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Seinfra anuncia construção de acesso na MGC-401 em São Sebastião do Paraíso

Seinfra anuncia construção de acesso na MGC-401 em São Sebastião do Paraíso - Foto: divulgação
Seinfra anuncia construção de acesso na MGC-401 em São Sebastião do Paraíso – Foto: divulgação

A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) anunciou que pretende construir um acesso para o bairro Cidade Industrial na rodovia MGC-491 e a previsão é que ele seja concluído em setembro de 2025.

O anúncio foi feito dois após um bloqueio realizada pela população com apoio de lideranças políticas para reivindicar a construção do acesso. Segundo a secretaria, está sendo iniciado um processo de licenciamento ambiental e a previsão é que as obras sejam feitas em regime emergencial entre novembro deste ano e término em setembro de 2025.

O posicionamento do Governo de Minas e da Concessionária Via Nascentes ocorreu dois dias após a repercussão da manifestação que fechou parcialmente a MGC-491. Moradores, empresários e lideranças políticas como o prefeito Marcelo de Morais, vereadores e o deputado estadual Antônio Carlos Arantes têm cobrado a construção do acesso para o Cidade Industrial. O bairro e adjacências ficaram isoladas após a construção da alça de interseção entre a MGC-491 e a MG-050.

A MGC-491 foi fechada na segunda-feira, 5, por cerca de quatro horas em protesto dos moradores. A ação foi motivada depois que funcionários da concessionária tentaram desfazer um acesso utilizado pelos motoristas.

Durante a manifestação a rodovia foi fechada com entulho, tronco de árvore e carretas que foram colocadas atravessadas nas pistas, interrompendo o fluxo nos dois sentidos. Motoristas tiveram de utilizar a avenida Engenheiro Washington Martoni como alternativa ou passar por dentro da cidade para acessar a pista em outro trecho.

Representantes da Seinfra, dos manifestantes e das lideranças políticas se por videoconferência após a manifestação. Os manifestantes demonstraram preocupação com o risco de acidentes no trecho, como um caso que aconteceu há 15 dias, quando da colisão entre dois veículos.

No documento o Governo de Minas diz que manifesta preocupação com a situação. “Sensível à demanda dos cidadãos e empresas da região, encampada pela Prefeitura e pelo gabinete do deputado Antônio Carlos Arantes, a Seinfra, órgão gestor do contrato de concessão, solicitou a Via Nascentes, concessionária da rodovia, a elaboração de projeto executivo e orçamentário para a nova intervenção”, diz o documento encaminhado pelo secretário

Diz a nota que, aprovados os projetos pela área técnica do governo, a obra será incluída no contrato de concessão como novo investimento e a concessionária autorizada a iniciar os trâmites para sua execução. A Via Nascentes iniciou o processo de licenciamento ambiental perante Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam).

Segundo a Seinfra, o empreendimento está classificado como projeto prioritário, razão pela qual prevê o fim da análise técnica e emissão da licença ambiental até novembro.

“Havendo o licenciamento no prazo previsto, a concessionária começará a mobilização e em seguida dará início às obras”, aponta. “A entrega da nova alça no trecho está prevista para setembro de 2025, prazo cujo cálculo levou em consideração o período chuvoso”.

O governo alega que, em razão da classificação prioritária, o empreendimento será objeto de acompanhamento mensal junto à concessionária. De acordo com o secretário, a medida “permitirá a intervenção junto à empresa e a interlocução com outros órgão e entidades governamentais eventualmente necessárias”, aponta. (Clic Folha)

Expresso Gardenia condiciona pagamento de direitos a funcionários se pedidos à Seinfra-MG forem atendidos

Expresso Gardenia condiciona pagamento de direitos a funcionários se pedidos à Seinfra-MG forem atendidos - Foto: reprodução
Expresso Gardenia condiciona pagamento de direitos a funcionários se pedidos à Seinfra-MG forem atendidos – Foto: reprodução

A Expresso Gardênia informou ao Ministério do Trabalho que só poderá pagar os direitos dos funcionários demitidos se os pedidos feitos à Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (Seinfra) forem atendidos. A empresa enfrenta uma série de dificuldades financeiras e operacionais que impactam diretamente seus colaboradores.

No ano passado, a Expresso Gardênia foi multada em R$ 300 mil pelo Procon de Minas Gerais. A empresa já enfrentava uma série de problemas, que culminaram na suspensão de suas linhas por 90 dias, decisão mantida pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais no início de julho deste ano. Esta suspensão, segundo a Gardênia, é a principal causa das dificuldades enfrentadas pela empresa para cumprir suas obrigações trabalhistas.

Os sindicatos têm denunciado uma série de irregularidades trabalhistas. Cerca de 200 funcionários demitidos ainda não receberam suas verbas rescisórias. Além disso, aproximadamente 300 trabalhadores que permanecem na empresa sofrem com atrasos no pagamento do ticket alimentação, plano de saúde e das parcelas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Os salários também têm sido pagos com atraso frequente, segundo os sindicatos.

