Jornal Folha Regional

Traficante de animais é condenado a pagar R$ 3 milhões por manter cativeiro com mais de 200 aves

Traficante de animais é condenado a pagar R$ 3 milhões por manter cativeiro com mais de 200 aves - Foto: divulgação
Traficante de animais é condenado a pagar R$ 3 milhões por manter cativeiro com mais de 200 aves – Foto: divulgação

Um homem foi condenado pela Justiça por manter em cativeiro mais de 200 aves silvestres protegidas pela legislação ambiental em condições degradantes, no município de Januária (MG). A sentença atendeu a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), feito por meio da 2ª Promotoria de Justiça da cidade.

Além da pena privativa de liberdade, o réu também foi condenado a pagar uma indenização superior a R$ 3 milhões como compensação pelos danos causados ao meio ambiente.

Entre as espécies apreendidas estavam exemplares da Arara-Canindé (Ara ararauna), Papagaio-Verdadeiro (Amazona aestiva), Trinca-Ferro (Saltador similis) e Sofrê (Icterus jamaicaii) – todas protegidas pela legislação ambiental brasileira.

As investigações apontaram que as aves eram mantidas em um ambiente com forte odor de fezes, sem ventilação adequada, e com alimentação e hidratação insuficientes. Conforme consta no processo, os animais estavam confinados em espaço reduzido, amontoados e sem qualquer estrutura que garantisse o mínimo de bem-estar.

O laudo pericial revelou sinais evidentes de maus-tratos, como perda de penas, mutilações, ferimentos e estado de extrema magreza, o que indica que os animais foram submetidos a tratamento cruel por um longo período.

Na decisão, a Justiça destacou que o tráfico e o confinamento inadequado de espécies selvagens comprometem o equilíbrio dos ecossistemas e aumentam o risco de disseminação de doenças. Por isso, segundo a sentença, a aplicação de uma punição rigorosa é necessária diante da gravidade da infração.

”Quero sair dessa vida”: levando drogas, traficante se entrega a polícia em Passos

''Quero sair dessa vida'': levando drogas, traficante se entrega a polícia em Passos - Imagem: Agência Inova
”Quero sair dessa vida”: levando drogas, traficante se entrega a polícia em Passos – Imagem: Agência Inova

Na manhã da última segunda-feira (8), um jovem, de 23 anos, se entregou na Delegacia de Polícia Civil de Passos (MG), alegando ser traficante de drogas e estar ”cansado dessa vida”.

Segundo a polícia, por volta de 8h, o autor compareceu espontaneamente na unidade policial, apresentando uma pedra grande de substância similar a crack, cinco pedras menores e uma balança de precisão. Ele relatou que é traficante de drogas e que vende entorpecentes diuturnamente para traficantes, os quais ele não iria apontar os nomes por temer represálias.

O jovem informou aos agentes que queria sair dessa vida — de crime — e por isso estaria se entregando voluntariamente. Além dos produtos ilícitos entregues na delegacia, o autor disse que em sua residência havia uma televisão que seria produto de furto/roubo, mas não soube indicar quem seria o proprietário, dizendo apenas que comprou o aparelho de um indivíduo desconhecido e que lhe foi informado que a mesma era produto de crime. O homem contou aos policiais, que além do televisor, no imóvel também havia mais entorpecentes. No local, os agentes encontraram uma TV LG de 32′, como sendo produto de crime, e dois invólucros plásticos contendo 10 pinos vazios utilizados para acondicionar cocaína.

Em seguida, o jovem disse que na residência de sua genitora havia uma outra pedra grande de crack, tendo se prontificado a ir ao local e entregar voluntariamente o entorpecente. Na casa, o autor indicou uma uma gaveta de um armário da cozinha, onde os agentes encontraram uma pedra grande de substancia similar à crack.

O jovem foi encaminhado a Delegacia de Polícia para as providências cabíveis.

Foragido de Maranhão é preso em Alpinópolis por policiais civis de Passos e Alpinópolis pelos crimes de homicídios, tráfico e roubo

Polícia Civil de Alpinópolis e Passos foragido do Maranhão por homicídios, tráfico e roubo - Foto: PCMG
Polícia Civil de Alpinópolis e Passos foragido do Maranhão por homicídios, tráfico e roubo – Foto: PCMG

Nesta sexta-feira (08), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), por meio da Delegacia de Polícia de Alpinópolis e da Delegacia Regional de Passos, realizou a prisão de um indivíduo de alta periculosidade foragido da Justiça há cerca de um ano.

Após informações da Polícia Civil do Maranhão, a PCMG empreendeu diligências para localizar o indivíduo que estava escondido em uma residência no bairro Santa Efigênia em Alpinópolis (MG).

O indivíduo tinha diversos mandados de prisão em aberto emitidos pela Justiça do Maranhão, destacando-se os mandados de prisão preventiva pela prática de homicídio e organização criminosa, além de responder por tráfico e roubo.

Polícia Civil de Alpinópolis e Passos foragido do Maranhão por homicídios, tráfico e roubo - Foto: PCMG
Polícia Civil de Alpinópolis e Passos foragido do Maranhão por homicídios, tráfico e roubo – Foto: PCMG

Em um dos casos, o indivíduo é investigado por ter participado da execução de dois jovens de 15 e 16 anos, enquanto jogavam futebol em um campo na cidade de São Luís, além dos jovens uma criança de 08 anos teria sido alvejada na ação.

Após a prisão, o indivíduo foi conduzido para o Presídio de Passos onde permanecerá recolhido à disposição da Justiça.

