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Tirar ou renovar a CNH está mais caro em Minas Gerais em 2025

Tirar ou renovar a CNH está mais caro em Minas Gerais em 2025 - Foto: reprodução
Tirar ou renovar a CNH está mais caro em Minas Gerais em 2025 – Foto: reprodução

O Governo de Minas reajustou os valores dos exames médicos e psicológicos para tirar ou renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Estado em 2025.

O aumento foi de 4,75% e seguiu o reajuste anual da Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerias (UFEMG), atualizado no dia 28 de novembro de 2024, conforme a Resolução da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), cujos valores entraram em vigor no dia 1º de janeiro de 2025.

Por exemplo, os exames psicológico e médico, que custavam R$ 211,78, agora custam R$ 221,85. Já o reexame psicológico passou de R$ 84,70 para R$ 88,72, enquanto a obtenção da segunda via de exames, de R$ 55,02 para R$ 57,02.

Veja o comunicado na íntegra:

A Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag-MG) informa que, a partir de 1º de janeiro de 2025, os valores referentes aos exames médicos e psicológicos nas clínicas vinculadas à Coordenadoria Estadual de Gestão de Trânsito (CETMG) serão reajustados, conforme previsto no art. 61 da Portaria CET nº 808/2024.

O reajuste, de aproximadamente 4,75%, segue o ajuste anual do valor da UFEMG (Unidade Fiscal do Estado de Minas Gerais), atualizado em 28/11/2024 pela Resolução SEF nº 5.850/2024.

Passos tem a gasolina mais cara de Minas Gerais

Postos de combustíveis de Passos (MG), vendem o litro de gasolina mais caro do estado. Levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o insumo é comercializado a R$8,199 na cidade. Três Corações, na mesma região, ocupa o segundo posição de preços mais altos, com a gasolina disponibilizada por até R$8,169. 

No Noroeste de Minas, o terceiro preço mais alto foi verificado em Unaí, onde os motoristas desembolsam R$8,069 no litro do combustível. Se comparado o custo observado em Passos, com o menor valor verificado no estado, de R$7,499, em Ituiutaba, no Triângulo Mineiro, a diferença chega a R$0,70. Em Belo Horizonte, o boletim da ANP encontrou postos comercializando gasolina com valores entre R$7,290 e R$7,690. 

Em Contagem, na Grande BH, o menor preço da gasolina foi de R$7,380 e o maior chegando a R$7,599. Já em Betim, segundo a ANP, os motoristas encontram o litro da gasolina por R$7,399 até R$7,567. A pesquisa foi feita entre os dias 13 e 19 de março, sendo a primeira depois do mega reajuste anunciado pela Petrobras, em 10 de março. A empresa reajustou a gasolina em 16%, e elevou o diesel em quase 25% nas refinarias. 

Preço do gás de cozinha em Passos chega até R$ 115

Pesquisa semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizada entre 24 e 30 de outubro, em Passos (MG), aponta para variação de até R$ 15 no preço do gás de cozinha, botijão de 13 quilos: entre R$ 100 e R$ 115. Com preço médio de R$ 106 na cidade, o produto está R$ 4 (pouco mais de 4%) acima da média nacional, que fechou a última semana com o valor praticamente estável.

No início desta semana, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que é possível que os combustíveis tenham novo aumento dentro de 20 dias, porém a Petrobras desmentiu.

Em Passos, a gasolina varia entre R$ 6,97 e R$ 7.29.

Via: Da Redação.

Ambev anuncia que cerveja ficará mais cara a partir de segunda-feira

A cervejaria Ambev, dona de marcas como Skol, Brahma, Antarctica, Bohemia e Stella Artois, anunciou,  na noite desta terça (28), o aumento do preço das cervejas. No comunicado enviado a clientes e distribuidores, a cervejaria afirma que o reajuste vai seguir a variação da inflação, dos custos, câmbio e carga tributária.

Ainda segundo a Ambev, o reajuste pode variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos. A empresa concentra 60% de participação de mercado no mercado no país. No comunicado, a Ambev ainda diz que “reforçamos o nosso compromisso com a competitividade das nossas marcas no mercado, visando sempre a boa performance do volume de vendas da indústria”.

A Ambev não informou qual será a faixa de reajustes. A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) disse que o aumento de preços deve ser alinhado com a inflação acumulada nos últimos 12 meses, em torno de 10%.