Em nota, a Expresso Gardênia atribuiu as dificuldades financeiras à suspensão dos contratos com o governo de Minas Gerais. A empresa fez um apelo para que o governo permitisse a retomada parcial dos serviços, possibilitando a geração de receita para cumprir com as obrigações trabalhistas.

TJMG derruba liminar e mantém decisão da Seinfra-MG de suspender linhas operadas pela Gardenia

TJMG derruba liminar e mantém decisão da Seinfra-MG de suspender linhas operadas pela Gardenia - Foto: reprodução
TJMG derruba liminar e mantém decisão da Seinfra-MG de suspender linhas operadas pela Gardenia – Foto: reprodução

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu uma liminar contra a interrupção da operação das linhas da Viação Gardênia por 90 dias. Dessa forma, a determinação da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra-MG) está mantida. A decisão foi assinada pelo presidente da Corte, o desembargador Luiz Carlos de Azevedo Corrêa Junior, na última segunda-feira (8).

A empresa atua no transporte intermunicipal coletivo e atende a 150 municípios no Sul de Minas Gerais, transportando cerca de 6 milhões de passageiros por ano. Segundo o documento, estudos técnicos apresentam “dados e elementos robustos e incontestes” que apontam para a perda da capacidade operacional e econômica da concessionária, além da inexistência de veículos aptos à realização das viagens do dia. 

O pedido é um desdobramento da Operação Ponto Final, em que foram feitas fiscalizações para apurar irregularidades na prestação de serviço pela empresa. Entre abril e maio deste ano, a ação retirou 34 veículos de circulação, em decorrência de problemas mecânicos, irregularidades em itens de segurança e documentação, além de descumprimentos de quadro de horários. A primeira abordagem aconteceu no início de abril nas cidades de Passos, Cássia e Poços de Caldas, no Sul do estado.

‘Inércia da empresa’

De acordo com o Executivo estadual, após as apreensões, um processo administrativo foi instaurado para apurar as infrações, aplicadas as sanções e “garantir a ampla defesa da empresa”, conforme determina o Decreto 44.603/07. A pasta afirma que coube à empresa sanar os problemas identificados na frota e reapresentar os veículos em nova vistoria. No entanto, não houve manifestação dentro do prazo estabelecido.

“Diante da inércia da empresa, foi declarada a intervenção em todos os seus contratos, para que a Expresso Gardênia solucione as irregularidades e comprove capacidade operacional e financeira”, informou a Seinfra. 

Durante o período da intervenção, outras empresas cumprirão os itinerários, sendo remuneradas pela operação das linhas e comercialização das passagens. Ainda segundo a pasta, caso as irregularidades não sejam sanadas nos 90 dias e a Expresso Gardênia não comprove “sua capacidade operacional e econômico-financeira”, poderá ser aplicada penalidade de rescisão dos contratos. Nesse caso, será aberto um processo licitatório para contratação de nova prestadora de serviço para operar as linhas. 

Em nota, a pasta informou que as linhas substituídas atendem aos municípios de Cássia, Poços de Caldas, Passos, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Itajubá, Varginha, Pouso Alegre, Alfenas, Lambari, Congonhal e São Lourenço. As viagens de Belo Horizonte para o Sul do estado serão operadas emergencialmente pela empresa Gontijo. Os outros trechos serão realizados pelas viações Santa Cruz e Cambuí.

O que diz a Gardênia 

Durante as operações, a Viação Gardênia, ao ser procurada pela reportagem, afirmou que as fiscalizações do Departamento de Estradas e Rodagens de Minas Gerais eram um “absurdo”. “Houve uma arbitrariedade e também uma operação nunca vista no sistema de transporte”, questionou a empresa.

“Foi um verdadeiro absurdo, tirar a receita da empresa, prejudicando muitos usuários e todos os funcionários. Entendemos que esta operação poderia ter sido planejada e por setor e não da forma que ocorreu”, disse, em pronunciamento. A empresa informou que não houve aviso prévio e sem nenhuma preparação por parte das empresas que assumiram os serviços.

Sobre a suspensão das licenças por 90 dias, a empresa afirmou que encara o decreto com “estranheza e preocupação” e que a ação vai aumentar as dificuldades da viação. A Gardênia informou que, ao contrário do que exposto pelo governo de Minas, respondeu a todos os ofícios do estado dentro do prazo de dez dias e que, em resposta às exigências da Secretaria de Infraestrutura, protocolou “diversos” ofícios, considerando as obrigações estipuladas pelo regulamento e informando as providências adotadas. 

“Foram vistoriados e liberados pelo órgão mais de 30 veículos que estão aptos para proceder a retomada das linhas. Até o presente momento, o poder concedente não respondeu a nenhum dos expedientes, e algum deles já possuem mais de 30 dias sem resposta […] Esperamos que o governador Romeu Zema (Novo), com a sensibilidade de homem público que lhe é peculiar, nos ajude a preservar os empregos de diversas famílias que dependem da empresa para viver”, informou a empresa por meio de nota.

