Jornal Folha Regional

Família diz que filho autista sofreu capacitismo e foi chamado de ‘fardo’ em curso de medicina da UEMG Passos

Família diz que filho autista sofreu capacitismo e foi chamado de 'fardo' em curso de medicina da UEMG Passos - Foto: reprodução
Família diz que filho autista sofreu capacitismo e foi chamado de ‘fardo’ em curso de medicina da UEMG Passos – Foto: reprodução

Pais de um aluno autista estão buscando soluções jurídicas contra a Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), campus de Passos (MG). Eles alegam que o seu filho foi vítima de capacitismo (discriminação ou preconceito contra pessoas com deficiência) no curso de medicina, no qual está no quinto período.

Segundo a família, durante uma reunião entre professores e alunos, em 31 de março, colegas reclamaram de ter que fazer trabalhos com o estudante autista de 20 anos, alegando que tiravam notas menores do que as do restante da sala e que ele seria um “fardo” para o grupo.

Três alunos teriam dito que, enquanto outros grupos tiravam nota em torno de 20 pontos, eles tiravam 16 porque o aluno autista seria lento nas apresentações.

De acordo com a família, o estudante conseguiu gravar parte da reunião e, com base no que havia no áudio, os pais enviaram um e-mail para a universidade pedindo apuração rígida do ocorrido.

Aluno autista foi punido

Em 2 de abril, dia em que é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, foi realizada uma reunião na UEMG, com os envolvidos e todos, inclusive o estudante que havia denunciado o capacitismo, foram punidos com uma advertência.

A universidade teria alegado como justificativa que o que ocorrera havia sido uma briga geral entre os alunos.

A família está muito abalado com os acontecimentos. O aluno ficou várias dias sem frequentar as aulas. Após a reunião, os pais procuraram um escritório de advocacia para tomar as medidas legais cabíveis.

“Nós estamos lidando com um caso absolutamente grave de capacitismo que está sendo devidamente apurado. Nós já temos um vasto material em mãos e eu posso lhe afirmar que os envolvidos são alunos, professores e até membros da própria coordenação da faculdade de medicina da UEMG. Todas as medida, judiciais estão sendo devidamente tomadas com as cautelas que o caso merece e os envolvidos deverão ser punidos com o rigor da lei”, afirmou o advogado Fernando Proença.

O advogado disse que a UEMG não entrou em contato com a família e está tratando o assunto com normalidade.

“A faculdade não entrou em contato com a família de nenhum modo a título de pedido de desculpas ou qualquer outra demonstração de empatia ou de até mesmo de assunção de culpabilidade do que aconteceu”, disse.

Por meio de uma nota da sua assessoria de imprensa, a UEMG alegou que repudia qualquer forma de discriminação e que instaurou uma Comissão de Inquérito Disciplinar para apurar rigorosamente os fatos e adotar as medidas cabíveis. A universidade nada comentou sobre a advertência dada ao aluno autista.

Veja a nota na íntegra:

“A Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Passos informa que tomou conhecimento sobre a situação envolvendo uma suposta atitude de cunho capacitista ocorrido no curso de Medicina. A Instituição repudia veementemente qualquer forma de discriminação e reforça seu compromisso com a promoção de um ambiente acadêmico inclusivo, ético e respeitoso para todas as pessoas.

A Direção Acadêmica já instaurou uma Comissão de Inquérito Disciplinar para apurar rigorosamente os fatos e adotar as medidas cabíveis conforme previsto no Regimento Geral da Universidade. A UEMG está comprometida em conduzir o processo com seriedade, responsabilidade e respeito. Reiteramos nosso compromisso com os valores da diversidade, da equidade e da dignidade humana, princípios fundamentais em nossa missão educacional.

