nos dias 24 e 27 de julho, na praça do bairro de Cachoeira da Lage. 

Com o intuito de promover o audiovisual no município, a AMCL realiza nesta semana o 1º Cinema na Praça, um projeto com a exibição de filmes ao ar livre que mostra cenas da cultura mineira. O evento abre espaço para filmes produzidos localmente, provindos de projetos comtemplados com recursos da Lei Paulo Gustavo e também apresenta produções de cidades da região como forma de fomentar o audiovisual produzido nas pequenas e médias cidades do estado de Minas Gerais. 

Dentre os filmes exibidos, haverá o lançamento do minidocumentário “Ramas Serranas e Contos da Terra” de Sabrina Moura. O filme tem o intuito de falar sobre as raízes e ramas encontradas no cerrado mineiro. A locação do minidocumentário aconteceu em São José da Barra (MG) na serra localizada aos arredores da cidade, onde se encontram pequenos sítios dos moradores do local.

Foram coletadas entrevistas com os moradores Roberto Souza e Ivanilsa Carvalho, que são exímios conhecedores das ervas da serra, e com Edinho e Alessandra do Apiário Pé da Serra. A gente do local contou sobre o preparo de receitas de chás e pomadas apreendidas com seus ancestrais (avós e pais) preparadas com as ervas escondidas no cerrado. São diversas plantas que possuem propriedades curativas e terapêuticas e os sabores exóticos dos preparos, ao serem misturados ao mel ou à rapadura, trazem ainda mais, as peculiaridades do sabor do interior de Minas. As receitas carregam segredos provindos da oralidade popular: contos passados de pais para filhos. São produtos que, de acordo com a cultura popular mineira, são capazes de curar corpo, mente, coração e alma. Mais que infusões e poções as receitas são amostras dos modos de vida que ficaram esquecidos com o tempo. “Sabemos que toda receita tradicional é mais que uma combinação de diferentes ingredientes, também é a combinação de contos e causos da região. O filme ao mostrar o preparo de chá e elixires, também aborda um pouco sobre as histórias das famílias do local. Produzir sabores, contar as histórias e honrar a ancestralidade: é sobre esta cultura mineira, escondida na serra, que este minidocumentário fala”, expõe a roteirista e diretora do filme Sabrina Moura.  A equipe do filme é composta por Eloá Oliveira e Tássio Lopes na captação de imagens, André Corsi na edição e montagem, Ton Brasil com a trilha sonora e Karolina Nascimento com a tradução de libras.

Outra produção local que será exibida é o clipe “Lar” de Marci Taques, projeto também contemplado pela Lei Paulo Gustavo do Município de São José da Barra. De acordo com a artista, “O termo “lar” transcende a mera definição de um local físico, englobando sentimentos profundos de acolhimento, amor e pertencimento. É onde as memórias são criadas, os laços se fortalecem e a essência da vida se manifesta em sua forma mais pura e sincera”. Em seu videoclipe da música “Lar,”. Marci Taques retrata o município de São José da Barra através de paisagens deslumbrantes e cenas do cotidiano local, o clipe celebra a beleza e a simplicidade da cidade. “No filmes, zSão José da Barra se torna não apenas um local no mapa, mas um símbolo do verdadeiro significado de ‘lar’ — um lugar onde corações se entrelaçam e a vida floresce com afeto e solidariedade”, completa Taques.

Além dos produtores barrenses, a mostra traz produções audiovisuais da Casa Volante da cidade de Guapé e do Grupo Rasgacêro, de Poços de Caldas. 

Maiores informações pelo Instagram da AMCL – @amcl.cultura.

Empreendedores desocupam Praça Eloy Batista Pereira em São José da Barra

Na última quarta-feira (11), os empreendedores que tinham seus estabelecimentos comerciais na Praça Elói Batista Pereira em São José da Barra (MG), tiveram que desocupar o espaço à pedido da prefeitura municipal.

No local havia cinco estabelecimentos de gêneros alimentícios, entre eles o de propriedade da Sra. Claudete Bittencourt com mais de 20 anos de instalações.

Com o apoio da polícia militar e secretaria de obras, todos os trailers e duas casinhas de madeiras foram retirados, após descontentamento dos trabalhadores, que chegaram a reivindicar que ficassem no local ou a prefeitura organizasse outro espaço a eles.

De acordo com a assessoria jurídica, a prefeitura possui um ‘Programa de Revitalização das Praças’ do município de São José da Barra, e conforme a Lei nº 594, de 26/02/2019 foi autorizada a realização de permuta entre o município e a Mitra Diocesana de Guaxupé, visando à transferência da propriedade do imóvel relativo à referida praça para o município.

“Embora a propriedade fosse da Mitra Diocesana até a data da permuta, o imóvel em questão sempre se destinou à praça, constituindo-se, portanto, como bem público de uso comum do povo. Em 10/06/2019 foi realizada a escritura pública de permuta. Logo após, a prefeitura elaborou um projeto de revitalização da praça Eloy Batista Pereira, com o intuito de proporcionar maior qualidade de vida para a população e promover o turismo local”, informou a assessoria jurídica do município.

Ainda segundo informações, o projeto em questão prevê a construção de seis quiosques que serão concedidos aos empresários locais no ramo de alimentação, por meio de licitação.

Em 19 de dezembro de 2019, a prefeitura firmou contrato de repasse com o Governo Federal por meio do qual recebeu verba destinada a custear parte da obra de revitalização da praça e em 28 de junho de 2021, após o devido processo licitatório, a prefeitura celebrou contrato com uma empresa especializada para realizar a revitalização da praça.

“Em setembro de 2021, todos os comerciantes instalados na praça Eloy Batista Pereira, foram notificados a efetuarem a desocupação do imóvel no prazo de 30 dias. Nesse meio tempo, houve reuniões na prefeitura com os comerciantes na tentativa de resolver a questão amigavelmente, inclusive com uma oferta de indenização, que seria enviada também à câmara municipal para aprovação legal, porém não houve consenso por parte dos comerciantes. Passados dois meses da notificação, nenhum dos comerciantes desocupou o imóvel, o que obrigou a Prefeitura a ingressar com ação judicial em 16 de novembro de 2021, objetivando, tão somente, a desocupação da praça para o fim de revitalizá-la. Após conceder prazo para todos os comerciantes se manifestarem acerca do pedido da prefeitura, em fevereiro de 2022, o Juiz da Comarca de Alpinópolis (MG), proferiu decisão acolhendo o pleito da prefeitura e determinando a desocupação da praça no prazo de até 60 (sessenta dias). Todos os comerciantes foram intimados da decisão mencionada e contrataram advogado para ingressar com recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o qual foi negado pelo Desembargador Relator do processo, mantendo, desse modo, a decisão do Juiz de Alpinópolis, por entender que ela estava correta. Em 14 de abril de 2022, venceu o prazo para desocupação espontânea, sem que os comerciantes tivessem desocupado o imóvel. Desse modo, diante do descumprimento da decisão judicial por parte dos comerciantes, em 06 de maio de 2022 o juiz proferiu nova decisão determinando a desocupação forçada do imóvel e determinou a expedição de mandado a ser cumprido pelo oficial de justiça. Em 11 de maio de 2022, a ordem foi cumprida e o imóvel desocupado”, informou o jurídico.

Receber notificações de Jornal Folha Regional Sim Não
Jornal Folha Regional
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.