Jornal Folha Regional

Passos se mobiliza contra reajuste de 3,62% e mudanças no IPSEMG

Passos se mobiliza contra reajuste de 3,62% e mudanças no IPSEMG - Foto: divulgação
Passos se mobiliza contra reajuste de 3,62% e mudanças no IPSEMG – Foto: divulgação

O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE/MG) promoveu nesta sexta-feira (24), em Passos (MG), uma manifestação dos trabalhadores e trabalhadoras contra a proposta de reajuste salarial de 3,62% proposto pelo governo de Romeu Zema.

O ato, com paralisação das escolas, reuniu trabalhadores(as) do Sul e Centro Oeste de Minas.

A manifestação, seguida de passeata pelas ruas do centro de Passos, também denunciou o Projeto de Lei que tramita na Assembleia Legislativa aumentando os valores de contribuição e modificando da estrutura do Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (IPSEMG).

Assembleia

Durante o ato em Passos, a diretora de Comunicação do SindUTE, Marcelle Amador, exortou a categoria a participar da Assembleia Geral da categoria convocada para o próximo dia 29, às 14:00 horas, no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte.

“Lá como aqui, seguiremos denunciando o governo Zema pela precarização das condições de trabalho e pela desvalorização dos trabalhadores em educação. Aproveitamos para lembrar da Assembleia Geral com indicativo de greve, no dia 29, quando definiremos os rumos da Campanha Salarial”, conclamou a dirigente do SindUTE.

Marcelle destacou que o reajuste proposto pelo governo é indigno e não recompõe sequer as perdas salariais; e que o eventual aumento das contribuições do IPSEMG irá reduzir ainda mais os já parcos salários pagos à categoria. Atualmente, os (as) trabalhadores (as) de serviços gerais nas escolas, como cantineiras, merendeiras, pessoal de limpeza, etc, ganham menos de um salário mínimo.

Passos se mobiliza contra reajuste de 3,62% e mudanças no IPSEMG - Foto: divulgação
Passos se mobiliza contra reajuste de 3,62% e mudanças no IPSEMG – Foto: divulgação

Mulheres indígenas marcham em Brasília contra violência

Mulheres indígenas marcham em Brasília contra violência – Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O calor e a baixa umidade relativa do ar não desencorajaram as participantes da 3ª Marcha das Mulheres Indígenas a percorrer, caminhando, os 4 quilômetros (km) que separam o Eixo Cultural Ibero-Americano (antiga Funarte) da Esplanada dos Ministérios, na área central de Brasília.

Perto das 9h desta quarta-feira (13), já com os termômetros marcando 26 graus Celsius (°C) e a umidade relativa do ar na casa dos 40%, um grupo de mulheres iniciou a marcha, cuja mobilização começou no domingo (10) e, segundo os organizadores, atraiu cerca de 5 mil participantes à capital federal.

“É hora de dizer que nossas dores afetam a toda a humanidade”, conclamou uma das lideranças da marcha, do alto do carro de som. À medida que o grupo avançava, ocupando três das seis faixas de tráfego do Eixo Monumental, mais participantes iam se somando à manifestação. Incluindo a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que usou suas redes sociais para transmitir um vídeo feito em plena marcha.

“Agora a marcha é na rua”, festejou a ministra. “Somos mulheres de todas as regiões do Brasil, de todos os biomas e de diversos continentes, em marcha pelas ruas de Brasília”, comentou a ministra, aludindo à participação de representantes de movimentos sociais de outros países, como Peru, Estados Unidos, Malásia, entre outros.

Portando faixas, cartazes, maracas, apitos e usando adereços e pinturas corporais indígenas, as mulheres entoavam cantos tradicionais e palavras de ordem – inclusive contra o Marco Temporal, tese jurídica que sustenta que os povos indígenas só teriam direito constitucional às terras que já ocupavam ou reivindicavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição Federal.

Com o lema Mulheres Biomas em Defesa da Biodiversidade pelas Raízes Ancestrais, a marcha propõe o fim das violências contra as indígenas e o tratamento igualitário entre homens e mulheres, entre outras causas.

“Essas mulheres enfrentaram inúmeros desafios e injustiças ao longo de suas vidas, mas se recusam a continuar sendo silenciadas”, reivindica, em nota, a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga), entidade organizadora da marcha.

“Exigimos acesso a cuidados de saúde de qualidade, educação e oportunidades econômicas. Lutamos pela proteção da terra e recursos naturais, que vêm sendo explorados por muito tempo. Defendemos o fim da violência contra as mulheres indígenas, um problema generalizado que tem atormentado nossas comunidades há gerações”, acrescenta a associação.

Ainda nesta quarta-feira, último dia da marcha, haverá um debate com a participação de ministras de Estado e um show de encerramento, às 18h, com apresentação de artistas indígenas e convidadas.

