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Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas

Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas - Foto: divulgação
Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas – Foto: divulgação

A Prefeitura de Passos (MG) inaugurou duas salas de vacinas no município e a estimativa é que os equipamentos devem beneficiar cerca de 8 mil pessoas no Programa Saúde da Família (PSF) Vila Betinho e cerca de 4,5 mil no PSF São Francisco. Com a abertura dos novos locais para imunização, o município atinge 10 salas em funcionamento.

Segundo informações da enfermeira Referência Técnica em Imunização Priscila Soares Corrêa Faria, o investimento para a instalação das novas salas ficou em média de R$ 18,5 mil.

“R$ 2.746 foram investidos para a aquisição de ar-condicionado para o PSF São Francisco, sendo que na Vila Betinho ainda está em processo de compra. Além disso, R$ 11.795 foram usados para a aquisição de câmara fria, para o armazenamento dos imunobiológicos, R$ 4 mil em computadores e investimentos também na reforma das unidades, com mobiliários e insumos necessário para o funcionamento”, destaca a enfermeira.

“Cada local terá um técnico de enfermagem que estão capacitados e treinados para a realização das vacinas e um triagista responsável pela digitação das vacinas e acolhimento da população”, disse.

Conforme a profissional, o município conta com 10 salas de vacinas, com previsão de aumentar para 12, após a construção e reforma de outras unidades de saúde.

“Atendemos a população residente nas regiões das salas de vacinas, visto que as 10 salas são os pontos estratégicos da cidade. Realizamos várias ações de imunização extra muro para suprir a necessidade da população que não tem uma sala de vacinas próximo a sua residência, como por exemplo, nas escolas, praças, campanhas aos sábados, vacinação na zona rural e estamos em processo de aquisição de um vacimóvel, que é um veículo adaptado para a realização de ações de vacinação extra muro. Sempre pensando em melhorar a acessibilidade da população e facilitar a vacinação”, diz Priscila.

Para a enfermeira, a inauguração dessas duas salas de vacinas é importante para a população residente nesses bairros e regiões adjacentes. “Uma das principais preocupações da saúde pública nos municípios é a baixa cobertura vacinal, baixa adesão em campanhas e o aumento das fake news, que fortalece os movimentos antivacina e o retorno de doenças erradicadas”, aponta.

“Com essas novas salas de vacinas vamos melhorar a Atenção Primária, considerada a principal porta de entrada do SUS, dada a importância e a necessidade de ampliação do acesso da população à saúde. Por isso, é muito importante as ESFs e PSFs terem a instalação de uma sala de vacina, para possibilitar um maior acolhimento com a população”, ressalta Priscila.

Sobre o estoque de vacinas, Priscila afirma que o município tem imunizantes suficientes para atender o Calendário Nacional de Vacinação, com exceção para varicela e covid-19 para adultos.

“A Secretaria de Estado de Saúde nos informou que realizará a distribuição dessas vacinas até nesta semana. Portanto, a previsão é que esteja normalizado todo o estoque nas salas de vacinas no dia 20 de janeiro e disponibilizado para a população”, afirma.

Segundo a profissional, para garantir as altas taxas de cobertura vacinal, alguns aprimoramentos foram aplicados com o objetivo de aumentar os índices e evitar o surgimento de doenças imunopreveníveis.

“Manter boas taxas de cobertura vacinal são essenciais para garantir a imunidade de rebanho, mecanismo de prevenção da disseminação de agentes infecciosos dentro da nossa comunidade, assegurando a saúde pública e evitando a reintrodução de doenças preveníveis por vacinas”, destaca.

“Estamos com um aumento gradativo das coberturas vacinais desde a pandemia, onde tivemos uma queda preocupante nos índices de vacinação. Mas, o nosso objetivo é atingir 95% de cobertura vacinal em toda a população. Atualmente o Ministério da Saúde disponibiliza vacinas para todas as faixas etárias, sendo crianças, adultos e idosos. É extremamente importante que a população procure as salas de vacinas para completar o cartão de vacinas”, esclarece a enfermeira.

De acordo com o Setor de Imunização, o município desenvolve ainda ações de campanhas de vacinação aos sábados, principalmente na zona rural, em parceria com a Secretaria de Educação, para anexar a matrículas dos alunos uma declaração de cartão completo de vacinação.

Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas - Foto: divulgação
Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas – Foto: divulgação
Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas - Foto: divulgação
Novas salas de vacinas em Passos devem beneficiar 12,5 mil pessoas – Foto: reprodução

Via: Clic Folha

Após denúncia, Ministério da Saúde admite falta de vacinas e atraso na entrega em MG

Após denúncia, Ministério da Saúde admite falta de vacinas e atraso na entrega em MG - Foto: Agência Minas
Após denúncia, Ministério da Saúde admite falta de vacinas e atraso na entrega em MG – Foto: Agência Minas

O Ministério da Saúde admitiu escassez de, ao menos, sete vacinas em Minas Gerais. Segundo a pasta, entre as causas dos problemas estão atrasos na distribuição e desabastecimento. A confirmação veio após a Associação Mineira de Municípios (AMM) denunciar, na última segunda-feira (2), a falta das seguintes vacinas: tríplice viral, hepatite A, febre amarela, varicela (catapora), raiva em cultura celular/vero, meningocócica conjugada grupo C e meningocócica conjugada ACWY.

Com relação à vacina que previne a catapora, o restabelecimento está previsto apenas para o primeiro semestre de 2025. Em outros casos, como as vacinas tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola) e a contra febre amarela, a normalização deve ocorrer até dezembro deste ano, segundo a pasta federal. Confira o detalhamento completo abaixo.

A denúncia da AMM, assinada pelo presidente da entidade, Marcus Vinicius, prefeito de Coronel Fabriciano, alertou para o risco de surtos de doenças como sarampo devido à falta de imunizantes. “Nosso calendário de vacinação virou um queijo suíço; é mais fácil perguntar quais vacinas estão disponíveis nos postos”, disse Marcus Vinicius, destacando que a ausência prolongada de vacinas ameaça destruir o trabalho de três décadas de imunização.

O infectologista Leandro Curi reforçou a importância de a população manter o cartão de vacinação em dia, ressaltando que a vacinação é essencial para a proteção individual e coletiva contra doenças. “É fundamental que o cidadão vá se vacinar, porque a vacinação previne a doença para si e a transmissão para o outro”, explica o médico.

Situação das vacinas

O Ministério da Saúde reconheceu que a vacina meningocócica conjugada grupo C (Meningo C) está em situação de desabastecimento devido a problemas com o fornecedor, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), que não teria cumprido o cronograma de entregas de 2024. A fundação foi questionada sobre o cronograma. Além disso, a vacina meningocócica conjugada ACWY, que tem sido utilizada para substituir a Meningo C, também teve sua demanda aumentada, o que complicou ainda mais a situação.

O Ministério também informou que houve atraso na distribuição das vacinas contra hepatite A e febre amarela devido a problemas de controle de qualidade. Para a febre amarela, uma aquisição emergencial internacional está em andamento, com previsão de normalização dos estoques até dezembro de 2024.

A vacina contra a raiva, segundo o Ministério, já está sendo distribuída após a assinatura do contrato com o fornecedor, aguardando apenas a liberação pelo Instituto de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz).

No caso da vacina contra varicela, a escassez foi atribuída a obstáculos regulatórios e de fabricação. Uma compra emergencial foi realizada no final de 2023 por meio do Fundo Rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), com entregas previstas para os próximos meses. No entanto, o reabastecimento completo só está previsto para o primeiro semestre de 2025, devido à produção limitada tanto no mercado nacional quanto internacional.

Quanto à vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, o Ministério informou que a distribuição está sendo contingenciada devido a problemas na entrega e liberação pelo laboratório produtor. Uma compra emergencial foi feita via OPAS, com previsão de normalização até dezembro de 2024.

Diante da situação, o Ministério da Saúde recomenda que, “assim que os estoques forem restabelecidos, seja realizado um resgate dos não vacinados e daqueles com esquema vacinal incompleto, para garantir a continuidade da imunização”.

“Ressalta-se que as vacinas são algumas das moléculas mais complexas já inventadas, e os sistemas que as implantam, monitoram e financiam são igualmente complexos. Os aspectos produtivos e logísticos de vacinas são compostos por diversos desafios que se tornam ainda maiores em um Programa de Imunização tão grande quanto o do Brasil”, completa a nota.

Regionais de Saúde do Sul de MG recebem mais 48 mil vacinas contra a Covid-19

As regionais de Saúde do Sul de Minas receberam neste fim de semana mais um lote de vacinas para prosseguimento da campanha de imunização contra a Covid-19. As regionais receberam mais 48.376 mil doses dos imunizantes da Pfizer e CoronaVac.

