
No dia em que se comemora o Dia Nacional do Patrimônio Cultural, uma reunião virtual foi marcada para dar início ao estudo de viabilidade do processo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. Dentre os 16 participantes estava Felipe Cardoso Vale Pires, presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) que explicou sobre o processo de tombamento e sobre a necessidade de equipe multidisciplinar capacitada para execução do trabalho, em tempo estimado de 10 a 15 meses, a um custo de R$800mil.
O tombamento não resolve e nem garante as cotas mínimas dos dois lagos, porém fortalece a luta pela Emenda Constitucional 106.
Foram levantadas durante a reunião as facilidades para o trabalho, uma vez que estudos já existentes nas universidades, nos circuitos existem muitos levantamentos e planilhas e plano do GERC (espanhóis), cuja planta com as atividades de terra e água já foram apresentadas para o Iepha e participantes presenciais.
De acordo com o deputado estadual Bernardo Bartolomeo Moreira, Bartô, um dos propositores da agenda, este é um momento de ir construindo o caminho com muito trabalho e transparência para a conquista de resultados.
“Entreguei nosso dossiê Crise Anunciada do qual constam os motivos das cotas mínimas e a forma para se atingi-las. Vou dar entrada com requerimento pela Assembleia Legislativa de Minas e também entregar ao governo de Minas para fazer a abertura do processo de tombamento administrativo. Já o próximo passo é o requerimento para abertura do processo de tombamento”, informou o parlamentar.
O inventário pode ser posterior ao tombamento, e possibilitará o plano integrado de turismo aos municípios dos dois lagos.
“O processo de tombamento requer uma articulação e interlocução com todos os entes envolvidos, desde os municípios até a instância federal, indicando as diretrizes da proteção e perímetro do entorno. E abre possibilidades para a implementação de um plano de desenvolvimento do Turismo nos Lagos”, assegurou o deputado.
Estiveram reunidos também os representantes dos grupos Profurnas, ProPeixoto, Acminas e Federaminas, além da Alago e de vereadores da região.
Via Clic Folha.