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Nova Resende tem promotor de Justiça exclusivo depois de 22 anos

Nova Resende tem promotor de Justiça exclusivo depois de 22 anos - Foto: divulgaçao
Nova Resende tem promotor de Justiça exclusivo depois de 22 anos – Foto: divulgaçao

O município de Nova Resende, localizado no Sudoeste de Minas, passou a ter, na semana passada, um promotor de Justiça exclusivo para atender a comarca. Durante os últimos 22 anos, a atuação era feita por promotores de Justiça que cooperavam no local, sendo cada época um deles designado para a comarca, que atualmente não conta com juiz exclusivo.

Quem assumiu a posição de titular foi a promotora de Justiça Anna Catharina Normaton, que atuou anteriormente em Uberaba, Passos, Manhuaçu, Mutum e Pouso Alegre.

Ela informa que a Corregedoria-Geral do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), atenta aos anseios das comunidades, realizou um estudo que apontou os municípios mais necessitados de um promotor de Justiça exclusivo. A partir desse estudo, a Chefia de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, coordenada pelo promotor de Justiça Carlos Valera, tem realizado a abertura de editais para comarcas de 1ª entrância – ou seja, que atuam com um único promotor de Justiça, em Promotoria de Justiça Única.

Segundo Anna Catharina, a expectativa da população é que o MPMG contribua para a melhorias e desenvolvimento local em diversos aspectos. Ela cita a concretização de direitos fundamentais, como saúde e educação, além de segurança pública, meio ambiente, entre outros.

Na semana passada, ela foi recebida por autoridades, lideranças, entidades e pela população de Nova Resende e do município de Bom Jesus da Penha, que também faz parte da comarca. “A designação de promotor de justiça exclusivo foi comemorada pelos moradores. Vimos, com isso, a esperança que a comunidade deposita em nossa instituição”, comenta.

A equipe do gabinete do MPMG trabalha em uma sala cedida no Fórum de Nova Resende e conta, além de Anna Catharina, com um oficial do MP, lotado na comarca, uma estagiária e um analista do MP, que coopera no local.

A promotora de Justiça relata que, como o gabinete é pequeno, o MPMG está dialogando com o município para obter a doação de um terreno e construir uma sede própria. “Também estamos buscando um imóvel para alugar enquanto a sede não é construída, a fim de melhor receber e atender a população”, destaca.

Projeto criado por promotor francano conscientiza homens autores de violência doméstica

Projeto criado por promotor francano conscientiza homens autores de violência doméstica – Foto: divulgação

O Ministério Público de Franca (SP) aprovou um projeto que busca conscientizar homens autores de violência doméstica. A iniciativa partiu do promotor de justiça Cláudio Escavassini e conta com parcerias como o Poder Judiciário, Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Comissão de Combate à Violência Contra Mulher da OAB de Franca, Alcoólicos Anônimos e Região e Polícia Militar.

Os encontros tiveram início no dia 31 de maio. O grupo se reúne às quartas-feiras, das 18h às 18h45, na sede do Ministério Público em Franca.

O grupo reflexivo tem como objetivo abrir espaço de escuta, reflexão sobre os papéis de gênero e orientação para homens autores de violência doméstica e familiar na Comarca de Franca.

Segundo o promotor, o comparecimento pode ser voluntário ou por determinação judicial a partir da fixação de medida protetiva de urgência, o que obriga o autor de violência a comparecer a seis reuniões consecutivas.

A cada reunião, um tema será apresentado para os ouvintes. “Falaremos sobre violência contra mulheres, teremos exposições dos Alcoólicos Anônimos de Franca e da Patrulha Maria da Penha, além de temas apresentados por conciliador e psicólogos da rede de atendimento sobre machismo, masculinidade e rompimento do padrão violador, questionando se o homem é assim mesmo”, disse Escavassini.

O promotor acredita ser cedo para colher os resultados, porém suas expectativas são positivas. “Como todo novo trabalho, estamos empenhando esforços em promover mudanças. Sabemos que rótulos nos são dados desde quando éramos crianças. Homens autores de violência um dia foram esses pequenos, com toda pureza que lhes cabe. A cultura, a educação, o machismo estrutural e, muitas vezes, a violência na própria casa, transformam esses meninos. E queremos possibilitar um novo começo para eles, sem a violência”, finalizou o promotor. (GCN)

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