Jornal Folha Regional

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto - Foto: Arquivo pessoal
Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto – Foto: Arquivo pessoal

Uma das redes sociais mais acessadas durante a pandemia do novo coronavírus, o OnlyFans fez com que muita gente que tinha um “emprego tradicional” trocasse de profissão.

É comum você deparar com ex-policial, ex-pastora, ex-padre, ex-professora, ex-diariasta, ex-enfermeira, ex-medico e diversos profissionais, deixando as profissões para dedicar a plataformas adultas, como OnlyFans, Privacy e similares.

Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos - Foto: Arquivo pessoal
Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos – Foto: Arquivo pessoal

Para o casal Luiz Henrique, 29 anos, e Aryane Larissa, 31 anos, ambos do norte do Paraná, não foi diferente. Ela atuou por anos como médica veterinária e ele como empreendedor de Petshop, professor de Kickboxing e jiu-jitsu, inclusive foi para Itália lutar MMA e ganhou um torneio, conquistando o título para o Brasil.

Luiz, era professor de Kickboxing e jiu-jitsu, inclusive foi para Itália lutar MMA e ganhou um torneio, conquistando o título para o Brasil - Foto; Arquivo pessoal
Luiz, era professor de Kickboxing e jiu-jitsu, inclusive foi para Itália lutar MMA e ganhou um torneio, conquistando o título para o Brasil – Foto; Arquivo pessoal

Aryana formou há três anos, graças a uma bolsa integral na Unifil em Londrina (PR), e mesmo não pagando foi muito difícil para concluir, pois morava 60 km da universidade e tinha que madrugar para pegar o ônibus.

Aryane deixou a profissão de médica veterinária para dedicar exclusivamente à conteúdos adultos - Foto: Arquivo pessoal
Aryane deixou a profissão de médica veterinária para dedicar exclusivamente à conteúdos adultos – Foto: Arquivo pessoal

Há dois meses eles dedicam exclusivamente ao conteúdo adulto, movimentando as diversas plataformas e se tornaram referência nacional por ser um casal totalmente liberal e mostrarem a identidade real nas cenas.

Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos - Foto: Arquivo pessoal
Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos – Foto: Arquivo pessoal

Luiz conheceu Aryane no momento de trabalho, pois ele tinha ido de moto na casa de da prima dela, buscar a ‘Lola’, uma cachorrinha Lhasa, para banho e tosa.

Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos - Foto: Arquivo pessoal
Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos – Foto: Arquivo pessoal

“Parei a moto e a Ary estava saindo da casa da prima para ir embora, quase que eu perco o amor da minha vida (risos), ela me viu e me achou gatinho, pediu o meu número para a prima e me enviou mensagem querendo me conhecer. Achei massa a atitude dela, mas eu namorava e não deu para prosseguir, porém passou uns dois meses, terminei o namoro, lembrei dela e a convidei para sairmos. Ela estava na praia e disse que quando voltasse sairíamos. Ela retornou, saímos e daquele dia em diante nunca mais nos separamos”, citou o esposo.

Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos - Foto: Arquivo pessoal
Luiz era empreendedor de Petshop e deixou a profissão para dedicar à conteúdos adultos – Foto: Arquivo pessoal

O casal está há cinco anos juntos e há quatro anos casados. Ambos já eram bissexuais, Luiz desde a adolescência ficava com homens e mulheres, já Aryana quando mais nova teve experiência com mulheres e aos 16 anos sua optou por relacionar mais com homens.

Descoberta do casal

“Quando nos conhecemos não sabíamos da condição de vida sexual um do outro, pois um achava que o outro era ‘heterossexual’, ficamos assim por três meses. Um determinado dia meu celular estragou e pedi para ela tentar concertar. E a danana conseguiu, e por mim estava tudo bem, pois tinha apagado todas as fotos de putaria. Quando ela arrumou o aparelho, as fotos voltaram e lá tinha nuds de tudo quanto é jeito, vídeos meus transando com um amigo, daí, ela chegou com um olhar bravo, eu fiquei meio sem entender, assustado, e me perguntou se eu era gay. Eu respondi que não, porém interroguei o por que? Ela falou, mas eu vi várias fotos aqui no seu celular relacionando com homens, o que você me diz disso?”, contou Luiz.

