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Nova portaria amplia criação de queijos artesanais autorais em Minas Gerais

Nova portaria amplia criação de queijos artesanais autorais em Minas Gerais - Diego Vargas
Nova portaria amplia criação de queijos artesanais autorais em Minas Gerais – Diego Vargas

Os queijos artesanais mineiros ganharam ainda mais espaço para a criatividade com a nova Portaria 2.373, publicada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa-MG).

O diretor técnico do IMA, André Almeida Santos Duch, explica que o novo texto estabelece algumas regras que devem ser seguidas durante os processos de fabricação dos chamados queijos artesanais autorais, aqueles que acrescentam ingredientes extras como café, vinho ou doce de leite.

Desde que processo siga as regras de obediência rígida às normas técnicas e sanitárias, manejo adequado do rebanho, ordenha higiênica, controle de doenças, bem-estar animal e uso regulamentado de medicamentos, o produtor poderá comercializar os produtos em todo território nacional. Lembrando que as regras valem para todos os queijos artesanais de Minas, incluindo o Queijo Minas Artesanal (QMAs).

Legislação antiga

Antes da nova regra do IMA, apenas os produtores que tinham Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade tinham permissão para este tipo de produção. André explica que a demanda antiga dos produtores de queijos era antiga para permitir que os produtos fossem feitos de forma diferenciada, inovando e surpreendendo o consumidor.

Além disso, o documento também discorre sobre o uso da madeira na bancada de trabalho das queijarias. O uso está permitido, desde que seja imprescindível no processo de fabricação dos queijos e de fácil higienização.

“De um modo geral, a portaria é uma norma importante para garantir que aquele produto não traz riscos para a saúde da população. Ela é o resultado de anos de pesquisa dos órgãos responsáveis, como o próprio IMA, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e entidades de ensino, como as universidades”, afirma o diretor.

Tendência de Mercado

Segundo ele, queijos autorais são uma tendência de mercado, uma vez que os produtores querem, cada vez mais, elaborar receitas próprias e fazer queijos com o toque daquela propriedade, daquela região, daquele produtor, mas sem perder a tradição e a fidelidade das receitas originais.

“Essa portaria vai permitir que os queijeiros individualizem suas produções, sem perder a possibilidade de obter o registro sanitário que garante, para o consumidor, um produto feito com responsabilidade, seguindo as normas e que não vai trazer riscos para a saúde da população”, afirma diretor técnico do IMA, André Duch.

Regulamentos específicos permanecem

O subsecretário de Política e Economia Agropecuária, Gilson Sales, explica que os regulamentos referentes aos queijos artesanais, por meio de portarias do IMA, eram de 2002, 2003 e 2005 e 2008 e, portanto, estavam  defasados. Agora, as novas orientações estão organizadas em uma única portaria, com inovações.

“O novo documento traz um regramento geral sobre a construção, comercialização, tipo de veículo que deve ser utilizado no transporte dos produtos e as regras de todas as queijarias. Mas, as especificidades de cada queijo vão vir em seus regulamentos específicos. Já publicamos os do queijo d’Alagoa, do queijo Mantiqueira de Minas e o do queijo de Casca Florida. Em breve, publicaremos o do queijo cabacinha num grande evento em Pedra Azul e, até o final do ano, os do requeijão Moreno e do Queijo Cozido e o do Vale do Suaçuí”, revelou Gilson.
 

Para conferir a lista completa das regiões produtoras, clique aqui

Em nova fase, Projeto Queijo Minas Legal já garantiu habilitação sanitária a 88 queijarias no estado

Em nova fase, Projeto Queijo Minas Legal já garantiu habilitação sanitária a 88 queijarias no estado - Foto: divulgação
Em nova fase, Projeto Queijo Minas Legal já garantiu habilitação sanitária a 88 queijarias no estado – Foto: divulgação

Queijo em Minas é assunto sério e, por isso, tem que ser legal. O Projeto Queijo Minas Legal (PQML), que objetiva aumentar o número de queijarias regularizadas do estado, entra em uma nova fase: a da coleta de amostras do leite e da água utilizadas na fabricação dos queijos. Segundo o diretor de Agroindústria e Cooperativismo da Seapa, Ranier Figueiredo, serão feitas análises microbiológicas e físico-químicas, que são indicativos da qualidade do material. “O resultado vai subsidiar a continuidade do trabalho de assistência técnica da Emater para manter ou aprimorar os processos”. 

A análise também pode ser utilizada para dar entrada no processo de habilitação sanitária e obtenção do selo de inspeção, obrigatório para todos os produtos de origem animal. Aqueles que já têm habilitação sanitária podem usar o resultado para manter o seu registro, porque todo produtor certificado precisa repetir a análise de seu produto a cada seis meses.

