
A cidade do Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira (7) o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Município.
A decisão segue recomendação do Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou em publicação no Twitter, que o passaporte de vacinação deixará de ser exigido na cidade quando a vacinação com dose de reforço atingir 70%. “Atendendo recomendação do comitê científico da prefeitura do Rio, edição extra do Diário Oficial nessa tarde libera do uso de máscaras em espaços abertos e fechados na cidade do Rio de Janeiro. Quando atingirmos 70% na dose de reforço, acaba tb o passaporte da vacinação”, disse Paes.
O Rio de Janeiro foi a primeira capital do país a desobrigar por completo o uso do equipamento de proteção individual contra a Covid-19.
As máscaras podem ficar perto do desuso também em Minas Gerais. Segundo Fábio Baccheretti, secretário de Estado de Saúde, a expectativa é de que o uso do equipamento não seja mais obrigatório ao ar livre em todo território mineiro a partir desta semana.
“A gente tem algumas regiões, como Triângulo, Sul, a Região Central com tendência de queda maior, mas outras demoraram a cair, Nordeste, Norte, Leste, então por isso nossa decisão é uma decisão mais ampla. Mas a expectativa nossa é de que na semana que vem a gente tome essa decisão, não acredito que passe do meio do mês que a gente já desobrigue o uso de máscara em locais abertos. Desde novembro, veio a Ômicron, estamos esperando o vírus circular menos, fica mais seguro a gente tomar essa decisão”, afirmou Baccheretti, durante entrevista coletiva na última sexta-feira (4).
Belo Horizonte, por exemplo, retirou nesta sexta a obrigatoriedade do uso da máscara ao ar livre. Governador mineiro, Romeu Zema relembrou que o estado orienta as cidades, e que os prefeitos, a partir da orientação, têm autonomia para definir as diretrizes quanto à pandemia.
“O estado é grande, nós ainda temos situações distintas dentro do estado, mas se continuar a melhorar é bem provável que esse tipo de medida venha acontecer nas próximas semanas. Nós ainda temos regiões em que a taxa de incidência é alta, então nós temos que considerar o todo. Mas cada prefeito tem autonomia para fazer aquilo que julga mais adequado caso a sua cidade esteja numa situação mais segura”, disse, antes do posicionamento do secretário.