Sistema MG-050 deve receber 256 mil veículos no feriado de 12 de outubro – Foto: reprodução
A AB Nascentes das Gerais, responsável pela administração e operação do Sistema MG-050/BR-265/BR-491, principal ligação entre Juatuba, na região metropolitana de Belo Horizonte, e São Sebastião do Paraíso, na divisa de Minas Gerais com São Paulo, espera cerca de 256 mil veículos durante o final de semana prolongado do feriado de 12 de outubro, data em que é celebrada a festa de Nossa Senhora Aparecida e o Dia das Crianças. A concessionária espera a maior movimentação na sexta-feira (13/10) e domingo (15/10).
O gestor de operações da AB Nascentes das Gerais, Marcelo Aguiar, reforça que os motoristas devem ter atenção à sinalização implantada nos pontos em que ocorrem obras no Sistema MG-050. Aguiar lembra que, em função das obras, a velocidade da rodovia está reduzida a 40 km/h nestes trechos, para a segurança dos usuários. “Em virtude dos trechos em obras, a diminuição da velocidade, conforme determinam as normas para situações desse tipo, é essencial para garantir a segurança de todos”, afirma.
Em caso de qualquer incidente, o usuário pode acionar o telefone 0800 282 0505. A AB Nascentes das Gerais estará com as equipes reforçadas na operação, Centro de Controle Operacional (CCO) e praças de pedágio para atender ao aumento do fluxo.
Usuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander Dias
O gerente bancário Vander Dias que reside em Passos (MG) e diariamente trabalha em São José da Barra (MG), informou que utilizar a MG-050 entre Passos e Furnas, tem causado transtornos, pois as paradas obrigatórias chegam a 20 minutos de espera.
De acordo com o bancário, na última terça-feira (11), ele gastou quase 1h30min para chegar em seu destino, o qual leva no máximo 30 minutos, devido duas paradas que totalizaram 40 minutos.
“Mesmo saindo mais cedo de casa ainda chegamos atrasados no trabalho, acredito que poderiam rever esta questão que está prejudicando diversos trabalhadores que dependem da rodovia para chegarem em seus destinos”, disse Vander.
Além do gerente, diversos outros usuários vêm reclamando da maneira que a Concessionária que administra a MG-050 conduz os trabalhos.
“É uma rodovia movimentada, e eles fazem manutenção mas ficam a mesma coisa. Em alguns locais, estão deixando restos de asfalto, o que ocasiona acidentes facilmente. É muito fácil pagarmos pedágio e usar a pior rodovia pedagiada do Estado. O Governo de Minas tinha que intervir e fazer uma fiscalização. Só querem saber de lucro e mais nada”, informou o caminhoneiro Antônio Vagner.
O caminhoneiro utiliza a rodovia diariamente, pois faz carregamento em Itaú de Minas com destino à Divinópolis.
“Quando entramos nas rodovias de São Paulo é um tapete, essa aqui é um tormento. Lá pagamos pedágio com gosto. Aqui perco muito tempo nestas paradas e quando vamos ver ficou elas por elas, nenhum benefício. Passou da hora de duplicar 100% esta rodovia. Acredito que antes da cobrança, deveriam ter um investimento. Já pagamos IPVA que é para a manutenção de todas as estradas. Para onde vai esse dinheiro?, interrogou Antônio.
AB Nascentes das Gerais se pronuncia
A AB Nascentes das Gerais informa que o trecho próximo à Capitólio, no km 335, passa por obras de restauração no pavimento que irão proporcionar melhores condições de pistas para segurança e conforto. Por este motivo, faz-se necessária a operação da rodovia em sistema Pare e Siga. Além da restauração no pavimento, o local também recebeu recentemente trabalhos de conservação de rotina para correção de problemas ocorridos em razão do tráfego. Essas intervenções são pontuais e não se repetem diariamente.
A empresa afirma que a fim de reduzir os transtornos aos usuários, a concessionária fará uma revisão em seu procedimento de parada e liberação do tráfego de modo que não ultrapasse 15 minutos.
“Sobre a questão de realização do serviço em período noturno para não parar durante o período de fluxo, realizamos os trabalhos pensando na segurança dos trabalhadores e usuários na pista, por isso, a restauração do pavimento ocorre durante o dia, quando a visibilidade é maior. Nos trechos onde há obras, a velocidade permitida na via é reduzida para 40 km/h. A rodovia está devidamente sinalizada com placas orientando os motoristas. O usuário pode, a qualquer momento, solicitar apoio ao Centro de Controle Operacional (CCO) da AB Nascentes das Gerais através do canal de urgência e emergência através da opção 2 no 0800 282 0505”, informou a AB Nascentes das Gerais.
Investimentos
O total investido pela AB Nascentes das Gerais, em 2023, em restauração de pavimento e operação de conservação de rotina, é de R$ 70,5 milhões, ao longo de todo o trecho, entre Juatuba e São Sebastião do Paraíso.
