Jornal Folha Regional

Governo de MG anuncia início do tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto; autoridades participam de inauguração de tirolesa em Capitólio

O Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, esteve em Capitólio (MG), para discutir pautas relevantes para o município e participou da inauguração oficial da tirolesa, localizada no Parque Mirante dos Canyons. 

Estiveram presentes também, o deputado estadual Professor Wendel Mesquita, vereadores da Câmara Municipal, o prefeito de Capitólio, Cristiano Gerardão, o Secretário de Turismo Lucas Arantes e o Chefe da Divisão de Cultura, Thiago Goulart.

O secretário se aventurou e vislumbrou as belezas naturais de Capitólio com um pouco mais de adrenalina.

‘’Hoje desci pela primeira vez em uma tirolesa e foi bom demaaaais! Foi logo após inaugurarmos o Circuito de Tirolesa e Canionismo do Parque Mirante dos Canyons, em Capitólio, um megaempreendimento que contará ainda com resort e parque aquático. Os canyons de Capitólio são belíssimos. Experiências de natureza, ao ar livre, são a tendência mundial nesse momento em que o turismo volta a crescer, e Minas, no Brasil, lidera esse crescimento’’, comentou Leônidas. 

O deputado Professor Wendel também agradeceu pelo convite e elogiou a nova atração turística do município.

‘’Fico grato em poder fazer parte desta inauguração que certamente vai impulsionar ainda mais o turismo de Capitólio. A vista e a adrenalina da tirolesa são de tirar o fôlego! Espero me aventurar novamente em breve’’, disse o deputado.

Também foram discutidos projetos de incentivos financeiros, além da implantação da polícia turística em parceria com a Polícia Militar.

Tombamento dos lagos de Furnas e Peixoto

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, na última quarta-feira (22/9), o início da instrução do processo administrativo de tombamento dos lagos de Furnas e de Peixoto. O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio (MG), que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação. Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O intuito da proposta é “assegurar o uso múltiplo das águas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, a par da geração de energia”. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

O governador enfatizou que já foi a Brasília diversas vezes para tratar do tema. “Este tombamento é um marco para Minas Gerais. Desde o início do meu governo assumi o compromisso de que a cota 762 seria respeitada. Infelizmente, recebemos a notícia de que o nível do lago foi reduzido. O problema é complexo, dentro do contexto do Brasil, que tem pecado, infelizmente, pela falta de planejamento. Vivemos um momento de escassez de chuvas e de consequente crise hídrica, que está se desdobrando para se tornar uma crise energética, um problema que deveria ter sido resolvido há 10, 15 anos”, afirmou.

Desenvolvimento sustentável do turismo e da economia

O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² – quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.

“A abertura do processo de tombamento já significa proteção preliminar e administrativa do lago. É o primeiro passo para o tombamento integral pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, órgão responsável pela memória cultural material e imaterial do Estado. Com essa medida, balizada pela Constituição Federal do Brasil, os lagos se juntam aos bens de relevância para o estado, como Ouro Preto, Pampulha, Sabará e os mais de 4 mil bens tutelados pelo Iepha. A proteção administrativa é a garantia legal de que o Mar de Minas, suas paisagens, modos de uso e história devem ser protegidos e cuidados. Essa medida, somada à PEC 106, acredito que dificilmente poderá ser contestada em instâncias legais, visto que é dever do Estado de Minas Gerais, pela Constituição Federal do Brasil, inventariar, proteger e tombar seus bens”, afirmou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

No evento, o presidente do Iepha assinou o termo de início da instrução do processo administrativo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. “O tombamento administrativo de Furnas e Peixoto traz uma nova força para um tombamento constitucional que já havia sido estabelecido. Com isso, regularizamos o processo, iniciamos a construção de critérios, a delimitação de áreas, o entendimento maior de como essa paisagem cultural estrturada por volta da década de 1960 tem sido afetada pela redução dos níveis dos lagos. Com isso, o Iepha passa a ser um dos agentes prioritários na proteção dessa área, e na formulação de um entendimento de como aproveitar as águas de maneira mais sustentável, tanto para a produção de energia como para a vida, envolvendo processos econômicos e culturais”, ressaltou Felipe Pires.

