Jornal Folha Regional

Quadrilha que aplicava golpes na internet é presa pela PMRv na MG-050, em São Sebastião do Paraíso

Quadrilha que aplicava golpes na internet é presa pela PMRv na MG-050, em São Sebastião do Paraíso - Foto: divulgação/PMRv
Quadrilha que aplicava golpes na internet é presa pela PMRv na MG-050, em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação/PMRv

A Polícia Militar Rodoviária (PMRv) prendeu na rodovia MG-050, no município de São Sebastião do Paraíso (MG), uma quadrilha que aplicava golpes em plataformas de compra e venda na internet em municípios na divisa dos estados de Minas e São Paulo. A prisão ocorreu por volta do meio-dia da última sexta-feira, 26.

Foram presos cinco jovens, com idade entre 20 e 24 anos, e apreendidos 11 notebooks, seis telefones celulares e 15 chips para celular.

Segundo informações da PMRv, os suspeitos foram abordados durante uma blitz de trânsito realizada na altura do km 400 da MG-050.

Três dos jovens estavam em veículo Ford Fiesta de cor preta e os outros dois estavam em uma motocicleta Honda CG 160 de cor vermelha.

Segundo a PMRv, os dois veículos trafegavam no sentido da zona rural em direção a Ribeirão Preto (SP).

Na abordagem, os suspeitos se mostraram apreensivos e, durante vistoria nos veículos, os policiais encontraram os 11 notebooks. Questionados sobre os aparelhos, os jovens entraram em contradição e, segundo a polícia, confessaram que todos eles usavam os equipamentos para aplicar golpes em plataformas de compra e venda na Internet, como Mercado Livre, por exemplo.

De acordo com a PMRv, foi feito contado com a Polícia Militar do estado de São Paulo em Brodowski (SP), que confirmou que a corporação paulista já estava monitorando a quadrilha e que eles aplicavam golpes na região.

Os jovens foram presos e encaminhados, juntamente com os aparelhos apreendidos, para a delegacia da Polícia Civil em Paraíso. (Clic Folha)

Sobe para cinco número de presos de quadrilha especializada em roubos na zona rural no Sul de Minas

A Polícia Civil já conseguiu prender cinco integrantes de uma quadrilha especializada em roubos na zona rural que agia em várias cidades do Sul de Minas, principalmente na região de Machado (MG).

No último domingo (2), um homem de 30 anos apontado como chefe da quadrilha foi baleado em Campos Gerais (MG) após resistir à prisão em um sítio. Ele levou quatro tiros na região da cabeça, mas segundo a polícia, não corre risco de morrer. Um outro homem que estava no local foi preso.

Na segunda-feira (3) pela manhã, as investigações levaram os policiais civis até a zona rural de Fama (MG), onde um casal suspeito de integrar a família foi preso. Os dois, de 30 anos, foram presos.

Sobe para cinco número de presos de quadrilha especializada em roubos na zona rural no Sul de Minas — Foto: Polícia Civil
Chefe de quadrilha é preso e baleado 4 vezes na cabeça após atirar contra Polícia Civil em MG — Foto: Polícia Civil

Já em Campestre (MG), na noite de segunda-feira, outro homem de 20 anos no bairro das Posses também foi preso. Com ele, foi encontrada uma motocicleta e uma espingarda calibre 12.

Investigações

As investigações tiveram início no ano passado, após parte dos membros do grupo serem presos por diversos roubos, especialmente na zona rural.

Os criminosos adotavam táticas violentas, torturando produtores rurais e roubando veículos, armas, dinheiro, café e gado de fazendas em Machado e cidades da região, como Poço Fundo e São João da Mata.

Com base nas informações, a Polícia Civil de Machado continuou a investigação e conseguiu localizar os veículos que os criminosos estavam usando atualmente, encontrando o chefe e dois membros da quadrilha, além da mulher que os acompanhava. Eles foram presos e encaminhados para delegacia de Polícia Civil.

Chefe de quadrilha é preso e baleado 4 vezes na cabeça após atirar contra Polícia Civil em MG — Foto: Polícia Civil
Chefe de quadrilha é preso e baleado 4 vezes na cabeça após atirar contra Polícia Civil em MG — Foto: Polícia Civil

A suspeita da polícia é que a quadrilha tinha cerca de 30 membros e tenha cometido pelo menos 30 crimes ao longo de 1 ano e meio.

Crimes cometidos

Os dois últimos crimes atribuídos à quadrilha aconteceram no mês passado. Em Machado, a casa de um parente de um policial foi invadida e pessoas foram agredidas. Vários objetos e veículos foram levados.

Já no dia 20 de junho, em Poço Fundo, um restaurante foi invadido e funcionários foram feitos reféns. Vários objetos foram levados, além de R$ 600 e uma caminhonete roubados.

