
Em vídeo divulgado nas redes sociais na última segunda-feira (1º), o jornalista Eduardo Costa (Cidadania) disse que não será vice na chapa do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato à reeleição.
Com a decisão, Zema deve concorrer com chapa pura. Durante a convenção estadual do Novo, em 23 de julho, a sigla confirmou que caso não fosse possível ter o radialista como vice, o indicado seria o ex-secretário-geral do Estado, Mateus Simões (Novo). O partido apoiará o deputado Marcelo Aro (PP) ao Senado.
Eduardo Costa afirmou que ficou honrado com o convite de Zema para que integrasse a chapa e teria aceitado “na hora”. O jornalista disse ainda que seu partido, o Cidadania, “fez de tudo” para que a aliança fosse firmada, mas o PSDB teria sido contra.
Os 2 partidos formam uma federação e os tucanos deveriam concordar com a decisão de que Costa fosse indicado a vice-governador. O PSDB, no entanto, deve lançar o ex-deputado Marcus Pestana como candidato ao Palácio Tiradentes.
No vídeo, Eduardo Costa critica o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), com quem diz não querer conviver.
“Eu não tenho memória curta. Eu lembro daquela história da mala de dinheiro e daquele áudio que rodou o Brasil. Que se não vier pode tomar qualquer atitude”, disse o jornalista. É uma alusão à acusação de que Aécio teria recebido R$ 2 milhões em propina do empresário Joesley Batista, da JBS, em 2017.
O presidente estadual do PSDB, o deputado Paulo Abi-Ackel, também foi criticado por Costa. O jornalista lembra que o tucano é filho de Ibrahim Abi-Ackel, ex-ministro da Justiça do governo de João Figueiredo, último presidente da ditadura militar.
“O PSDB, de Paulinho Abi-Ackel, filho do ministro da Justiça e relações preciosas com a ditadura, não, não dá para conviver com essa gente”, disse o radialista.