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Alerta: menino perde visão após receber beijo de pessoa com herpes labial

Alerta: menino perde visão após receber beijo de pessoa com herpes labial - Foto: arquivo pessoal
Alerta: menino perde visão após receber beijo de pessoa com herpes labial – Foto: arquivo pessoal

Juwan Saaiman, de apenas dois anos, perdeu a visão do olho esquerdo após receber um beijo de uma pessoa com herpes labial. A doença começou a se desenvolver no olho de Juwan cerca de sete meses atrás.

Devido às complicações da infecção, a criança quase perdeu completamente o olho e agora aguarda uma cirurgia ocular complexa para salvá-lo.

A mãe, Michelle Saaiman, disse ter achado que era “uma pegadinha de 1º de abril” atrasada quando um médico informou que seu bebê contraíra herpes no olho devido a um beijo. Não se sabe quem transmitiu o vírus.

Em agosto, o então bebê de 1 anos e 4 meses desenvolveu uma infecção ocular que os colírios antibióticos não estavam combatendo. Quando a infecção piorou, um especialista finalmente deu o diagnóstico intrigante de que Juwan tinha o vírus herpes simplex (HSV) no olho.

O olho de Juwan começou a deteriorar devido à perda de lubrificação, e um buraco de quatro milímetros se abriu em sua córnea.

Agora, seus pais enfrentam a luta contra infecções oculares constantes na área do buraco, e os médicos alertaram que ele corre o risco de perder o olho por completo.

Para salvar a visão de Juwan, os pais viajaram com ele até a Cidade do Cabo, onde consultaram oftalmologistas. Lá, o menino de 2 anos passou por uma cirurgia de enxerto de âmnio para tratar sua córnea e teve as pálpebras costuradas. Uma nova cirurgia está marcada para abril, quando nervos de uma perna serão transferidos para o olho.

O que é herpes labial

Herpes labial é uma infecção viral causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1). Geralmente, ela se manifesta como feridas ou bolhas dolorosas nos lábios ou em torno da boca, mas também pode ocorrer em outras partes do rosto e até nos olhos. O vírus é altamente contagioso e pode ser transmitido pelo contato direto com a pele ou saliva de uma pessoa infectada, como ao beijar ou compartilhar utensílios. Embora não exista cura para a infecção, medicamentos antivirais ajudam a reduzir a gravidade e a duração dos surtos. Quando uma pessoa contrai o vírus herpes simplex (HSV), ele permanece no corpo por toda a vida, mas geralmente fica latente e não causa sintomas.

Técnica criada por médico mineiro pode ajudar soldados da Guerra da Ucrânia a recuperarem a visão

Técnica criada por médico mineiro pode ajudar soldados da Guerra da Ucrânia a recuperarem a visão - Foto: divulgação
Técnica criada por médico mineiro pode ajudar soldados da Guerra da Ucrânia a recuperarem a visão – Foto: divulgação

Uma técnica inovadora desenvolvida em Belo Horizonte pode ajudar soldados feridos pela guerra da Ucrânia a recuperarem a visão. Muitos foram afetados por explosões e estilhaços em áreas de conflito.

Duas médicas ucranianas estão por aqui para aprender este tratamento.

“Na nossa clínica o número de traumas deste tipo aumentou 40 vezes”, segundo a cirurgiã oftalmologista Wiktoriia Halko.

Quem desenvolveu a técnica foi o médico Sérgio Canabrava. Segundo ele, o procedimento foi criado com o intuito de ajudar pacientes com catarata.

“A ideia foi criar uma técnica em que o cristalino, a lente natural do olho, fosse restaurada sem a necessidade de pontos”, disse o médico ao podcast Gerais no g1 (ouça mais acima).

A técnica cirúrgica, premiada mundialmente, está disponível no SUS.

Ela fez com que as médicas ucranianas viajassem quase 11 mil quilômetros para aprendê-la. Yullia Smishko disse que chega a atender, por dia, dez soldados com ferimentos nos olhos.

A técnica cirúrgica, premiada mundialmente, está disponível no SUS.

Ela fez com que as médicas ucranianas viajassem quase 11 mil quilômetros para aprendê-la. Yullia Smishko disse que chega a atender, por dia, dez soldados com ferimentos nos olhos.

Uso em animais

A técnica, inicialmente para catarata, além de ajudar soldados a recuperarem a visão, também está sendo usada em clínicas veterinárias.

“Um médico veterinário me procurou querendo usar a técnica em cães. Eu nunca tinha pensado dessa forma. Mas ele foi adaptada e também foi um sucesso”, contou Canabrava.

Oftalmologista alerta sobre as consequências do uso excessivo de telas para a visão

Oftalmologista alerta sobre as consequências do uso excessivo de telas para a visão - Foto: master1305/Freepik
Oftalmologista alerta sobre as consequências do uso excessivo de telas para a visão – Foto: master1305/Freepik

O uso prolongado de telas pode resultar em uma condição conhecida como Síndrome da Visão do Computador (CVS). Os sintomas incluem fadiga ocular, olhos secos devido à diminuição da frequência de piscar, visão embaçada, dores de cabeça e tensão no pescoço e nos ombros. A exposição constante à luz azul emitida pelas telas também pode interferir nos padrões de sono.

Segundo o Dr. Marcelo Brito, médico oftalmologista, ouso excessivo do celular pode agravar os sintomas da CVS, pois geralmente envolve o foco prolongado em uma tela menor e a realização de atividades que demandam esforço visual. A postura inadequada ao segurar o celular pode contribuir para dores no pescoço e ombros, além de tensão nos olhos. Ainda mais, os estudos mais recentes demonstraram um preocupante aumento dos casos de miopia em crianças e adolescentes em todo o mundo.

“Os sinais de que a visão está sendo afetada incluem dificuldade em focar, visão turva temporária ao afastar o olhar da tela, dores de cabeça frequentes, sensação de olhos secos e irritados.  Embora não haja uma recomendação única que se aplique a todos, sugere-se que limitar o tempo total de exposição às telas a cerca de 2 horas por dia, se possível, é uma prática saudável”, explica o oftalmologista.

Além disso, usar o celular no escuro pode ser mais prejudicial devido à maior dilatação pupilar em ambientes com pouca luz. Isso aumenta a exposição direta à luz azul emitida pelo dispositivo, o que pode resultar em maior fadiga ocular e perturbação do sono. Recomenda-se evitar o uso excessivo de dispositivos antes de dormir.

Os idosos podem ser mais vulneráveis a problemas oculares devido ao envelhecimento natural do sistema visual. Condições como presbiopia (dificuldade de foco em objetos próximos), catarata e degeneração macular relacionada à idade podem ser agravadas pela idade.

Para um uso seguro das telas, é essencial adotar práticas como a regra 20-20-20, ajustar o brilho da tela conforme a iluminação ambiente, manter uma distância apropriada, considerar o uso de óculos com proteção contra luz azul, realizar exames oculares regulares e limitar o tempo total de exposição às telas, especialmente à noite.

A regra “20-20-20” para reduzir a fadiga ocular funciona assim: A cada 20 minutos de tela, faça uma pausa de 20 segundos e olhe para algo a 20 pés de distância.

Fonte: Dr. Marcelo Brito/Médico Oftalmologista | @dr.marcelobrito

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