Assessoria de Comunicação – UEMG Passos”

Via: G1

Uemg sobe 16 posições no Ranking Universitário da Folha

Cursos de Desing e de Artes Plásticas e Visuais da Uemg tiveram a 15ª melhor nota no país - Foto: Reprodução
Cursos de Desing e de Artes Plásticas e Visuais da Uemg tiveram a 15ª melhor nota no país – Foto: Reprodução

A Universidade do Estado Minas Gerais (Uemg) subiu 16 posições no Ranking Universitário Folha (RUF) 2024, feito pelo jornal Folha de São Paulo. Em 2023, a Uemg estava na 134ª posição no RUF, com 37,60 de nota geral, entre as 203 instituições de ensino pesquisadas. Neste ano, a universidade aparece em 118º lugar, com 42,85 pontos.

A nota geral leva em consideração todo os campus da instituição e é resultado da soma da pontuação em cinco categorias: ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização, que tem como nota máxima 100 pontos.

A estadual de Minas, que possui um campus em Passos, ficou na última colocação (12ª) quando consideradas apenas as universidades públicas mineiras, a mesma posição do ano anterior. Somando com a universidades particulares, são 21 instituições de ensino superior mineiras no ranking, com a Uemg em 14º.

O topo do RUF 2024 é liderado pela Universidade de São Paulo (USP), seguida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRF) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

No ranking de cursos, as duas melhores notas da Uemg são em Artes Plásticas e Visuais, e Design. Ambos são ministrados no campus de Belo Horizonte e ficaram em 15º no país.

A Uemg conta com unidades em Belo Horizonte, Barbacena, Campanha, Carangola, Cláudio, Divinópolis, Frutal, Ibirité, Ituiutaba, João Monlevade, Leopoldina, Passos, Poços de Caldas, Ubá, Diamantina, João Pinheiro, Abaeté e Formiga.

‘Precisamos aumentar o número de professores efetivos’, diz vice-diretor

Para o vice-diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), unidade Passos, Vinícius D’Ávila, a instituição se destaca em ensino.

“Eu vi o ranking, e ele possui diferentes tipos de classificação, como pesquisa, ensino e inovação. Então, no ensino, a Uemg está, inclusive, na frente da Unimontes. Contudo, na pesquisa, a Uemg está lá atrás. Por isso que no geral ela caiu”, disse.

De acordo com o ranking da Folha de São Paulo, a Uemg está na 69ª colocação em ensino e na 144ª em pesquisa. Já a Unimontes, instituição de ensino superior administrada pelo estado mineiro, assim como a Uemg, está na 87ª posição em ensino e na 65ª em pesquisa.

Questionado sobre investimento na Uemg, Vinícius aponta que é preciso contextualizar a situação da universidade.

“É importante contextualizar a situação da Uemg como um todo. Não é apenas dinheiro que pode mudar as coisas, apesar de ser importante. O primeiro ponto a ser observado é que a Uemg salta, em 2015, de 5 mil alunos para 20 mil. Ela era uma universidade muito pequena, com um fluxo de funcionamento muito diferente e, da noite para o dia, ela transforma fundações com outras finalidades, como a Fesp, em partes da Uemg”, explica D’Ávila.

“E essas fundações, que tinham caráter privado, apesar de serem fundações sem fins lucrativos, mas que funcionavam como universidades privadas, eram instituições que tinham mais fortemente ensino do que pesquisa”, completa.

Ainda de acordo com o vice-diretor, o processo de estadualização é lento, e é construído a partir de concursos, criação de pós-graduação e desenvolvimento de pesquisas dentro da universidade.

“Pesquisa se melhora com o tempo. Como? Primeiro, precisamos aumentar o número de professores efetivos na instituição, porque professor temporário não tem carga horária para pesquisa. Precisamos de mais concursos públicos”, disse.

“Segundo, tem que melhorar a carreira docente. Com os editais de 2018 e 2021, nós tivemos um considerável número de professores efetivos, mas que pediram exoneração por terem passado em outras universidades. E isso acontece porque a carreira em outras universidades é mais atrativa”, completou.

Ele aponta outro problema na instituição que precisa ser resolvido. “Desde a estadualização, nós não aumentamos o número de servidores administrativos. A maioria das unidades não possuem servidores desse tipo efetivos. E os processos e fluxos processuais são feitos por esses servidores”.