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto - Foto: Arquivo pessoal
Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto – Foto: Arquivo pessoal

Naquele momento ele sentou na calçada de sua residência e com muito custo ela também sentou não tão próximo, momento que ele apreensivo contou para a esposa que era bissexual.

“Falei para ela, Ary não sou gay porque se eu fosse nosso sexo não seria como é, com essa energia e constância. Sempre gostei de homens e mulheres, nasci assim. Aí ela ficou meio aliviada e me disse, eu também sou bissexual, amo mulher. Naquele momento eu fiquei espantado, porém disse a ela, que top amor. Cheguei perto dela, abracei e disse que há amava, porque realmente já estava apaixonado por ela. Apartir daí começamos a falar o sobre o assunto com mais frequência, respondeu Luiz ao jornalista Romulo Leandro.

Primeira experiência juntos

O casal não sabia por onde começar para encontrar uma pessoa para ter o primeiro encontro ‘ménage à tróis’, foi quando começaram a entrar nas salas de bate papo da Uol e acharam um cara solteiro que foi até a casa deles.

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto - Foto: Arquivo pessoal
Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto – Foto: Arquivo pessoal

“Deu muita adrenalina, foi estranho também porque pela primeira vez eu estava sendo passivo perto da minha esposa e ela também nunca tinha visto essa cena pessoalmente. Depois que ele foi embora ficou um clima pesado, porém passou. Depois disso fomos em uma casa de swing e daí nunca mais paramos. Quem não é do swing acha que é uma parada do além e que só nós que somos assim, mas existem muitos casais que frequentam no anonimato”, frizou o atual ator pornô.

Na ocasião, na região que o casal reside, aconteceu uma festa de swing promovida pelo ‘Casal Queen’, eles conheceram o ator Lucas Ferraz, que estava solteiro e tinha ido de São Paulo para o evento, atualmente ele é o marido da famosa atriz pornô, Andressa Urack, os quais fizeram grande amizade.

“O Lucas hospedeu em nossa casa alguns dias e comentou tínhamos um perfil diferente, que iria chamar atenção se divulgássemos, mas ficamos pensativos e ficou nisso. Passou um tempo, ele retornou para nossa casa pra irmos no swing novamente, e comentou a mesma coisa conosco. A Ary ficou bem interessada, foi ela que teve a iniciativa e começou a divulgar nossas fotos e vídeos, pois já tínhamos o hábito de filmar nossos momentos íntimos. Aí começou aparecer assinantes e ficamos animados. No começo ela editava tudo, pois não mostrávamos o rosto. Alguém divulgou nossos vídeos que está no X (antigo Twitter), nos grupos de vendas de carros e no final de 2023 veio o bum”, falou Luiz para o Folha Regional.

Preconceito

O casal naquela ocasião tinha o próprio negócio, pois eram referência na área veterinária na cidade onde moravam. Inclusive recebiam dogs de fora para receber os cuidados estéticos do Luiz, devido ser especialista em porte grande agressivo. Por ser muito conhecido na pequena cidade do interior, quando divulgaram os vídeos dele relacionando com outros homens, o que era normal inclusive para a esposa, a cidade e região ficou em choque.

“Todos os lugares que íamos o povo nos olhava julgando, pois têm a cabeça fechada demais. Nosso Pet era em parceria com uma agropecuária e os donos ficaram incomodados com a situação que estava acontecendo, pois era o comentário da cidade, e pedirão para saíssemos do local em 60 dias. Foi muito tenso, durante esse período eles não falavam conosco. Minha esposa chegou e me disse, amor vamos sair dessa cidade? Na hora interroguei ela, tem certeza? Ela respondeu, vamos viver numa cidade com todos olhando e julgando nosso estilo de vida? Não seria fácil, pois tínhamos um salário bom que nos proporcionava um conforto legal, era sofrido mas ganhávamos bem pela realidade”, citou.

Mudança de cidade

Após um tempo, ele concordou com Ary, mas citou para ela as dificuldades que enfrentariam, pois teriam que começar do zero. O dinheiro que tinham, dava para manterem por a penas dois meses.