 Nova etapa

A coleta das amostras está acontecendo em Patrocínio e nos outros municípios atendidos pelas regionais da Emater-MG em Patos de Minas, Uberaba e Uberlândia. A análise é gratuita para todos os produtores do projeto. O valor total aproximado de R$ 756 mil é subsidiado pelo Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, do Procon-MG.

Por meio do projeto, 88 queijarias em todo o estado já alcançaram sua habilitação sanitária.  A iniciativa é uma parceria entre o Governo de Minas, via Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Emater-MG, o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público de Minas Gerais (Procon-MG/MPMG) e o Fundo Estadual de Defesa e Proteção do Consumidor.

Na avaliação do promotor de Justiça e coordenador do Procon, Luiz Roberto Franca Lima, o Projeto Queijo Minas Legal mostra aos produtores que a necessidade de regularização não deve ser vista como um empecilho para a produção, mas uma etapa importante para a valorização que eles merecem. “Ele faz essa ponte entre a tradição e a qualidade, garantindo que o produtor alcance espaço adequado no mercado, novas fronteiras e mais pessoas conheçam seu produto”.

Em nova fase, Projeto Queijo Minas Legal já garantiu habilitação sanitária a 88 queijarias no estado - Imagem: divulgação
Em nova fase, Projeto Queijo Minas Legal já garantiu habilitação sanitária a 88 queijarias no estado – Imagem: divulgação

Primeira coleta

Na fazenda Buqueirão, em Patrocínio, foram coletadas as primeiras amostras do leite e da água utilizados na queijaria Nossa Senhora Aparecida, marcando a nova etapa do projeto.

Helenice de Souza, idealizadora do empreendimento, é um dos 652 produtores atendidos pelo projeto. Quando a produtora deixou a profissão de corretora de imóveis para investir numa atividade produtiva no campo, a tradição da família na fabricação de queijos falou mais alto.

Com o apoio da Emater-MG, ela iniciou a atividade leiteira com o foco na produção de queijo e já estava no processo de regularização, quando foi selecionada para participar do PQML.

Com o início em 2022, a produtora não precisou de muito tempo para crescer e buscar a formalização. Atualmente, sua produção é de cerca de 20 peças de Queijo Minas Artesanal por dia, que têm o Selo de Inspeção Municipal emitido pelo Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Alto Parnaíba (Cispar), sendo comercializado nos municípios que fazem parte do consórcio. “Entrar nesse projeto foi um divisor de águas pela assistência que recebemos. Essa análise gratuita é fundamental para nós que somos pequenos produtores. Agora é crescer e ganhar mercado”.

 A responsável técnica pelo laboratório, em Uberlândia, Fúlvia Zardini, reforça a importância do trabalho. “As análises vão identificar se o produto está de acordo com o regulamento de identidade do produto, garantindo sua qualidade ao consumidor.”

Governador em exercício participa de cerimônia simbólica que marca conquista nacional dos produtores de Queijo Minas Artesanal de São João Batista do Glória

Governador em exercício participa de cerimônia simbólica que marca conquista nacional dos produtores de Queijo Minas Artesanal de São João Batista do Glória - Imagem: Divulgação
Governador em exercício participa de cerimônia simbólica que marca conquista nacional dos produtores de Queijo Minas Artesanal de São João Batista do Glória – Imagem: Divulgação

O governador em exercício Professor Mateus participa, nesta segunda-feira (11), em São João Batista do Glória, de evento simbólico que marca reconhecimento estratégico nacional dos produtores de Queijo Minas Artesanal da região. Governo de Minas tem atuação de acompanhamento e suporte desde o início do processo.

Data: 11/11/2024 (segunda-feira)
Horário: 16h30
Local: Centro de Eventos Joanito da Fonseca – Rua Antônio Satiro, 225 – São João Batista do Glória (MG)

Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco

Ação cultural do Governo do Estado na Embaixada do Brasil em Paris colocou em destaque a cozinha mineira, o artesanato produzido por artistas de várias regiões do estado e diversos tipos de queijo

Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco - Foto: divulgação
Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco – Foto: divulgação

O artesanato mineiro, a tradição do Queijo Minas Artesanal e a cozinha mineira clássica e contemporânea estiveram no centro de uma ação cultural promovida pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), na França.

A iniciativa, realizada em parceria com Fartura e Cemig, aconteceu nesta quarta-feira (19/6), na Embaixada do Brasil, em Paris, onde produtores das regiões do Serro, Canastra e Cerrado apresentaram queijos que vêm conquistando prêmios no país e em festivais internacionais.