Prefeito de Guapé quer interditar a MG-170 e acusa o Governo do Estado de ter desviado a verba da estrada para outra obra

A estrada que liga Guapé a Pimenta tem 16 kms de terra e há anos não recebe manutenção – Foto: Divulgação

O prefeito de Guapé, Nelson Lara, pretende interditar parcialmente a MG-170, que liga o município a Pimenta, para pressionar por obras na rodovia. A medida foi anunciada no fim de semana e o objetivo é alertar as autoridades para a pavimentação dos 16 quilômetros ainda de terra, a construção de uma ponte e o encabeçamento de outra, que estão paralisadas aproximadamente por 10 anos, e a manutenção dos cerca de 30 quilômetros já pavimentados.

Há cerca de dois anos, Lara tentou o bloqueio do trânsito de veículos, exceto os que transportam produtos perecíveis e pessoas doentes, como protesto, mas não obteve adesão do prefeito de Pimenta, de agricultores e empresários que têm propriedades rurais cortadas pela rodovia. Segundo o prefeito, a decisão de interditar a via foi tomada após ele ir a Belo Horizonte, acompanhado de três vereadores, e constatar que a retomada das obras não está nos planos do governo.

“Por incrível que pareça, os recursos reservados a Guapé para terminar os trabalhos na MG-170, oriundos do acordo entre o governador e a Vale, por causa dos danos causados pela barragem de Brumadinho, já eram. Nós ficamos sabendo que o governador já repassou o dinheiro para uma outra obra. Agora ninguém pode acreditar na retomada dos trabalhos na rodovia tão cedo e só Deus sabe quando. Nem com a ajuda dos deputados que estão conosco nessa empreitada árdua”, afirma Lara.

Ele disse que o sentimento é de tristeza porque o governo estadual não teria assumido o compromisso e teria abandonado uma obra importante entre dois municípios banhados pelo Lago de Furnas. “Ele está prejudicando milhares de moradores desta região, além dos turistas gerarem divisas também para os cofres do Estado. Não me iludo mais, porque nem a manutenção do que ainda sobra da rodovia é executada. Imagina se o restante ainda por fazer ele vai autorizar?”, questiona o prefeito.

Lara também afirma que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) estaria falido. “As regionais do órgão não estão resolvendo mais nada. Há mais de dois anos, o de Formiga promoveu uma licitação para retomada da obra da rodovia MG-170, apareceram alguns funcionários e maquinários, mas, em poucos dias, foram embora e, até hoje, nada. Eu não vou emprestar mais maquinários da prefeitura para socorrer motoristas quebrados ou encravados na estrada. Isso eu garanto”, disse.

DER-MG

De acordo com a assessoria de imprensa do DER, as obras de pavimentação da MG-170 estão paralisadas desde 2014, faltando ainda pavimentar cerca de 16 quilômetros, o encabeçamento de uma ponte e concluir a travessia sobre o Ribeirão Jardim, que está em fase de orçamento, com valor estimado de R$ 6,2 milhões, para iniciar o processo licitatório. A conclusão das obras de pavimentação ainda depende de disponibilidade orçamentária e financeira.

via, Observo

Bolsonaristas pedem intervenção federal em manifestação em Passos

Reprodução / Jornal Folha Regional

As manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) seguem nesta quarta-feira (2).

Os atos iniciaram ainda no domingo (30), quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi considerado matematicamente eleito no pleito de 2022. As mobilizações de simpatizantes do presidente derrotado nas urnas, somente cresceu com a declaração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que confirmou a eleição do petista.

Em vários pontos do Brasil, as manifestações envolvem caminhoneiros, que por horas impediram a circulação de veículos nas rodovias, mesmo as entidades de classe como a Confederação Nacional do Transporte (CNT), afirmando não concordar com o ato.

No Sul de Minas, as mobilizações reúnem alguns caminhoneiros, contudo, em sua maioria, os atos estão sendo realizados por empresários, e agricultores, inclusive, em vários pontos maquinários como tratores estiveram sobre as rodovias nos últimos dias e agora na maior parte dos pontos de manifestação, estão nas laterais das vias.

Em Passos, na manhã desta quarta, por volta das 8h, apoiadores de Bolsonaro reuniram em frente do 12⁰ Batalhão de Polícia Militar e caminharam até a frente do Tiro de Guerra.

Reprodução / Jornal Folha Regional

Pacificamente os grupos pedem intervenção federal das Forças Armadas para que Lula não seja empossado no dia 1⁰ de janeiro de 2023.

“Não estamos aqui pelo Bolsonaro. Estamos pelo Brasil”, disse uma das manifestantes.

Na região, Bolsonaro venceu as urnas em todas cidades no 2⁰ turno.

Grupo de alunos protesta por mais segurança no câmpus da Unifran

Aproximadamente 100 alunos da Universidade de Franca (Unifran) se reuniram para manifestar no câmpus da universidade, na noite da última quarta-feira (14).