“Não adianta ter dinheiro e não ter capacidade de compra. Não adiante ter dinheiro e não conseguir executar obras, porque o servidor administrativo é quem faz a licitação, quem remaneja um patrimônio, quem faz uma obra. Então preciso de servidor administrativo engenheiro, enfermeiro, advogado, para diversos setores”, disse.

Sobre o orçamento da Uemg, o vice-diretor explica que melhorou de 2019 para 2021, melhorou em 2022, sendo o melhor orçamento já obtido pela universidade, mas em 2023 e 2024 não foi mantido o mesmo valor, “mas, mais do que o recurso financeiro, é a valorização das pessoas que trabalham ali” que deve melhor a instituição.

Cursos de Desing e de Artes Plásticas e Visuais da Uemg tiveram a 15ª melhor nota no país - Foto: Reprodução
Cursos de Desing e de Artes Plásticas e Visuais da Uemg tiveram a 15ª melhor nota no país – Foto: Reprodução

Via: Clic Folha

Professores de universidades e instituições federais encerram greve

Professores de universidades e instituições federais encerram greve - Foto: reprodução
Professores de universidades e instituições federais encerram greve – Foto: reprodução

Professores de universidades e de institutos federais de educação e governo federal chegaram a um acordo, encerrando a greve iniciada há cerca de 60 dias. O termo de acordo foi fechado no último domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26).

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24), devendo se consolidar plenamente até 3 de julho.

“Reunido em Brasília neste fim de semana, o Comando Nacional de Greve informa que, finalizada a sistematização dos resultados deliberados nas assembleias da base nos estados entre os dias 17 e 21 de junho, a categoria docente definiu pela assinatura do termo de acordo apresentado pelo governo, a ser realizada em 26 de junho, bem como pela saída unificada da greve a partir de tal data, até 3 de julho”, informou, em nota, o Andes.

Avanços

Em comunicado, a entidade diz que, apesar de as propostas apresentadas pelo governo não atenderem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, o movimento será encerrado. No entanto, acrescenta, os termos “refletem avanços que só foram possíveis graças à força do movimento paredista. Para além do que já conquistamos, nos últimos retornos que tivemos do governo federal, a conjuntura aponta para os limites desse processo negocial”.

O Andes acrescentou que a greve “alcançou seu limite e que estamos no momento de seguir a luta por outras frentes”, acrescentou.

A proposta apresentada pelo governo – acatada pelo Comando Nacional de Greve – foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias. Para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026.

Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população

Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população - Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população – Foto: divulgação

Na última terça-feira (7), a agenda de atividades da greve levou até à Praça Geraldo da Silva Maia (Praça do Rosário) em Passos (MG), uma Feira de Ciências, que apresentou para a comunidade projetos de pesquisa e extensão, a partir de pôsteres, experimentos e bate-papo.

“O objetivo foi chamar a atenção da população passense para o movimento de greve da UEMG, ao mesmo tempo que mostramos a importância da Universidade Pública para a população através dos nossos projetos de pesquisa e extensão, com atuação direta nas comunidades”, comenta uma das docentes participantes do movimento, Professora Fernanda Hurbath Pita Brandão.

O evento também contou com aferição de pressão arterial e glicemia, no cronograma a população também teve acesso a sessões gratuitas de massagem. Todas as atividades sendo realizadas em conjunto entre professores e estudantes da UEMG. A ação reforça ainda mais as atividades realizadas pela comunidade acadêmica envolvendo as mais diversas áreas, a Unidade Passos conta com programas institucionais que atendem diversos públicos.

Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população - Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população – Foto: divulgação

O Ambulatório Escola, Universidade Aberta Para Maturidade, Centro de Ciências, Centro de Atendimento Nutricional, Núcleo de Assistência Jurídica, Núcleo de Assistência Fiscal, Núcleo de Apoio Social, Redação Agência Escola, são alguns dos programas institucionais da Universidade que prestam atendimento gratuito à comunidade de Passos.