Durante os estudos serão promovidos diálogos com outras instituições federais, municipais e estaduais e com a população no intuito de buscar informações que possam auxiliar na construção do documento. O dossiê de tombamento, que será coordenado pelo Iepha-MG, irá estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, para permitir a preservação e o monitoramento da área dos lagos. Questões importantes devem ser levadas em consideração para elaboração das diretrizes de ocupação e fruição do local. São temas que estão relacionados às áreas mais demandadas pelo turismo no entorno dos lagos, a ocupação de bares, restaurantes e à paisagem natural na área.

Atualmente, Minas Gerais possui doze bens protegidos por tombamento por meio do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado.

O dossiê, assim que definido, será encaminhado ao Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep), para deliberação e prosseguimento das demais etapas. 

GT em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto

Formado em dezembro de 2020, o Grupo de Trabalho (GT) em Prol dos Lagos de Furnas e Peixoto foi criado a partir da Resolução Conjunta Nº 18 entre as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo (Secult), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (SEDE), e o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). O GT destina-se a promover estudos referentes à manutenção, preservação e promoção do Lago de Furnas e do uso múltiplo de suas águas, para a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico e turístico de Minas Gerais.

O coletivo propõe a participação de representante de cada um dos seguintes órgãos do poder público: Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult); Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad); Secretaria de Estado Desenvolvimento Econômico (Sede); Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam); Secretaria de Estado de Governo (Segov); Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG); Marinha do Brasil; Ministério do Turismo; Furnas Centrais Elétricas; Ministério do Desenvolvimento Regional; Ministério de Minas e Energia; e Universidade Federal de Alfenas (Ufal).

Da sociedade civil, o GT sugere que participem um representante de cada uma das seguintes entidades: Instâncias de Governança Regionais Lago de Furnas, Grutas e Mar de Minas, Nascentes das Gerais e Canastra, Montanhas Cafeeiras, Vale Verde e Quedas D’água e Caminhos das Gerais; Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago); Movimento Pró Furnas 762; Movimento Pró Peixoto 663 e Grupo Todos por Furnas.

O GT é coordenado por um representante da Secult e, em caso de sua ausência, pelo representante da Semad. O coordenador poderá convidar representantes de órgãos e entidades públicas e privadas, além de pesquisadores e especialistas, quando necessário, para subsidiar tecnicamente os trabalhos do grupo.

VOCÊ SABIA? Lei que atenua os efeitos da crise decorrente da pandemia da COVID-19 nos setores de turismo e de cultura

Você sabia que em 14/07/2021 foi publicada uma Lei que atenua os efeitos da crise decorrente da pandemia da COVID-19 nos setores de turismo e de cultura, e apresenta várias vantagens a empresas e aos consumidores e/ou passageiros?

A Lei nº 14.186/2021, que alterou a Lei nº 14.046/2020 existente desde Agosto de 2020, prorroga o prazo para a utilização pelo consumidor do crédito disponibilizado pelo prestador de serviços ou para a obtenção da restituição do valor pago e também prorroga o prazo para remarcação de serviços.

Desta forma, se ocorrer adiamento ou cancelamento dos serviços, das reservas e dos eventos, incluídos shows e espetáculos, entre 01/01/2020 e 31/12/2021, em decorrência da pandemia da COVID-19, o prestador de serviços ou a empresa não serão obrigados a reembolsar os valores pagos pelo consumidor.

Contudo, tais sociedades empresariais ou prestadores devem assegurar aos consumidores:

1) a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos adiados; ou
2) a disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de outros serviços, reservas e eventos disponíveis nas respectivas empresas.

Deverão ser respeitados os valores e as condições dos serviços originalmente contratados, bem como a data-limite de 31/12/2022 para a remarcação dos serviços, das reservas e dos eventos adiados.

Se o consumidor optar pelo reembolso, o crédito poderá ser utilizado até 31/12/2022.

Por último mas não menos importante, a Lei também respalda os consumidores no sentido de terem restituídos seus valores até 31/12/2022, somente se os prestadores de serviços ficarem impossibilitados de oferecer a remarcação dos serviços ou a disponibilização de crédito, conforme detalhado anteriormente.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entre Março e Agosto de 2020, o setor de turismo perdeu 49,9 mil estabelecimentos, com vínculos empregatícios, sendo que foram extintos 481,3 mil postos formais de trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) (https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-10/cnc-turismo-perde-quase-50-mil-empresas-em-6-meses-de-pandemia).