A concessionária AB Nascentes das Gerais pertence à AB Concessões, que figura entre as principais companhias de concessão rodoviária do Brasil e administra mais de 1,5 mil quilômetros de rodovias, sendo responsável pelas concessionárias paulistas AB Triângulo do Sol, AB Colinas e Rodovias do Tietê e, no Estado de Minas Gerais, a AB Nascentes das Gerais.
Usuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander DiasUsuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander DiasUsuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander DiasUsuários da MG-050, no trecho Passos/Furnas reclamam da quantidade e tempo nas paradas obrigatórias e das más condições da via – Foto: Vander Dias
A rodovia MG-444, especificamente no trecho da serra de Capetinga, em Minas Gerais, a 44 km de Franca, é motivo de preocupação para motoristas e moradores da região por conta das atuais condições de tráfego. A rodovia liga os estados de São Paulo e Minas Gerais, entre Itirapuã (SP) e Capetinga (MG) e registra, em média, a circulação de 5 mil veículos por dia.
O local foi palco de um grave acidente de trânsito no dia 20 de fevereiro, quando perdeu a vida um jovem empresário de 29 anos nascido na cidade de Capetinga, que tinha uma hamburgueria em Franca.
Ainda em fevereiro, no dia 3, outro acidente entre dois caminhões no mesmo trecho da rodovia deixou um motorista ferido preso às ferragens, após a colisão frontal dos dois veículos pesados.
No começo do ano, no dia 7 de janeiro, o trecho de serra foi interditado depois que um deslizamento de terra atingiu as pistas nos dois sentidos da rodovia. O local ficou interditado por cinco dias para os trabalhos de desobstrução.
Esses são alguns exemplos dos recorrentes registros de acidentes no local – alguns com vidas perdidas, outros com sequelas permanentes em quem sobrevive – e que vêm acontecendo nesse ponto da rodovia em Capetinga, gerando preocupação.
A rota é utilizada com frequência para chegar a cidades vizinhas turísticas como Cássia (MG), onde existe o Santuário de Santa Rita de Cássia e ranchos; Delfinópolis (MG), no circuito da Serra da Canastra; e também a cidade turística de Capitólio (MG), no Lago de Furnas.
Caminhoneiros também transitam diariamente na rodovia para escoar a produção de bananas, de Delfinópolis, de cimento da cidade de Itaú de Minas (MG) e também para a ida e vinda do transporte escolar às universidades de Franca e pacientes que buscam atendimento médico nas cidades paulistas.
A rodovia é de responsabilidade do DER-MG (Departamento de Estradas de Rodagem do Governo do Estado de Minas Gerais). Mas a manutenção do trecho aparenta ter sido esquecida pelo órgão.
“Estão tendo muitas mortes, morrendo gente demais da conta, ali. Estrada tudo ferrada, muitos buracos – vai desviar dos buracos, invade a outra pista… Já era para ter tomado providências”, comenta o morador de Capetinga Reginaldo Mendonça, de 55 anos.
Reginaldo, que tem uma propriedade às margens do trecho, destaca que caminhões invadem a outra pista para passar, porque o local é estreito e não possui faixas especiais para os veículos pesados, além de o fluxo ser intenso.
O vereador Venilto Faleiros (PSD), de 59 anos, disse que já cobrou tanto do Executivo, como do DER, uma solução para a rodovia e que o assunto é pautado constantemente na Câmara Municipal de Capetinga e também discutido com deputados de Minas Gerais, mas a melhoria nas condições do local fica na promessa.
O prefeito de Capetinga, Luiz César Guilherme (DEM), relatou que no ano passado diversos prefeitos da região se reuniram e foram até Belo Horizonte, na sede do DER, cobrar uma solução para a rodovia.
Na ocasião, segundo o prefeito, o responsável pelo órgão deu certeza de que, em fevereiro, seria aberta a licitação para refazer a pista. “Eu quero até esperar acabar o mês, ir a Belo Horizonte, no final da semana que vem (esta), e ir atrás de novo para ver a situação que está, porque não dá para esperar mais, não”, disse o prefeito.
“Esse problema nos preocupa e também preocupa os prefeitos vizinhos. Agora começam as aulas, o transporte escolar, transporte do pessoal que vai trabalhar em Franca… Essa rodovia vem aumentando muito o movimento”, acrescentou o chefe do Executivo.
O prefeito Luiz César Guilherme, que está no segundo mandato, destaca que, no seu primeiro governo, a única coisa que conseguiu fazer no trecho foi melhorar a sinalização com a instalação de tachões para separar uma pista da outra e as placas de sinalização.
Segundo o prefeito, a imprudência também é um dos fatores que provocam os acidentes. “Só que infelizmente o povo não respeita também, porque ali o limite de velocidade é 40 km/h, mas ninguém faz isso. E os caminhões não conseguem fazer a curvinha certinho. Aí, é onde acontecem os acidentes”, comenta.
Questionando se a situação precária da rodovia é de conhecimento do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o prefeito declarou que, através do DER, já foi passada ao governador. “Essa aqui está na prioridade deles”, disse.