O Governo de Minas recebeu 339.530 doses de vacinas contra a Covid-19 e enviou às Unidades Regionais de Saúde, que, por sua vez, farão a distribuição aos municípios. Segundo o estado, esse lote é referente à 34ª remessa enviada pelo Ministério da Saúde.

A remessa será destinada para dar continuidade à imunização de pessoas de 50 a 54 anos, caminhoneiros e trabalhadores industriais.

Confira a distribuição das doses nas Unidades Regionais de Saúde do sul de Minas:

Alfenas: 6.798 doses

Passos: 7.242 doses

Pouso Alegre: 19.716 doses

Varginha: 14.620 doses

Atraso na vacinação: SRS Passos esclarece sobre quantidade de doses enviadas aos municípios

Desde o início da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, existe um questionamento sobre a forma como as doses das vacinas enviadas aos municípios são definidas. A dúvida por parte da população é devido ao atraso na vacinação por idade em alguns municípios da região, como São José da Barra (MG), que é a cidade com a maior idade na vacinação atual.  

Vacinação nos municípios regionais

Passos: 34 anos;

Piumhi: 37 e 38 anos;

Capitólio: 37, 38 e 39 anos;

Alpinópolis: 39 anos;

São Sebastião do Paraíso: 39 anos;

São João Batista do Glória: 40 a 44 anos;

Carmo do Rio Claro: 42 anos;

Cássia: 42 anos;

São José da Barra: 45 anos.

Em razão dos questionamentos, a Superintendência Regional de Saúde de Passos (SRS Passos) enviou uma nota esclarecendo o assunto.

De acordo com a SRS, ‘’a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) segue as diretrizes determinadas pelo Programa Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) e Programa Nacional de Imunizações (PNI). O fluxo de recebimento e distribuição das vacinas se dá conforme alguns critérios. 

O Ministério da Saúde envia um Informe Técnico contendo as especificidades daquela remessa de vacinas e os percentuais dos grupos que serão atendidos. Esse é o primeiro ponto de partida para o cálculo da distribuição. O Informe Técnico do MS, que antecede cada remessa de vacinas, já deixa explícito o percentual de cada grupo prioritário que será atendido naquele momento.

Após conhecimento do grupo que será atendido e da porcentagem daquela remessa, cabe à SES-MG adequar os denominadores, ou seja, o quantitativo da população que será atendida em cada município naquele momento. O denominador populacional é sempre o fornecido pelo Ministério da Saúde, uma vez que é utilizado como base para o envio de doses de vacinas.

Devido a atrasos de diversos sistemas de informação oficiais em relação à realidade, formulários foram encaminhados aos municípios para que os gestores procedessem à autodeclaração do quantitativo do público a ser atendido em cada momento do PNO. Da mesma forma, diversas parcerias foram e são estabelecidas para adequação dos denominadores de cada grupo. Fato é que várias frentes estão sendo executadas no sentido de tornar os denominadores populacionais mais próximos possíveis da realidade.

Uma vez recebido o Informe com os percentuais e grupos a serem atendidos, e de posse também do denominador populacional, é iniciada a distribuição das doses respeitando o numerador e o denominador para cada município. Dessa forma, é distribuído para os municípios o quantitativo encaminhado pelo Ministério da Saúde naquela remessa, baseado na sua população naquele momento.

Portanto, utilizar números absolutos de doses recebidas por município é um cálculo primário e errôneo. O quantitativo populacional para cada grupo deve ser levado em consideração, ou seja, municípios menores receberão menos vacinas, ao passo que municípios maiores, com maior contingente populacional, receberão mais doses.

Pelos critérios mencionados, Passos, por exemplo, maior cidade da jurisdição, recebe sempre o maior quantitativo de vacinas, com o número de doses proporcionais aos grupos prioritários. Na 30ª remessa distribuída na última segunda-feira (02), o município recebeu 1.067 primeiras doses para o grupo de 50 a 54 anos, 306 para trabalhadores da indústria e 39 para caminhoneiros, totalizando 1.420 primeiras doses. Para as segundas doses, o quantitativo total foi de 2.320. Portanto, somente na segunda-feira, na 30ª remessa, Passos recebeu 3.740 doses. 

