Jornal Folha Regional

Remédios podem ficar até 5,6% mais caros a partir de sábado (1º)

Os preços dos remédios podem subir até 5,6% a partir de sábado (1º). Então, é importante o consumidor começar a pesquisar para garantir um bom desconto e até fugir de preços abusivos.

A projeção de aumento é do Sindicato das Indústrias Farmacêuticas do Estado de São Paulo (Sindusfarma). A estimativa foi feita com base nas regras que estabelecem o reajuste de preços de medicamentos, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais fatores de produtividade e de ajustes de preços de cada setor.

O aposentado Gilberto Camargos, morador de Vicente Pires, no Distrito Federal, conta que possui toda renda comprometida com medicamentos. Ele contou que ganha um salário mínimo por mês e gasta mais de R$ 2 mil só com medicamentos. “É indescritível o tanto que [o reajuste] irá prejudicar a sobrevivência de alguém como eu, que depende de um mínimo possível para sobreviver e ainda tem que gastar tudo com medicamento. Agora sobe o medicamento, mas o salário continua do mesmo jeito”, criticou. 

Um estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) aponta que o teto dos preços dos remédios não impede reajustes abusivos nas compras realizadas pelos consumidores em farmácias. É o caso, por exemplo, do Clavulin, antibiótico, que pode chegar até 86% de diferença nos preços. Já nos medicamentos genéricos, a variação ficou entre 384% no omeprazol, remédio para gastrite, e 91,9% no atenalol, um anti-hipertensivo.

Para a coordenadora do Programa de Saúde do Idec, Ana Carolina Navarréte, o consumidor deve pesquisar em sites ou lojas físicas ou até participar de programas das empresas que pedem o CPF para encontrar os melhores valores.

“O Idec recomenda que o consumidor, primeiro de tudo, pesquise, nunca aceite o primeiro preço que ele encontrar, ele pode fazer isso na internet, ligando na farmácia. Uma outra coisa é avaliar a participação em programas como Farmácia Popular, faz muita diferença um programa como esse e ele pode dar desconto de até 90% em alguns medicamentos.”

O reajuste nos remédios é feito anualmente, a partir de 31 de março, pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed). O aumento este ano vai atingir cerca de 10 mil medicamentos disponíveis no mercado brasileiro. 

Governo federal reajusta repasses para merenda escolar em até 39%

Merenda Escolar na Escola Olimpia Ribeiro. Data: 30/08/2017. Foto: Bruno Campos/Prefeitura de Macaé.

O governo federal reajustará em até 39% os repasses de verbas para seu Programa de Alimentação Escolar (Pnae) a partir deste mês, após cinco anos sem correções e defasagem de 35% com o acúmulo da inflação, informou o Palácio do Planalto nesta sexta-feira.

De acordo com o governo, a previsão é de investir 5,5 bilhões de reais no programa de merenda escolar, auxiliando cerca de 40 milhões de alunos da rede pública. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai oficializar a medida em encontro com prefeitos nesta sexta-feira.

Para alunos do ensino fundamental e médio de escolas públicas, cerca de 60,5% do total, o reajuste será de 39%, enquanto para crianças em creches e estudantes em escolas de tempo integral, que já possuem repasse maior, a correção será de 28%.

“Nos últimos anos, os valores defasados criaram dificuldades para que escolas servissem a merenda escolar com a qualidade necessária”, disse o governo no comunicado.

“Na atual gestão, a merenda escolar é vista como ferramenta essencial na estratégia de combate à fome e à desnutrição infantil e de estímulo à alimentação saudável.”

O governo também disse que pretende retomar a parceria do Pnae com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o que permite a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

Vereadores aumentam salários de secretários em 37,83% em Passos

Projetos de lei aumentam ainda os salários do Chefe de Gabinete, Procurador-Geral, Procurador-Geral Adjunto, Controlador-Geral e Controlador-Geral Adjunto

Os vereadores da Câmara Municipal de Passos concederam aumento salarial de 37,83% aos secretários municipais  e de 32,41 % nos subsídios dos Chefe de Gabinete, Procurador-Geral, Procurador-Geral Adjunto, Controlador-Geral e Controlador Geral Adjunto. As matérias foram votadas na sessão ordinária da última terça-feira (06), seguida de extraordinária.

Os secretários ganham R$ 7.542,89 e passarão a receber R$ 10.397,66 brutos mensais. Os do Chefe de Gabinete, Procurador-Geral, Procurador-Geral Adjunto são de R$ 7.852,35 passaram para R$ 10.397,62; os Controlador-Geral e Controlador Geral Adjunto passaram de R$ 6.864,86 para R$ 9.088,59 brutos mensalmente.

De autoria do presidente da Câmara Alex Bueno (PSD), Dirceu Soares Alves (PSD), Gilmara Silveira de Oliveira (PDT), Luiz Carlos do Souto Júnior/Dentinho (União Brasil), João Serapião (PL), Maurício Antônio da Silva (União Brasil),Plínio Costa de Andrade (PP) e Michael Silveira Reis (PP), o projeto que aumentou os salários dos secretários para R$ 10.397,66 teve 7 votos favoráveis e 3 contrários. Votaram contra os vereadores Francisco Sena (PODEMOS), Aline Macedo (PL) e Edmilson Amparado (MDB). O que aumentou os salários do chefe de gabinete, procurador-geral e para o controlador-geral em R$ 10.397,66, e do procurador geral-adjunto e controlador-geral adjunto para R$ 9.088,59 teve votos favoráveis de 6 vereadores e 4 contrários. A diferença é que no último projeto, o vereador Dentinho votou favorável. Juntos, os cargos de Chefe de Gabinete, Procurador Geral e Adjunto, Controlador Geral e Adjuntos ganham R$  76.204,57 por ano, passarão a ter um impacto financeiro no ano que vem de R$ 341.652,66.

“Eu assinei contra o projeto e votei contra. Eu reconheço que o salário deles ara o município do porte de Passos é baixo, mas, diante da conjuntura econômica, meu voto é não”, disse a vereadora  Aline Macedo.

Já o líder da base do prefeito, vereador Maurício, defende o reajuste. “Faz mais de um ano que nós estamos discutindo aqui na Câmara o aumento de salários dos secretários. Eu venho dizendo na tribuna da Câmara e na imprensa que eu sou favorável ao aumento de salários dos secretários por vários motivos. O primeiro deles por causa da legalidade. A Constituição assegura que deve haver uma isonomia entre os salários dos poderes, então um secretário do Executivo, do Legislativo e do Judiciário tinham que ser equivalentes e isso não acontece. Se você pegar os salários de secretários de cidades do porte de Passos, você vai ver que temos um salário menor dos secretários de todas essas cidades. Em terceiro: nós temos um problema salarial na prefeitura que é um engenheiro da prefeitura, assim como o contador, o enfermeiro ele ganha na faixa de R$ 3 mil. Nós não conseguimos profissionais com esta faixa salarial. Engenheiro é muito difícil ganhando um salário de R$ 3 mil. Aí você não consegue achar o melhor profissional para trabalhar na administração”, disse.

Por Luciene Garcia

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