Traficante procurado internacionalmente é preso em sítio de MG

Imagem: Mateus Leme/MG

O traficante Douglas de Azevedo Carvalho, conhecido como “Mancha”, foi preso pela polícia mineira, em um sítio em Mateus Leme (MG), na noite do último domingo (04). Ele era procurando internacionalmente por traficar drogas para o exterior. O homem foi levado para a Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

“Mancha” era o responsável pelo envio de cocaína para a Europa dentro de um carregamento de açaí. A droga enviada por ele, a partir do Pará, foi flagrada no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Desde então, havia um pedido de prisão emitido pela Justiça do Pará, além de alerta expedido pela Interpol, a polícia internacional.

A descoberta do paradeiro de “Mancha” foi feita pelo serviço de inteligência das polícias Civil e Militar de Minas. Segundo os policiais, com a chegada ao sítio, ele tentou se esconder debaixo da cama de um dos quartos, mas acabou descoberto. No local foi apreendido um revólver calibre 38.

Sargento da PM é afastado por fornecer informações sigilosas a traficantes em troca de drogas em Formiga

Um sargento da Polícia Militar (PM) de Formiga foi afastado das funções suspeito de repassar informações sigilosas de operações policiais a traficantes em troca de droga. O afastamento ocorreu na Operação “Tropa de Elite”, na quinta-feira (16), desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O promotor responsável pelas apurações, Ângelo Ansanelli Junior, disse que o policial impediu a prisão de criminosos nas operações “Snowblind” e “Leão de Nemeia” ao conceder informações aos traficantes em troca de uma pedra de crack.

Ainda conforme o promotor, a Justiça Militar decidiu pela transferência do sargento, que agora está em outro município, a 800 km de Formiga. O nome da cidade para qual ele foi transferido não foi informado.

A Justiça também determinou que o sargento está proibido de ter contato com policiais do 63º Batalhão de Polícia Militar e proibido de acessar bancos de dados da PM.

Segundo o Ministério Público, assim que tomou conhecimento da decisão judicial, a PM providenciou o cumprimento das medidas.

“O 63º BPM prestou todo o apoio para a realização das investigações. Como é notório, a corporação não admite esse tipo de conduta dentro da instituição. O MPMG teve o mesmo apoio dos promotores da Justiça Militar, que se prontificaram a nos auxiliar nas investigações”, disse o promotor.

Operações prejudicadas por vazamento de informações

Segundo o promotor, a Operação Snowblind, realizada em julho de 2022, foi frustrada após os principais alvos conseguirem fugir.

Também não houve a significativa apreensão de drogas esperada pela equipe, justamente porque os alvos teriam recebido informações repassadas pelo sargento.

Desde então, as polícias Civil e Militar iniciaram uma investigação para descobrir como teria ocorrido o vazamento. A apuração apontou que o sargento havia repassado as informações da operação para os traficantes.

“Em troca das informações, o policial militar recebeu uma pedra de 25 gramas de crack, avaliada em R$ 1.300”, contou o promotor.

Com o aprofundamento das investigações, foi descoberto ainda que o policial militar era usuário de drogas e que já havia dado informações sigilosas também da Operação “Leão de Nemeia”, ocasião em que também recebeu entorpecente em troca de repassar as informações.

As investigações apontaram ainda que o policial adquiriu drogas para uso pessoal com traficantes envolvidos na Operação “Alma à Venda” – os mesmos traficantes para os quais o sargento vazou as informações da Operação “Snowblind”.

Diante dessa informação, o MPMG pediu o desarquivamento do Inquérito Policial Militar referente a Operação “Alma à Venda” para continuar com as investigações.

No dia 23 de janeiro deste ano, o militar, que já era acompanhado, cometeu crime de abandono de posto, colocando em risco a vida de outros policiais militares.

Até que seja instaurado processo e ocorra o julgamento, o sargento vai cumprir função em outra cidade afastada de Formiga, no Leste de Minas Gerais.

Traficante mais procurado de MG, condenado a 134 anos de reclusão, é preso no RJ

As polícias civis do Rio de Janeiro e de Minas Gerais prenderam na última quinta-feira (19), na Zona Norte da capital fluminense, o traficante mais procurado pelas autoridades mineiras.

Alvo da Operação Saxa-Montis, João Felipe Alves da Silva, o Bin, foi preso na Cidade Alta, em Cordovil, no início da manhã. Ele foi condenado a 134 anos de reclusão e estava foragido desde julho de 2021.

Equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) do Rio de Janeiro e da Delegacia de Repressão a Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Minas Gerais conseguiram cercar a casa onde Bin estava escondido.

Com Bin, foram apreendidos aparelhos celulares, documentos falsos, cadernos com anotações referentes ao tráfico de drogas, um veículo supostamente clonado, um radiocomunicador e uma pistola importada com numeração raspada e kit-rajada.

Segundo as autoridades mineiras, Bin chefia uma das maiores organizações criminosas do estado — “com status de máfia” — e era responsável pela distribuição de drogas na Grande Belo Horizonte. Também abastecia diversas comunidades cariocas com cocaína.

Ainda de acordo com a Polícia Civil de MG, 30 integrantes da quadrilha de Bin já foram condenados a penas que somam 1.549 anos de prisão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Em oito meses de investigações, a Operação Saxa-Montis conseguiu:

  • apreender 1,25 tonelada de cocaína;
  • obter 32 mandados de prisões preventivas e 52 de buscas e apreensão;
  • reter 60 veículos e 10 imóveis de luxo;
  • encontrar R$ 600 mil em espécie.
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