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Polícia Civil prende suspeito de colocar fogo no cachorro da ex-namorada

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Um homem de 29 anos foi preso pela Polícia Civil, na última quarta-feira (1º), suspeito de colocar fogo em um cachorro em Poços de Caldas (MG). De acordo com a polícia, o animal seria da ex-namorada do suspeito, que teria trancado o cão no banheiro da casa onde mora, jogado etanol no cachorro e ateado fogo. O animal sobreviveu, passou por cuidados veterinários e foi adotado.

Segundo o delegado Thiago Gomes Ribeiro, a Polícia Civil foi ao local após receber denúncia, no início do mês de agosto, de que o animal havia sido vítima de maus-tratos. Conforme ele explicou, os investigadores se deslocaram até a residência do suspeito, no bairro Chácara Alvorada, onde identificaram sinais de um incêndio criminoso. A perícia foi acionada e compareceu ao local.

“Ele [o suspeito] confessou o crime e informou que o cão era de uma ex-companheira dele e que, em retaliação a ela, ele teria colocado o animal dentro do banheiro, colocado alguns armários velhos de madeira, comprou etanol no posto, jogou etanol no cachorro, trancou o cachorro dentro do banheiro e ateou foco. O cachorro fugiu, ficou de três a sete dias com esses ferimentos graves, até o momento que uma vizinha chamou o Corpo de Bombeiros e ele foi socorrido. Os veterinários realizaram um excelente trabalho, o cachorro estava muito debilitado e corria sério risco de vida”, disse o delegado em coletiva de imprensa.

Após o período de reabilitação, a Polícia Civil revelou que o animal foi adotado por um estudante de veterinária e recebeu o nome de Coronel.

O delegado ressaltou, ainda, que, com as provas obtidas durante as investigações, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do suspeito e o mandado foi cumprido pela equipe policial nesta quarta.

“É um ato de extrema crueldade, um indivíduo desse não está apto para convívio pessoal. O animal, graças a Deus, sobreviveu e se encontra sob os cuidados de um veterinário e passa. Dentro da nova lei, que aumentou a pena em relação aos cães e gatos em crimes de maus-tratos, é possível uma repressão mais contundente em relação a esses casos. No caso dos maus-tratos, a pena de reclusão é de dois a cinco anos”, falou o delegado.

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