15 sacas de café são furtadas em fazenda de São Tomás de Aquino – Imagem: Agência Inova
A Polícia Militar registrou a ocorrência de um furto de 15 sacas de café em uma fazenda no município de São Tomás de Aquino (MG). O crime teria ocorrido no último fim de semana.
Segundo informações da PM, um trabalhador na propriedade rural relatou que os grãos furtados estavam prontos para serem encaminhados ao secador.
Ainda conforme apurado pela PM, outro funcionário da fazenda relatou ter avistado um drone sobrevoando a área no último sábado, mas acreditou tratar-se de um equipamento da própria Polícia Militar, devido ao horário e à forma do sobrevoo.
Conforme a PM, o administrador da propriedade acredita que o crime tenha ocorrido no período da madrugada, após a 1h.
Durante a vistoria inicial, os policiais localizaram sacarias vazias, grãos de café espalhados pelo chão, pegadas e vestígios que indicavam a direção da fuga, a qual teria ocorrido por dentro de um milharal próximo. As marcas sugerem que os autores utilizaram um veículo automotor para acessar e deixar a propriedade.
Ladrões levam 10 sacas de café de barracão em Carmo do Rio Claro – Foto: reprodução
Dez sacas de café foram furtadas de um barracão de uma propriedade rural, no bairro Castelhanos, em Carmo do Rio Claro (MG), na última quarta-feira (21).
Segundo a Polícia Militar, os criminosos arrombaram a porta dos fundos de um barracão usado para limpeza e armazenamento de grãos.
As sacas de cafés limpos foram retiradas do local com um carrinho de mão. Pela cotação atual, o valor de cada saca é em torno de R$ 2,5 mil.
Indícios apontam que os ladrões fugiram por uma estrada de terra que liga Carmo do Rio Claro ao distrito de Vilelândia.
A Polícia Civíl investiga o caso, ninguém foi preso.
Falta de segurança preocupa produtores
A chegada da época da colheita, com os frutos maduros no pé e o alto valor do produto, que tem a saca a um valor médio de R$ 2,5 mil há vários meses tem aumentado os casos de furtos de café, sejam no pé ou estocados.
Muitos produtores estão investindo em câmeras e seguranças particulares, mas os casos continuam ocorrendo.
Para tentar coibir a ação de bandidos, a Polícia Militar realiza a “Operação Agrogerais Segura” que aumenta o patrulhamento em áreas da zona rural dos municípios do Sul de Minas. A corporação, juntamente com a Polícia Civil, tem realizado reuniões com agricultores para discutir medidas para aumentar a segurança no campo.
Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende – Foto: reprodução
Produtores conseguiram na Justiça retirar algumas sacas que ainda estavam no armazém de uma empresa de café que há um mês fechou as portas em Nova Resende (MG). Assim que a empresa fechou em fevereiro, alguns produtores já entraram na Justiça para tentar recuperar o café que eles tinham armazenado. E alguns desses produtores tiveram decisões favoráveis.
Nos últimos dias, alguns produtores com mandado de busca e apreensão conseguiram retirar as últimas sacas de café que estavam armazenadas no depósito da “Central do Café”.
“Nós ainda conseguimos retirar para dois produtores, mas nós esperamos que, amigavelmente, a Central do Café nos procure, assim como procure também os outros produtores, e que sente conosco para a gente poder traçar um caminho paralelo a esse caminho da Justiça para reaver aquilo que é devido para cada produtor”, disse o advogado Ricardo Alexandre Lima e Lima.
Mais de 300 sacas ainda estavam armazenadas no local. O produtor Leo Carlos Madeira, de Nova Resende, foi um que entrou na Justiça e conseguiu retirar as 22 sacas.
“No momento eu fiquei com medo de perder, porque acontece de muitas vezes, acontecer o que aconteceu aqui, tem acontecido muito. Normalmente a maioria dos agricultores não consegue reaver o que perde”, disse o produtor.
“Todos foram surpreendidos com esse fechamento repentino, até porque, como vocês podem ver, o armazém está inacessível e também está fechado. Então, é uma situação preocupante”, disse o advogado Marcos Roberto Gomes Júnior.
O Edilson também conseguiu retirar quase 80 sacas dele e do filho. O problema é que todo o café ainda está sob custódia, ou seja, os produtores guardaram em outros locais, mas ainda não podem vendê-lo.
“Eu tenho pressa de vender esse café, porque eu não devo nada pra eles, o café é meu, porque eles estão embaraçando né? E o juiz de Nova Resende ter a dó de nós, pelo amor de Deus, nós que mora na roça nós é muito sofrido, é sofrido demais”, disse o produtor rural Edilson Donizete Lopes.
Produtores conseguem na Justiça retirar sacas que ainda estavam em armazém de empresa que fechou em Nova Resende – Foto: reprodução
A Central do Café é uma empresa que compra e vende o grão. A sede fica em Muzambinho, mas tem filiais em Nova Rezende, Monte Belo e Cabo Verde. Todos os locais fecharam no dia 11 de fevereiro.
Duas semanas depois, o dono, Créucio Carlos de Oliveira, se reuniu com os produtores. Ele confirmou que deve mais de 15 mil sacas de café para 380 cafeicultores. Na reunião, Créucio também apresentou uma lista de bens que, segundo ele, serão vendidos para quitar parte da dívida.
De acordo com o sindicato dos produtores rurais de Muzambinho, A dívida da Central do Café chega a 16 mil e 500 sacas, avaliadas em mais de 40 milhões de reais.
“Muitos produtores tinham café lá para subsistência, iam lá, vendiam 10 sacas para pagar as contas do mês, iam fazendo desse jeito até chegar na panha, né? Então o produtor agora está descapitalizado, próximo à panha de café. Isso está sendo um problema também, porque a panha se aproxima, aqui a nossa colheita em Muzambinho se inicia lá para meados de maio, mais ou menos e o produtor não vai ter dinheiro para iniciar essa colheita”, disse o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Muzambinho, Rodrigo de Almeida Machado.
João tinha quase 180 sacas armazenadas no depósito de Mozambinho, uma carga avaliada em quase 450 mil reais, que o produtor não sabe se um dia vai conseguir recuperar.
“Bastante decepcionante, haja vista que o produtor sempre sofreu, ele não é dono praticamente do preço da sua mercadoria, ele é a mercadoria estável, Você depende da bolsa de valores de Nova Iorque, hoje um preço bom. Na confiança que você tinha do empresário, do corretor de café com o produtor, vem essa decepção tão grande aí, não só minha, mas de toda a classe cafeeira, né?”, disse o produtor rural João Batista Vasconcelos.
Via: G1
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