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Fiscalização do MP do Trabalho flagra adolescentes em regime de exploração em fábrica de lingeries em Nova Resende

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Uma fiscalização do Ministério Público do Trabalho flagrou 24 adolescentes em regime de exploração de trabalho infantil em uma fábrica de lingeries de Nova Resende (MG). A fiscalização aconteceu em maio, mas foi divulgada só agora.

Uma denúncia encaminhada ao Ministério Público desencadeou a inspeção. Os fiscais flagraram os jovens de 16 e 17 anos trabalhando em funções como operação de máquinas e corte e costura, o que é classificado como uma das piores formas de exploração do trabalho infantil segundo o ministério.

O motivo é a exposição ao ruído contínuo ou intermitente acima do nível previsto pela legislação.

A empresa teve que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometeu a não contratar pessoas com menos de 18 anos em locais de serviços insalubres ou perigosos.

A empresa poderá contratar somente menores de idade a partir dos 14 anos desde que observadas a legislação na condição de aprendiz em atividades compatíveis.

Em caso de descumprimento, a empresa estará sujeita a multa de R$ 2 mil por cláusula descumprida, acrescida de R$ 1 mil por trabalhador prejudicado. Em caso de reincidência, a multa dobra nos dois casos.

Por G1

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