Além disso, o chef de cozinha Henrique Gilberto, do Grupo Viela, mostrou a versatilidade do queijo mineiro na composição de pratos originais que trazem a marca da mineiridade.

Participaram do encontro o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas de Oliveira, os embaixadores Ricardo Neiva Tavares, atual embaixador do Brasil na França, e Paula Alves de Souza, delegada permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Brasunesco).

“Quando você é de Minas Gerais, o queijo é parte da sua vida. Temos 30 tipos diferentes de queijo no nosso estado, e comemos 2,2% mais queijo do que qualquer outro brasileiro. Então, é parte de quem nós somos, e também é parte da nossa economia”, declarou o vice-governador, Professor Mateus.

“É importante ver muitas famílias que costumavam trabalhar nas cidades voltando para suas fazendas, para resgatar as tradições dos seus bisavós, produzindo queijo para si e para vender”, complementou o vice-governador.

Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco - Foto: divulgação
Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco – Foto: divulgação

“É um trabalho que a gente já vem fazendo há um bom tempo. Já tivemos uma missão em Marrocos. Também tivemos várias etapas desse pleito que é o reconhecimento do Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Isso vai trazer ainda mais visibilidade, promoção e valorização para os nossos queijos artesanais”, afirmou o diretor-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Otávio Maia.

“Estamos trazendo os produtores de queijo para essa última etapa de defesa do pleito. Se Deus quiser, receberemos a notícia positiva do Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Imaterial da Humanidade”, completou.

Representando a Serra da Canastra, o gerente executivo da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan) e secretário executivo da Associação Mineira do Queijo Artesanal (Amiqueijo), Higor Freitas, levou cinco queijos de diferentes produtores da região: Pedacin da Serra, Pingo do Mula, Roça da Cidade, Capela Velha e Capão Grande.

Para ele, a divulgação do Queijo Minas Artesanal e da cozinha mineira é extremamente importante para atrair pessoas interessadas nos produtos, história e tradição do estado.

“Promover nossos produtores ajuda a agregar valor aos produtos locais, a manter viva essa cultura que é passada de geração em geração. Minha expectativa é que possamos, mais uma vez, mostrar a qualidade dos nossos queijos para o mundo”, diz Higor.

Já Lindomar Santana dos Santos, que desde 1987 produz queijo em Sabinópolis, região do Serro, embarcou para Paris com quatro queijos na mala. Suas criações Santana, Só Toni, Canaã e Quilombo, todas já premiadas na França, chegam agora ao país não para competir, mas para encantar os paladares.

Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco - Foto: divulgação
Queijo Minas Artesanal está mais perto de se tornar Patrimônio Mundial da Unesco – Foto: divulgação

“O queijo artesanal já faz parte da cozinha mineira. Buscamos o reconhecimento do nosso saber fazer para, assim, conseguirmos levar nosso produto a todos os países”, ressaltou.

Utilizando-se do queijo e muitos outros ingredientes, o chef Henrique Gilberto, do Grupo Viela, mostrou a cozinha mineira contemporânea através de um cardápio original.

Pratos como batata baroa cremosa com ovo defumado e caldo caipira, peito de vitela com creme de alho poró e cogumelos e Gougères de queijo canastra com goiabada fizeram parte do menu, oferecido pelo Fartura, com patrocínio da Cemig, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Queijo Minas Artesanal como patrimônio mundial

Neste ano, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal podem ser reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O pedido de candidatura, entregue em março de 2023, está sendo analisado pela Unesco, que dará o parecer definitivo na 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, em dezembro, no Paraguai.

Com o reconhecimento da Unesco, as regiões mineiras produtoras de queijo artesanal se tornarão pontos de atenção ainda maior do público, impulsionando o turismo em níveis nacional e internacional e garantindo o desenvolvimento econômico e sociocultural dessas regiões.

Arte de todas as regiões de Minas

A diversidade e a beleza da arte popular mineira e do artesanato tradicional também foram destacadas. Dez obras de artistas de várias regiões de Minas Gerais foram selecionadas pela presidente do Serviço Social Autônomo (SSA-Servas), Christiana Renault, cuja curadoria deu enfoque nas diversas tipologias e matérias-primas do estado.

Na exposição, estão presentes a cerâmica do Vale de Jequitinhonha, as palmas barrocas de Sabará, a arte sacra em estilo barroco das cidades do Circuito do Ouro e o entalhe em madeira característico da região do Campo das Vertentes, salientando toda potência cultural das artes plásticas mineira.

O acervo é inteiramente vindo do Centro de Artesanato Mineiro (Ceart), localizado no Palácio das Artes, que integra a Secult. Além das peças para exposição, foram levadas seis queijeiras em cerâmica do Vale do Jequitinhonha, que foram presenteadas aos embaixadores.