Gasolina chega a quase R$ 6,80 em Minas e passa de R$ 7 em alguns estados

O aumento nos preços da gasolina nos postos revendedores da Grande Belo Horizonte alcançou 3,07% em apenas 17 dias deste mês, levando o consumidor a pagar até R$ 6,499 pelo litro do combustível, segundo levantamento divulgado ontem pelo site de pesquisas de preços Mercado Mineiro. Para o etanol, a alta foi ainda maior no período, ao atingir 5,95% entre o dia 5 e domingo, com custo máximo de R$ 4,899. Foram consultados 145 estabelecimentos de BH e entorno.

Os gastos impostos aos motoristas que o Mercado Mineiro constatou são coerentes com relatório publicado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que acompanha os preços dos combustíveis em todo o país. Na semana passada, o menor preço do litro da gasolina encontrado em Minas Gerais era de R$ 5,899 em Uberlândia, no Triângulo; e o maior custo nas bombas chegou a R$ 6,759 em Paracatu, no Noroeste do estado. O preço médio foi de R$ 6,185 por litro entre os dias 15 e 21 deste mês.

De acordo com a ANP, a gasolina teve reajuste de 1,5% em média no Brasil, bem abaixo do medido na Grande BH, vendida a R$ 5,956. Mas, o consumidor já paga mais de R$ 7 no litro do combustível em postos do Rio Grande do Sul (R$ 7,18), Rio de Janeiro (R$ 7,05),e Acre (R$ 7,13). Na comparação entre os estados, o preço mais alto, em média, é o dos postos do Rio de Janeiro (R$ 6,485) e o mais baixo foi verificado no Amapá (R$ 5,143).

Quanto ao etanol, o preço médio subiu 2,2%, também abaixo do reajuste da Grande BH, alcançando R$ 4,497. O recorde de Minas é de Bom Despacho, no Centro-Oeste: o litro a espantosos R$ 6,19, mais caro que a média da gasolina na Grande BH. O menor valor é de R$ 4,149 em Montes Claros, no Norte do estado, e novamente Uberlândia.

Diante da corrida dos preços, a pergunta essencial é se o consumidor pode evitar o prejuízo crescente. Feliciano Abreu, diretor do site Mercado Mineiro, indica o caminho. “Não compensa abastecer com etanol hoje, porque ele representa (em média) 75% do preço da gasolina (historicamente, diferenças abaixo de 70% indicam que esse combustível vale mais a pena). Está sendo uma surpresa desagradável, porque subiu até mais que a gasolina. Não é uma desculpa do dólar (alto), mas do mercado, que está demandando muito. A gente nem viu safra este ano”, avalia.

Por outro lado, Feliciano afirma que o índice de 70% não pode ser interpretado como lei para optar pelo etanol ou pela gasolina. Isso ocorre porque há variações de desempenho dos veículos, além do comportamento do próprio motorista. “Sempre indico perguntar para o taxista ou para o motorista de aplicativo. Eles sabem responder melhor que qualquer um”, diz.

O crescimento dos preços apresentado na última pesquisa do Mercado Mineiro surpreendeu o diretor do site. O preço médio da gasolina na Grande BH evoluiu de R$ 5,918, no último dia 5, para R$ 6,10 no domingo, representando R$ 0,18 por litro. No caso do etanol, o custo do litro nas bombas subiu de R$ 4,319, na média, para R$ 4,576. Quanto ao diesel, que abastece a maioria dos veículos de carga, o crescimento de preços foi de de 0,34%. Na prática, o motorista passou a pagar dois centavos a mais no litro desse combustível: de R$ 4,691 para R$ 4,707.

“A gente fez a pesquisa semana passada e se assustou muito porque repassaram praticamente a integralidade da alta (do preço da Petrobras). Geralmente, cai um pouco por recomposição e transporte”, afirma. Para quem usa muito o carro e consome cerca de um tanque de combustível por semana, a alta do valor do litro da gasolina, neste ano, onera o bolso de forma considerável, como explica Feliciano Abreu.

Considerando-se os reajustes aplicados desde o início do ano, em oito meses a variação alcança 31%. “Se você colocar isso em 50 litros por semana (um tanque), você está pagando R$ 70 a mais por semana. É muito dinheiro”, avalia.