Aos gritos de “queremos segurança, não somos mensalidade”, os universitários percorreram todos os blocos da Unifran. O primeiro foi o bloco Verde, onde um suposto caso de estupro teria ocorrido no câmpus.

A acusação de violência sexual foi o ‘start’ para a manifestação dos alunos. Na última sexta-feira, 9, surgiu a suspeita de que uma aluna teria sido abusada por um rapaz que não estuda na universidade.

A quantidade de estudantes na manifestação desapontou os estudantes presentes, pois mais de 600 alunos combinaram o protesto em grupos de WhatsApp.

“Foi bem decepcionante, ainda mais porque tínhamos mais de 250 pessoas em cada um dos três grupos, e muitos deles falando tempo todo. Só que no momento de vir aqui, dar a cara a tapa e participar, as pessoas não tiveram coragem”, disse a estudante de psicologia Sabrina Souza.

A Unifran, por sua vez, desmentiu a violência sexual, mas assumiu que houve uma “incidente de cunho pessoal com uma aluna”.

Após o comunicado da Unifran, os alunos resolveram mudar o motivo do protesto, e passaram a cobrar uma segurança maior da Unifran, com catracas e novos profissionais nas entradas, para evitar que qualquer pessoa, mesmo que não seja estudante, consiga acessar o espaço. “Por aqui entra quem quer, com o quiser, seja faca, facão ou alguma arma, e não tem controle nenhum”, contou a estudante Ana Beatriz Cavalcanti, do curso de Publicidade e Propaganda.

Ana ainda reclama que após as manifestações nas redes sociais e durante o início do ato na universidade, foi perceptível o aumento no número de seguranças no câmpus. “Hoje estamos vendo essa segurança, mas o problema vai ser daqui pra frente”.

Reunião entre reitoria e alunos

De acordo com um funcionário da Unifran, cerca de dez estudantes foram chamados para se reunir com a reitoria da universidade nesta quarta-feira.

A ideia era permitir que os alunos mostrassem suas indignações com o câmpus, principalmente nos assuntos ligados à segurança. (GCN)

Deputado diz que apoiadores de Bolsonaro estão quebrando Câmara dos Deputados em Brasília

De acordo com o deputado federal André Janones, neste momento estão quebrando tudo na Câmara dos Deputados, retirando as grades de proteção colocadas pela polícia, e tentando invadir.

“Estamos em uma democracia e não vamos ceder a truculência dos que querem impor uma ditadura! Somos maioria absoluta e passou da hora de mostrarmos nossa força! Não vamos deixar que cenas como essa se repitam! Vamos arrancar o Brasil das mãos deles  e devolver de volta ao povo! E que Deus abençoe pra que não tenhamos mortes aqui amanhã!” Informou o deputado.

Argentinos vão às ruas em protesto por trabalho

Crise deixou 42% da população na pobreza, com uma taxa de desemprego de 10,2%

Milhares de argentinos saíram às ruas de Buenos Aires no último sábado (8), em protesto contra a falta de empregos e a pobreza, em um país que sofre há anos com a crise econômica, intensificada pela pandemia de coronavírus.

Segundo a agência Reuters, organizações de desempregados e grupos de esquerda encabeçaram o protesto que começou no santuário de San Cayetano – patrono local do trabalho -, terminando na Praça de Maio, em frente a Casa Rosada, sede do governo.

“Venho pedir pelas pessoas que não têm trabalho: meu irmão não tem, meus vizinhos ficaram sem trabalho e muita gente que vemos que está mal de todas as formas”, disse Néstor Pluis, auxiliar escolar de 41 anos.

A Argentina busca crescer 7% em 2021 para deixar para trás uma recessão com inflação alta iniciada em 2018, que foi agravada pela quarentena decretada com a pandemia de covid-19. A crise deixou 42% da população na pobreza, com uma taxa de desemprego de 10,2%.

Ativistas do Movimento Negro protestam contra racismo envolvendo padre em Alfenas

Um grupo de ativistas do movimento negro, protestaram na última quinta-feira (26), em Alfenas (MG), após caso de injúria racial envolvendo um padre da cidade.

O Bispo Diocesano, Dom José Lanza, emitiu uma nota de repúdio e apoio ao Sacerdote Riva Rodrigues de Paula, pelos atos racistas que vem sofrendo por parte de alguns fiéis. Rivas, que é Vigário da Paroquial na Paróquia São José e Nossa Senhora das Dores, vem sofrendo diversos casos de discriminação em razão de sua cor.

Em um passeata, acompanhada pelo padre Riva, o grupo foi com cartazes e gritos de protesto, onde atravessou o centro da cidade seguindo até a Igreja Matriz

O padre Riva, emocionado, agradeceu a toda população e sentiu-se acolhido pela comunidade.

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