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”Taxa das blusinhas” é antecipada e plataformas iniciam cobrança para compras de até US$ 50

''Taxa das blusinhas'' é antecipada e plataformas iniciam cobrança até US$ 50 - Foto: divulgação
”Taxa das blusinhas” é antecipada e plataformas iniciam cobrança até US$ 50 – Foto: divulgação

As empresas AliExpress e Shopee anteciparam para o último sábado (27), a cobrança da chamada “taxa das blusinhas” para compras de até US$ 50 em suas plataformas. A decisão do Ministério da Economia, aprovada no fim de junho, prevê a incidência de uma alíquota de 20% de Imposto de Importação sobre esses produtos a partir de 1º de agosto.

Os e-commerces optaram por antecipar a cobrança dos impostos para cumprir com o prazo necessário para os ajustes das declarações de importação.

“Tendo em vista o prazo necessário para ajuste das declarações de importação, de acordo com a nova regulamentação, todos os pedidos de compras efetuados na plataforma do AliExpress a partir do dia 27 de julho irão contemplar as novas regras tributárias. Os clientes e parceiros serão comunicados nos canais oficiais do AliExpress sobre as próximas etapas”, afirmou em nota o AliExpress.

Já a Shopee justificou que os pedidos feitos no dia 27 terão a Declaração de Importação de Remessas emitida a partir de 1º de agosto, mas deixaram claro que a mudança só vale para vendedores internacionais dentro do aplicativo.

A taxa de Imposto de Importação vai incidir sobre compras de valor abaixo de US$ 50.

Antes essas compras eram taxadas somente pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um tributo estadual, com alíquota de 17%. O tributo incide sobre o valor total pago, ou seja, inclui o custo do frete.

Procon de MG multa Shopee em R$ 7 milhões por descumprir ofertas e falhas em entregas

O Procon-MG (Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor) do Ministério Público de Minas Gerais multou a plataforma de comércio eletrônico Shopee em R$ 7,4 milhões por descumprimento de oferta, sobretudo quanto à não entrega de produtos adquiridos no sistema.

Segundo o órgão, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) recebeu diversas reclamações contra os serviços prestados pela empresa, que também tem críticas de clientes no site Reclame Aqui.

Para o Procon-MG, as práticas constatadas infringem o Código de Defesa do Consumidor e o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor.

Conforme informou o MPMG, a Shopee alegou que a reclamação que originou o processo administrativo não faz nenhuma referência à empresa e que não existe vendedor na plataforma com os dados informados pelo reclamante.

“Sustentou, ainda, que não cria o conteúdo das ofertas nem as listas de produtos veiculadas pelos vendedores, como também não intervém nas discussões realizadas direta e exclusivamente entre os vendedores e compradores terceiros, pois é uma provedora de aplicativos de internet”, concluiu.

O valor da multa deve ser depositado na conta do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor. A empresa tem prazo de dez dias úteis para recorrer após ser notificada. A reportagem procurou a companhia e aguarda retorno.

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