Extremos

A título de exemplo do comportamento dos preços, o posto Wilson Piazza, de bandeira Shell, na Região Centro-Sul de BH, vendia o combustível mais barato no domingo na Grande BH, entre os 145 estabelecimentos pesquisados pelo Mercado Mineiro. O litro era oferecido a R$ 5,899 e o do etanol a R$ 4,299.

Na mesma região, é vendida a gasolina mais cara entre os preços levantados, no valor de R$ 6,499, no Bairro Luxemburgo. A bandeira é da Petrobras. O preço varia em 10,17% na comparação com o estabelecimento do Serra. O motorista que optou pelo etanol encontrou o litro mais caro, a R$ 4,899, em posto sem bandeira instalado no Anel Rodoviário, na altura do Bairro Nazaré, Nordeste da capital mineira.

(*Amanda Quintiliano/Especial para o EM)

Promoção em Divinópolis e pesquisa em Uberlândia

Em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais, até domingo era possível encontrar o litro da gasolina a R$ 6,09. O menor valor praticado na cidade, que fica a cerca de 120 quilômetros da capital, é reflexo de promoção realizada sempre aos domingos por redes de postos de combustíveis. Em poucos estabelecimentos, que não aderem à prática, o combustível era comercializado a R$ 6,19. Ainda sem saber quanto as revendas poderão cobrar durante esta semana, alguns frentistas imaginam ao menos R$ 6,29 por litro.

O combustível teve alta acumulada de 27,5% neste ano até julho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quem sentiu no bolso o aumento foi o motorista de aplicativo Gustavo Miguel. Atuando nesta área desde o início do ano, ele acompanhou reajuste a reajuste e, aos poucos, viu a renda encolher.

Aproveitando a promoção, ainda na manhã de domingo, ele completou o tanque e gastou R$ 250. “Vai dar para eu rodar até terça ou quarta no máximo”, contou. Somam-se a isso outras despesas com a manutenção do veículo. “Se colocar pneus, óleo, que são gastos a longo prazo, não está compensando porque precisamos ainda pagar o percentual do aplicativo”, disse.

Para tentar equilibrar o orçamento, o motorista está cortando despesas no dia a dia. “Um lanchinho que eu fazia na rua, o almoço, agora é só em casa”, exemplificou. Alternativa para complementar a renda é fazer viagens particulares. Entretanto, nesse caso, o peso do aumento é compartilhado com o cliente.

A alta no preço da gasolina tem dado o que falar no Sul de Minas. Em Varginha, o preço ultrapassou os R$ 6 e já subiu cerca de 50% no acumulado do ano. Os motoristas que dependem do combustível para trabalhar ficam no prejuízo. O preço da gasolina já foi reajustado nove vezes só este ano.

Os motoristas, que precisam do combustível em Varginha, pagam entre R$ 6,17 e R$ 6,19. Em janeiro, o preço não chegava a R$ 5. “Está um absurdo. Eu trabalho fazendo entregas na região e o meu lucro está sendo usado para abastecer o veículo”, diz um trabalhador autônomo, que prefere não ser identificado.

Gás de cozinha pode chegar a R$ 200 este ano

O presidente da Associação Brasileira dos Revendedores de Gás Liquefeito do Petróleo (Asmirg), Alexandre Borjaili, afirmou que o gás de cozinha poderá chegar a R$ 200 reais este ano. Porém, o preço pode variar de R$ 150 a R$ 200.

Na entrevista, ele criticou o constante aumento do preço do Gás Liquefeito do Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha e vendido para as distribuidoras pela Petrobras. Em menos de 15 dias deste ano, a Petrobras já aumentou o preço do GLP. Já o reajuste anterior a este aconteceu no início de dezembro.

“Se persistirem esses aumentos consecutivos, sem limites, a previsão é de que o gás de cozinha chegue logo a R$ 150. Vai ser um pulo. Já para chegar a R$ 200 depende dessa política de preços”, estima.

Por enquanto, o brasileiro deve preparar o bolso para pagar, em média, R$75,04 por um botijão de 13kg. É o que apontam os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizados nesta segunda-feira (11). Nos preços mais altos, o custo do botijão de 13kg pode chegar a R$ 105.

Aumentos constantes do gás de cozinha

O GLP acumulou alta de 21,9% ou R$ 6,08 por botijão em 2020. Isso contando apenas com o preço repassado às distribuidoras pela Petrobras. Ou seja, a alta para o consumidor final pode ter sido ainda maior.

