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Saiba quem são as vítimas de acidente entre carreta e ônibus com universitários em SP

Saiba quem são as vítimas de acidente entre carreta e ônibus com universitários no interior de SP - Foto: redes sociais
Saiba quem são as vítimas de acidente entre carreta e ônibus com universitários no interior de SP – Foto: redes sociais

Os 12 universitários que morreram em um acidente de um ônibus com um caminhão na noite de quinta-feira (20), na Rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), na região de Ribeirão Preto (SP), eram estudantes da Universidade de Franca (Unifran) e voltavam da faculdade no momento da colisão. São eles:

  • Matheus Jesus Eugenio dos Santos – 19 anos
  • João Pedro Oliveira dos Reis – 19 anos
  • Hugo dos Santos Aliberte Dias – 19 anos
  • Pedro Henrique Souza Saraiva – 17 anos
  • Juliana Neves Hespanhol – 20 anos
  • Otávio Oliveira – 18 anos
  • Flávia Mendes dos Santos – 24 anos
  • Caio Felizardo da Silva – 26 anos
  • Vinicius Nascimento dos Santos – 18 anos
  • Lívia Tavares – 23 anos
  • Raquel Laila Caldeira
  • Mariana Anastacio de Oliveira

Todos os corpos foram identificados pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Joaquim da Barra (SP) e liberados para as famílias.

O acidente ocorreu entre os municípios de Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP), num trecho de pista simples. O impacto deixou a lateral do ônibus completamente destruída.

Ao menos outras 19 pessoas feridas foram levadas para hospitais da região. A maioria delas foi encaminhada à Santa Casa de São Joaquim da Barra, que informou que 12 pessoas sofreram ferimentos leves. Por volta de 9h, 15 pessoas já tinham recebido alta.

Outras quatro seguiam internadas, incluindo os dois motoristas. O motorista do caminhão e mais uma pessoa que teve traumatismo craniano foram levados para um hospital em Franca.

Os bombeiros e a Polícia Militar Rodoviária concluíram o trabalho de resgate por volta das 4h desta sexta-feira (21). A rodovia tinha ficado bloqueada e só foi liberada por volta das 6h.

Parte dos estudantes havia começado a estudar este ano, e para alguns era o terceiro dia de aula. A Unifran decretou luto oficial por três dias e suspendeu as aulas nesta sexta-feira.

“É com muita tristeza e pesar que recebemos a notícia que nossos alunos tiveram seus sonhos interrompidos em um trágico acidente nesta madrugada. Em memória e respeito aos alunos, seus familiares, amigos e professores, a quem prestamos nossas condolências e profundo pesar, decretamos luto oficial de três dias, com suspensão das aulas no campus da UNIFRAN na data de hoje (21 de fevereiro).”

Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN

Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN - Foto: redes sociais
Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN – Foto: redes sociais

Uma batida envolvendo um caminhão e um ônibus que transportava universitários deixou 12 mortos e 19 feridos na região de Ribeirão Preto (SP) na noite desta quinta-feira (20), na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330). O ônibus levava estudantes da Unifran, em Franca (SP), para o município de São Joaquim da Barra (SP), onde eles moravam.

De acordo com informações da Polícia Civil, que investiga as causas do acidente, além do motorista do ônibus, havia 29 passageiros no veículo. No caminhão, estava apenas o motorista, que deverá ser preso em flagrante por omissão de socorro, homicídio e lesão corporal após deixar o hospital. Ele tinha saído de Onda Verde (SP) e seguiria para Itaú de Minas (MG).

O acidente ocorreu entre os municípios de Nuporanga (SP) e São José da Bela Vista (SP), num trecho de pista simples. O impacto deixou a lateral do ônibus completamente destruída.

Os 19 feridos foram levados para hospitais da região. Por volta de 9h, 15 deles já haviam passado por atendimento em uma unidade de saúde em São Joaquim da Barra. Outras 4 pessoas seguiam internadas, incluindo os dois motoristas. O motorista do caminhão e mais uma pessoa que teve traumatismo craniano foram levados para o hospital em Franca.

De acordo com Marcos Coltri, advogado da empresa J4 Transportes Rodoviários, dona do caminhão, o motorista relatou que perdeu o controle do veículo e saiu para fora da pista, o que teria motivado a colisão.