Queijo Minas pode ganhar novo título da Unesco para ser ainda mais valorizado

O queijo produzido em Minas Gerais está perto de ganhar mais um título internacional. O Governo do Estado está com a candidatura ativa para que a forma mineira de fazer o Queijo Minas Artesanal se transforme em Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

Durante uma visita do vice-governador Mateus Simões a Paris, na última sexta-feira (3), a embaixadora Paula Alves de Souza, delegada permanente junto à Unesco, disse acreditar em um parecer positivo. O resultado deve sair até o fim do próximo ano.

“Esse reconhecimento tem como objetivo valorizar o queijo, a gente tem a expectativa das pessoas pagarem um pouco mais pelo produto artesanal e ainda há a possibilidade de aumentar o turismo rural,” explica o presidente da Comissão Técnica de Queijo Minas Artesanal do Sistema Faemg Senar, Frank Mourão Barroso.

Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), atualmente existem 8.811 estabelecimentos destinados à produção dos diversos tipos de queijos artesanais no Estado.

Neste grupo, o destaque é o Queijo Minas Artesanal. São 3.103 agroindústrias em Minas Gerais. A produção estimada é de 21,8 mil toneladas por ano, o que representa 65,2% da produção dos queijos artesanais das agroindústrias familiares.

Queijo Minas meia cura também é vendido no Empório Nacional
Queijo Minas meia cura é um dos mais vendidos nas lojas de produtos mineiros — Foto: Flavio Tavares

Um desses produtores artesanais é Ewerton Almeida, que produz queijos especiais na Fazenda Braúnas, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. A fazenda existe há cerca de 200 anos e a produção de queijos começou há algumas décadas com o pai de Ewerton, que era conhecido como Juca Abaeté. A produção era bem pequena, apenas para o consumo familiar.

“Meu pai extraía e vendia ouro e diamante, também comercializava gado, e fazia isso tudo em cima do lombo do cavalo. Ele sempre produzia o queijo e era uma das merendas dele, era queijo com farinha de milho ou com rapadura. Ele colocava numa bolsa atrás do cavalo e o queijo ficava ali por vários dias. E quando ele podia, parava e comia aquele queijo cremoso com uma boca muito boa. Isso era a base da alimentação dele”, conta Ewerton.

Somente em 2018, a família começou a comercializar o Queijo Minas Artesanal da Casca Florida, que tem o reconhecimento da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. E deu tão certo que a fazenda virou até um ponto de turismo rural na região. 

Queijo maturado produzido na Fazenda Braúnas
Queijo maturado produzido na Fazenda Braúnas — Foto: Fazenda Braúnas

“Nós aqui contamos toda a história da fazenda, de como tudo começou. Além de conhecer toda a ordenha, o modo de tirar o leite e a forma de fazer o queijo, o turista tem a oportunidade também de degustar o queijo em várias fases de maturação. Logo após nós servimos um café colonial na frente da fazenda e o turista vai ter a oportunidade também de experimentar quitandas, bolos, doces, pão de queijo, tudo feito com o nosso queijo”, afirma o produtor.   

Turista se delicia com o café da manhã colonial da Fazenda Braúnas, em Diamantina
Turista se delicia com o café da manhã colonial da Fazenda Braúnas, em Diamantina — Foto: Fazenda Braúnas

E o Queijo Minas Artesanal também faz bastante sucesso nas casas especializadas em produtos mineiros em Belo Horizonte. No Empório Nacional, no bairro Gutierrez, região Oeste da cidade, há diversas opções de queijos especiais e muita gente gosta de comprá-los para degustar em ocasiões especiais ou presentear os familiares e amigos.

“Várias pessoas compram para dar de presente. Em períodos de festas, como no mês de dezembro, as vendas aumentam bastante”, afirma Aracy Bicalho, proprietária da loja. 

A proprietária do Empório Nacional, Aracy Bicalho, ao lado de várias opções de queijos artesanais vendidos na loja
A proprietária do Empório Nacional, Aracy Bicalho, ao lado de várias opções de queijos artesanais vendidos na loja — Foto: Alexandre Nascimento

Uma peça inteira do premiado “Queijo do Johne”, por exemplo, custa R$ 135. Ele é um Queijo Minas Artesanal da microrregião da Serra da Canastra. Mas há outras opções de muita qualidade e com preços mais baixos na loja, como o queijo canastra meia cura, que é vendido a R$ 43,90 o quilo.  

O Empório Nacional tem várias opções de queijos premiados
O Empório Nacional tem várias opções de queijos premiados — Foto: Alexandre Nascimento
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