A Petrobras revende para as distribuidoras, que compram e repassam o valor, junto com a porcentagem, dos seus lucros, para o consumidor final.

Hoje, o GLP é vendido pela petroleira estatal a distribuidoras, com um botijão de 13 kg por R$ 35,98. Antes do reajuste, o valor era de R$ 33,89 por 13 kg. Ou seja, o gás subiu R$2 com a nova mudança da estatal. O valor médio pago pelo consumidor final é mais que o dobro: R$75.

“Os ministros de Minas e Energia e da Economia prometeram publicamente que o preço do gás iria cair até 40% ou 50%, mas, desde então, o valor só sobe – e não há qualquer previsão de redução”, lembra Borjaili.

“Pelo contrário, o que temos são aumentos consecutivos. A Petrobras não passa um mês sem aumentar ao menos 5% do combustível [vendido às refinarias] e, alinhado a isso, tem o aumento dos estados via ICMS”, completa.

Para Borjaili a situação é um desrespeito à população mais vulnerável.

“Nós vendemos em média 35 milhões de botijões de gás todo mês. O país tem 15 milhões de famílias no Bolsa Família que vivem com uma renda per capita de até R$ 87. Então, nem gás podem comprar”, diz Borjaili. “Não é a classe A que precisa do gás de cozinha. Quem precisa é quem tem que fazer arroz, feijão, mingau todos os dias”, finaliza.

Gás de cozinha pode subir nas revendas de Passos

Pela segunda vez nos últimos 15 dias – e nona em 2020 –, a Petrobras reajustou o preço do gás de cozinha. Na última quarta-feira, 4, o percentual de aumento foi de 5%, o mesmo aplicado pela estatal no dia 22 de outubro, totalizando 10%.

De acordo com a Petrobras, o reajuste para o consumidor gira em torno de R$ 1,60 para cada botijão de 13 quilos do gás de cozinha. Muitas distribuidoras não chegaram a repassar para a população o aumento do fim do mês passado, e só anunciarão o novo preço do produto na próxima semana. Hoje, varia de R$ 68 a R$ 78, dependendo da marca e das promoções.

Jorge Júlio Ferreira, revendedor regional Ultragaz, afirma que, para o consumidor final, o aumento deve ser de, no máximo, R$ 3,40. “Muitas empresas ainda têm estoques suficientes para mais alguns dias. Eu nem apliquei o reajuste de outubro”, afirmou. Para Adilson José Ferreira, revendedor da Consigaz, os aumentos seguidos são um problema.

“É complicada a nossa situação também, porque nem bem houve a readequação no final do mês passado, agora vem outro. Vou tentar ao máximo não aumentar o botijão nos próximos dias, ou aumentar o mínimo possível”, declarou.

O atacadista Paulo Fernandes Teixeira, revendedor da marca Nacional Gás, ressalta que, além dos constantes reajustes da Petrobras, ainda tem a concorrência desleal.

“A prática da evasão fiscal é demais na região Sul de Minas Gerais, porque em São Paulo a incidência do ICMS é de 12%, enquanto em nosso estado sobe para 18%. Aí, os empresários e comerciantes paulistas, dos municípios próximos da divisa, vendem o gás mais barato por aqui e sem nota fiscal. Nós, que recolhemos o imposto, somos prejudicados em relação ao preço”, disparou.

Luciano da Silva Mendonça, varejista da Ultragaz – por meio da Expogás –, considera que os aumentos sucessivos anunciados pela Petrobras são ruins.

“Vivemos em uma época difícil, mas, como donos de depósitos de gás de cozinha, estamos no mesmo barco. Preciso fazer de tudo para não aumentar o preço, ou apenas o mínimo necessário. A mercadoria não pode faltar nas residências e no comércio em geral”, disse.

O município de Passos é atendido por cinco distribuidoras diferentes de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP): Copagaz, Ultragaz e Nacional, cujos proprietários possuem área livre para estocar centenas de botijões e frota própria, e Consgigaz e Supergabras, que terceirizam o transporte do produto. Segundo a empresa estatal, a composição de preços do GLP é distribuída da seguinte maneira: 41% de realização da Petrobras; 3% de impostos federais (PIS e Cofins) ; 16% do ICMS; e 40% de distribuição e revenda.

Fonte: Clic Folha.

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