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13 de dezembro, Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos e da visão

13 de dezembro, Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos e da visão - Imagem: Agência Inova
13 de dezembro, Dia de Santa Luzia, protetora dos olhos e da visão – Imagem: Agência Inova

Dia de Santa Luzia é comemorado anualmente em 13 de dezembro

Esta data é uma celebração religiosa do catolicismo em homenagem a “protetora dos olhos e da visão”, para os católicos.

Santa Luzia (Santa Lúcia ou Santa Luzia de Siracusa) também é considerada padroeira dos oftalmologistas. Aliás, seu nome, em latim, significa literalmente “santa portadora da Luz” ou “aquela que leva a luz”.

Oração à Santa Luzia

“Ó, Santa Luzia, que preferistes deixar que os vossos olhos fossem vazados e arrancados antes de negar a fé e conspurcar vossa alma; e Deus, com um milagre extraordinário, vos devolveu outros dois olhos sãos e perfeitos para recompensar vossa virtude e vossa fé, e vos constituiu protetora contra as doenças dos olhos, eu recorro a vós para que protejais minhas vistas e cureis a doença dos meus olhos.

Ó, Santa Luzia, conservai a luz dos meus olhos para que eu possa ver as belezas da criação. Conservai também os olhos de minha alma, a fé, pela qual posso conhecer o meu Deus, compreender os seus ensinamentos, reconhecer o seu amor para comigo e nunca errar o caminho que me conduzirá onde vós, Santa Luzia, vos encontrais, em companhia dos anjos e santuário.

Santa Luzia, protegei meus olhos e conservai minha fé. Amém.

Santa Luzia, rogai por nós!”

Oração de Santa Luzia para crianças

“Santa Luzia passou por aqui, seu cavalinho pastando capim. 

Sangue de Cristo pingou aqui. Amém”

(Oração para quando entra um cisco ou farpa nos olhos da criança. Fazer a oração enquanto esfrega os olhos da criança com a ponta dos dedos).

História de Santa Luzia

Segundo a história passada por gerações, a jovem, nascida em Siracusa na Itália, teria abdicado de toda a sua riqueza para ofertar aos pobres e sofreu perseguições por ser cristã e por seu voto de virgindade perpétua, negando-se a casar e enfurecendo o pretendente arranjado por sua mãe.

De acordo com a tradição oral que se espalhou, os olhos de Santa Luzia teriam sido arrancados antes de ser decapitada no ano 303 por não abrir mão de suas convicções.

Origem do Dia de Santa Luzia

Não se sabe ao certo porque o Dia de Santa Luzia (ou Santa Lúcia e mesmo Santa Luz) é celebrado atualmente no dia 13 de dezembro.

No entanto, sabe-se que antes da reformulação do Calendário Gregoriano, a data era comemorada próximo do Solstício de Inverno (22 de Dezembro, no Hemisfério Norte). 

As festividades são de origem popular e tradicional, principalmente na Escandinávia. No Brasil e em Portugal, o culto a Santa Luzia também é bastante forte entre a comunidade católica. 

Os católicos acreditam que o Dia de Santa Luzia é celebrado doze dias antes do Natal como um sinal, para indicar a necessidade da preparação espiritual (iluminação espiritual) e purificação para o nascimento de Jesus Cristo.

Cão acompanha gari durante varrição de ruas no bairro Santa Luzia, em Passos

Cão acompanha gari durante varrição de ruas no bairro Santa Luzia, em Passos - Foto: redes sociais
Cão acompanha gari durante varrição de ruas no bairro Santa Luzia, em Passos – Foto: redes sociais

Um cão vira-lata de porte pequeno, de aproximadamente cinco anos de idade, tem mostrado que é o cachorro realmente é o melhor amigo do homem. Há cerca de seis meses o animal passou a acompanhar diariamente um gari pelas ruas do Bairro Santa Luzia, em Passos (MG), ao longo da sua jornada de trabalho.

Curiosamente, o cachorro apareceu na rua Pará, entre a rio Doce e rio Sapucaí, e foi adotado por uma senhora, mas gostava de ficar na calçada em meio a materiais recicláveis recolhidos por um vizinho. Certo dia, o varredor de ruas, Paulo Elias Santos, de 64 anos, notou que ele o acompanhou até concluir a tarefa no período da manhã.

Preocupado, perguntou à senhora quem era o dono animal, e ela respondeu que era dela. “O cachorrinho tem me seguido todos os dias e não acho correto. Aí ela me respondeu que não tinha problema e continuei a varrição. Dias depois, uma outra senhora da rua Tietê passou a colocar, todos os dias, resto de comida para o cãozinho, e continua até hoje. Então passei a chamá-lo pelo nome de ‘Perdido’, e também dou pedaços de quitanda para ele”, afirma Paulo.