Luiz César Guilherme disse esperar que, antes de deixar a Prefeitura, a situação da rodovia seja resolvida. “A única coisa que a gente pode fazer é cobrar, é do Estado a responsabilidade”, finalizou. (Sampi | GCN)
A Arteris, concessionária da Rodovia Fernão Dias, foi notificada pela ANTT, a Agência Nacional de Transportes Terrestre, devido às más condições da rodovia no Sul de Minas. Motoristas estão indignados com a situação do asfalto, que fica ainda pior com o período de chuva.
“A gente sentiu que deu uma balançada no carro, e já senti que a direção deu uma pesada na traseira e aí na hora que a gente parou aqui, já sentiu que o pneu tava murcho. Graças a Deus não estava em alta velocidade, não chegou a estourar o pneu, mas tem que tomar muito cuidado, principalmente em alta velocidade”, disse o analista operacional Felipe Fonseca.
A Fernão Dias é o trecho da BR-381 que liga São Paulo a Belo Horizonte. A via, que completou 14 anos de privatização em 2022, passa por 33 municípios e sofre com vários remendos, o que exige atenção redobrada dos motoristas.
O pedágio pago por carros de passeio, que representam o maior fluxo da rodovia, é de R$ 2,70.
“Sem dúvida, a concessão precisa ser renovada, adicionar algumas cláusulas que permita o órgão que concede a concessão, fiscalizar melhor. Dentro do contrato que existe concessão, a ANTT está fazendo o que pode, talvez se fizer um outro contrato incluindo cláusulas que em períodos de chuva ou quando a rodovia fica mais degradada, chegam utilizadas outras técnicas para recuperar, quem sabe esse momento de fazer isso”, disse o consultor de trânsito Paulo Magno Rezende.
Perto de São Gonçalo do Sapucaí, é possível ver, além de recapeamento irregular, asfalto deteriorado e buracos ainda com a água da chuva. Pela pista, sobram carcaças de pneus.
Chuvas constantes, pista escorregadia, buracos, uma combinação que nem sempre traz um bom desfecho. Saindo de Varginha, já próximo a Nepomuceno, mais buracos.
Segundo a concessionária, em média, 200 mil veículos passam pela rodovia todos os dias. E o motorista que paga pedágio, cobra por melhorias urgentes.
“Às vezes nem cair do buraco, quando você desvia do buraco, dependendo da velocidade, você perde o controle do carro. Então o que seria de repente interessante a Arteris fazer, seria fazer uma sinalização de emergência para orientar quem está transitando na rodovia para evitar cair em cima desses buracos ou então ser surpreendido pelo buraco, fazer uma manobra brusca, perder o controle e capotar o carro”, disse o consultor de trânsito.
O que dizem ANTT e a Arteris
A ANTT, Agência Nacional de Transportes Terrestres, informou estar ciente que a Arteris, que administra a rodovia desde 2008, não está fazendo os devidos reparos previstos no ato da concessão e já notificou a empresa.
Em nota, a Arteris diz que segue investindo em obras de conservação na rodovia, o que inclui a manutenção do pavimento em diferentes trechos.
A concessionária informou ainda que aumentou o número de equipes neste ano, mas que o período chuvoso impacta os trabalhos de recapeamento e que eles devem ser acelerados no período da estiagem.
Na madrugada do último sábado (25), aconteceu um acidente na MG-344 entre Itaú de Minas e Pratápolis, envolvendo dois veículos de passeio.
Segundo informações, um Monza e um Passat colidiram de frente e duas das vítimas ficaram presas nas ferragens, as quais foram encaminhadas pelo SAMU, para a Santa Casa Passos e outra para a Santa Casa de Cássia.
A vítima fatal que se encontrava no Monza ficou presa nas ferragens e foi retirada pelo corpo de bombeiros de Passos.
Na madrugada desda segunda-feira (19), um ônibus da empresa Pássaro Verde fazia o trajeto Pratápolis (MG) a Cássia (MG), foi atingido por um veículo Palio com placas de Cássia.
De acordo com as informações, o veículo foi ultrapassar um caminhão e colidiu de frente com o ônibus que fazia sentido Pratápolis a Cássia.
Com impacto o ônibus tombou saindo fora da pista. Dos passageiros que estavam no ônibus o motorista teve ferimentos aparentemente leve e mais duas pessoas, sendo um homem e uma mulher que foram socorridas e levadas para o pronto socorro de Cássia.
A vítima que dirigia o Palio teve morte instantânea. Cacildo Barbosa, 49 anos morava em Cássia. Totalizando 33 pessoas que se envolveram no acidente.
Após um trabalho de 3h, as equipes consideradas heróis da vida da USB (Unidade de Suporte Basico) do Samu e USA (Unidade de Suporte Avançado) do Samu de Passos, USB e Ambulância Branca de Cássia, conseguiram retirar o motorista do veículo de passeio das ferragens.
A policia militar de Cássia e Corpo de Bombeiros também estiveram no local.
Fotos: Hélder Almeida
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