Além do Sul de Minas, os criminosos teriam agido em pelo menos três cidades do interior de São Paulo.

Quadrilha é presa por golpes pelo WhatsApp em MG

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e a Polícia Militar de Minas Gerais realizaram hoje (6) a Operação Camaleão com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em um golpe que têm se tornado comum no país. Usando fotos e informações pessoais das vítimas, os criminosos criam novas contas no aplicativo WhatsApp para pedir dinheiro a familiares e amigos. Apesar de usarem números de celulares diferentes, a tática é eficaz e permite que eles fizessem vítimas diariamente.

Foram presas preventivamente sete pessoas, todas abordados em casa, em Cuiabá ou em cidades do entorno. A operação, que contou com o apoio do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e das polícias Civil e Militar do mesmo estado, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão.

Segundo Mauro Ellovitch, promotor de Justiça à frente da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPMG, os dados usados pelos golpistas são obtidos a partir de fontes não oficiais. Ele disse que podem ter sido até mesmo comprados na dark web, servidores de rede disponíveis na internet que são acessíveis somente por meio de ferramentas específicas que garantem um elevado nível de anonimato.

“Eles utilizavam esses dados para ludibriar familiares e cometer estelionato. O integrante dessa organização pegava os dados de uma pessoa e se fazia passar por ela para ludibriar uma mãe, um pai. Alegavam que precisaram trocar o número de telefone e solicitavam dinheiro, principalmente por meio de uma transferência PIX”, explicou Ellovitch.

O promotor disse que, nessa modalidade de crime, não há hackeamento ou clonagem do celular da vítima. Por essa razão, os usuários do WhatsApp não devem confiar apenas na foto do perfil e devem sempre desconfiar se houver pedido de transferência de dinheiro a partir de um número do telefone diferente do conhecido. Apenas na casa de um dos presos, foram apreendidos 58 chips de celular.

As investigações de inteligência, que estavam em curso desde o ano passado, revelaram que a quadrilha atuava de forma estruturada e constante, com claras divisões de funções. “Havia um núcleo operacional responsável por obter os dados, habilitar os chips e abordar as vítimas. E havia um outro núcleo, responsável por disponibilizar contas e chaves PIX para serem utilizadas nos crimes e depois retirar o dinheiro dessas contas de modo a evitar bloqueios”, disse Ellovitch.

Estimativas apontam que R$ 10 mil por dia útil era movimentado pela organização. Considerando o tempo de atuação, foi pedido o bloqueio judicial de R$ 1,8 milhão para fins de ressarcimento das vítimas e reparação dos danos causados.

Os presos serão denunciados de acordo com a função que desempenhavam na quadrilha. Entre os crimes identificados, estão organização criminosa, estelionato mediante fraude eletrônica, falsa identidade e lavagem de dinheiro. As penas para os que estiverem envolvidos em todos eles podem superar 30 anos de reclusão.

Segundo o MPMG e a PMMG, trata-se de uma ação pioneira no país. “Isso pode se ampliar, e deve se ampliar ainda mais. Acreditamos que seja o primeiro exemplo a ser seguido em todo o país, para que façamos um combate mais direto a essa modalidade criminosa”, disse a major Layla Brunnela, porta-voz da PMMG.

Ela disse que quase todo mundo conhece alguém que já foi alvo de uma tentativa desse tipo de golpe, e orienta que as vítimas registrem os casos e apresentem detalhes que possam ajudar em novas operações de sucesso. Inclusive os prints da tela do celular, com o conteúdo da conversa, são materiais considerados importantes, recomendou.

Investigação

As investigações do MPMG foram estimuladas pela representação de aproximadamente 40 vítimas que residem em cidades mineiras. Os trabalhos mostraram, no entanto, que a quadrilha estava sediada em Mato Grosso e tentou dar o golpe em pessoas de, pelo menos, outros 15 estados. Ainda assim, o caso deverá ser julgado na Justiça mineira.

“Crimes de estelionato mediante depósito têm a competência fixada no domicílio da vítima, inclusive para facilitar o acesso à Justiça. Como as vítimas que nos procuraram eram do estado de Minas Gerais, a competência do julgamento desse caso é do estado de Minas Gerais, ainda que os autores do crime sejam de outras comarcas”, explicou Mauro Ellovitch.

Novas denúncias envolvendo esse tipo de golpe também podem acabar sendo encaminhados à Justiça mineira. “Em caso de crimes conexos, a competência é fixada por prevenção”, disse o promotor.

Apesar do protagonismo do MPMG e da PMMG na investigação, o promotor ressalta que a execução da operação só foi possível pela cooperação dos promotores e policiais de Mato Grosso. O promotor reitera que tudo começa com a disposição das vítimas em denunciar.