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto - Foto: Arquivo pessoal
Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto – Foto: Arquivo pessoal

“Decidimos deixar tudo e ir para Curitiba somente com a roupa do corpo, pois não compensaria gastarmos com a mudança devido o valor do frete. Uma prima emprestou um colchão, pois naquele momento optamos por não mobiliar a nova residência por medo de dar errado. Alugamos uma sala para o Pet, pelo valor de R$ 2.200,00 e ainda tínhamos as outras despesas. Ficamos assim por um mês e meio. Em um dia normal, eu estava brincando com um ‘consolo’ no quarto e filmando, resolvi chamar a esposa para ver e postei e foi sucesso nacional no X. A partir daí começamos a monetizar muito nas plataformas digitais, e isso nos levou a dedicar mais”, disse ex-empreendedor de Pet.

Relação com a família

Em relação a família do Luiz, foi um choque, mas logo ficaram bem, porque já sabiam de sua condição sexual e que ele e Ary ja eram adeptos ao swing. Para a família da esposa já foi mais tenso, mas mesmo assim eles priorizaram estar perto de deles do que se afastarem, porém não tocam no assunto.

“A família dela são uns amores, nos ama demais e é recíproco de nossa parte, nos damos super bem. Eles não sabe que atualmente deixamos Pet e que só vivemos de conteúdo adulto, mais na próxima vinda deles aqui vamos falar. Somos swing raiz, não nos vemos em outra vida sem ser essa, já tá no sangue, conquistamos vários amigos que são pessoas incríveis tanto na vida profissional, quanto pessoal. E agora melhorou, antes fazíamos por amor e prazer, agora ganhamos muito dinheiro para compartilhar esses momentos íntimos. Tem coisa melhor? (Risos). Unimos o útil ao agradável”, informou o casal.

Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto - Foto: Arquivo pessoal
Veterinária e empreendedor de Petshop trocaram de profissão e faturam R$60 mil por mês com conteúdo adulto – Foto: Arquivo pessoal

Vida sexual

Luiz afirma que sente prazer com homem e mulher, porém quando relaciona com homem curte ser passivo e fazer sexo oral. Quanto a sua esposa, gosta de ver ela transando com outro homem e depois o mesmo também penetra nele falando palavras ousadas. Ela também fica com mulheres e sente muito prazer.

“Eu piro quando o homem fica com ela e comigo. Nossa lua de mel foi em Ribeirão Preto (SP), em uma festa de swing top que aconteceu numa mansão bem legal, a ‘Privileg Dreams’. Participaram da suruba cinco casais. Tem algumas fotos no nosso X. Entramos no quarto às 16h e saímos às 23h, nem vimos a hora passar, foi uma loucura e muito prazeroso. Lembro da época que sofríamos preconceitos fortes na nossa cidade natal, agora recebemos só carinho, reconhecimento e acolhimento, somos um casal que conseguiu furar a bolha gay, que é nosso maior público e eles nos amam e nós amamos eles”, finalizou Luiz.

Mudança financeira

Quando o casal trabalha com Pet e Clínica Veterinária, tinham um faturamento líquido de R$ 7.500,00 mensais e com as plataformas OnlyFans, Privaty e Telegram, faturam líquido R$ 60 mil por mês.

Clique e conheça mais o casal em seus diversos canais:

https://allmylinks.com/luarcasal

Telegram cumpre ordem de Moraes e evita suspensão do aplicativo

Divulgação/Telegram

O Telegram cumpriu a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), apagou uma mensagem contrária ao PL das Fake News e publicou uma mensagem determinada pelo ministro, evitando a suspensão do aplicativo por 72 horas.