Recentemente a CNC informou também que as atividades turísticas, no Brasil, já atingem um prejuízo de 395 bilhões de Reais desde o agravamento da Pandemia até Junho de 2021 tendo ainda uma grande ociosidade de aproximandamente 57% da sua capacidade mensal de geração de receitas. (https://www.istoedinheiro.com.br/turismo-acumula-prejuizo-de-r-3956-bi-na-pandemia-calcula-cnc/).

Minas Gerais é o estado do Brasil que mais cresce no turismo

Acumulado de arrecadação de receita com atividade em maio e junho também é superior à média nacional, indica IBGE.

As atividades turísticas em Minas Gerais têm registrado sólido crescimento nos últimos meses. É o que mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca Minas com o melhor desempenho nacional no Índice de Atividades Turísticas (Iatur).

Entre maio e junho deste ano, o estado apresentou crescimento de 19,7% nas atividades do setor. O índice de Minas é o maior entre todos os estados e o Distrito Federal e, também, acima da média nacional, que teve crescimento de 11,9% no período. Estão em segundo e terceiro lugares no Iatur o Ceará, com 16,7%, e o Distrito Federal, que acumulou 14,4% das atividades turísticas.

Em relação ao valor arrecadado no mesmo período, os meses de maio e junho, Minas Gerais também apresentou o melhor resultado entre os estados. As atividades turísticas em terras mineiras tiveram crescimento de 26% entre maio e junho, superior aos resultados de outros estados, como Santa Catarina (12,1%) e Bahia (11,4%) e também ao resultado nacional, que foi de 6,2%.

Incentivo

Os resultados expressivos, tanto em atividades quanto em geração de receita, estão relacionados às ações de estímulo à retomada gradual e segura do turismo no estado, como o Programa Reviva Turismo, iniciativa do Governo de Minas Gerais por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

O Reviva Turismo foi desenvolvido com base em quatro eixos principais, que são biossegurança, estruturação, capacitação e promoção do destino Minas Gerais. Todos eles estão sendo trabalhados de forma integrada para que o estado alcance a meta de geração de 100 mil empregos no turismo até 2022, garantindo lugar entre os principais destinos turísticos do país.

“Minas Gerais concentra grandes atrativos turísticos dentro das tendências de turismo pós-pandemia, para todos os perfis de visitantes. As festas da cozinha mineira, dos produtos do campo, tradicionais e contemporâneos, bem como o sertão e outros atrativos. Nosso estado concentra 62% do patrimônio nacional, é um destino seguro e guarda cachoeiras e parques bem cuidados. E ainda destaco o afeto de nossa gente, com o modo de receber dos mineiros, que nos coloca entre os dez destinos mais acolhedores do mundo pela plataforma Booking”, enfatiza o secretário de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

“É uma grande satisfação observar os resultados do esforço articulado com vários parceiros, como o trade turístico e entidades públicas e privadas, para potencializar a retomada do turismo no nosso estado. A volta do crescimento das atividades e o registro de dados positivos é reflexo disso, e nos posiciona muito bem no cenário nacional, estimulando ainda mais as ações de recuperação do setor”, destaca Milena Pedrosa, subsecretária de Turismo da Secult.

Pesquisa

O Índice de Atividades Turísticas (Iatur) é obtido por meio do agrupamento de classes agregadas (compostas por atividades econômicas dentro da Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE). São elas: Agências de viagens e operadoras turísticas; Alojamento e alimentação; Locação de automóveis sem condutor; Serviços culturais, desportivos, de recreação e lazer; e Transportes turísticos.

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.

Plano de ação tenta evitar aglomerações às margens do Lago de Furnas em Carmo do Rio Claro

Fiscais da Prefeitura de Carmo do Rio Claro (MG) se uniram à Polícia Militar para realizar blitz em pontos turísticos para combater aglomerações durante os fins de semana.

Hoje Carmo do Rio Claro tem, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 76 casos de coronavírus, com quatro mortes.

Um dos pontos de aglomeração de pessoas é o “Aterro”, às margens do Lago de Furnas, onde existem restaurantes, que atraem muita gente. Nas últimas semanas, durante o dia, o número de pessoas no local fugiu do controle. Além disso, elas não estavam respeitando as medidas de segurança.

Por isso, na última semana, uma reunião entre comerciantes, Polícia Militar e Secretaria de Saúde definiu um plano de ação para combater aglomerações na cidade.