“É trabalhoso, mas é uma investigação possível. No imaginário das pessoas, há essa ideia de que é impossível apurar esse tipo de crime e que não vai dar em nada. Mas com um trabalho de investigação técnico e dedicado, podemos identificar os rastros digitais que esse tipo de golpe deixa”, disse Ellovitch.

Via: Agência Brasil

Gaeco e PRF cumprem mandados contra quadrilha especializada em falsificação de agrotóxicos em Franca e região

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram na última quarta-feira (17) uma força-tarefa de combate à falsificação de agrotóxicos em Franca (SP).

Os agentes cumpriram oito mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão em Franca, Cristais Paulista (SP), Ribeirão Preto (SP) e Igarapava (SP) na Operação “Piratas do Agro”.

Entre os efetivamente presos havia uma mulher grávida, que chegou a passar mal e foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Um dos investigados tentou fugir em uma caminhonete, mas foi acompanhado e detido com apoio de um helicóptero.

Segundo a PRF, com um dos suspeitos foi apreendida uma arma, além de munições de fuzil 556.

Todo o material foi levado para a sede do Gaeco em Franca, para contabilização.

As ordens judiciais foram contra membros de uma organização criminosa que atua no comércio ilegal de defensivos agrícolas, além de ser investigada por crimes como lavagem de dinheiro e falsidade ideológica em documentos público. A Justiça, por meio da 2ª Vara Criminal de Franca, também autorizou bloqueio de bens dos investigados.

Os trabalhos tiveram apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

A quadrilha começou a ser investigada em 2020, inclusive com a apreensão de cargas de agrotóxicos adulterados.

“O agrotóxico é um produto muito controlado por diversos órgãos de vigilância e esse agrotóxico era feito dentro de um depósito com fabricação manual, com produtos reutilizados, com produtos químicos sem origem, com origem desconhecida, em que eram colocados os produtos manipulados dentro das embalagens reutilizadas e fabricados burlados rótulos falsos com selos falsos e vendidos como os originais”, afirma Cristiano Vasconcellos, coordenador geral de comunicação social da PRF.

Ao longo das diligências, os agentes apontaram a existência de um grupo com núcleos diferentes visando a atuação criminosa, desde pessoas dedicadas à parte financeira da organização até a falsificação, além de prejuízos, em âmbito nacional, não só a produtores rurais como ao meio ambiente e à saúde pública.

Os defensivos falsificados eram destinados a diferentes regiões do país por meio de um esquema complexo, com cargas transportadas tanto por rodovias quanto por remessas menores, enviadas pelo correio, segundo o Gaeco.

Em função dessa capacidade das operações da organização criminosa, de acordo com o promotor Adriano Mélega, ainda não é possível mensurar a dimensão dos danos causados à lavoura, à saúde pública e ao meio ambiente.

(G1)

PF identifica organização criminosa que fraudou mais de R$ 5 milhões do INSS em MG

A Polícia Federal cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra uma organização criminosa acusada de fraude previdenciária em Santana do Paraíso (MG). A operação foi realizada, nesta terça-feira (9), em conjunto com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT).

A organização criminosa recrutava pessoas com o intuito de receber benefícios previdenciários destinados à pessoas com deficiência. Para aplicar o crime, médicos psiquiatras apresentavam laudos falsos de incapacidade mental, com o objetivo de induzir ao erro os médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Nas investigações foi apurado que algumas pessoas, mesmo com a concessão do benefício indevido, continuavam a trabalhar sem restrições. De acordo com a PF, o prejuízo causado à União foi de mais de R$ 5 milhões.

Com a identificação dos benefícios fraudados, a corporação também identificou outros integrantes do grupo criminoso, os quais serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e organização criminosa.

Quadrilha é condenada a mais de 1.500 anos de prisão por roubo a banco em MG

Dez assaltantes envolvidos no roubo de três agências do Banco do Brasil em Uberaba (MG), na madrugada do dia 17 de fevereiro de 2019, foram condenados a mais de 1.500 anos de prisão. Essa foi uma das maiores penas aplicadas na história do Triangulo Mineiro.

Todos os réus pegaram mais de 100 anos de prisão e as penas variam entre 140 e 152 anos.

No dia 27 de junho de 2019, o grupo fortemente armado, entrou em três agências bancárias de Uberaba. O grupo chegou a atirar nas câmeras de segurança da cidade para que não fossem reconhecidos.

Durante a fuga, os bandidos trocaram tiros com a polícia e renderam moradores. Parte do município ficou sem energia elétrica, as aulas e o transporte público foram suspensos.

A quadrilha atuava em outros estados, portanto a polícia civil continua procurando outros envolvidos. Após duas horas de negociação, o grupo se entregou. Com eles, foram encontradas armas de grosso calibre, grande quantidade de munição e coletes a prova de balas.

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