Passageiros

A servidora pública Rafaelle Rossi realizou uma viagem junto da filha com a Gardênia em 2022. “Os assentos que escolhi estavam com o encosto quebrado, o que causou até uma briga com o passageiro de trás que achou que eu estava fazendo de propósito. Mostrei a ele que não. A manivela que levantava o encosto não girava, e o encosto estava quebrado mesmo. Além da sujeira do ônibus, bancos empoeirados, cortinas que antes eram vermelhas, estavam pretas de sujeira, fora que os refletores de luz não ligavam, mesmo numa viagem à noite. Cintos de segurança não ficavam presos na trava. O ar-condicionado estava distribuindo era mofo”, relatou. 

Justiça derruba resolução da Seinfra e Empresa Gardênia continua em Operação no Sul de Minas

Justiça derruba resolução da Seinfra e Empresa Gardênia continua em Operação no Sul de Minas - Foto: reprodução
Justiça derruba resolução da Seinfra e Empresa Gardênia continua em Operação no Sul de Minas – Foto: reprodução

Funcionários da Expresso Gardênia e representantes do Sindicato dos Rodoviários protestaram na última segunda-feira (1°), no pátio da Rodoviária de Pouso Alegre, após o governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra-MG), suspender todas as linhas da empresa por 90 dias. Segundo o Sindicato dos Rodoviários, novas demissões deverão acontecer nos próximos dias depois dessa decisão.

De acordo com o presidente do sindicato e também o advogado da empresa 200 pessoas já foram demitidas desde o mês de fevereiro.

Ainda na segunda-feira, a Justiça derrubou a resolução publicada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra-MG) que suspendia a operação de todos os 34 contratos da Viação Gardenia por 90 dias.

Entenda

A Seinfra-MG havia publicado na última quinta-feira, dia 27, a resolução numero 22, que suspende a operação de todos os 34 contratos da Viação Gardênia por 90 dias. Com isso, a operação dos contratos e de 78 serviços no Sul de Minas seria transferida para outras quatro empresas no Sul de Minas.

A medida era um desdobramento da Operação Ponto Final, que deflagrou ações de fiscalização em abril e maio para apurar irregularidades na prestação do serviço de transporte intermunicipal pela empresa.

No entanto a 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte, decidiu que a Resolução nº 22 fica suspensa pelo prazo de 90 dias, tempo para que a empresa, que está em recuperação judicial, possa resolver as questões pendentes no que diz respeito à venda dos ativos e regularização de suas atividades. Já que de acordo com o magistrado a empresa está em recuperação fiscal e não pode ter entradas de recursos comprometidos.

Ainda conforme a decisão, durante esse período, a Seinfra-MG não poderá realizar a transferência das linhas para outras empresas do mercado, suspender de qualquer modo os contratos de concessão e instaurar procedimento licitatório em relação às linhas operadas pela Gardênia, sob pena de multa diária.

A Secretaria de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, de acordo com o G1, informou que, até o presente momento, ainda não foi formalmente notificada sobre a decisão judicial em questão.

O advogado Dr. Leonardo Silva representante da Empresa Expresso Gardênia justifica que a decisão do judiciário vai de encontro com a própria medida de recuperação fiscal.

Gardênia é suspensa de operar contratos por 90 dias

Gardênia é suspensa de operar contratos por 90 dias - Foto: reprodução
Gardênia é suspensa de operar contratos por 90 dias – Foto: reprodução

A Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) publicou, nesta quinta-feira (27), resolução que suspende a Viação Gardênia de operar todos os seus 34 contratos por 90 dias.

A medida é um desdobramento da Operação Ponto Final, que deflagrou ações de fiscalização em abril e maio para apurar irregularidades na prestação do serviço de transporte intermunicipal pela empresa.

Durante as abordagens, fiscais da Seinfra e do Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) retiraram de circulação 34 veículos em decorrência de problemas mecânicos, irregularidades em itens de segurança e documentação, além de descumprimento do quadro de horários.

A Seinfra abriu processo administrativo para apurar as infrações, aplicar as sanções e garantir a ampla defesa da empresa, conforme Decreto 44.603/07, que regulamenta o serviço de transporte coletivo intermunicipal e metropolitano em Minas Gerais.

Coube à empresa sanar os problemas identificados na frota e reapresentar os veículos para nova vistoria. No entanto, a Expresso Gardênia não se manifestou dentro do prazo estabelecido.

Inércia

Diante da inércia da empresa, foi declarada a intervenção em todos os seus contratos, para a Expresso Gardênia solucione as irregularidades e comprove capacidade operacional e financeira.

Durante o período da intervenção, outras empresas cumprirão os itinerários sendo remuneradas pela operação das linhas e comercialização das passagens.

Veja resolução com a  descrição aqui

Caso as irregularidades não sejam sanadas neste período, e a Expresso Gardênia não obtenha êxito em comprovar a sua capacidade operacional e econômico-financeira, poderá ser aplicada penalidade de rescisão dos contratos.

Neste caso, será aberto um processo licitatório para contratação de nova empresa para operar as linhas.

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