A mensagem diz o seguinte: “Por determinação do Supremo Tribunal Federal, a empresa Telegram comunica: A mensagem anterior do Telegram caracterizou FLAGRANTE E ILÍCITA DESINFORMAÇÃO atentatória ao Congresso Nacional, ao Poder Judiciário, ao Estado de Direito e à Democracia Brasileira, pois, fraudulentamente, distorceu a discussão e os debates sobre a regulação dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada (PL 2630), na tentativa de induzir e instigar os usuários à coagir os parlamentares”

O ministro havia determinado que o Telegram precisava cumprir a medida em uma hora, a contar da notificação, sob a pena de multa de R$ 500 mil e suspensão das atividades. Além da publicação da mensagem e da retirada do conteúdo anterior contrário ao PL das Fake News, os representantes da empresa no Brasil deverão ser ouvidos em 48 horas.

Matéria em atualização.

Justiça manda suspender o Telegram e impõe multa de R$ 1 milhão à empresa

O aplicativo de mensagens Telegram não entregou à Polícia Federal todos os dados sobre grupos neonazistas da plataforma pedidos pela corporação, e a Justiça determinou que operadoras de telefonia e lojas de aplicativos retirem o aplicativo do ar imediatamente.

Segundo a Diretoria de Inteligência da PF, as empresas de telefonia Vivo, Claro, Tim e Oi e o Google a Apple, responsável pelas lojas de aplicativos Playstore e App Store vão receber o ofício sobre a suspensão do Telegram ainda na tarde desta quarta-feira (26).

O Telegram chegou a entregar parte dos dados pedidos pela PF na sexta-feira (21), após a pedir uma intervenção do judiciário.

A corporação, entretanto, quer contatos e dados dos integrantes e administradores de um grupo com conteúdo neonazista, e o Telegram não forneceu os números de telefone.

Além de determinar a suspensão do aplicativo, a Justiça ampliou a multa aplicada ao Telegram por não entregar os dados de R$ 100 mil para R$ 1 milhão por dia de recusa em fornecer os dados.

Investigação em Aracruz apontou grupos neonazistas

Segundo a PF, o pedido de acesso aos dados do grupo neonazista foi feito depois que a investigação sobre o ataque a uma escola em Aracruz, que deixou quatro mortos, descobriu a interação do assassino, de 16 anos, com grupos com conteúdos antissemitas pelo Telegram.

A polícia pediu que a plataforma entregasse os dados de administradores e integrantes do grupo para apurar as conexões e se houve influência no crime em Aracruz.

“Observou a autoridade policial que o menor infrator era integrante de grupos de Telegram de compartilhamento de material de extremismo ideológico, cuja divulgação de tutoriais de assassinato, vídeos de mortes violentas, tutoriais de fabricação de artefatos explosivos, de promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas”, diz trecho do pedido de quebra de sigilo telemático da PF.

Grupos extremistas

O envolvimento de grupos extremistas em casos de violência em escolas vem sendo investigado pelo Ministério da Justiça. A apuração começou depois do caso de Aracruz.

No início de abril, Flávio Dino, determinou a investigação de células que fazem apologia ao nazismo. Em uma coletiva depois do caso de violência em uma creche em Blumenau, disse que a PF descobriu a conexão entre grupos neonazistas e adolescentes com influência para violência em escolas.

De acordo com o ministro, as investigações encontraram grupos em São Paulo e Goiás que estariam recrutando adolescentes no Maranhão. Todos os grupos com conteúdo antissemita.

“Nós tivemos uma operação em que houve um agrupamento em que havia, inclusive, no domicílio bandeiras com suásticas. Eles estavam sediados em São Paulo e Goiás recrutando jovens no Maranhão. Recrutando jovens para a prática de violência em escolas. A denúncia veio desses jovens dizendo que estavam sendo assediados pela internet.”, disse Dino na ocasião.

A investigação da PF gerou uma série de operações que tinha como alvos adolescentes e adultos. Um deles foi um adolescente em Monte Mor, no interior de São Paulo. Ele foi rastreado por mensagens a partir da denúncia dos alunos do Maranhão. Com ele, foram apreendidos diversos objetos nazistas, além de uma réplica de arma de fogo.

Além dele, no Piauí, um adolescente também rastreado a partir de grupos nazistas nas redes sociais pelo Ministério da Justiça foi encontrado com símbolos nazistas e uma faca. No Rio Grande do Sul, outro adolescente foi apreendido com símbolos nazistas depois de ser rastreado em grupos de discurso de ódio pelas redes sociais.

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