“A Universidade tem como um dos tripés a extensão, que tem como objetivo contribuir com serviços, informação, atualização e difusão do conhecimento científico. Além de valorização do conhecimento popular de forma a promover uma troca direta entre a comunidade acadêmica e civil. O outro tripé está relacionado com a pesquisa que, no Brasil, praticamente sua totalidade é feita em Universidades Públicas, e inclui o desenvolvimento de novas tecnologias, medicamentos e metodologias”, afirma a professora.

Na última quarta-feira (8) aconteceu em Belo Horizonte, uma manifestação de professores e estudantes da Universidade do Estado de Minas Gerais, a pauta de greve aborda vários pontos, entre elas melhorias salariais, maior investimento em auxílio estudantil, Restaurante Universitário, entre outras questões. A greve continua até o momento, porque o Governo de Minas Gerais ainda não possibilitou nenhuma negociação sobre o acordo de greve, que foi pautado no ano de 2016.

Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população - Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população – Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população - Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população – Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população - Foto: divulgação
Ação da agenda de greve na UEMG reforça a importância da Universidade para a população – Foto: divulgação

Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça

Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça - Foto: arquivo pessoal
Passense aprovado em medicina tem matrícula negada por não ser considerado pardo e aciona Justiça – Foto: arquivo pessoal

O estudante Pedro Raniel Reis, de 22 anos e morador de Passos (MG), recorreu à Justiça para confirmar uma vaga por cota no curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Ele afirma que a instituição teria cancelado a matrícula após ser examinado por uma banca de heteroidentificação.

Pedro disse que prestou o vestibular da UFU na metade de 2023 e que foi aprovado em 3° lugar no curso de Medicina, no dia 5 de janeiro deste ano, na condição de pardo em uma das vagas por cotas para autodeclarados pretos, pardos ou indígenas, pessoa de baixa renda e estudante de escola pública.

Após comemorar a sonhada vaga no curso, Pedro foi até Uberlândia, junto com a família, para se apresentar à banca de heteroidentificação, que não teria reconhecido o jovem como pardo, alegando que ele não possuiria o fenótipo e que seria branco.

“Eu fui para Uberlândia, no campus Santa Mônica da UFU, para participar da banca. Eles perguntaram por que eu me considerava pardo. Respondi que era por conta da minha cor de pele, olhos e boca”, diz Pedro.

O passense também levou um exame de Fitzpatrick, realizado por um dermatologista da cidade, que indicava a cor de sua pele como parda.  A escala de fototipos de Fitzpatrick, uma classificação internacional, existente desde 1975, é considerada um dos meios para determinar a cor de uma pessoa, em seis níveis. Segundo Pedro, a cor da pele dele é nível cinco.

O jovem afirma que, quando foi aprovado na universidade, um colega que estuda na mesma instituição o avisou sobre a dificuldade de ser aceito pela banca de heteroidentificação, e recomendou realizar a matrícula na presença de um advogado. Na última sexta-feira (19), deve sair a decisão da justiça sobre o ingresso ou não de Pedro na UFU.

Antes de ser aprovado em 3° lugar no curso de Medicina, o ex-aluno do curso técnico de informática do IF Sul de Minas havia conquistado uma vaga em Arquitetura na mesma instituição, em 2021, e em Engenharia Civil na Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), em 2023, mas desistiu dos dois cursos.

Para ingressar em Medicina, Pedro frequentou cursinho pré-vestibular, prática que retomou neste período sem aulas, visando tentar novamente ingressar no mesmo curso, caso a decisão da UFU seja mantida e a matrícula permaneça cancelada. Contudo, o jovem está otimista sobre a decisão da justiça.

Outros casos

Segundo Pedro, no dia em que se apresentou à banca de heteroidentificação da UFU, todos os outros 11 estudantes que também enfrentaram o processo teriam sido reprovados. No dia anterior, apenas um de outros 12 foi aprovado.

Ele afirma que um colega, também de Passos, foi aprovado em Medicina na Universidade de São Paulo (USP) como cotista e teria sido impedido de ser matriculado pelo mesmo problema.

Há cerca de um mês, um estudante que foi aprovado no curso de Educação Física da UFU, e que também teve a matrícula cancelada pela banca, conseguiu na justiça ingressar na universidade.