“O relato preliminar do motorista, que estava em estado de choque, é de que ele saiu um pouco para fora da pista, perdeu o controle do caminhão e, ao retornar, devido ao degrau, acabou puxando um pouco mais o veículo. Ele não sabe relatar como que foi, se na hora em que ele puxou atingiu o ônibus ou vice-versa”, disse.

Os bombeiros e a Polícia Militar Rodoviária concluíram o trabalho de resgate por volta das 4h desta sexta-feira (21). A rodovia tinha ficado bloqueada e só foi liberada por volta das 6h.

A maioria dos feridos foi encaminhada à Santa Casa de São Joaquim da Barra. Segundo a Santa Casa de São Joaquim da Barra, para onde a maioria dos feridos foi levada, 12 deles sofreram apenas ferimentos leves.

Parte dos estudantes havia começado a estudar este ano, e para alguns era o terceiro dia de aula. A Unifran decretou luto oficial por três dias e suspendeu as aulas nesta sexta-feira.

Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN - Foto: redes sociais
Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN – Foto: redes sociais
Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN - Foto: redes sociais
Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN – Foto: redes sociais
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Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN – Foto: redes sociais
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Acidente entre caminhão e ônibus deixa 12 estudantes mortos em rodovia no interior de SP; universitários retornavam da UNIFRAN – Foto: redes sociais

Estudante denuncia racismo em campeonato na Unifran: ‘Vai errar, sua macaca’

‘Eu olhei pro lado da torcida e não consegui ver quem falou, porque estava muito lotado. Continue jogando, depois chamaram novamente’, denunciou a universitária de 20 anos.

Uma jovem de 20 anos ainda está abalada com uma situação de racismo que diz ter sofrido na noite dessa quinta-feira, 13, durante uma partida de handebol no campus da Unifran (Universidade de Franca). O jogo faz parte do InterUnifran, um campeonato entre cursos da universidade.

A partida era disputada entre as equipes de Educação Física e Medicina, quando por volta das 21h, a jovem que está cursando o último ano de Educação Física e faz parte da equipe, teria ouvido da torcida da medicina o insulto preconceituoso.

“Vai errar, sua macaca”. Essa é a frase que a universitária diz ter ouvido. “Eu olhei pro lado da torcida, e não consegui ver quem falou, porque estava muito lotado. Continue jogando, depois chamaram novamente”, disse a jovem. Segundo ela, quando o primeiro tempo acabou, ela comunicou a direção do campeonato, que ficou de verificar e tomar as medidas cabíveis.

A suspeita é que tenha sido um homem que estava entre a torcida da medicina.

“Fiquei chateada e com medo, porque as meninas da Medicina vieram me questionar se realmente eu ouvi isso, a palavra ‘macaca'”, acrescentou a estudante, que teria retrucado afirmando que não tem como confundir a palavra “macaca” com outra parecida.

Com a revolta, as meninas da Educação Física, time da jovem que teria sofrido o racismo, se recusaram a voltar para jogar o segundo tempo, e a partida foi encerrada. Ainda não há previsão de remarcação do jogo.

A estudante disse que a equipe organizadora do InterUnifran ficou de dar uma posição sobre o caso e que poderia multar a atlética da Medicina em um salário mínimo, porém, ela alega que nada foi feito até o momento. Uma equipe de seguranças da Unifran também foi comunicada sobre o caso.

A jovem, que não se considera negra, mas tem o cabelo cacheado, disse que mesmo que fosse não é motivo para ser vítima de racismo. “Não existe isso”, finalizou. Ela ainda está assimilando o que aconteceu e estuda, junto com a mãe, um possível registro do Boletim de Ocorrência.

No Instagram, a Atlética da Medicina da Unifran fez um post afirmando ser contra qualquer ato de cunho racista e que não tolera qualquer atitude que fere a integridade física e moral de qualquer pessoa.

Em nota, a Unifran informou que “repudia quaisquer atos discriminatórios ou de constrangimento e que, constatada qualquer conduta inadequada, medidas disciplinares de acordo com Regimento Interno serão tomadas”.

Sobre o caso, a universidade disse que está instaurando sindicância para apuração dos fatos e está à disposição para acolher a aluna. (Sampi)

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