“Nós observamos uma deficiência nas fiscalizações por nossa parte, com isso nós contratamos mais fiscais sanitários especializados na fiscalização dos estabelecimentos, para aumentar as ações e diminuir as controvérsias em relação à Covid-19”, disse o secretário de Saúde, Elias César Leandro.

A Serra da Tormenta, que faz parte do roteiro de turismo religioso da cidade, foi fechada na sexta-feira e só reabrirá às 18h desta segunda-feira (12) para evitar aglomerações de fiéis.

Fonte: G1

Empresário reclama de ações da prefeitura em relação ao turismo em São José da Barra

Na última sexta-feira (18), o empresário do ramo de hotelaria e restaurante Hélio Teodoro de Oliveira, esteve na prefeitura de São José da Barra para verificar a possibilidade em receber um ônibus e micro-ônibus com 80 turistas, neste final de semana entre dias os dias 19 e 20 de setembro, porém, foi informado que por meio de decreto, a entrada de ônibus, micro-ônibus e vans para fins de turismo estão proibidos no município.

O empresário afirmou que na última quinta-feira (16), um ônibus com diversos motociclistas entrou no município, e ficou estacionado na Rua Paraguaçu, no bairro de Furnas, em São José da Barra (MG). Sendo assim, o mesmo recorreu às autoridades municipais, para saber o por que permitiram a entrada do mesmo.

“Me informaram, que o ônibus veio somente carregado com a bagagem dos motociclistas, porém, iam averiguar a informação, e multaria o ônibus, o empresário que estaria hospedando-os, e fazendo a retirada do transporte, de acordo com Decreto Municipal. Precisamos de transparência e igualdade para todos”. Informou o empresário.

Hélio quer uma resposta, se o ônibus foi autuado, pois, pelo que se vê, as leis são diferentes para alguns empresários do município.

A redação do Jornal Folha Regional, foi ao local que o ônibus estava estacionado, e os motociclistas no momento estavam colocando suas motocicletas no mesmo, inclusive um deles circulando em via pública de cueca.

A secretaria de educação, esporte, cultura, lazer e turismo Luciene Mandelo, informou que ao comunicarem ela sobre o fato, solicitou que entrassem em contato com a equipe que atua na fiscalização e enfrentamento à Covid-19.

“Passei a esposa do empresário o número de telefone da responsável pela fiscalização da Covid-19, porém, não estou ciente da ações tomadas. Para mim, quem desobedecer às regras tem que ser multado, e arcar com as atitudes contrárias aos Decretos. Não sei se o empresário procurou a responsável pelo Setor de Vigilância Sanitária, que é a responsável por estas demandas de fiscalização.”

De acordo com Luciene, recentemente um ônibus foi denunciado, e a equipe de Vigilância Sanitária foi verificar as informações, e o ônibus era adaptado e de um empreendedor do município, e posteriormente foi esclarecido para a população.

A responsável pelo Setor de Vigilância Sanitária e Enfrentamento à Covid-19 Cássia Figueiredo, no início da semana, recebeu o contato de um dos empreendedores que hospedou os motociclistas, comunicando sobre a vinda deles, sendo assim, foi autorizado.

“Um empresário que hospedou o pessoal, informou que ônibus não trouxe turistas, e que o mesmo é adaptado para transportar as motos (Motorhome) e equipamentos de trilha, e não tem poltrona. As únicas pessoas que desceram do ônibus foram três motoristas, que revezam na viagem devido ser longa. Os proprietários das motos vieram em carros particulares, o que o decreto permite”. Informou Cássia.

A responsável pela fiscalização, afirmou que o pessoal chegou na quinta-feira (16), estacionou o ônibus na rua Paraguaçu, em frente à uma das pousadas, devido o local ser mais apropriado para embarque e desembarque das motos, e os motociclistas ficaram hospedados em dois empreendimentos de hospedagem no bairro em Furnas.

“Eles chegaram, foram para a serra, e estão indo embora hoje. Não vi problema algum em liberar, tendo em vista que o decreto proíbe apenas ônibus turístico e neste só tinha os motoristas, sem nenhum turista. O Sr. Hélio me ligou, e fui ao local, naquele momento não consegui entrar no ônibus, mas retornei e constatei que o ônibus realmente é adaptado apenas para transportar as motos”. Finalizou Cássia.

Sendo assim, o ônibus não foi autuado, e liberado a entrada no município.

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