De acordo com a instituição, foi determinado que o rapaz fosse submetido a uma segunda avaliação para averiguar os traços pretos e pardos do estudante. Dessa vez, a banca de heteroidentificação da instituição foi realizada presencialmente – antes, a análise se deu por meio de fotos.

“A autodeclaração do candidato como cotista PPI foi validada pelo grupo. Sem mais impedimentos para tal, a matrícula dele no curso de Educação Física foi efetivada”, garantiu a Pró-Reitoria de Graduação.

Via: Clic Folha

Uemg retoma vestibular próprio, mas reserva 25% das vagas para o SiSU

O Conselho Universitário da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) aprovou, em sessão ordinária, a distribuição, para 2022, de vagas de graduação para a seleção de novos estudantes. Segundo a Resolução CONUN nº 524/2021, haverá duas formas de ingresso previstas: o SiSU, que utiliza as notas obtidas no Enem 2021, e o vestibular próprio, retomado pela instituição para os próximos anos. 

Enquanto a primeira modalidade (SiSU) será exclusiva para a ampla concorrência e responderá por 25% do total de vagas oferecidas, o vestibular próprio da Uemg distribuirá 75% das oportunidades em diversas categorias, da seguinte maneira:

·         5% ampla concorrência;

·         20% inclusão regional;

·         50% Procan.

Os interessados em concorrer às vagas por quaisquer modalidades devem aguardar as publicações dos respectivos editais no site uemg.br para conhecerem melhor as modalidades, o cronograma e outras informações indispensáveis aos candidatos.

Inclusão regional

Pensada como forma de assegurar o ingresso dos cidadãos mineiros na Uemg, a categoria de Inclusão Regional pode ser adotada por candidatos que cumprirem dois critérios simultâneos em sua inscrição no vestibular: ser residente do estado de Minas Gerais e ter cursado o ensino médio em instituições de ensino públicas mineiras (municipais, estaduais ou federais).

Os documentos comprobatórios desses quesitos serão anexados oportunamente em sistema específico da Área do Candidato, a ser criada pela universidade durante o processo seletivo.

Procan

Assim como a categoria de Inclusão Regional, o Programa de Seleção Socioeconômica de Candidatos (Procan) é uma política institucional de inclusão, atuando na democratização do acesso ao ensino superior. A iniciativa busca a reserva de vagas para candidatos negros, quilombolas, pessoas com deficiência ou que sejam egressas de escola pública e tenham baixa renda, além da população indígena e dos povos ciganos, em conformidade com a Lei Estadual nº 22.570/2017.

Desse modo, os 50% das vagas a serem oferecidas, via vestibular, para o Procan 2022, serão distribuídas nas seguintes categorias:

·         Categoria I – 21% das vagas para candidatos de baixa renda e egressos de escola pública, declarados negros;

·         Categoria II – 3% das vagas para candidatos de baixa renda e egressos de escola pública, declarados quilombolas;

·         Categoria III – 3% das vagas para candidatos de baixa renda e egressos de escola pública, declarados indígenas;

·         Categoria IV – 2% das vagas para candidatos de baixa renda e egressos de escola pública, declarados ciganos;

·         Categoria V – 16% das vagas para outros candidatos de baixa renda e egressos de escola pública;

·         Categoria VI – 5% das vagas para pessoas com deficiência.

Cabe ressaltar que, com exceção das pessoas com deficiência, as demais categorias devem comprovar tanto a baixa renda quanto a conclusão do ensino médio em escola pública.

As informações sobre os documentos necessários para a comprovação de pertencimento a cada uma das categorias, e as demais explicações de como concorrer pelo Procan, estarão disponibilizadas oportunamente no edital do vestibular, a ser publicado pela Uemg.

Habilidades específicas

A resolução informa, ainda, que os candidatos aos cursos oferecidos pela Escola de Música da Uemg, em Belo Horizonte, serão avaliados por meio de Prova de Habilidades Específicas. Mediante aprovação nesta etapa, os estudantes poderão participar das provas gerais.

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