Feita a planilha de distribuição pelo nível central da SES-MG, procede-se com a conferência pelas 28 unidades regionais de saúde (URS), em contato próximo e direto com os municípios. Assim, é possível realizar adequações e corrigir divergências populacionais, inclusive utilizando a reserva técnica – de 5% – encaminhada pelo Ministério da Saúde a cada remessa.

Após validação pelas URS, os critérios de distribuição são apresentados na reunião do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), com presença de um representante do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (COSEMS-MG) e Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Havendo a aprovação na reunião do COES, procede-se à operação de logística para entrega dos imunobiológicos às URS e municípios.

Por fim, a SES-MG destaca que poderão ser considerados indicadores epidemiológicos e assistenciais para definição de distribuição das doses relativas às próximas remessas das vacinas, devendo a proposta ser apresentada e validada em reunião do COES Minas Covid-19, com registro em ata de reunião.

Em relação a municípios que estão administrando vacinas em faixas etárias abaixo de 50 anos, a SRS Passos esclarece que a atual remessa (30ª) da SES-MG é destinada a primeira dose para a faixa etária de 50 a 54 anos, além de grupos prioritários. Alguns municípios da jurisdição da SRS Passos, que estão vacinando faixas etárias abaixo de 50 anos, utilizam doses remanescentes do quantitativo superestimado de grupos prioritários’’

São José da Barra está a quase duas semanas sem registrar mortes por Covid-19

São José da Barra (MG) completou o 13° dia sem mortes por complicações da Covid-19. Segundo o boletim epidemiológico, o último óbito registrado no município foi dia 12 de julho.

Além disso, o município está a três dias sem novos casos da doença. De acordo com o último boletim, divulgado domingo (25), nove munícipes estão positivados com o vírus.

Ainda conforme os boletins, São José da Barra tem 1242 notificados, 630 confirmados no total, 602 recuperados, oito suspeitos e nove confirmados, oito em isolamento domiciliar e um hospitalizado.

Casos em cada bairro

Quatro na zona rural;

Dois em Furnas;

Um na Cachoeira da Laje;

Um no centro.

Até o momento, o município contabiliza 18 mortes pela doença.

Ministério da Saúde distribui mais de 10 milhões de doses da vacina contra Covid-19 nesta semana

A partir desta segunda-feira (26), o ministério da saúde estará enviando para todo o Brasil mais 10,2 MILHÕES DE DOSES para turbinar a campanha de vacinação.

➡️ AstraZeneca/Fiocruz: 3,812 milhões

➡️ AstraZeneca/Covax Facility: 1,036 milhão

➡️ Coronavac/Butantan: 3,335 milhões

➡️ Pfizer/BioNTech: 2,104 milhões

Nos próximos três dias, todos os estados e o DF vão receber os novos lotes!

Após desistir de comprar Sputnik V, Prefeitura de BH negocia vacinas com a AstraZeneca

30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa

Laboratório ficou de informar possibilidade de entrega das doses ao município até esta terça-feira (31).

Após considerar praticamente descartada a possibilidade de compra da vacina russa Sputnik V, a Prefeitura de Belo Horizonte negocia agora com a AstraZeneca o fornecimento de imunizantes contra a Covid-19 à capital.

“O laboratório da AstraZeneca ficou de encaminhar até hoje (terça-feira) no final da noite ou amanhã (quarta-feira) pela manhã a possibilidade de entrega, ou seja, o cronograma de entrega. Só depois disso é que vamos poder avaliar se esse cronograma atenderia os interesses da prefeitura. Se porventura atender, vamos dar sequência às negociações”, afirmou o secretário municipal de Fazenda de BH, João Fleury.

A prefeitura desistiu da vacina Sputnik V porque o consórcio responsável só conseguia garantir a entrega das doses a partir de setembro. O imunizante ainda não tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com a cônsul honorária da Rússia em Minas Gerais, Carolina Machado, mais de cem municípios do estado formalizaram pedidos da vacina.

“Grandes volumes a gente tem entendido que vai ser possível atender a partir do segundo semestre, mas nada impede que sejam negociadas pequenas parcelas (para) tentar atender de uma forma mais imediata”, afirmou.

A Prefeitura de Betim, na Grande BH, afirmou que a compra da Sputnik V pelo município está mantida. Segundo o município, a chegada dos imunizantes à cidade está prevista para até 30 de abril.

No entanto, conforme a cônsul, não houve promessas de entrega de doses para o próximo mês.

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