O gari e sua colega de trabalho, Iziane, após varrer 30 quarteirões entre as primeiras horas do dia às 10h30, menos aos domingos, as lixeiras portáteis são deixadas na área interna do Centro Social Urbano (CSU), na rua Barão de Passos, de onde são levados para o horário de almoço no barracão da empresa. Se tiver algum trecho sem varrer, voltam novamente para completar as oito horas diárias.

Outra curiosidade é que o Perdido passa o restante da tarde e dorme sob a marquise de entrada do CSU. “Todos os dias que vamos pegar os carrinhos para iniciar a varrição, o cachorrinho me acompanha. Ele encrenca, brinca e late com outros cães, mas não me abandona de jeito nenhum. Só não levo ele para casa porque já tenho quatro também do porte pequeno. O bom é que desde quando me levanto e vou dormir, incluindo o serviço, tem um deles perto de mim”, afirma o gari.

O único temor de Paulo é o Perdido vir a ser atropelado, porque gosta de correr ao lado de veículos quando passa perto deles. “Há o risco iminente dele se desequilibrar e cair sob as rodas”, justificou o gari que mora na rua Cuiabá, no Jardim Colégio de Passos. Ele acumula quase 15 anos de profissão, é casado, pai de dois filhos e tem um neto. (Clic Folha)

Peregrinação de Santa Luzia reúne centenas de devotos em Areado

Foto: Pascom Paróquia São Sebastião – Areado/MG

Nesta terça-feira (13), centenas de devotos, entre caminheiros e ciclistas, participaram da tradicional peregrinação até a Capela de Santa Luzia, no Bairro Movimento em Areado (MG).

Fiéis das cidades de Areado, Monte Belo, Alterosa e das zonas rurais percorreram o caminho, saindo de diversos pontos e se reunindo na Capela de Santa Luzia, onde aconteceu a Santa Missa, presidida pelo pároco da Paróquia São Sebastião de Areado, Pe. Leandro José de Melo.

A peregrinação já é tradição na Paróquia e a cada ano reúne mais devotos.

Devotos passam a noite dedicando orações à Santa Luzia na comunidade da Vargem dos Pinheiros

A família do Messias Freire Bueno e sua esposa Cecília Bueno, seguem a tradição de passarem a noite em oração na comunidade da Vargem dos Pinheiros em Carmo do Rio Claro (MG) .

Eles reuniram das 19h de segunda-feira (12) até as 6h desta terça-feira (13), para homenagear Santa Luzia, protetora da visão. Muitas orações e terços marcaram mais uma noite de muita fé ao dia da santa, que é considerada a intercessora das pessoas que possuem problemas de visão.

Para o professor Marciano Freire, é muito emocionante ver a devoção da família que por anos reúnem na roça para celebrar esta data especial.

“Minha mãe não enxerga quase nada, só quem tem casos assim, sabem a dificuldade. Até eu me emocionei de ver duas crianças segurando o quadro de Santa Luzia”, disse o professor.

História

Santa Luzia nasceu em uma família rica e cristã, na cidade de Siracusa, na Itália, no ano de 283. Aos cinco anos, ela perdeu o pai e cresceu sob os cuidados da mãe, que sofria de graves hemorragias.

Durante uma peregrinação na cidade de Catânia, Luzia e a mãe acompanharam o Evangelho pregado durante a missa, o qual falava sobre a cura da mulher que sofria com hemorragias. A jovem, então, pediu a Deus que a mãe se curasse e foi rezar junto à imagem de Santa Águeda. No mesmo instante, a cura aconteceu.

Quando chegaram na casa onde moravam, mãe e filha começaram a distribuir todos os bens aos pobres. Ao perceber que Luzia e a mãe eram cristãs, um jovem que vivia no local as denunciou ao prefeito de Siracusa, que as enviou ao imperador. Luzia se mostrou firme diante da fé que carregava e sofreu inúmeras crueldades.

O imperador percebeu que não seria possível converter Luzia e, por isso, mandou que a jogassem em uma casa de prostituição, mas ninguém conseguiu tirá-la do local onde ela se encontrava, pois os pés estavam firmes no chão.

Depois, tentaram queimá-la viva, mas as chamas não tiveram efeito. Por fim, os soldados arrancaram seus olhos e os entregou em um prato. No mesmo instante, na face de Luzia, brotaram outros olhos. Vendo que nada a fazia renegar a fé em Jesus Cristo, mandaram degolar a menina. Era 13 de dezembro de 304. A partir deste dia, teve início a devoção à Santa Luzia, primeiro na Itália e depois por toda a Europa.

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